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quarta-feira, 28 de março de 2018

EDITORIAL - PESSACH - A festa da liberdade


Pessach (פֶּסַח)– em hebraico;
Páscoa (Πάσχα )– em grego;
Passagem – em português




A celebração de Pessach entre os judeus e da Páscoa entre os cristãos ocorre na mesma época, na entrada da primavera no hemisfério norte – no caso de Pessach, no dia 15 de Nissan no calendário judaico. Esta é uma festa em que se comemora a mudança radical de uma forma de vida para a outra. Da escravidão para a LIBERDADE. Entre os judeus, a celebração de Pessach dura 8 dias e é cercada de muitas regras alimentares e muitos jantares em família, e mais recentemente, com amigos e com as comunidades.

O preparo para Pessach começa semanas antes, com uma rigorosa limpeza da casa. Cada canto tem que ser inspecionado com uma vela, ou atualmente com uma lanterna, e todo o “chametz” é juntado e queimado. Esta prática religiosa foi de grande importância na Idade Média. Cidades lotadas e com pouca higiene eram assombradas por muitas doenças quando o clima começava a esquentar, quando a primavera entrava. Muitos achavam que os judeus eram os culpados, porque eram poupados de muitas doenças. Hoje sabemos que a higiene é essencial para que bactérias não proliferem!

É muito comum conhecermos amigos judeus que não mantém nenhum dos hábitos alimentares, mas que na festa de Pessach deixam de comer farinha ou o que for fermentado, para lembrarem... mas lembrar o quê? Tradicionalmente, a saída do Egito. Todo ano, ao redor de uma mesa muito farta, e com toda a família, é lida a Hagadah (História) de Pessach. Para lembrar é preciso saber, e a memória tem dois momentos: o do aprender e o do recordar. Estes dois momentos são cultuados pelo judaísmo. Todos têm que aprender, desde a mais tenra idade, algo sobre a história, e, com o correr dos anos, este conhecimento vai se aprimorando. Para lembrar é preciso ter tido contato, é preciso ter sido ensinado, é preciso saber.

Ao longo dos séculos, muitos judeus tentaram trazer a história da liberdade para os dias de “hoje”, e entendam como “hoje” o presente que cada um viveu. Aqui no Brasil não foi diferente; o maravilhoso escritor judeu gaúcho, Moacyr Scliar, escreveu uma Hagadah de Pessach moderna em que, ao invés de falar do Faraó e das dez pragas do Egito, falava de todos os algozes modernos e de como os diferentes povos buscam a liberdade. Foi uma universalização da história judaica. Mas muitos continuam contando a história original: as pragas, a saída e a abertura do Mar Vermelho. Se perguntarmos a cada um que leu a Bíblia quem é o personagem central desta história, a resposta vem fácil – Moisés – aquele que saiu das águas, tornou-se Príncipe do Egito, casou-se com uma princesa negra, Tsipora, e foi escolhido para libertar o Povo de Israel da escravidão. Bem, se perguntarmos a quem lê ano a ano a Hagadah de Pessach quem foi Moisés, a resposta será: Este nome não é mencionado na história da libertação dos judeus do Egito. E assim é ensinada uma importante lição. Cada homem tem o seu papel e a sua vida, mas na hora de lembrar momentos muito importantes é preciso saber que não apenas os que foram nominados, mas também o povo anônimo, faz parte da história. E, nesta noite de celebração, onde há vários pontos importantes, gostaria de lembrar de um que não é muito mencionado nas Wikipedias da Vida.

OS QUATRO FILHOS – quando a história de Pessach começa a ser contada porque a criança mais nova perguntou “Por que esta noite é diferente de todas as demais?”, é informado que a história deve ser contada para quatro crianças diferentes – as inteligentes, as tolas, as más e as que não sabem perguntar. E para cada uma a história será contada e será compreendida de forma diferente. Mas o Povo Judeu é composto de pessoas de todos os tipos, e no Seder de Pessach aprendemos que cada um é responsável pelo outro.
SER LIVRE é assumir a responsabilidade pelos seus atos e assumir o bem estar de toda a comunidade - e assim, seguimos em frente. Lembremos que em Pessach contamos a história do primeiro movimento sionista – OLHAR PARA SION – que aconteceu há 3300 anos. E, é por isso que ao encerrar o Seder, todos cantam juntos:

Le Shana ha Bá B’Yerushalaim – O ano que vem em Jerusalém.

