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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Apenas uma história pode ser real. Em qual você acredita?

Depois de dizer à mídia ocidental que Gaza era como "um campo nazista", o Hamas divulgou o vídeo que você pode ver abaixo.

A mensagem constante que escutamos nas notícias é a de que Gaza sofre uma ocupação violenta, sofrendo abusos por parte do regime israelense em um cerco sem recursos ou direitos humanos.


Ao mesmo tempo, o Hamas produz o vídeo abaixo, promovendo o turismo para trazer visitantes a Gaza.


Apenas uma história pode ser real. Em qual você acredita?


Clique para assistir:



O que o Estadão Não Conta - De Honestreporting Brasil

"É perturbador que o Estadão jogue seu profissionalismo pela janela ao publicar um especial sobre a situação dos palestinos na Faixa de Gaza: ele expõe as dificuldades de palestinos impedidos de melhorar de vida por causa de Israel, que não lhes concede uma autorização para entrar no país, enquanto omite completamente o lado israelense que provê ajuda humanitária diariamente para a Faixa, sendo tal ajuda a maior fonte de qualidade de vida que palestinos sem recursos conseguem adquirir, mesmo tendo um governo próprio." - Via HonestReporting Brasil






Ética profissional no jornalismo exige objetividade, equilíbrio e contexto, de modo que um leitor de notícias possa entender totalmente uma história e fazer seus próprios julgamentos, bem informados sobre quaisquer questões morais envolvidas.
Por isso é perturbador que o Estadão jogue seu profissionalismo pela janela ao publicar um especial produzido por Lourival Sant’Anna sobre a situação dos palestinos na Faixa de Gaza: ele expõe as dificuldades de 3 palestinos impedidos de melhorar de vida por causa de Israel, que não lhes concede uma autorização para entrar no país, enquanto omite completamente o lado israelense que provê ajuda humanitária diariamente para a Faixa, sendo tal ajuda a maior fonte de qualidade de vida que palestinos sem recursos conseguem adquirir, mesmo tendo um governo próprio.  

