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segunda-feira, 20 de março de 2017

Velhos problemas, novo mundo?

O povo judeu viveu, através dos tempos, perseguições e aniquilações. Quem descende desse povo sabe desde muito cedo como é conviver com o sentimento de obrigação de se provar, de contestar ideias pré-concebidas e de lutar contra preconceitos milenares. Mesmo assim, nada impediu o crescimento do povo judeu e sua colaboração com o mundo em todas as épocas.

Infelizmente, a mídia de maneira geral não divulga o Estado de Israel com sua face moderna e diversa e apenas o menciona em associação com a crise política relativa aos territórios ocupados na guerra de 1967. Assim, atualmente continuamos enfrentando a necessidade de dissociar o antissemitismo das questões políticas e de mostrar quem realmente é o povo judeu e o povo de Israel. A boa notícia, no entanto, é que agora estamos lidando com nossos antigos problemas em um novo mundo - assim esperamos - e assim podemos imaginar ao ler as notícias recentes que reunimos neste post.

Em plena campanha das "Israel Apartheid Weeks" recebemos a notícia de que estudantes britânicos, não judeus e sem ligação com Israel, têm dado uma lição de humanidade ao organizar eventos e atividades para mostrar um lado diferente de Israel, que não costuma ter representantes para contestar as palestras unilaterais desses eventos. 


Foto: Standwithus
Entre as diversas iniciativas estão a de trazer estudantes da Hebrew University para mostrar a realidade de Israel, convidar um professor de história e teologia para explicar a ligação entre o povo judeu e a terra de Israel e defender o diálogo no lugar do boicote. A história desses estudantes e o que eles têm feito pode ser lida na íntegra nesta excelente reportagem do Yetnews, CLIQUE AQUI para ler.

Enquanto isso, do outro lado do atlântico, o senado de Nova York acabou de votar pela retirada dos financiamentos estudantis de quaisquer grupos de estudantes que apoiem o boicote de Israel. Mais especificamente, a resolução proibiria universidades públicas de financiar estudantes que estejam engajados em discursos de ódio, termo que inclui o chamado para boicotes, o que assegura a neutralidade da proposta. Leia a matéria do Times of Israel sobre o assunto CLICANDO AQUI.

Também do Times of Israel veio a notícia de que o Knesset, o parlamento de Israel, passou na semana passada o projeto de lei que pode proibir apoiadores do boicote de entrar no país. CLIQUE AQUI para ler. 

É assim, com a certeza de que o boicote a um povo é resultado da intolerância e da discriminação, que seguimos acreditando no diálogo e na informação. 



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