CHAG PESSACH SAMEACH







terça-feira, 27 de março de 2018

A versão do terrorismo por uma mãe israelense

Na última semana, uma mãe perdeu seu filho para o terror em Israel.

Traduzimos a mensagem da Fundação IsraelForever que fala dos acontecimentos e mostra a versão desta mãe judia e israelense.



Shalom amigos,
Na sexta-feira, um ato terrorista nos tirou dois soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF), deixando outros feridos - um deles, seriamente. Capitão Ziv Daos tinha 21 anos. Sargento Netanel Kahalani, apenas 20. Durante o funeral, o pai de Ziv lamentava: "o filho deveria enterrar seu pai, e não o contrário".

No domingo seguinte, Adiel Kolman foi esfaqueado até a morte em Jerusalém. Seus quatro filhos pequenos agora serão forçados a crescer sem pai. Sua esposa ficou com a tarefa de tomar conta deles e criá-los sozinha.

A família israelense é pequena e estas perdas doem muito em nós. Ao mesmo tempo, a resposta de Israel ao terrorismo pode prover inspiração e esperança para pessoas ao redor do mundo.

No dia seguinte ao assassinato de Adiel, antes de seu enterro, sua mãe falou:

"Eu sabia que ele havia nos deixado antes mesmo de me contarem. Eu senti nas pontas dos meus dedos. E eu disse às minhas crianças que temos que escolher pela vida. Que logo será o 70o. aniversário do nosso país e que precisamos celebrar esta terra que é nossa, de Golan à praia de Gaza. Eu gritei, eu chorei. Tudo bem (liberar os sentimentos). E precisamos escolher a vida."

Nós precisamos celebrar esta terra que é nossa. Nós precisamos escolher a vida. 


Esta simples constatação é profunda. Nós não escolhemos quando morrer, mas podemos escolher como viver. Nós apreciamos o que temos? Ou tomamos por garantido? Nós aproveitamos os momentos que temos com quem amamos? Ou desejamos que as crianças parem de pular nas paredes e que nossos cônjuges nos deixem sozinhos? Nós apreciamos que o povo judeu tem agora um Estado soberano ou nós o tomamos por garantido? O que estamos fazendo para garantir que as próximas gerações tenham Israel para viver ou visitar sempre que desejarem? 

Confira o texto original, da Fundação IsraelForever, clicando aqui
.

segunda-feira, 26 de março de 2018

VOCÊ SABIA? - Última Ceia




Você sabia que uma das telas religiosas mais representadas pelos grandes pintores é a Última Ceia de Jesus com seus Apóstolos, numa reunião simbólica em que todos comemoravam a Páscoa Judaica, rememorando a libertação dos escravos hebreus do Egito em 1313 A.C., através da cerimônia do Seder?
Uma das pinturas mais famosas sobre o Seder é com certeza a de Leonardo da Vinci, porém houve muitas outras, também famosas, antes de sua celebrada obra.


Estudo sobre o rosto de Jesus


Durante o Renascimento Italiano, Ambrogio Bondone Giotto (1267 - 1337), um artista florentino, retratou a cena da Santa Ceia:


Andrea del Castagno - 1445 - 1450 - Cenáculo de Santa Apolônia - Florença
Tela sobre a Última Ceia, pintada anteriormente à obra de da Vinci:





A “Última Ceia” também conhecida como a “Santa Ceia” era uma pintura geralmente presente nas paredes dos refeitórios dos mosteiros.
A Última Ceia (L'Última Cena ,também Il Cenacolo), é um afresco pintado por da Vinci a pedido do Duque Lodovico Sforza para sua própria igreja. É uma das obras mais apreciadas do mundo.
" O trabalho se encontra no convento de Santa Maria HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Maria_delle_Grazie"delleHYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Maria_delle_Grazie" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Maria_delle_Grazie"Grazie em Milão, Itália, que o Duque mandou construir para, entre outras coisas, servir de lugar para sepultar seus familiares. O tema era uma tradição para refeitórios, mas a interpretação de Leonardo deu um maior realismo e profundidade ao lugar."


Estudo para a Última Ceia – cadernos de Leonardo da Vinci- mostrando 9 apóstolos identificados por seus nomes escritos sobre suas cabeças.



O trabalho levou três anos, de 1495 a 1498, exigindo do autor uma atenção quase integral, uma exceção para um pintor de sua arte e talento. Seus cadernos de estudos comprovam sua dedicação à esta obra então lhe confiada por seu protetor.



Esboço à carvão para pintura da Última Ceia de Leonardo da Vinci.