Uma propaganda anti-Israel, disfarçada de matéria.
Em “Disputa entre palestinos agrava cerco à Faixa de Gaza”, Sant’Anna descreve as mazelas de 3 palestinos. A primeira, com câncer, não consegue o tratamento adequado em Gaza, pois não há recursos. Ela conseguiria em Israel, mas não recebeu autorização para entrar.
Israel não permite que ela cruze o muro que cerca o território para tratar o câncer e uma disputa entre as facções palestinas agrava a falta de medicamentos.
Dos 7 mil pacientes com câncer na Faixa de Gaza, 800 aguardam permissão de Israel para cruzar Erez.
Por que Sant’Anna não cita que em 2016, mais de 30 mil pessoas da Faixa de Gaza receberam tratamento médico em Israel? Ou que mais de 7.000 toneladas de suprimentos médicos foram transferidos de Israel para hospitais e clínicas na Faixa de Gaza? E também não fala sobre as ambulâncias israelenses prontas para atuar 24/7 toda semana no cruzamento de Erez.
O corte no orçamento da administração do Hamas pela Autoridade Palestina (AP) – que administra a Cisjordânia e pressiona por um governo de coalizão – causa escassez de medicamentos.
Disputas entre as facções palestinas ou cortes de orçamento não agravam tanto a falta de medicamentos quanto a corrupção no governo palestino. Mas a matéria não se dá ao trabalho de citar os 90 milhões de dólares gastos pelo Hamas na construção de túneis terroristas para atacar israelenses (em 2014 – mas o número aumentou desde então), ou os 180 milhões de dólares para salários de terroristas pagos anualmente pela Autoridade Palestina “moderada”.
Imagine quantos tratamentos de câncer o governo palestino poderia ter fornecido com esses recursos? Pense nisso, pois as matérias do Estadão não o farão.
O Estadão também não compartilhará com seus leitores que os palestinos têm maior expectativa de vidamenor mortalidade infantil e saúde global melhor que a maioria de seus vizinhos árabes, devido em grande parte ao tratamento em hospitais israelenses, bem como investimentos estrangeiros (inclusive israelenses) nos sistemas de saúde palestinos.
Pior de tudo, a matéria evita totalmente o fato perturbador de que, às vezes, pacientes palestinos tentam explodir os próprios hospitais que os tratam: como as irmãs Diana e Nadia Hawila, que foram pegas tentando contrabandear bombas tubo e explosivos de fertilizantes para a clínica onde estavam sendo tratadas por câncer; ou Wafa al-Biri, que contrabandeou uma bomba de 20 libras em sua roupa íntima para a clínica que a estava tratando por queimaduras graves.
É realmente tão irracional que Israel verifique cuidadosamente os riscos de segurança em tais circunstâncias e que nem todos consigam autorização porque estes riscos realmente existem?
A palestina, diz Sant’Anna, também mora em condições precárias:
Dalal, de 29 anos, vive em uma cabana de palha onde a família mora, em Abu Safiya, na zona rural da Faixa de Gaza, desde que o bombardeio israelense na guerra contra o Hamas, em 2014, destruiu sua casa.
O jornalista Hunter Stuart, em artigo exclusivo para o HonestReporting, relata suas experiências reportando de dentro da Faixa de Gaza. Sobre as moradias no território, ele relata:
Durante oito dias na Faixa, eu não vi um único edifício danificado pela guerra até que pedi especificamente a minha guia que me mostrasse um. Em resposta, ela me levou a Shujaya, um bairro da Cidade de Gaza, que é uma conhecida fortaleza do Hamas e ainda está visivelmente danificada pela guerra de 2014.
A destruição em Shujaya era chocante? Sim. Mas era muito localizada, e não espelhava em nada o resto de Gaza. O resto de Gaza não é tão diferente de muitos países em desenvolvimento: as pessoas são pobres, mas conseguem viver, e mesmo se vestir bem e serem felizes na maioria do tempo. Na verdade, existem partes na Faixa que são bastante agradáveis. Saí para comer em restaurantes onde as mesas são feitas de mármore e os garçons usam coletes e gravatas. Eu vi imensas moradias na praia que não ficariam atrás em Malibu, e – do outro lado da rua dessas moradias – visitei uma nova mesquita de 4 milhões de dólares.
acho estranho que, de vez em quando, as organizações de notícias estrangeiras não considerem oportuno publicar um artigo sobre os bairros ricos de Gaza ou as mesquitas de milhões de dólares. Mas não, elas preferem se concentrar na pequena minoria da Faixa que ainda está danificada da guerra com Israel em 2014 (uma guerra que, a propósito, o Hamas começou) porque é isso que confirma a narrativa de que Israel é uma superpotência brutalizando árabes para seus próprios propósitos egoístas.
Com as declarações de Stuart que viu in loco a realidade, não precisamos dar maiores explicações das intenções de jornalistas que promovem apenas a parte pobre da história…

Outra palestina abordada na matéria toca instrumentos musicais e quer fazer um curso de especialização na Europa, mas não consegue autorização de Israel para sair…
Em contrapartida, em 2016, cerca de 80 mil autorizações foram emitidas para a passagem de palestinos de Gaza para Israel, Cisjordânia e exterior. Se 100% dos palestinos deveriam receber tais autorizações, não cabe a nós, aos leitores ou a jornais julgarem, mas cabe a todos nós conhecer os dois lados da moeda.

O último palestino abordado teme pelo fechamento do negócio da família pela crise econômica.
Pela primeira vez desde que seu pai e sua mãe abriram a fábrica de biscoitos, doces e salgados, em 1979, Yussef Shomer teme que ela não sobreviverá até o ano que vem. Em 2000, antes da Segunda Intifada, a fábrica tinha 120 empregados. Hoje, tem 60.
É claro que depois da Segunda Intifada a situação econômica palestina piorou. Ataques violentos contra israelenses foram realizados com morteiros e mísseis antitanque contrabandeados ilegalmente na Faixa de Gaza. Na época, palestinos lançaram morteiros em comunidades judaicas em Gaza e Israel, e mísseis antitanque foram disparados contra as forças israelenses em Gaza. A violência causou uma redução acentuada no turismo palestino e indústrias relacionadas foram danificadas. Os ataques terroristas também forçaram Israel a proibir periodicamente que trabalhadores palestinos entrassem em Israel, prejudicando os ganhos de indivíduos e suas famílias.
Na época, 80% dos produtos consumidos em Gaza eram de produção local; hoje, é o inverso: 80% são importados.
Os milhões de dólares disponíveis para o terrorismo não estão disponíveis para o desenvolvimento econômico local. Mas pelo menos Israel manda anualmente centenas de milhares de bens para Gaza incluindo comida, medicamentos, materiais de construção, etc.

