AS LUZES DE CHANUKÁ - uma viagem por milênios
Por Regina P. Markus - 11/12/2025 - 21 de Kislev de 5786
| Dezembro 2025 - Réplica da Chanukiá do 2o Templo colocada no Kotel haMaaravi. As famílias dos reféns estarão comemorando a celebração de Chanuká |
Por que Chanuká este ano (5786) é diferente de todas as comemorações feitas nos últimos 2.188 anos (2025+163)? Esta é uma pergunta que vem reverberando em muitos judeus ao redor do mundo e muitos israelenses não judeus. Hoje (11/12/2025), ainda não está de volta o policial Ran Gvili, uma das 251 pessoas levadas para Gaza pelos invasores em 7 de outubro de 2023. A Chanukiá de 2 metros de altura e 2 metros de largura feita em bronze pesa aproximadamente uma tonelada. A Fundação do Patrimônio do Kotel haMaharavi doou a Chanukiá e este ano haverá uma comemorção em todos os dias com a participação das famílias enlutadas e dos feridos das Forças de Defesa de Israel (IDF).
Sim, esta Festa de Chanuká é diferente de todas as outras. É uma Festa em que a alegria será redobrada pela expectativa de tempos iluminados. Assistir aos vídeos em que famílias se reúnem. Feridos superam os traumas visíveis e um enorme contingente de pessoas se envolve no acolhimento e acompanhamento - é realmente edificante e merece ser comemorado com alegria. Mas, em tempos muito próximos, por exemplo, 2022, apesar reconhecermos as dificuldades e as tensões jamais imaginamos o que viria a acontecer. Neste ACONTECE vamos dar uma volta no tempo e entender por que Alexandre o Grande, o famoso imperador grego, não destruiu Jerusalém quando lá esteve em 332 AEC. Uma viagem usando Inteligência Artificial! Leiam e Comentem...
O Segundo Templo de Jerusalém foi consagrado por volta de 516 a.C., após o retorno dos judeus do exílio babilônico, com as fundações lançadas por volta de 535 a.C. e a construção retomada em 521 AEC sob o reinado de Dario I da Pérsia. A estrutura do Templo foi ampliada por Herodes. A destruição aconteceu no ano 70, quando Roma já era o grande império conquistador. Entre o Império Persa e o Império Romano, os gregos avançaram e conquistaram o mundo. Mas uma das importantes características dos gregos foi não destruir culturas e civilizações. Incorporaram vários dos conhecimentos e procedimentos de muitos povos na sua forma de atuar. No caso de Israel não foi diferente. Conta a inteligência artificial que Alexandre, o Grande, esteve em Jerusalém por volta de 332 a.C., após conquistar Tiro, sendo recebido pacificamente pelo Sumo Sacerdote Iado, que lhe mostrou profecias do livro de Daniel sobre seu império, levando Alexandre a respeitar a cidade e seus costumes.
IADO é a abreviatura de "ao lado de Dús". Jerusalém e o Monte do Templo enfeitaram-se para receber o Imperador Grego. O profeta Daniel conta que IADO colocou suas melhores vestes, as que usava para entrar uma vez por ano no local mais sagrado do Templo, onde eram guardados os rolos de Torah que chegaram com Moisés. Alexandre o imperador sentiu-se honrado, reverenciou IADO e HaSHEM (O NOME). E foi neste momento que IADO sugere que todo o menino que nascer naquele ano em Israel deveria chamar ALEXANDER. Até hoje é tradição em muitas comunidades judaicas dar o nome de Alexandre ou Alexander a um de seus filhos.
Quando o Imperador Alexandre falece aos 32 anos na Babilônia, não deixa herdeiros. Seu filho com Roxana era um bebê e foi morto. O vasto império foi dividido entre seus generais (Ptolomeu, Seleuco, Lisímaco e Cassadro) e surgem os Reinos Helenísticos (Egito, Síria e Macedônia). O Reino da Síria invade Judá e Shomron e conquista Jerusalém. O Templo é transformado em um local de adoração a Zeus. E é neste contexto que os irmãos Macabeus organizam a retomada do Templo. Yehudá ha Macabi - entra no Templo, levanta a luminária e havia óleo para apenas 1 dia. No entanto, este óleo dura 8 dias, até que fosse terminada a prensa de mais óleo de oliveira. Este é o milagre de Chanuká.
Enquanto trabalhamos com afinco para ligar o passado ao futuro, também conseguimos sobreviver ao presente!
CHAG SAMEACH!
E aqui vão alguns detalhes do presente que não podem ser esquecidos.
Neste período de trégua foi muito grande o número de refugiados palestinos acolhidos em países europeus e nas américas. Enfim, no mundo ocidental. Muitos indicam mudanças relevantes nas populações ocidentais. Sem repetir estatísticas, que não temos como validar, podemos avaliar esta transformações observando os políticos eleitos nos grandes centros como Londres e Nova York. Impossível ligar de forma generalizada este fato com antissemitismo, porque entre os cidadãos de origem árabe ou de fé mulçumana e cristã há aqueles que não cultivam o ódio aos judeus. Mas... é sempre preciso estar alerta.
Vejam a foto distribuída nas últimas semanas, onde foi identificado um dos que atacaram Israel no dia 7 de outubro de 2023 em um bazar de Natal na Bélgica.
E o contraponto vem de Israel moderno. Terceiro Estado Livre de Israel. OLHEM COM CUIDADO A FOTO ABAIXO:
"O alistamento de Drusos nas Forças de Defesa de Israel (IDF) atingiu 85%. O serviço militar entre Beduínos ultrapassa 60%. O alistamento de árabes-cristãos triplicou no último ano. Lembrando que árabes israelenses não são obrigados a prestar serviço militar. Alistam-se como voluntários."
Judeus, cristãos, drusos e muçulmanos não lutam entre si em Israel. Todos lutam juntos para proteger Israel.
Muito bem amiga Regina! Sempre nos ensinando algo a mais. Claudia Werner
ResponderExcluirObrigada pelo comentário Cláudia!!!
ExcluirAprendendo! O clarinetista Alex é Alexander. AM ISRAEL CHAI, EVABORGER
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