A nova cidade vai se chamar “Croatá Laguna Ecopark” e é uma iniciativa conjunta do “StarTAU”/Centro de Empreendedorismo da Universidade de Tel Aviv, com duas organizações italianas, a Planeta Idea e a SocialFare/Centro para Inovação Social, que compartilham esforços para gerar impacto social e tecnológico.
Além disto, três empresas israelenses também estão envolvidas no projeto: a Magos, fabricante de radares para segurança; a GreenIQ, sistema que controla a irrigação com base na previsão do tempo, economizando até 50% de água, e a Pixtier, plataforma em nuvem que fornece mapas em 3D, permitindo planejamento e gerenciamento eficientes das cidades.
Em vez de morar em um bairro anônimo do subúrbio, o habitante estará imerso num sistema social integrado, com sinal wi-fi liberado, aplicativos específicos para serviços de transporte alternativo, compartilhamento de bicicletas e motos, pagamentos via smartphone, além de reaproveitamento das águas residuais, controle computadorizado da iluminação pública e praças dotadas de equipamentos esportivos que geram energia.
A tecnologia também oferecerá ajuda para desenvolver programas sociais, como cursos de prevenção médica, nutrição, alfabetização digital e hortas compartilhadas. A ideia da smart city social insere-se em um contexto internacional que identifica, sobretudo nos países emergentes, dois fenômenos:
1) Os fluxos migratórios dos campos levarão a população que vive nas cidades dos atuais 50% a um percentual de 80% nos próximos 25 anos; 2) 27% da população mundial têm menos de 15 anos. Isso quer dizer que, nos próximos anos, essas pessoas entrarão para o mercado de trabalho e precisarão de casas e serviços. “Essa tipologia de cidade nasce para gerir de forma ordenada tais fluxos com serviços inovadores”, explicou Gianni Savio, diretor-geral da Planet Idea, à revista Comunità Italiana.
A previsão é concluir a primeira fase dos trabalhos em 2016, constituída por 150 casas e toda a infraestrutura. Croatá faz parte de uma região valorizada por causa do crescimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que está destinado a se tornar, até 2025, o segundo porto em movimentação de cargas, depois do Porto de Santos.
Os seis pilares da “smart city” social são: planejamento urbano e organização, arquitetura além das regras tradicionais da habitação social, tecnologia dedicada, mobilidade inteligente, vida comunitária, energia limpa.
Fonte: Conib, AlefNews
Nenhum comentário:
Postar um comentário