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Certamente, é justo que um jornalista explore a experiência subjetiva de um entrevistado palestino. É também justo investigar o peso real que as barreiras entre Gaza e Israel criam na vida diária palestina.
No entanto, esconder o contexto, cobrir fatos inconvenientes, disfarçar opiniões de notícias, e deixar de incluir declarações do outro lado que equilibrem o discurso, viola claramente os padrões profissionais do jornalismo, bem como o senso comum básico.
O artigo contém 602 palavras, 1 foto e 3 infográficos, mas:
Número de palavras de autoridades israelenses: zero.
Número de palavras que explicam por que o cerco de Gaza é criticamente necessário hoje (para prevenir o terrorismo palestino em curso): zero.
Número de palavras de quaisquer israelenses: zero.
Além disso, mesmo que o foco desta matéria seja sobre como o cerco de Israel afeta os palestinos, não seria inapropriado trazer a mesma sensibilidade para explorar como a ausência deste cerco afetava os israelenses: talvez através de entrevistas e fotografias de vítimas de terrorismo. Tal exploração seria apropriada para um artigo complementar: um que seja igualmente sensível e evocativo, mas que se aprofunde nos motivos para o cerco e as conseqüências mortais de removê-lo.

Confira a reportagem original de Tamara Stern, do Honestreporting Brasil, CLICANDO AQUI.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Palestinos: lágrimas de crocodilo e terrorismo

Esta é uma matéria do Gatestone Institute, originalmente publicada em inglês e traduzida por Itanira Heineberg, do grupo Esh Tamid.

Who says that Palestinian Authority President Mahmoud Abbas does not condemn terror attacks against civilians?
As it turns out, he and his Palestinian Authority (PA) do indeed condemn terrorism -- when it is directed against anyone but an Israeli. Israeli blood, it seems, is different.
Abbas led the international outcry after the June 3 London Bridge terror attack that left seven people dead and 48 injured.
A brief statement issued by Abbas's office read:
Quem diz que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, não condena os ataques terroristas contra civis?
Na verdade ele e sua Autoridade Palestina (PA) condenam o terrorismo - quando é dirigido contra alguém que não seja um israelense. O sangue israelense, ao que parece, é diferente.
Abbas liderou o protesto internacional após o ataque terrorista da London Bridge de 3 de junho que deixou sete pessoas mortas e 48 feridas.
Um breve comunicado emitido pelo escritório de Abbas dizia:

"The President of the State of Palestine, Mahmoud Abbas, on Sunday condemned the terror attack in the British capital of London. His Excellency (Abbas) offered his deep condolences to Britain - its queen, government and people, and to the families of the victims of the terror assault. He affirmed his permanent rejection of all forms of terrorism."
This statement is in line with others Abbas has made recently. Just two weeks ago, Abbas, during a joint press conference with visiting U.S. President Donald Trump in Bethlehem, condemned the May 23 terror attack in the British city of Manchester, the deadliest attack in the United Kingdom since July 7, 2005, in which 23 people were killed and 119 were injured, 23 critically.
"O presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas, condenou no domingo o ataque terrorista na capital britânica de Londres. Sua Excelência (Abbas) ofereceu suas profundas condolências à Grã-Bretanha - sua rainha, seu governo e seu povo, e às famílias das vítimas do atentado terrorista. Ele manisfestou sua rejeição permanente a todas as formas de terrorismo".
Esta afirmação está em consonância com outras que Abbas fez recentemente. Apenas duas semanas atrás, Abbas, durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente dos EUA, Donald Trump, que visitava Belém, condenou o ataque terrorista de 23 de maio na cidade britânica de Manchester, o ataque mais mortal no Reino Unido desde o dia 7 de julho de 2005, no qual 23 pessoas foram mortas, 119 feridas e 23 seriamente feridas.

