Esta semana, os judeus dos quatro cantos do mundo celebram o Pessach – a passagem - o momento em que os judeus saíram do Egito e se transformaram de uma família expandida em um povo, e de escravos em pessoas livres.
Muito falamos sobre Pessach, cujo tema central é a liberdade, e o Seder de Pessach (o jantar ritual), e a maior parte da simbologia é compartilhada por judeus dos quatro cantos do mundo.
Muito falamos sobre Pessach, cujo tema central é a liberdade, e o Seder de Pessach (o jantar ritual), e a maior parte da simbologia é compartilhada por judeus dos quatro cantos do mundo.
Hoje queremos colocar para vocês que Pessach pode ser visto como algo mais. O Povo
Judeu, ao invés de querer reparação pelo que aconteceu no
Egito, ao longo dos anos usa este fato, esta passagem, para reunir toda a família e contar por que somos livres. Pessach é a fórmula da liberdade.
Sim,
ser LIVRE é uma escolha – e a cada Pessach escolhemos ser LIVRES.
Ser
livre é lembrar a importância dos HOMENS e das MULHERES. Mesmo em um texto
escrito na antiguidade encontramos relatada com todos os detalhes a história da
duas parteiras – Shifrah e Pouah – que, desobedecendo às ordens do Faraó do
Egito, deixaram de matar os meninos judeus. Um destes meninos era Moisés.... e
o resto é História.
Também
é dada a Miriam, irmã de Moisés, a honra de tocar seu instrumento (em bom
português, um pandeiro) e guiar o povo entre as colunas de água que ser formaram
ao abrirem-se as águas do Mar de Junco, depois denominado de Mar Vermelho.
Há
mais... todas as mulheres são citadas – mães, irmãs, cuidadoras e esposas – e a
todas elas é dada uma missão fora do chamado tradicional papel feminino. A
Torah abre o caminho para que muitos séculos depois o papel da mulher na
sociedade atinja patamares diferentes dos que foram desenhados nas sociedades
machistas.
Em
Pessach, sem perceber, mostramos que homens e mulheres têm seu espaço e que
estes não estão restritos a uma função de mando ou de liderança. Cada um pode
seguir e pode liderar – e a soma das diversas habilidades faz um povo livre. Ser diferente é bom.
Ser
livre é escolher! Temos o direito da escolha – e nestas circunstâncias
podemos escolher errado. Em Pessach, o livre arbítrio é particularizado para
cada personalidade e para diferentes habilidades. E lemos na Hagadá que cada um
escuta o que pode, e a cada um temos que falar de forma a que entenda. OS
QUATRO FILHOS, levando em conta o texto de 3000 anos atrás para o
século XXI, podemos dizer Filhos e Filhas.
Filhos:a maior dádiva de todas – a vida eterna. Na semana passada esteve no Brasil
o Doron Almog, General Israelense responsável por muitas vitórias (algumas
tão famosas como ENTEBE – o resgate dos judeus que estavam em um avião da Air
France em Uganda em 1976) e façanhas que mais parecem ficção. A
este homem foi dado um filho que impôs um grande desafio – e todos devem
conferir a sua história, a sua TRAVESSIA – e como podemos ser livres, donos
do nosso destino, até ser considerados escolhidos.
Este
é um depoimento que deve ser visto e compartilhado para que possamos não só
sentir uma grande emoção, mas também saber que ser livre é um ato de passagem.
Pessach
– a Hagadá de Pessach – contada e impressa nos 4 cantos do mundo sem citar um
nome. MOISÉS não é mencionado em Pessach, quem sabe por que? Isto não
vamos escrever: queremos ouvir, ou ler, a opinião de VOCÊS e vamos
compartilhar as respostas.
Chag
Sameach.
Muito Bom ! Apoio o esforço de não esquecer que desde a liberdade as escolhas podem ser boas ou ruins...pensemos certo!
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