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segunda-feira, 11 de março de 2019

VOCÊ SABIA? - Chardonnay ... Sha’har-adonay



Chardonnay ... Sha’har-Adonay: simboliza a cidade santa de Jerusalém cercada pelas portas de D'us





Você sabia que a uva Chardonnay, conhecida no mundo como original da região vinícola da Borgonha, França, tem realmente suas raízes nas vinhas brancas das encostas de Jerusalém?

Esta uva de pele fina e cachos delicados predomina num dos mais prestigiados terroirs do país. Porém, segundo a história, “o nome desta casta branca tem sua origem nas vinhas brancas das colinas de Jerusalém, cultivadas principalmente nos solos ricos em calcário e argila da região.”





“A verdadeira (ou provável) origem do nome “Chardonnay” vem deste vinho branco e da língua hebraica e não do francês.

Os primeiros a levar esse vinho branco (e suas sementes) para a França foram os cruzados que vieram para a conquista da Palestina, cujo nome original em francês era “Porte de Dieu”, que significa “Porta de Deus”, cuja tradução em hebraico é “Shaar-Adonay”, simbolizando a Cidade Santa de Jerusalém, cercada pelas “Portas de Deus”.

Quando ouvimos em francês o nome desse vinho em hebraico “Sha’har-Adonay”, na realidade pronuncia-se como “Chardonnay”.

A uva Chardonnay foi levada então para a região da Borgonha, na França, dentro de Côte d’Or. Sua pele é verde, embora quando madura apresente coloração amarela-palha.




A Chardonnay tem uma grande capacidade aromática. Seus vinhos podem ter características distintas de acordo com o modo de produção utilizado ou o clima do local.

Quando esta uva é cultivada em regiões frias, seus vinhos apresentam leveza e frescor. Já em regiões mais quentes, os vinhos costumam ter mais estrutura e sabor de frutas tropicais.





Podemos dizer que características próprias da produção também fazem grande diferença nesta bebida.  Se produzidos em tanques de aço inoxidável, deixam a bebida mais “limpa”.
Caso sejam envelhecidos em carvalho, os vinhos ganham notas mais sofisticadas, como o toque de madeira e especiarias.”

Esta uva com fonte hebraica em seu nome é considerada a melhor das uvas brancas, a mais nobre das castas brancas, dispensando o envelhecimento em barricas de carvalho.
Também é de fácil harmonização aos mais variados tipos de alimentos.



E assim a fama da rainha das uvas brancas, a mais utilizada e a mais produzida no mundo, chegou aos rincões do sul do Brasil.


Os produtores gaúchos descobriram o potencial desta casta e sua inigualável capacidade de adaptação a qualquer ambiente, apostaram na variedade dos terroirs da região e se dedicaram com afinco ao cultivo e produção da chardonnay no estado do Rio Grande do Sul.




Este texto é uma colaboração especial de Itanira Heineberg para os canais do EshTá na Mídia.

FONTES:

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