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quinta-feira, 5 de junho de 2025

ACONTECE: Resgatando e Esperando - O doloroso processo da espera

 

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Ofer Kalderon, um dos primeiro reféns liberados abraçando a família


Esperar tem algo a ver com esperança, ou esperar é um tempo em que o emaranhado de informações e ações nos fazem aguardar por algum sinal que permita indicar o melhor caminho.

Esta semana tenho a certeza de que muitos de nós ficamos chocados com o que aconteceu no dia a dia. Os jornais de grande circulação em São Paulo publicaram artigos e opiniões com forte teor antissemita e de desconfiança e repúdio ao Estado de Israel. Muitas das publicações eram baseadas em fakenews e algumas até traziam imagens de 2023 confundindo o que aconteceu no festival NOVA. Ao redor do mundo, na França, Canadá, Austrália, ocorreram casos de terrorismo com graves consequências.

Aqui em São Paulo paredes são pichadas, pessoas são abordadas de forma indecorosa e agressiva, instituições e ações são difamadas. Todas estas ações implicam em terem pessoas que fomentam, através de processos organizados e aquelas que acompanham por acreditar que estão plantando um futuro mais adequado. Aqui abro um parênteses e penso nos processos de manter o nosso planeta. Quanto ouvimos falar de reflorestamento e de manutenção de uma fauna adequada. A época em que o reflorestamento era feito com apenas uma espécie de árvore passou, hoje é conhecida a importância da biodiversidade vegetal. Podemos condenar o passado, ou criar sistemas que permitam educar para o futuro.

Nas questões de antissemitismo e de ódio ao Estado de Israel o mesmo acontece. Há informações falsas disseminadas há milênios, com vários tipos de linguagens. Estas linguagens foram e são adequadas às pessoas alvo e também ao tempo histórico. Como reação há muitos grupos e pessoas que trabalham para que possa haver difusão de fatos através do sistema educacional.


21/05/2025 - Câmara Municipal de São Paulo aprova
Projeto de Lei da Vereadora Cristina Monteiro
que proíbe a Negação do Holocausto nas Escolas 


No contexto estadual, a LEI N° 17.817, DE 27 DE OUTUBRO DE 2023 instituiu a proibição do ensino ou abordagem disciplinar do Holocausto sob os prismas do negacionismo ou revisionismo histórico, no âmbito do Sistema Estadual de Educação Básica do Estado de São Paulo. O projeto de lei era de 2021 de autoria dos Deputados Henzi Ozi Cukier e Gilmaci Santos. 

O que entendemos deste esforço é manter a história mundial e a história judaica baseada nos relatos dos que viveram e na documentação disponível. 

Hoje está na pauta a discussão sobre o Estado de Israel. Passeando pelas ruas das cidades de Israel encontramos pessoas de todas as etnias e de diferentes indumentárias, mostrando a diversidade populacional de Israel. Segmentações e mesmo conflitos não impediram que houvesse educação e representatividade para todos os segmentos. Muito já falamos a respeito da educação tendenciosa feita em muitos países árabes. Hoje sabemos que este padrão de educação está ligado aos grupos Jihadistas, ao Hamas e Heszbolah. A penetração que têm na sociedade civil em geral varia de país para país e também da vontade e possibilidade de combaterem os que defendem a frase "do Rio ao Mar"!

Esta semana foram feitas ações para impedir a reconstrução de novos sistemas de ataque, que permitiriam voltar a surpreender Israel. A ajuda humanitária continua a fluir e as notícias mostram que chega à população. No entanto, ainda não conseguimos saber se há possibilidade ainda de ser usada como carta de negociação para refazer o contingente humano do Hamas. 

Entre tantas informações cruzadas resta olhar para trás para ver se conseguimos entender o processo. Comecei com o holocausto - algo perpetrado na Alemanha nas décadas de 30 e 40 do século passado. Hoje, chegam as histórias dos que apesar de estarem sob o regime nazista procuraram e muitas vezes conseguiram proteger os perseguidos.

Olhando o que acontece nas relações Alemanha - Israel hoje vemos que há um entendimento que vai além da reparação. Há interações positivas no campo da diplomacia, educação, desenvolvimento e inovação. Israel investe em ciência básica e disruptiva na busca de novos sistemas de proteção anti-aérea. Segundo a CNN Brasil, a Alemanha assinou um acordo com Israel para adquirir o sistema de defesa antimísseis Arrow3. Na qualidade de Vice-Presidente dos Amigos do Instituto Weizmann no Brasil, tenho testemunhado uma franca e profícua colaboração científica entre os dois países. Não ampliarei os fatos, quero apenas reforçar a ideia que ao longo da história há grandes possibilidades de idas e vindas.

Assim, não ficaria surpreendida se, mantendo a resiliência do momento e reduzindo o valor dado aos que seguem com a ladainha antissemita não poderemos num futuro ver o mundo árabe ateu, cristão e mulçumano interagir de forma positiva com o Estado de Israel, o único estado judeu no mundo e os judeus do mundo inteiro.


Am Israel Chai

Regina P. Markus





2 comentários:

  1. Muito bom lembrar e divulgar que Israel é uma grande esperança para todos: a única democracia no Oriente Médio. Parabéns, Ita

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  2. Excelente texto. Só um porém. Por que o mundo árabe ATEU? Os muçulmanos têm direito a seguir sua religião. Sem extremismos, isso sim!

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