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quarta-feira, 11 de maio de 2022

Israel - uma nação entre as nações

Israel - uma nação entre as nações


Ser uma nação entre as muitas nações do mundo parece ser algo natural. No entanto, há muitos povos e muitas culturas e religiões que se consideram superiores e de forma sistemática buscam trazer todo o mundo para as suas fileiras, ou tentam eliminar ou subjugar os demais. Exemplos existem aos milhares. O raro é encontrar grupamentos humanos que mantêm sua identidade e respeitam a identidade dos demais.























Israel, ao longo de sua história milenar, tem mantido a sua cultura e costumes em mais de 2 mil anos de diáspora. Os costumes básicos são muito semelhantes na India, Etiópia, Lituânia, Alemanha, Estados Unidos, Argentina e Brasil - e em todos os demais países que queiramos nominar. 


Alguns identificam estes costumes com a religião judaica, outros com a forma de organizar a comunidade, seja ela religiosa ou laica. Com a criação do Estado de Israel, este passou a manter uma ligação especial com todas as comunidades judaicas no mundo. E a sua inserção entre as nações em muito se assemelha à inserção dos judeus nos diferentes países do mundo. Admirado por sua capacidade de trabalho e de conquistas nos campos da ciência, tecnologia e cultura, Israel sofre um processo de difamação e ataques embasados em construtos que têm pouca aderência com a verdade.



Repetir uma estória por milhares de vezes faz com que nos acostumemos com a narrativa e transforma imaginações em verdades. Apenas a sobrevivência do homem ou da nação que sofreu este tipo de difamação pode ao longo dos anos dar espaço aos fatos.

O Estado de Israel é um estado multiétnico e democrático. O Povo Judeu é um povo multiétnico regido por uma coleção de hábitos, costumes e leis passíveis de adaptação e análise.  

Atualmente, o Povo Judeu e o Estado de Israel têm sido alvos de um processo de desconstrução baseado em narrativas ligadas à religião e à ancestralidade judaica nas terras de Israel. Um foco importante é a cidade de Jerusalém e o Monte Moriah - conhecido desde os tempos bíblicos. Neste local foi descrito que um anjo trouxe um cordeiro para ser ofertado por Abraham no lugar de seu filho Isaac, e neste local foram construídos os dois Templos de Jerusalém. Contos e recontos sobre a relação árabe-israelense feitos por grupos específicos com o objetivo de eliminar o Estado de Israel se acumulam ao longo dos anos. Israel tem sido um país que tem sofrido mais sanções de organismos das Nações Unidas do que qualquer outra nação. 

HOJE - maio de 2022 - quando o mundo assiste a invasão russa em terras ucranianas, quando Israel sofre uma sucessão de atentados dentro de seu território, encontramos algumas histórias que nos enchem de esperança, e é esta esperança que quero compartilhar com vocês.

Fatos novos estão acontecendo dentro das Nações Unidas que mostram o quanto muitos dos documentos gerados por especialistas ditos independentes e isentos são enviesados. O professor canadense de direito Michael Lynk publicou em abril de 2022 um relatório apontando práticas de apartheid em Israel. Este relatório omite todos os atentados que Israel vem sofrendo e reflete posições políticas pessoais. Estas posições foram confirmadas hoje, quando o Presidente da Autoridade Palestina, Mouhamoud Abbas, faz a entrega de uma comenda denominada "Ordem da Estrela de Jerusalém". Onde fica a isenção? Até o nome da comenda é peculiar!

Vale lembrar que em 2016, quando Michael Lynk foi nomeado para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, sua falta de imparcialidade foi denunciada pela organização UN WATCH e encontrou objeções no governo canadense. Desta vez, a proximidade entre o relatório e a distinção evidenciaram a falta total de imparcialidade.

Em Israel árabes, judeus, drusos, beduínos, cristãos, mulçumanos e ateus não só convivem nas ruas como são representados no parlamento.


Em muitos serviços encontramos judeus e mulçumanos trabalhando e rezando lado a lado, como na foto acima. Olhando cada um para o seu lugar sagrado. O judeu para Jerusalém e o mulçumano para Meca.

E é do leste que vem acontecendo a maior mudança. Temos nos referido com frequência às grandes mudanças nas relações entre Israel e os Países Árabes que se iniciaram com o Acordo de Abrahão e seguem com trocas comerciais, tecnológicas, culturais e muito mais.

Esta semana Mario Fleck, dirigente comunitário brasileiro e Presidente dos Amigos do Instituto Weizmann Brasil e da Congregação Israelita Paulista, enviou um relato muito interessante da visita que está fazendo em Bahrein. Aqui está o link para acompanhar o relato, que mostra que os laços entre Israel e os Países do Golfo estão mudando o discurso que ocultava a verdade.

Países parceiros e povos com longos laços de relacionamento. Agora, as boas práticas começam a ser reveladas e temos a certeza que destes momentos de lusco-fusco conseguiremos novamente trilhar caminhos de amizade e interação. Israel - Uma Nação Entre as Nações - um povo entre os povos - um povo que se distingue porque admite que todos os outros devem existir.

Na diversidade encontramos a força do povo judeu e na diversidade encontraremos a força humana que habita este planeta.

Saudações,

Regina P. Markus


 

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