Abbas described the terror attack as a "heinous crime" and said that the Palestinians were prepared to work with the U.S. as "partners in the war on terrorism in our region and the world."
Two days later, Abbas was among the first leaders to condemn a terror attack that killed 28 Coptic Christians in central Egypt. Once again, Abbas said that he and the Palestinians stood with Egypt and its president, Abdel Fattah al-Sisi, in the war against terrorism.
This verbal charade has been going on for some time.
Last April, Abbas was quick to condemn the terrorist attack that took place on the Saint Petersburg Metro, in Russia, in which 15 people were killed and 45 injured. Abbas, in a letter to Russian President Vladimir Putin, said that he and the Palestinians support Russia in its war against terrorism.
Abbas descreveu o ataque terrorista como um "crime hediondo" e disse que os palestinos estavam preparados para trabalhar com os EUA como "parceiros na guerra contra o terrorismo na nossa região e no mundo".
Dois dias depois, Abbas foi um dos primeiros líderes a condenar um ataque terrorista que matou 28 cristãos coptas no centro do Egito. Mais uma vez, Abbas disse que ele e os palestinos apoiavam o Egito e seu presidente, Abdel Fattah al-Sisi, na guerra contra o terrorismo.
Este jogo verbal vem acontecendo há algum tempo.
Neste último abril, Abbas rapidamente condenou o ataque terrorista ocorrido no metrô de São Petersburgo, na Rússia, onde 15 pessoas foram mortas e 45 feridas. Em uma carta ao presidente russo Vladimir Putin, Abbas disse que ele e os palestinos apoiam a Rússia na sua guerra contra o terrorismo.

Abbas also ran to condemn the wave of terrorist attacks that has hit Belgium, France and Germany in the past two years. This apparent repudiation of terrorism is a startling development for Abbas. The only catch is that when it comes to Israel, Abbas takes quite the opposite line.
For the past two years, Palestinians have been waging a new type of "intifada" against Israel -- one that consists of knife and car-ramming attacks, similar to the ones carried out in Britain, France and Germany. This wave of attacks, which began in September 2015, has claimed the lives of 49 people and injured more than 700. Since then, Palestinians have carried out more than 177 stabbings, 144 shootings and 58 vehicular attacks.
This wave of terrorism is the direct result of incitement by various Palestinian groups and leaders, including Abbas himself.
Abbas também apressou-se a condenar a onda de ataques terroristas que atingiram a Bélgica, a França e a Alemanha nos últimos dois anos. Este aparente repúdio ao terrorismo é uma revelação surpreendente de Abbas. A única questão é que, quando se trata de Israel, Abbas apresenta uma opinião oposta.
Nos últimos dois anos, os palestinos estão travando um novo tipo de "intifada" contra Israel - que consiste em ataques de faca e de carros em movimento, semelhantes aos realizados na Grã-Bretanha, na França e na Alemanha. Esta onda de ataques, que começou em setembro de 2015, tirou a vida de 49 pessoas e feriu mais de 700. Desde então, os palestinos realizaram mais de 177 esfaqueamentos, 144 disparos com armas de fogo e 58 atropelamentos.
Esta onda de terrorismo é o resultado direto da incitação de vários grupos e líderes palestinos, inclusive do próprio Abbas.

Days before the violence erupted, Abbas stated:
"Every drop of blood that has been spilled in Jerusalem is holy blood as long as it is for Allah. Every martyr (Shahid) will reach paradise, and everyone wounded will be rewarded, Allah willing. The Al-Aqsa Mosque is ours, and they [Jews] have no right to defile it with their filthy feet. We will not allow them to [defile it], and we will do everything in our power to protect Jerusalem."
A few days later, Palestinians heeded Abbas's call by launching the newest wave of terrorist attacks against Israelis. These deadly attacks continue until this day. Abbas's remarks served as a catalyst for the new "intifada", one that is precisely parallel to the attacks we are witnessing on the streets of Paris, London and Berlin.
Dias antes da violência eclodir, Abbas declarou:
"Toda gota de sangue derramada em Jerusalém é sangue sagrado, contanto que seja por Alá. Todo mártir (Shahid) alcançará o paraíso, e todos os feridos serão recompensados, queira Alá. A Mesquita Al-Aqsa é nossa e eles [os judeus] não têm o direito de contaminá-la com seus pés imundos. Não permitiremos que eles [a maculem ], e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para proteger Jerusalém ".
 Poucos dias depois, os palestinos atenderam ao chamado de Abbas ao lançar a mais nova onda de ataques terroristas contra israelenses. Esses ataques mortais continuam até hoje. As declarações de Abbas serviram como um  catalisador para a nova "intifada", que é exatamente análoga aos ataques que estamos testemunhando nas ruas de Paris, Londres e Berlim.