"Parcialmente pintado na forma tradicional de um afresco com pigmentos misturados com gema de ovo ao reboco úmido incluindo também um veículo de óleo ou verniz.  Da Vinci testou uma nova técnica à solução das tintas com predominância da têmpera. Também foi usada uma linha do horizonte, que é uma linha horizontal traçada ao nível do olhar do pintor, fazendo com que o rosto de Jesus fique, tanto vertical como horizontalmente, no centro."
De da Vinci aos nossos dias, muitos foram os artistas que voltaram à cena do Seder.
Uma tela que sempre me pareceu muito intrigante em um ambiente descontraído e intencionalmente bem iluminado em meio a um fundo escuro, foi a de Tintoretto, de 1594, um século após da Vinci ter interpretado a mesma cena.
A semi-obscuridade, a naturalidade e o movimento de seus integrantes criam um momento barroco que leva à interioridade e reflexão:





Acompanhe aqui um interessante e elucidativo vídeo da Khan Academy sobre as ceias de da Vinci e Tintoretto:





As pinturas em afrescos religiosos pintados como murais trazem sempre muita beleza e um clima de aconchego e cumplicidade entre os participantes da cena.






Última Ceia – trabalho em sal na Mina de Sal de Wielickza, Polônia:





Aleijadinho, artista barroco brasileiro, oferece aqui a reprodução da Última Ceia entre Jesus e seus 12 Apóstolos -  Santuário do Bom Jesus de Matosinhos - Congonhas do Campo:





Salvador Dali, em 1955, também apresentou ao mundo sua versão da Última Ceia.
Em tinta à óleo sobre tela, em pleno período surrealista, sua obra causou polêmica entre os críticos de arte.
Sendo um artista irreverente e provocador, muitos temeram por uma interpretação em dissonância com a santidade do assunto.
Mas a luminosidade do quadro, assim como a roupagem branca e pura dos apóstolos agradou a muitos de seus admiradores.
Galeria Nacional de Arte - Washington D.C.





A Última Ceia - pintura em tela - arte sacra moderna -
Galeria de Arte - Kátia Almeida:



Nesta época do ano em que judeus e cristãos comemoram suas festas de Pessach e Páscoa respectivamente, cabe lembrar que no domingo posterior à Sexta-feira Santa, a igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém receberá visitantes de todas as partes do mundo, cristãos de todas as ordens, romeiros, fiéis e religiosos.

Este entendimento entre as diversas formas de cristianismo ocorreu após 1967, quando o Santo Sepulcro, localizado na Cidade Velha de Jerusalém, passou para Israel e os lugares santos ali existentes foram abertos à visitação aos peregrinos de todas as religiões cristãs que a partir de então vivenciam uma significativa harmonia.
Como já foi relatado nesta coluna em artigo anterior, Israel acolhe e protege edificações sagradas de todas as crenças, cuidando para que se perpetuem em verdadeiros santuários monumentos históricos da humanidade reverenciados como os templos Baha'i em Akko e Haifa.


Obra barroca do século XVII na Igreja dos Doze Apóstolos, no Kremlin, que mostra a Ceia com o Matzah:


Igreja do Santo Sepulcro - Jerusalém:


Este texto é uma colaboração de Itanira Heineberg para o EshTá na Mídia.

FONTES -
i-deniseludwig.blogspot.com.br/2013/03/arte-em-pinturas-em-afrescos.html


quinta-feira, 22 de março de 2018

EDITORIAL: O turismo dos homens e dos pássaros em Israel







Israel é um país milenar localizado na maior fenda terrestre da Terra. A Grande Fenda começa nas cabeceiras do Rio Jordão, no Líbano, e termina em Moçambique, na África. São 6.000 km de extensão da mais profunda depressão da Terra, e lá também está o Mar Morto, onde termina o Rio Jordão. Esta é uma falha da crosta terrestre que fica entre duas placas tectônicas, a placa africana e a placa arábica (nomes encontrados na Wikipédia).

