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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Acontece - 40 dias e mais...

40 dias e mais... 

7 de outubro: o estopim, o início... e lá vão mais de 40 dias.


Confundir a Opinião Pública - até onde vai o inconsciente coletivo!


Estamos vivendo uma guerra em várias frentes. Israel está sob ataque constante. A população segue a vida o mais normal possível, correndo para abrigos subterrâneos ou para baixo de escadas de forma a se proteger de bombas e de estilhaços de bombas destruídas antes de cair. Uma rotina que não é fácil e que pode ser transformada em horror.

Em Gaza o Exército de Defesa de Israel continua sua ação. Objetivo muito bem definido: acabar com o grupo terrorista Hamas, que é o administrador da Faixa de Gaza. Acabar com o impressionante estoque de munição que continua a bombardear Israel todos os dias. Por anos, eram encaminhadas bombas diretamente para escolas, vilas, fazendas, restaurantes e teatros! Tudo isso sendo noticiado lateralmente, ou mesmo não sendo mencionado. 

No Brasil e no mundo assistimos a uma onda de antissemitismo sem precedentes. As organizações judaicas estão atuando de forma pró-ativa e em conjunto para combater esta outra frente de batalha. Uma frente assustadora, porque sabemos há milênios no que pode resultar. Como brasileira, não posso esquecer das vítimas da inquisição. Mulheres judias sendo queimadas como bruxas, em nome de quê? Hoje nem faz sentido repetir as razões sem sentido. Hoje há muitos movimentos da Igreja Católica mostrando as atrocidades cometidas por uma parte autorizada. Há um diálogo que cria convergência e entendimento. 

Olhando alguns séculos para trás (XI - XII), encontramos as Cruzadas: lutas dos cristãos versus mulçumanos pelo domínio da Terra Santa. Ao longo do caminho e em Israel, habitavam várias comunidades judaicas que foram brutalizadas por serem judias! Uso aqui o termo judia propositalmente: no inconsciente coletivo de nosso idioma está o termo judiar - fazer mal!

Passamos pelos séculos seguintes com vários episódios antissemitas na Europa, América e Países Árabes. Chegamos ao século XX, quando foi definida a vontade e foram perpetratadas ações para eliminar os judeus do mundo.

Os judeus seguem... os judeus diversificam... um povo unido por uma cultura milenar que envolve religião, hábitos e costumes que vêm sendo ambientados e discutidos ao longo de séculos e uma forma de viver através de perguntas e respostas. Perguntar, analisar, concluir e voltar a perguntar. Debater, discutir, divergir e voltar a perguntar. Esta é uma rotina que segue por milênios - escrita ou não. 

Nos nossos dias a quantidade de notícias falsas ou enviesadas sobre a Guerra provocada pelo Hamas no dia 7 de outubro vem tirando das pessoas a capacidade de raciocinar. Uma invasão que estuprou, matou, sequestrou... tudo isso feito com prazer e apoiado por pais! Que triste a cena em que um rapaz telefona para o pai e a mãe se vangloriando de ter infligido sofrimento extremo a uma jovem! Os pais aplaudem! Algo está muito errado - como é possível apoiar pessoas que são criadas para gerar cenas impensáveis?

Aqui no Brasil vemos um apoio de enorme magnitude a um grupo terrorista que brutaliza as populações de Israel e também habitantes de Gaza. Por que? Há alguma razão para apoiar assassinos?

Um pouco mais sutis são alguns deslizes de mídia. A BBC, no dia 14 de novembro, liberou uma nota explicativa sobre a entrada do Exército de Israel no Hospital Shilba na cidade de Gaza. Foi noticiado que "O Exército de Defesa de Israel "atirou" em médicos e pessoas que falavam árabe! A nota de desculpas informa que o pessoal que entrou no Hospital INCLUÍA soldados médicos e que falavam árabe para facilitar o contato e tratamento dos doentes. Há várias declarações de médicos e enfermeiras do próprio hospital sobre provisões e etc, trazidas pelo Exército de Israel. E... o que foi encontrado! Túneis, abrigos anti-aéreos para teroristas, armas, munições, foguetes... FATOS que acabam sendo negados! E invertidos.

E o que falar da ONU - vejam o que sai hoje:
"ATUALIZAÇÃO DE NOTÍCIAS 🚨🇮🇱🇺🇳Israel critica duramente as tentativas da ONU de equiparar suas ações em Gaza às do grupo terrorista Hamas, insistindo que a lei internacional “não é um pacto de suicídio”.
Se um Estado não puder defender-se, “ou for criticado por fazê-lo em conformidade com o direito internacional, inevitavelmente as organizações terroristas tornar-se-ão cada vez mais encorajadas a continuar a utilizar estes métodos, confiantes no apoio internacional contínuo”, disse o embaixador israelita Meirav Eilon Shahar depois de o chefe dos direitos da ONU informou os estados membros sobre a situação. (Toi)"

E os reféns? Bebês de meses de idade, crianças, jovens! Adultos e idosos! Trocar por terroristas que mataram dentro de Israel... e as negociações continuam!

Hoje - estou "acontecendo" de forma mais direta, sem muitos subterfúgios, mas também sem esquecer que a alma humana requer um toque de poesia e de música. Um toque de algo que possa servir de união.

Mesmo tendo que se equilibrar da forma mais difícil e sem nexo!
Este era o famoso Violinista no Telhado de Scholem Aleichem no tempo dos Pogroms no Império Russo! 
Hoje - um soldado violinista - repetiu a dose em cima de um tanque em Gaza! O intervalo de tempo nos ensinou o que aconteceu após os pogroms da Rússia - a criação do sionismo e a imigração terrestre para Israel - onde eram compradas terras para formar as colonias agrícolas - kibutzim e moshavim.


de Scholem Alechem a GAZA (2023)


O futuro não sabemos, mas oxalá este possa ser um tempo em que possamos mostrar fatos sem inversão e que a convivência entre judeus, cristãos e árabes seja possível no resto do mundo assim como acontece em Israel. Chegar ao parlamento, Suprema Corte, Comando no Exército. Ser médico, cientista, professor, advogado, engenheiro e tudo mais é garantido a qualquer cidadão israelense. Independente de etnia, religião, origem, gênero!

Olhando o Futuro - ao som do Violinista do Telhado!






Regina P. Markus









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