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quinta-feira, 26 de junho de 2025

ACONTECE: TEMPO DE REFLETIR

 TEMPO DE REFLETIR

Regina P Markus - 25/07/2025



No dia 7 de outubro de 2023 Israel foi invadida por homens e mulheres dispostos a matar e torturar habitantes da Franja de Gaza. Os relatos chocantes continuam aparecendo, e assim como acontece até hoje com o Holocausto, há pessoas que negam o ocorrido. 

Aquele dia foi um ponto de inflexão na história das relações entre Israel e seus inimigos. Entre outubro de 2023 e julho de 2025, observamos um mundo incapaz de lidar com fatos reais. A verdade e o fato criador têm sido escamoteados. Israel lidou com grupos que têm como objetivo principal terminar com a existência de um Lar Nacional Judaico. Lutou em muitas frentes e como resultado escancarou a íntima relação entre o Estado Islâmico do Irã e seus próxis no Líbano, Síria, Iémen e territórios denominados palestinos. 

No dia 13 de junho, Israel atacou pontos específicos no Irã com o objetivo de encerrar o enriquecimento de urânio com objetivo bélico. Estados Unidos se junta a esta ação. No dia 21 de junho, realiza uma operação cirurgica de grande profundidade. Neste intervalo de 8 dias o Irã enviou mísseis de longo alcance e poder destrutivo para atingir a população israelense. Mirou conjuntos habitacionais, hospitais, escolas. Israel e seus vizinhos derrubaram a maioria dos mísseis no caminho, mas os que caíram causaram um estrago físico importante.

Vale aqui ressaltar que o Estado de Israel, ao longo dos anos, desenvolveu um sistema de proteção à população em geral que se mostrou muito eficaz neste contexto. No entanto, há mortos e feridos devido a este ataque direto a alvos civis. 

Uma iniciativa americana propõe um processo de Paz.

PAZ, SHALOM SHALEM. Entre no Blogger e vamos refletir sobre possibilidades e caminhos para construir ao invés de destruir.

Regina P. Markus


DIA 2 de JULHO de 2025

Inicio pela data porque a chamada para este texto foi escrita no dia 25/06/2025. A jornalista Luciana S. van Deursen Loew que produz a News Letter viajou.  A News Letter foi programada para a quinta-feira dia 3 de julho. Sete dias, apenas uma semana e a dinâmica dos acontecimentos no Oriente Médio mostra o que é viver no centro de um turbilhão. 

O jornalista britânico Allister Heath, editor do Daily Tepegraph destacou que a forma brusca e direta dos israelenses não é a razão de visitantes ou estrangeiros sentirem-se  desconfortáveis". Os estrangeiros apontam para política, assentamentos, fronteiras e guerras. Mas se você vasculhar a raiva, encontrará algo mais profundo. Desconfortável não com o que Israel faz, mas com o que Israel é. Uma nação tão pequena não deveria ser tão poderosa. Ponto final. Israel não tem petróleo. Nenhum recurso natural especial. Uma população que mal chega ao tamanho de uma cidade americana de médio porte. Eles estão cercados por inimigos. Odiados pela ONU. Alvos terroristas. Denunciados por celebridades. Banidos, vilipendiados e atacados."

Este texto, que recebi hoje em um grupo de whatsapp deve ter sido escrito há muito tempo. Hoje sabemos que Israel tem petróleo ou pelo menos o gaz. Continuando... "E, no entanto, eles prosperam como se não houvesse amanhã. Nas forças armadas. Na medicina. Na segurança. Na tecnologia. Na agricultura. Na inteligência. Na moralidade. Na vontade pura e inquebrável. Eles transformam deserto em terras agrícolas. Eles produzem água do ar. Eles interceptam foguetes em pleno ar." INVEJA ou MEDO de uma FORÇA que singra os séculos.

EshTánaMídia tem sido um espaço plural não omitindo divergências, relatando fatos e compartilhando opiniões. Como vem acontecendo nos últimos 635 dias reféns ainda se encontram em G4za. Segundo informes da WIZO RIO 50 reféns ainda permanecem e os vivos estão em condições deploráveis. O refém libertado, Omer Wenkert, relata fome e humilhação. 