Israel é um pequeno país e sua maior extensão (norte/sul) tem apenas 273 km. Esta semana, ao escrever o editorial sobre este pequeno pedaço de terra de longa história e muitas culturas, ficou evidente que o tema do turismo em Israel, além de poder ser tratado por diferentes ângulos culturais e religiosos, também pode ser olhado de uma forma diferente: segundo a perspectiva de um pássaro.
Pássaro? Sim: milhares de aves atravessam o pequeno Estado de Israel em suas migrações sazonais. Deixam a Eurásia no final do outono, fugindo das longas noites e das baixas temperaturas de inverno e retornam para procriar e passar um verão ameno. O destino destas aves é a África e seu clima quente. As aves seguem a grande fenda do Globo Terrestre. Um turismo diferente que atrai milhares de amantes de pássaros para o Estado de Israel. No vale do Hula, ao Norte, existe um Parque dedicado aos pássaros; foram eles que escolheram a rota, e os homens decidiram lá colocar um maravilhoso local para observá-los. Ficar dentro de espaços protegidos e olhar com binóculos as miríades de aves e a dança de suas formações é magnífico. Esta semana, convidamos os nossos leitores a buscarem os muitos filmes colocados na Internet mostrando esse espetáculo da natureza.
Encontramos dois universos, os dos pássaros e os dos amantes dos pássaros, que se unem para garantir um futuro para os humanos. Um futuro em que os pássaros continuarão migrando e os homens poderão continuar admirando. Como é possível participar ativamente deste processo e criar condições no presente que garantam o futuro? A resposta é quase um mantra: com vontade e com tecnologia.

No norte da Galiléia – mais especificamente no Vale do Hula, que os pássaros escolheram para fazer uma de suas muitas paradas neste percurso de 6.000 km - foi criado um Parque Nacional, onde pode-se fazer turismo e observar os pássaros muito de perto. São centenas de milhares de aves que encontram comida, água e um lugar seguro para repousar. Algumas pessoas ficam um dia e outras mais que uma semana: vão e voltam pelo mesmo lugar, e há muitas facilidades para os amantes de pássaros e turistas observarem esta maravilha da natureza.



Mas os pássaros precisam de mais que comida; precisam poder voar por céus seguros. Os grandes competidores, neste caso, são os aviões. A Ciência e Tecnologia israelense também foi colocada a favor dos pássaros, de forma a criar uma rota segura para os bandos de aves que coreografam os céus. A alta tecnologia aplicada no WAZE (Google Maps) e no sistema de proteção contra bombas terroristas (duomo de ferro) foi aplicada para detectar os bandos de aves migratórias e abrir espaço nos céus de forma a não atrapalhar o longo caminho das aves.

O turismo das aves e o turismo dos homens encontra uma terra cheia de sabores deliciosos e cheia de atrativos mil, além de ser uma terra de grande segurança. Assim como as aves passam livremente, as crianças andam nas ruas e os turistas encontram os seus caminhos. Um pequeno pedaço de terra, localizado na encruzilhada dos mundos, é importante para os humanos e os animais.

Boa semana a todos.

Editoras do Esh Tá Na Mídia.



Israel: ver para crer


Israel: um pólo de inovação, tecnologia e... turismo! Um Estado cheio de história, vida cultural vibrante e natureza deslumbrante.

Se você não conhece, é hora de conhecer:




quarta-feira, 21 de março de 2018

VOCÊ SABIA? - Templo Baha'i




Você sabia que Israel, país de 20.770 km2 e única democracia no Oriente Médio, recebe turistas de todos os credos e seitas do mundo pois possui igrejas, templos e santuários das mais variadas religiões e a todos preserva, cuida e protege, permitindo aos seus seguidores a certeza de uma oração tranquila?
O turismo em Israel é uma atividade fervilhante de viajantes, romeiros e peregrinos, todos em busca de seus sonhos. Alguns vão para rever a História, outros para orar em suas capelas, outros para descansar, fazer compras, mergulhar em águas tépidas ou simplesmente repousar nos Spas do Mar Morto.
O templo Baha'i, em Haifa, é um exemplo de beleza, sossego, harmonia e reverência ao seu Deus.
É o centro mundial da congregação religiosa dos Baha'i e Patrimônio Mundial da UNESCO.
A história de Haifa remonta aos momentos bíblicos, aproximadamente século III AC, um pequeno porto já no final da Idade do Bronze, conhecido como Tell Abu Hawam.
Hoje Haifa continua sendo uma localidade portuária, a terceira maior metrópole do país, um grande centro regional ao norte de Israel, uma cidade erigida nas encostas do Monte Carmel.
Além do famoso templo lá estão o conhecido Instituto Technion e a Universidade de Haifa.
"Acolhe uma população mista de árabes e judeus dando um exemplo de coexistência pacífica. A população árabe costumava ser predominantemente cristã, enquanto parte da população judaica chegou da Rússia."