Yet Abbas, the world's newest renouncer of terror, has chosen to refrain from rescinding his explicit call for Palestinians to butcher Jews in order to prevent them from "defiling" the Aqsa Mosque. Needless to say, Jews have neither desecrated nor caused any harm to the mosque. All they have been doing, as is permitted, is visiting the outdoor Temple Mount compound as tourists. Never have any of these Jews set foot inside the Aqsa Mosque.
But Abbas and the Palestinians have been exploiting Jewish visits to the Temple Mount to incite against Israel, thus triggering the current wave of stabbings and vehicular attacks.
Not only has Abbas failed to withdraw his deadly appeal to Palestinians to engage in terrorism, he has also refused to condemn the attacks that have claimed the lives of scores of Israelis and wounded hundreds of others.
So, here is the take-home: Abbas is against terrorist attacks anywhere in the world. Except in Israel, perpetrated by his own people and prompted by him.
No entanto, Abbas, o mais novo crítico do terror no mundo, optou por abster-se de revogar o seu clamor explícito de que os palestinos abatam os judeus para evitar que eles "contaminem" a Mesquita Aqsa. Não é preciso dizer que os judeus nunca profanaram nem causaram nenhum dano à mesquita. Tudo o que eles têm feito, como é permitido, é visitar o conjunto externo do Monte do Templo como turistas. Jamais nenhum desses judeus pôs os pés dentro da Mesquita de Aqsa.
Mas Abbas e os palestinos estão se aproveitando das visitas judaicas ao Monte do Templo para insuflar contra Israel, desencadeando assim a atual onda de esfaqueamentos e ataques de veículos.
Abbas não só falhou em suspender seu apelo mortal aos palestinos para se envolverem em terrorismo, como também recusou-se a condenar os ataques que tiraram a vida de dezenas de israelenses e feriram centenas de outros.
Então, aqui está a mensagem final: Abbas é contra os ataques terroristas em qualquer lugar do mundo. Exceto em Israel, perpetrado por seu próprio povo e por ele incentivado.

Adding to the hypocrisy, Abbas and his PA leadership often point an accusing finger at Israel for killing the terrorists who are carrying out attacks. Instead of condemning the perpetrators, Abbas and the Palestinians regularly accuse Israel of carrying out "extra-judicial killings" of the terrorists. In other words, Palestinian leaders save their condemnation for Israeli soldiers and policemen, for defending themselves and firing at those who come to stab them with knives and axes or try to run them over with their cars.
How would the British or French governments react if someone condemned them for killing the terrorists on the streets of Paris and London?
Has anyone in the West noticed Abbas's double standards in dealing with terrorism against civilians?
Em adição à hipocrisia, Abbas e sua liderança do PA muitas vezes apontam um dedo acusador contra Israel por matar os terroristas que estão realizando os ataques. Em vez de condenar os perpetradores, Abbas e os palestinos acusam regularmente Israel de realizar "homicídios extrajudiciais" dos terroristas. Em outras palavras, os líderes palestinos condenam os soldados e policiais israelenses, por defenderem-se, atirando contra aqueles que os apunhalam com facas e machados ou tentam atropelá-los com seus carros.
Como reagiriam os governos britânico ou francês se alguém os condenasse por matar terroristas nas ruas de Paris e Londres?
Será que alguém no Ocidente notou o duplo padrão de Abbas em lidar com o terrorismo contra civis?

Mas Abbas não só silencia quando seu próprio povo trucida os israelenses: ele nomeia ruas e praças usando os nomes de tais "heróis". Além disso, ele os recompensa ,bem como suas famílias, com o dinheiro dos contribuintes americanos e europeus. Talvez seja hora de os ocidentais perceberem que não há diferença entre um terrorista que se propõe a matar judeus e um terrorista que mata cidadãos britânicos, franceses e alemães.
De fato, ficou claro que os terroristas na Europa copiaram as táticas dos palestinos na realização dos esfaqueamentos, dos ataques com veículos e dos atentados suicidas.

