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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Você Sabia? - Mulheres soldadas de Israel

 

Mulheres soldadas em Israel escalam postos mais altos nas unidades de elite  

Por Itanira Heineberg


Chefe do Corpo Blindado do IDF Brig. General Guy Hasson, centro, posa em um tanque com as primeiras comandantes de tanques femininos do exército. (Forças de Defesa de Israel)



Você sabia que o IDF - ou Forças de Defesa de Israel, em português – está começando a convocar recrutas femininas para unidades de elite previamente não permitidas para mulheres, e a partir de novembro 2022 as mulheres poderão, pela primeira vez, tentar a unidade de busca e salvamento de helicópteros, bem como engenharia de combate?

Em junho passado o IDF anunciou que ampliaria as ações femininas com mais papéis de combate para mulheres lutadoras, inclusive em unidades de engenharia de busca e resgate e combate de elite - além das unidades de infantaria leve de gênero misto (homens e mulheres), onde algumas já servem.

Agora em novembro de 2022 as participantes femininas terão a oportunidade de realizar diferentes exames físicos e mentais, especiais, que lhes permitam atuar em posições de combate  nas Unidade de Busca e Salvamento 669 e Unidade de engenharia de combate, Yahalom.



Desde a criação do Estado de Israel, em 1948, o serviço militar foi mandatório para os homens israelenses - que servem por dois anos e oito meses - e também para as mulheres – que servem por dois anos. No entanto, algumas unidades exigem que os soldados permaneçam tempo maior do que o obrigatório, em consequência dos longos períodos de treinamento.

Na Cúpula de Ferro, mecanismo considerado uma unidade de combate, mulheres e homens servem juntos assim como na Força Aérea, nas unidades de defesa.

Tem havido muitos debates e dúvidas quanto à participação de soldadas em papéis de alto risco e pressão psicológica, e uma decisão em junho último foi finalmente tomada após recomendações de um comitê interno que intimou os militares a abrir novos papéis de combate para candidatas mulheres.

Em 2020 quatro recrutas mulheres solicitaram ao Superior Tribunal de Justiça o direito de tentarem as unidades de combate, direito este tão somente reservado aos homens até então. Um comitê foi assim formado para estudar a integração feminina em funções adicionais de combate nas forças armadas.

Seguindo os passos do processo, agora em novembro o sonho de muitas jovens soldadas poderá se realizar. Aquelas que não passarem nos testes terão a chance de tentar outros postos mistos de combate, onde as mulheres já atuam.

O alistamento de mulheres soldadas em unidades de elite até agora proibidas à ala feminina será um teste decisivo para o planejamento militar decidir no futuro a sua aceitação e talvez implementação, dependendo do sucesso dessas unidades.

É preciso muita coragem e vontade de ajudar o seu país. É preciso paciência e abnegação ao dedicar dois de seus melhores anos à pátria. Quando estou em Israel sempre fico fascinada com estas jovens e com os rapazes também, que mantém sua terra resguardada e protegida, enquanto todos vivem, enquanto todos dormem, eu e minha família inclusive. Encanto-me ao ver aquelas ainda meninas, em seus uniformes e armas, seus longos cabelos, louros, pretos, castanhos, encaracolados, presos de maneira a não incomodar seus movimentos rotineiros, a caminhar pelas cidades ou vilas, andar nos ônibus e em outros transportes públicos, vivendo uma vida normal, uma vivência inusitada para qualquer outra jovem de diferente nação.

Este é um momento significativo para olharmos a mulher israelense no mundo e em sua trajetória na história do país, antes mesmo de sua criação oficial em 1948.

Em 1897 as mulheres judias participantes do Segundo Congresso Sionista em Basel, Suissa, já votaram expressando suas ideias em relação ao território em questão enquanto na França, só em 1944 as mulheres lá votaram pela primeira vez.

E o que dizer das mulheres israelenses que, aliadas a outras de crenças e tradições diferentes, cantam pela Paz em busca de dias mais tranquilos para seus filhos e descendentes?

No passado aqui já contamos a história de Yael Deckelbaum com mulheres israelenses e palestinas, atuando unidas em prol da Paz.

Esta cantiga, Oração da Mães, chegou ao Brasil e sua versão estendida aconteceu em Curitiba.

Abaixo temos um vídeo de mais de 5 minutos com a bela canção em português: Mulheres pela Paz.



Continuando o assunto “super mulheres judias”, incluímos aqui algumas que realmente se destacaram, apresentadas no belo livro de Sabrina Sciama com ilustrações de Ana Spett:



“Dona Gracia Mendes Nasi, banqueira influente portuguesa, que fundou um estado judaico na Terra Santa cerca de 500 anos antes da criação de Israel;

A cientista britânica Rosalind Franklin, que ajudou a desvendar um dos maiores mistérios da ciência moderna;

Marthe Cohn, uma espiã francesa que descobriu segredos que permitiram aos aliados vencerem a Segunda Guerra Mundial;

Clarice Lispector (escritora); Antonietta Feffer (ativista social), Estee Lauder (empreendedora), Judith Resnik (uma das primeiras astronautas mulheres), Ada Yonath (Prêmio Nobel de Química), Ruth Bader Ginsburg (juíza do Supremo Tribunal americano), Agnes Keleti (medalhista olímpica), Natalie Portman (atriz e ativista social), e das inesquecíveis Golda Meir (primeira ministra de Israel) e Anne Frank (escritora).”

 

Mulheres rabinas, poetas, músicas, mulheres tentando praticar o famoso   mantra do Tikum Olam, isto é, consertar o mundo!

E assim chegamos ao nosso grupo que criou o blog Esh Tá Na Mídia depois de três anos de pesquisas sobre como combater o antissemitismo crescente no mundo, em pleno século XXI.

Somos 4 mulheres procurando mostrar a todos, com clareza e veracidade, a única democracia do Oriente Médio: Israel - e seus incansáveis esforços para conquistar um mundo melhor e pacífico para seus habitantes, independente das diversidades de cada grupo humano.


As editoras, da esquerda para a direita, Juliana Rehfeld, Regina P. Markus, Marcela Fejes.



E logo abaixo a campeã Regina Markus, Professora Emérita da USP, recipiente do prêmio do concurso UN Women USA Rise and Raise Others, na categoria Good Health and Well Being (Boa Saúde e Bem Estar).



Regina, grande batalhadora e estudiosa, química, mãe, avó, e super dedicada ao país Israel, mostra-nos que sim, nós mulheres podemos.

“If you will it, it is no dream!” (Theodor Herzl)

 

Super Re!

 

FONTES:

https://www.timesofisrael.com/idf-begins-to-draft-female-recruits-to-elite-units-previously-closed-off-to-women/?utm_source=The+Daily+Edition&utm_campaign=daily-edition-2022-10-30&utm_medium=email

https://www.timesofisrael.com/embargo-1300-idf-solidifies-role-of-all-female-tank-crew-after-two-year-trial-deemed-a-success/

https://www.swissinfo.ch/por/120-anos-do-congresso-sionista-na-basileia_judeus-su%C3%AD%C3%A7os-reagiram-tipicamente-como-su%C3%AD%C3%A7os/43517964

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/vitrine/historia-lise-meitner-cientista-judia-descobriu-fissao-nuclear.phtml

https://www.amazon.com.br/Hist%C3%B3rias-Incr%C3%ADveis-Mulheres-Judias-Sabrina/dp/6500268474

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