"A fé Baha'i foi estabelecida no Irã em 1862. Seus seguidores apoiam a unificação das religiões e a paz mundial. Pregam direitos iguais entre homens e mulheres, a divulgação do conhecimento, a educação ao redor do mundo e a criação de uma comunidade mundial baseada na justiça e na igualdade. Os Bahais não têm sacerdotes nem rituais fixos. O local mais sagrado para as pessoas desta fé é a sepultura do seu fundador, Baha’ u’ llah’, situada em Haifa. Em 2008, 27 novos locais foram incluídos na lista da UNESCO. Entre eles estão as cidades históricas malaias de Malacca e Georgetown, a cidade antiga de São Miguel no México e o centro histórico de São Marino. A UNESCO já colocou numerosos locais israelenses na sua lista de “Herança Mundial” que incluem a Cidade Velha de Jerusalém, a Cidade Branca de Tel Aviv, Massada, a Cidade Velha de Akko, a Rota do Incenso no Negev e os locais bíblicos de Megiddo, Hazor e Beersheba. (fonte: Notícias da Rua Judaica)"

 "A fé Baha'i tem a sua origem no Irã, onde os seus seguidores se separaram da fé xiita muçulmana existente. O seu fundador, Baha’u’llah, foi exilado do seu país natal no final do século XIX e veio para Akko (Acre) e Haifa, depois de ter sido perseguido nos países muçulmanos vizinhos. Ele se impressionou com a beleza do Monte Carmel e expressou o desejo de “o Bab”, o precursor da fé, ser enterrado ali. Cerca de 20 anos depois os ossos do Bab foram sepultados em Haifa, no lugar que depois se desenvolveu no centro para a fé Baha’i. Os Baha’i acreditam que todas as religiões do mundo são, na verdade, uma só.
O templo, com a sua cúpula dourada, paredes de mármore italiano e pilares de granito, foi construído em 1953 e se tornou um dos maiores sítios turísticos de Haifa. Sua cúpula, com 40 metros de altura, é coberta por quatorze mil tijolos revestidos de ouro. O templo tem nove lados, representando as nove maiores religiões do mundo. Ele é cercado por várias outras construções especiais, incluindo a Casa Universal da Justiça – a sede dos novos membros do alto conselho Bahai – e o prédio que abriga os arquivos da fé Baha’i."


Templo Bahai em Akko



Este texto é uma colaboração de Itanira Heineberg para os canais do EshTá na Mídia.

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FONTES -

segunda-feira, 19 de março de 2018

Israel, a 11a nação mais feliz do mundo





Pelo quinto ano seguido, Israel aparece em 11o. lugar na lista anual da ONU "World Happiness Report".
O relatório, que pela primeira vez avaliou 117 países pela felicidade e bem-estar de seus participantes, aponta que judeus que imigraram para Israel a partir dos países da ex-União Soviética têm vidas muito melhores do que antes de imigrar, mesmo que ainda tenham problemas. Israel está em 12o lugar na lista de "felicidade para os nascidos no exterior".  Ainda assim, ainda é considerado um dos países menos tolerantes com imigrantes por não aceitá-los livremente.
A posição no ranking também se deve ao sistema de saúde israelense: o relatório colocou o Estado Judeu na sexta posição no aumento da expectativa de vida depois do Japão, Islândia, Suíça e Canadá.
O Território Palestino aparece no 104. lugar, enquanto o Líbano está no 88., a Jordânia no 90. e a Síria, 150. na lista de 156 países.
Os 20 primeiros lugares do World Happiness Index 2018

Confira, abaixo, a íntegra da matéria do The Times of Israel sobre o relatório.


Israel is 11th happiest nation in the world; US slides to 18th
Jewish state maintains its high ranking on list of 156 countries for fifth successive year, but gets less praise for attitude to migrants; Finland tops list, PA is at 104
By TOI STAFF and AP14 March 2018, 6:14 pm  10


People watch the annual Air Force flyover on Israel's 69th Independence Day in Jerusalem on May 2, 2017. (Yonatan Sindel/Flash90)


Israel has retained its spot as the 11th happiest country in the world for the fifth year running, according to the United Nations’ annual “World Happiness Report,” published Wednesday.
The Palestinian Territories came in 104th place, Lebanon in 88th, Jordan in 90th and Syria in 150th in the listing of 156 countries.
The report, which also for the first time evaluated 117 countries by the happiness and well-being of their immigrants, notes that Jews who immigrated to Israel from the former Soviet Union have much better lives than before they immigrated, even though they still have problems. It ranks Israel 12th on its list for “happiness for the foreign born.”
However, it also places Israel, which turns 70 in May, among the countries that are less tolerant of migrants, and that do not accept migrants openly.
Israel’s overall No. 11 position was helped by its health system; the report placed the Jewish state in sixth position for improvement in life expectancy, after Japan, Iceland, Italy, Switzerland and Canada.