O refém Ohad Ben Ami relatou que o Hamas forçou os reféns a escolherem outros reféns para serem mortos. Tortura psicológica. E as histórias seguem e vão sendo contadas à medida que os libertados têm condições. A resilência dos que voltam e sua integração na sociedade israelense é digna de nota. Mas estes fatos vêm sendo esquecidos ou melhor, negligenciados.

Ontem foi um dia em que Israel bombardeou G4za e foi atacado por mísseis dirigidos a todo país, inclusive Jerusalém. Os Houtis do Yemen e o H4mas de Khan Younis provocaram o disparo dos alarmes e a corrida para os locais seguros.

No mundo político israelense ocorreu um fato de grande importância. Gadi Eisenkot, No. 2 do Partido de União Nacional liderado por Benny Gantz,  deixa o partido e renuncia seu mandato na Knesset, o parlamento unicameral israelense. Noticia do dia 30 de junho que mereceu muitas interpretações. Como costuma acontecer, é sempre preciso esperar um pouco para conseguir entender o processo, quando não estamos formatando as vias de interação. Hoje já saem notícias que Eisenkot junto com outro membro da Knesset que também renunciou o mandato estão abrindo um novo partido e este poderá fazer coalizão com o partido liderado por Gantz após as próximas eleições. Nestes passos não consigo deixar de lembrar os muitos ensinamentos de haSHEM ao longo dos textos judaícos. Compromissos e atitudes devem visar a continuação da VIDA. Abrir espaços e oportunidades para as próximas gerações e não empacar em posições desgastantes. O TEMPO ao TEMPO! 

Olhando para o nosso Brasil, vemos que o judeu continua sendo admirado e odiado. A EshTánaMídia tem apresentado muitas das relações de amizade e respeito a Israel e ao Povo Judeu, como também muitas manifestações de ódio e de fomento a falsas notícias e idéias. Ontem mesmo, ao circular entre as Avenidas Rebouças e Faria Lima presenciei uma manifestação anti-Israel, propagando inverdades e chamando a atenção para fatos que poderiam comprometer a integridade brasileira. Um ponto interessante que chamou minha atenção é que não estavam expostas bandeiras que representam os árabes de G4za. O nome Palestina estava escrito em uma enorme bandeira vermelha exposta na vertical. Detalhes, apenas detalhes... O cerne da questão é que estes mundos extremos continuam operando independente do que ocorrem no Oriente Médio. Ganham vida própria a serviço de ideologias locais. 

Olhando para o mundo, continuamos detectando os mesmos sinais e sintomas. Sou pouco ligada a festivais de música pop. Mas foi impossível não notar o que aconteceu no Festival de Glanstonburry, Inglaterra. Chamou anteção o nome de um cantor pop, internacionalmente conhecido, Bob Vylan. A apresentação fou uma show de antissemitismo! Nem vale colocar imagens, mas vale cada um de vocês imaginarem um pirotecnia fantástica sendo usada para difamar Israel e os judeus. As reações durante a semana foram marcantes. Segundo a BBC o vilão foi retirado de um gestival de música francês e impedido de tocar em Manchester e Colônia. E as repercussões continuam.

OLHAR POR DIFERENTES ÂNGULOS  não significa não ter lado. Mas nossa história mostra que querer valorizar os que querem a destruição do Povo Judeu ao longo de milênios pode resultar em catátofres como a vivida pelos seguidores de Korach (Números 1:6, 18:32). A conclusão que a vida do Povo Judeu tem origem bíblica não é novidade. Allister Heath também chega a esta conclusão. Usa uma frase muito interessante "Não existe um caminho racional das câmaras de gás para a influência global". E estas últimas semanas seguindo a Operação de 14 dias no Irã fica evidente que um país que é menor que Sergipe mantém sua perfomance internacional. Ouso dizer uma liderança que ainda será plenamente revelada quando houver uma mundaça pactuada entre as nações do Oriente Médio.


E, continuam chegando relatos controversos! Vamos navegando com este bote seguro que nos foi colocado à disposição há 5785 anos (serão 3,5 bilhões de anos!). Desde os tempos em que os céus e a terra foram separados para permitir o aparecimento da vida em Nosso Planeta. 

AM ISRAEL CHAI (RAI)

Regina






 

Um comentário:

  1. dia 5 de julho - ao acessar entrei primeiro no Você Sabia das Sinagogas, passei pelo texto do Iachad até chegar aqui! Quantos será que entraram neste texto???

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