As lágrimas de crocodilo de Abbas destinam-se a disfarçar lágrimas de alegria pelo terrorismo estar vivo e muito bem - certamente quando se trata do sangue israelense que seu próprio povo derrama em nome de Alá.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

EDITORIAL - Sociedades Livres e A Verdade/ Sociedades Aprisionadas e A 1/2 Verdade




Sociedades Livres e A Verdade

Sociedades Aprisionadas e A 1/2 Verdade





Neste Brasil que vivemos, com tantos sobressaltos e tantas inverdades, pouca coisa pode nos surpreender. Mas alguns fatos que vêm acontecendo no mundo e no Brasil mostram que o conceito da verdade e o cuidar, "preservar", o Presente, para poder honrar o Passado e preparar o Futuro, ficou bastante obscuro.

O famoso dicionário de Oxford, que tem muito cuidado ao introduzir novas palavras, traz um novo adjetivo: POST-TRUTH. 

Post-truth: "relating to or denoting circumstances in which objective facts are less influential in shaping public opinion than appeals to emotion and personal belief".

Pós-verdade: "relacionado a ou referindo-se a circunstâncias em que os fatos objetivos são menos importantes para influenciar ou formar a opinião pública do que apelos emocionais ou crenças pessoais."


Esta palavra não pode ser considerada um neologismo do ponto de vista linguístico, mas certamente resulta de uma nova forma de fazer jornalismo e moldar a opinião pública e, mais importante ainda, educar pessoas com conceitos falsos que têm por objetivo alterar a verdade de forma radical, isto é, já na raiz do problema.

Nós, judeus, temos visto isto acontecer ao longo da História da Humanidade em várias ocasiões. E atualmente, isto acontece todos os dias e todas as semanas.

O Rabino Lord Jonathan Sacks, um grande pensador e excelente divulgador de nossos tempos, compartilhou esta semana seus pensamentos sobre a Pós-Verdade - usando como mote a publicação de 3 livros sobre o mesmo tema. Postamos em nosso blog o vídeo para os que quiserem viajar com a mente da antiguidade até os nossos dias melhor entendendo o conceito de "criar" verdades.

Na última semana, a Rede Globo veiculou um programa sobre as relações Israel e os "palestinos", procurando mostrar diferentes lados. LADO - lembra uma figura geométrica - uma quadrado, um triângulo, portanto algo sólido - algo baseado na verdade. Qual verdade? A do início do século XX? A das décadas de 1950 - 1970? Ou a criada após a retirada da nacionalidade jordaniana de todos os árabes que moravam no west bank (nome jordaniano) ou na Samária e na Judéia (nome de províncias de Israel). Neste contexto, falar de meias verdades cria conceitos que ao serem repetidos de forma insistente constroem uma nova verdade: a pós-verdade. Olhando a História da Humanidade temos a noção de que sobreviver ao longo dos anos necessita de verdade, educação e capacidade de singrar o tempos - capacidade de não só criar como adaptar. Capacidade de conviver e coexistir. Mas certamente para coexistir é preciso existir. Uma fantasia é sempre transiente. Pode ser muito ou pouco tempo dependendo da escala que está sendo medida. 

Mas o mais revoltante é quando pós-verdades são criadas no campo educacional. Educar de forma responsável é dar ao aluno a capacidade de debater e discutir e nunca dar a ele questões que possam admitir uma única resposta. Neste ponto lembro com saudades de um professor de matemática da década de 1960 que avaliava a forma como eram construídas as respostas e não apenas o número final obtido. Muitos ainda agem assim, e formam pessoas com capacidade de atingir objetivos por métodos diferentes. Entre os grandes exemplos de educação dirigida, atualmente está sendo denunciada a postura do sistema educacional dirigido por palestinos, que vem sendo monitorados por pessoas que querem acabar com a criação de diferenças e de ódios. 

Detectar o problema é a primeira parte da questão, divulgar e evitar as consequências será a forma de retomar o caminho e evitar um futuro baseado em "inverdades". 

É nesta linha que temos colocado várias formas de convivência e principalmente de coexistência; Conviver - pessoa a pessoa - encontrar no outro semelhanças, mas principalmente identificar diferenças que são complementares - e com isso ao invés de somar, potencializar a vida.