World Happiness Index 2018 (World Happiness Report)


In the US, by contrast, life expectancy was 4.3 lower than the average of these top five countries, and that gap “likely widened further in 2016 in view of the absolute decline in US life expectancy.”
On tolerance towards newcomers, the document found that while the least accepting countries were those in Europe that have been directly affected by the recent migrant crisis, four were in the Middle East and North Africa — among them Israel, Egypt, Iraq and Jordan. The others were in Afghanistan and Pakistan, Myanmar, Thailand and Mongolia.
Surveying 156 countries on the basis of factors such as citizens’ freedom, gross domestic product, expenditure on health and lack of corruption, the annual survey placed Scandinavian countries at the top. Fans of skiing, saunas and Santa Claus would not be surprised to hear Finland is the happiest place to live.


A child looks at a large snowman in Santa Claus Village, around 8 kilometers (5 miles) north of Rovaniemi in Finland on Tuesday Dec. 15, 2015. (AP Photo/James Brooks)



Europe’s Nordic nations, none particularly diverse, have dominated the index since it first was produced in 2012. In reaching No. 1, Finland nudged neighboring Norway into second place.
Rounding out the Top 10 are Denmark, Iceland, Switzerland, Netherlands, Canada, New Zealand, Sweden and Australia. The United States fell to 18th place from 14th last year, and the UK was at 19.
Relatively homogenous, Finland has about 300,000 foreigners and residents with foreign roots, out of its 5.5 million people. Its largest immigrant groups come from other European nations, but there also are communities from Afghanistan, China, Iraq and Somalia.
John Helliwell, a co-editor of the World Happiness Report and professor emeritus of economics at the University of British Columbia, noted all the top-10 nations scored highest in overall happiness and the happiness of immigrants. He said a society’s happiness seems contagious.
“The most striking finding of the report is the remarkable consistency between the happiness of immigrants and the locally born,” Helliwell said. “Those who move to happier countries gain, while those who move to less happy countries lose.”
Meik Wiking, CEO of the Copenhagen-based Happiness Research Institute, said the five Nordic countries that reliably rank high in the index “are doing something right in terms of creating good conditions for good lives,” something newcomers have noticed.
He said the happiness revealed in the survey derives from healthy amounts of both personal freedom and social security that outweigh residents having to pay “some of the highest taxes in the world.”
“Briefly put, (Nordic countries) are good at converting wealth into well-being,” Wiking said. The finding on the happiness of immigrants “shows the conditions that we live under matter greatly to our quality of life, that happiness is not only a matter of choice.”
The United States was 11th in the first index and has never been in the Top 10. To explain its fall to 18th, the report’s authors cited several factors.
“The US is in the midst of a complex and worsening public health crisis, involving epidemics of obesity, opioid addiction, and major depressive disorder that are all remarkable by global standards,” the report said.
It added that the “sociopolitical system” in the United States produces more income inequality — a major contributing factor to unhappiness — than other countries with comparatively high incomes.
The United States also has seen declining “trust, generosity and social support, and those are some of the factors that explain why some countries are happier than others,” Wiking said.
On Friday, Prime Minister Benjamin Netanyahu pointed to Israel’s consistently high scores on the global Happiness Index as evidence that Israelis, particularly young Israelis, were aware of his contributions to the country.
Speaking to Fox News talk-radio host Mark Levin during an official trip to the US, Netanyahu — embroiled in a series of corruption investigations — said, “And people say, well, ‘How can that be? Must be a fluke,’ but [Israel’s ranking] keeps going up and they say, ‘How can it be? It’s a country in this horrible neighborhood, you’ve got terrorism, you’ve got radical Islam, you’ve got challenges,’ but it comes up ahead of most countries in the world,” said Netanyahu.
“They say, ‘Yeah, but that’s the old timers, they are already fixed, their lives are okay, but that’s the old people, what about the young people? You know where they [the youth] come up [on the index]? Number five! Which means they have a real confidence in the future, and that’s because I think they appreciate and… I know that’s what drives me and animates me: How to ensure that the Jewish state has a permanent future of security and prosperity… and peace if we can get it. The people of Israel I think do identify that.
“So the answer is I think they do understand. All of them? No. Most of them, yes.”