A edição do mês passado da revista Morashá traz um importante artigo - que merece destaque e elogios - sobre "o novo antissemitismo". Tomamos a liberdade de trazer aqui alguns pontos desta matéria sem manifestar opinião a respeito.
"Esse novo antissemitismo é manifestado principalmente pela oposição ao Estado de Israel, chegando a questionar a sua legitimidade. Culpar os judeus pelos males do mundo não é mais socialmente aceitável; mas culpar Israel é, sendo que uma das principais ferramentas é a associação de Israel a símbolos nazistas. O principal agente difusor da oposição a Israel é o movimento BDS - Boicote, Desinvestimento e Sanções - que prega o isolamento econômico, cultural e acadêmico de Israel, com a finalidade de torná-lo um pária internacional. Enfim, o novo antissemitismo é a negação do direito de Israel à sua existência.
Na Europa essa negação chegou ao segundo turno da eleição francesa (não explicitamente, embora as origens do partido direitista tenham o antissemitismo na sua ideologia) e aos parlamentos da Grécia e da Ucrânia. Os judeus são agora hostilizados pela extrema direita, pela extrema esquerda e pelo islamismo radical. É bem verdade que há atitudes opostas, como a manifestação da União Democrática Cristã (partido da chanceler Angela Merkel), que comparou o BDS ao início do nazismo, quando este dizia aos alemães para não comprar de comerciantes judeus (o mesmo que o BDS recomenda em relação a Israel).
Nos Estados Unidos, o crescimento da alt right (direita alternativa), durante a campanha de Donald Trump à Presidência, com suas ideias de supremacia branca, trouxe a legitimação do discurso do ódio e com isso também a legitimação do antissemitismo, inclusive e sobretudo no ambiente universitário."
Resumo do artigo O Novo Antissemitismo (Morashá, n.25, págs. 67-74, abril de 2017) realizado por Mauro Grinberg.
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