Coexistir - aqui falamos de grupos que têm lideranças e objetivos diferentes, mas que encontram formas de identificar as diferenças e outras de permitir que haja coexistência.

Na semana passada postamos um vídeo que mostrava a construção de um novo alfabeto formado por letras hebraicas e árabes e que permitia a leitura de pessoas fluentes em apenas um dos idiomas. A maravilha é que esta criação feita pela designer gráfica Liron Lavi Turkenich de Haifa fez parte de uma convivência árabe-judaica e que será importante para um coexistência.

Esta semana, colocamos informações sobre as formas de criar pós-verdades tanto na educação quanto na divulgação. Assim, trazemos à luz do presente alterações que podem moldar um futuro não desejado e ao mesmo tempo iluminamos este futuro com verdades do presente que vão tornar o amanhã algo maravilhoso para todos. As críticas e as sugestões recebidas são sempre muito bem vindas e vão ajudar a criar neste nicho um local para debater e desvendar verdades e pós-verdades ligadas aos hábitos, costumes e avanços científicos e culturais. 

Olhando o futuro que trará as suas verdades - vivendo o presente baseado nas verdades que conhecemos.

Regina, Marcela e Juliana

"Realidade alternativa", Fake news, Pós-verdade

Este excelente vídeo do Rabino Jonathan Sacks fala sobre um dos temas que mais tem levantado discussões na atualidade: a pós-verdade.

Afinal, o que este termo, que acaba de ser escolhido pelo Oxford English Dictionary's como "a palavra do ano", quer dizer? Por que estão todos falando sobre isso? E, principalmente, como a pós-verdade nos afeta?





segunda-feira, 12 de junho de 2017

A história agrícola de Israel

Em 1867, Mark Twain visitou a terra de Israel e assim a descreveu: "um país desolado cujo solo é rico o suficiente, mas entregue inteiramente às ervas daninhas... (...) quase não se vê árvores ou arbustos... (...) assenta-se em pano de saco e cinzas, desolada e melancólica." 

Hoje Mark Twain não reconheceria esta terra: do solo rochoso, dos pântanos e até mesmo dos desertos, os israelenses criaram jardins, vinhas e fazendas com algumas das técnicas mais inovadoras do mundo.
Vale a pena conhecer esta história; a história agrícola de Israel que tem transformado não só esta terra, como a de muitos outros países. Clique abaixo para assistir ao vídeo com legendas em português.



quinta-feira, 8 de junho de 2017

Coexistência: alimentando as esperanças



Em uma atitude que dispensa mais explicações, uma enfermeira judia amamentou um bebê palestino sobrevivente de um acidente de carro que matou o pai e feriu gravemente sua mãe.

A enfermeira, que ofereceu leite materno à criança depois que ela chorou por sete horas seguidas, recusando a mamadeira, também pediu ajuda para que outras mães israelenses pudessem ajudá-lo em outros períodos do dia, e recebeu apoio de mulheres até de cidades mais distantes dispostas a amamentá-lo.


Mais um belo exemplo de coexistência!


Leia a matéria original clicando aqui.

Coexistência, na prática e com muita inovação: a cara de Israel




Quem conhece Haifa, ao norte de Israel, conhece o que é convivência pacífica: a cidade tem uma população mista de árabes e judeus que dão um exemplo de coexistência. 

É de lá que surge um novo alfabeto: um desenho de letras criado pela designer Liron Lavi Turkenich, que mistura árabe e hebraico. Ela descobriu que apenas a metade de baixo é suficiente para os que lêem hebraico identificarem as palavras e que o inverso também acontece em árabe. Assim, compôs 638 as letras de um alfabeto que permite que todos os que falam as duas línguas possam ler um mesmo texto. 

É uma grande iniciativa que merece ser celebrada e mostra que a coexistência se dá entre pessoas, e não entre governos ou dirigentes.

Assistam ao vídeo clicando na matéria original do The Times of Israel, em inglês. Estamos preparando a versão legendada em português, então fique de olho aqui no blog e na nossa página do Facebook.

#coexistência: é possível!

segunda-feira, 5 de junho de 2017

EDITORIAL - SHAVUOT - CHAG MATAN TORAH

SHAVUOT


Shavuot - Sete Semanas após Pessach 
 E acaba a contagem do Omer - 
(50 dias - Pentecostes)

É uma festa com tantos significados e com tantas possibilidades que ficamos pensando que Shavuot quer, em apenas dois dias, abraçar todo o significado do judaísmo. É a data em que a Torah foi entregue no Monte Sinai, e é a data em que recebemos a Torah a cada ano.

O que é mais significativo que estudar a Torah? É nesta festa que muitos de nós iniciamos as atividades da Virada Cultural - uma noite inteira estudando e conversando com amigos.

Mas Shavuot também é conhecida como Chag haBikurim - a Festa das Primícias - quando todas as primeiras frutas eram levadas ao Templo - e assim, Shavuot une o novo ao Eterno, o que se renova a cada ano ao que será assim por hoje e sempre. E mais uma vez, lembramos que acabou a contagem do Omer - os dias que separam a saída do Egito ao recebimento da Torah - sabendo que no futuro, ao receber a Terra de Israel, estaremos aptos a celebrar a colheita do trigo, das tâmaras, das uvas, da romã, da cevada, o figo e as azeitonas. Cada uma tem o seu significado. Como era bom ir para o campo com as cestas de Bicurim - as primícias.

Mas a festa de Shavuot tem mais. É a festa em que estudamos o Pirkê Avot e lemos o Livro de Ruth, a moabita. Cada um nos ensina pontos importantes. Com Ruth e Naomi aprendemos o valor do amor, respeito, mas também entendemos que há sempre algo mais no futuro - e Ruth, a moabita, segue sua sogra Naomi para a terra de Israel, e com Boaz inicia a linha hereditária que chega ao Rei David. Quanta coisa para falar deste livro que conecta os povos a Israel e mostra a relação de duas mulheres que buscam um futuro digno e encontram a eternidade.

Pirkê Avot - A Honra dos Pais - ser pai e ser responsável pelos seus filhos e pelo seu povo. Agir no aqui e no agora, sabendo que esta é a base para o futuro. E Golda Meir, a primeira ministra do Estado de Israel sempre dizia - Se não agora, quando? Se não eu por mim, quem por mim? Se eu só por mim, quem sou eu?
Ser e atuar em seu benefício e no de toda a comunidade, na hora certa. Assim é traduzida uma dos importantes ensinamentos da Ética do Pais - do Pirkê Avot.

Shavuot - uma das três festas de peregrinação, quando o povo judeu sobe para Jerusalém e vai ao Monte do Templo.

E, como toda boa festa judaica, Shavuot é comemorada com comida muito especial. Tudo de queijo - que delícia!

Sem esgotar tudo o que poderia ser falado de Shavuot, fica a sensação que a festa tem muitos focos. Sim, pensamos que Shavuot é a festa que ganha novos significados de tempos em tempos - e traz consigo o segredo da eternidade. Manter o passado e renovar-se sempre que surge um novo e importante fato.

Chag Sameach

Regina, Marcela e Juliana

quinta-feira, 1 de junho de 2017

SHAVUA de SHAVUOT

 Esta semana é celebrada a Festa das Semanas - Shavuot

Shavuot: a Festa dos muitos nomes. E um deles é Matan Torah - Entrega da Torah.

Nos dois vídeos abaixo são mostradas comunidades judaicas da Etiópia e da Índia; comunidades muito antigas que datam da época bíblica e que confirmam que o Povo Judeu não pode ser definido pela raça de seus componentes e nem pela cor da sua pele.

Como definir o Povo de Israel, então? Como colocar sob um mesmo guarda-chuva pessoas com características tão diferentes?

Shavuot explica: o DNA do Povo Judeu é marcado pela Torah. Todas estas comunidades estudam na mesma Torah que estudam os judeus europeus e americanos, e não houve contato entre eles desde os tempos bíblicos.

Assim, a entrega da Torah no Monte Sinai iniciou uma importante tradição de estudo e uma noção que a maior herança que pode ser dada a um filho é o conhecimento. Desta forma, cultura e conhecimento vem sendo transformada em uma corrente de vida que rompe milênios.

Chag Sameach


Judeus etíopes e seu retorno a Israel:



As comunidades judaicas na India e sua história: