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quinta-feira, 25 de maio de 2017

DIA DE JERUSALÉM - EDITORIAL






DIA DE JERUSALÉM



יום ירושלים




Há 50 anos, Jerusalém foi unificada. No dia 7 de junho pelo calendário oficial, no dia 28 de Yiar pelo calendário judaico. Este ano corresponde ao dia 24 de maio. Na vida judaica, Jerusalém é presença constante:é a Cidade de David, é a Cidade onde foram construídos os Templos de Salomão e Herodes, é a cidade em que originou-se o Cristianismo. Hoje é também considerada uma cidade importante para os muçulmanos. 

Voltados para Jerusalém rezam os judeus do mundo inteiro, e, quando consolamos os mortos, fazemos em nomes de todos os enlutados de Israel e de Jerusalém - dos que estão dispersos e dos que retornaram para a Terra Prometida.
É dizendo que o Ano que vem nos encontraremos em Jerusalém que terminamos a ceia de Pessach - a ceia da Páscoa - que celebra a liberdade e a unicidade. A importância de Jerusalém é tão grande que vale a dextra de cada um - e é uma cidade que, segundo o místicos, existe em dois planos - Yerushalaim shel mala (Jerusalém de baixo) e Yerushalaim shel mata (Jerusalém de cima).

Quando os soldados entraram em Jerusalém em 1967, eles comemoraram rezando - sendo que alguns não eram religiosos - e foi dito que agradeciam a D'us por poderem chegar àquele momento! E quantos anos se passaram? Não muitos - apenas 19 anos entre a tomada de Jerusalém pela Jordânia em 1948 e a unificação em 1967.

Neste dia também foi libertado o Monte Scopus, onde em 1918 havia sido lançada a Pedra Fundamental da Universidade Hebraica de Jerusalém. Estava sendo dado o início de um dos sonhos do movimento sionista - dotar o futuro Estado Judeu de educação em todos os níveis - e de uma capacidade de criar conhecimento. Sonho explicitado na Conferência de 1884 em Kattowicz. Em 1925, o Campus no Monte Scopus havia sido aberto com a presença de Chaim Weizmann e Lord Arthur James Balfour, entre outros. Em 1948, tudo foi ocupado. E... o sonho continuou e  foi construído o Campus de Givat Ram. No ano de 1967, a Universidade Hebraica de Jerusalém tinha 12.500 estudantes!!! Há 50 anos foi novamente recuperado o Campus do Monte Scopus - hoje em pleno funcionamento.

Como conta o Rabino Jonathan Sacks, rabinos observavam a Jerusalém arrasada pelos romanos e, enquanto muitos se lamuriavam, um sorria - Rabi Akiva. Todos lembravam das terríveis profecias que previram a destruição de Jerusalém e apenas Rabi Akiva olhava à frente de seu tempo e lembrava do Profeta Zacarias prevendo a reconstrução. Olhar o futuro e saber que podemos chegar aonde quisermos - alcançar o desejado - mesmo que o sonho pareça impossível.

Cinquenta anosa cidade viveu, modernizou-se e manteve-se. O mais velho convive com o mais novo, e a cada virada da história Jerusalém junta o seu tempo com o passado - como uma ponte unindo gerações, algo terrestre que mostra ser possível sonhar com a eternidade.

É em Jerusalém que o Professor da Universidade Hebraica de Jerusalém Yuval Noah Harari escreve dois Best Sellers de nosso tempo - Sapiens - Uma Breve História da Humanidade e HOME DEUS - Uma Breve História do Amanhã. Novamente o passado e o futuro para desvendar a Eternidade. Vale a leitura.

Jerusalém eterna - e Jerusalém terrestre - hoje enfrentando problemas e buscando soluções, mas sempre inovadora. Em honra a esta cidade ímpar, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visita simultaneamente três cidades centrais para as religiões monoteístas. Inicia a viagem por Riad, termina pelo Vaticano e, no meio, visita a cidade de Jerusalém. Vai ao Muro Ocidental do II Templo e anda pela Via Sacra. Assim, mostra que é apenas sob a égide judaica, como acontece com os filhos na casa dos pais, que é dado espaço a todos. 

JERUSALÉM - um lugar de sonhos - e um lugar de inovações - um lugar eterno.

Regina, Marcela e Juliana




4.000 anos de Jerusalém

A história de Jerusalém é uma das mais ricas histórias entre as cidades: sitiada, atacada, capturada e recapturada dezenas de vezes ao longo de milênios. Tentamos aqui sintetizar essa história, tão importante para compreender os acontecimentos, sem deixar de mostrar a sua riqueza. Um trabalho feito pelo grupo Esh Tamid para todos: fiquem à vontade para compartilhar. 



terça-feira, 23 de maio de 2017

DIA DE JERUSALÉM - Yom Ierushalaim

Este é o DIA DE JERUSALÉM - Yom Ierushalaim.

São 50 anos desde a reunificação de Jerusalém.
Nunca houve uma história de amor como a deste povo por esta cidade. Mesmo com o Templo tendo sido destruído duas vezes, mesmo tendo sido sitiada 23 vezes, atacada 52, capturada e recapturada outras 44 vezes... os Judeus nunca desistiram de rezar por Jerusalém, sobre Jerusalém, e voltados a Jerusalém.
Outras fés também têm a cidade como sagrada, mas elas têm lugares ainda mais sagrados: Roma, Constantinopla, Meca, Medina. Os Judeus têm apenas esta única cidade; pequena, mas de onde a presença Divina nunca foi exilada. 

Depois de décadas sendo proibidos pelos árabes de entrar na cidade, em maio de 1967 os Israelenses finalmente a retomaram. Após a vitória, Moshe Dayan fez uma declaração radiofônica ao povo de Israel, comunicando a conquista de Jerusalém: “Nesta manhã, as Forças de Defesa de Israel libertaram Jerusalém. Nós reunificamos Jerusalém, a capital dividida de Israel. Voltamos para o mais santo dos nossos lugares sagrados e nunca mais seremos separados. Aos nossos vizinhos árabes, estenderemos agora a nossa mão em paz. E aos nossos concidadãos cristãos e muçulmanos, eu lhes prometo solenemente a plena liberdade religiosa e de direitos para todos. Nós não viemos a Jerusalém por causa dos lugares sagrados de outros povos, e não vamos interferir nas vidas dos fieis de outras religiões. Mas com o fim de salvaguardar a integridade desta cidade e de viver nela junto com os outros, em unidade”.

A força do que Jerusalém representa ao Povo Judeu pode ser percebida no vídeo do Rabino Jonathan Sacks que conta esta história. Clique e compartilhe.




sexta-feira, 19 de maio de 2017

Jerusalém, a cidade eterna - EDITORIAL

Jerusalém - a cidade dourada

                                  - a cidade eterna


IMAGENS DE JERUSALÉM
A Cidade Velha - o Santuário do Livro no Museu de Israel onde estão os Rolos do Mar Morto - Parque Tecnológico (sec. XXI) - A Universidade Hebraica de Jerusalém - 1925

Na primeira semana de junho estaremos celebrando a reunificação da cidade de Jerusalém: A cidade de David - A cidade eterna do Povo Judeu. A cidade de David, onde Salomão ergue o primeiro Templo e após a volta do exílio babilônico é erguido o segundo Templo - todos no mesmo lugar - no Monte Moriá - Monte em que segundo a Torá, segundo o Velho Testamento Cristão e segundo o livro sagrado dos mulçumanos, Avraham não sacrificou seu filho.

No ano de 1967 o exército de defesa de Israel chegou a Jerusalém. Depois de 19 anos impedidos de andarem pelas suas ruelas ou chegarem ao Muro Ocidental do Templo de Jerusalém, lá chegaram três rapazes - e independente de suas tendências religiosas, abençoaram o momento que haviam alcançado. Sim, excluindo poucos anos após a destruição do segundo Templo por Roma, quando esta criou a Palestina, com o objetivo de apagar a herança judaica na terra, apenas entre 1948 e 1967 os judeus se viram proibidos de pisar na Cidade de Jerusalém. Lá deixaram não apenas suas raízes históricas, mas também a Universidade Hebraica de Jerusalém em Monte Scopus. A pedra fundamental foi colocada em 1918 e a inauguração foi em 1925. Tudo isto foi confiscado e ficou localizado em território ocupado pela Jordânia em 1948. Mas, como a vida sempre está à frente e o passado serve de lastro para construir o futuro, foram construídos novos prédios e a vontade de aprender, ensinar e criar foi maior do que a perda. Jerusalém, uma cidade eterna - e como tudo que é eterno tem muito a contar.

Nestas próximas semanas vamos falar um pouco desta cidade, que é uma Nova cidade Velha - que tem a sua parte murada e que tem um nos mais vibrantes parques de alta tecnologia. Quem não ouviu falar ou não usou um pendrive? Ou o aplicativo Waze? Ou comeu um tomate cereja? Sim, das antigas ruas desta cidade dourada tem saído muita tecnologia.


Dourada - Israel de Ouro - a cidade toda é construída com pedras que durante a alvorada ou ao entardecer brilham como ouro banhada por um sol generoso. 


Neste ano de 2017, quando comemoramos o Jubileu, ganha força uma discussão sobre a unicidade de Jerusalém. Surgem termos que permitem pensar que aos judeus não cabe Jerusalém, e que esta também pertence ao cristãos e aos mulçumanos. Neste ano de 2017 fica cada vez mais evidente que precisamos conhecer a História e distinguir de narrativas existentes ou impedir a criação de novas. 


Esperamos que vocês possam deixar notas e contar alguma experiência neste mundo mágico que projeta no futuro 3000 anos de história.


quarta-feira, 17 de maio de 2017

O impacto das falsas notícias

O fenômeno das notícias falsas: como a desinformação na mídia impacta a vida e as opiniões dos cidadãos palestinos e israelenses, que, como todos nós, confiam nas noticias para entender o outro lado. Afinal, quem controla as notícias? Por que é tão difícil mostrar a vida e os acontecimentos reais de quem vive na região?
O vídeo abaixo é um de uma série que fala sobre como as notícias erradas ou explosivas incomodam as vidas ou o cotidiano das pessoas. Nós do Esh Tá na Mídia somos um grupo que tenta aproximar verdades, mostrar tudo o que há de muito positivo em Israel - não porque somos judeus e sim porque acreditamos nas verdades que colocamos.
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Assista ao vídeo clicando AQUI.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

É de Israel! Descoberta pode revolucionar tratamentos de câncer

O Instituto Weizmann de Ciências desenvolveu, com base em quarenta anos de estudos de botânica, uma terapia que, com processo similar ao da fotossíntese, pode eliminar o câncer de próstata em até 80% dos casos – e pode funcionar em outros tipos da doença também. 
Uma excelente descoberta fruto do incentivo israelense à ciência.


Confira abaixo a matéria da BBC:


Terapia com laser e bactéria marinha promete avanço em tratamento de câncer de próstata sem efeitos colaterais


Fibra ótica com raio laser
Image captionO uso da fibra ótica torna o procedimento menos invasivo

Um novo tratamento de câncer de próstata está sendo saudado por médicos como um avanço significativo no combate à doença.
A nova abordagem foi desenvolvida pelo Instituto Weizmann de Ciências, em Israel, juntamente com a empresa Steba Biotech. Já foi testada em diversos países europeus e usa lasers, bem como uma droga feita de bactérias marinhas, para eliminar os tumores, mas sem causar os severos efeitos colaterais de outros tratamentos.
De acordo com um artigo publicado pela revista médica The Lancet Oncology, testes em 413 homens mostraram que quase metade deles não apresentou vestígios da doença depois do tratamento.
As terapias atuais, envolvendo cirurgia e radioterapia, têm frequentemente a impotência e diferentes graus de incontinência urinária como efeitos colaterais permanentes - quase 90% dos pacientes desenvolvem disfunção erétil e um em cada cinco sofrem para controlar suas bexigas.
Isso explica porque muitos homens não procuram tratamento nos estágios iniciais da doença, mudando de atitude apenas quando o câncer de próstata fica mais agressivo.
"Isso (o novo tratamento) muda tudo", explica Mark Emberton, cientista e médico que testou a nova terapia no University College, de Londres.

Engatilhado para matar

A droga utilizada pelo novo tratamento é feita de bactérias que vivem em regiões profundas do oceano, praticamente na escuridão, e que ativam suas toxinas quando expostas à luz.

Nova terapia utiliza bactérias que habitam profundezas do marDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionNova terapia utiliza bactérias que habitam profundezas do mar

A intervenção com o laser é feita através da inserção de 10 fibras óticas na região do períneo - o espaço entre o ânus e os testículos para alcançar a próstata.
Quando os laseres são ativados, eles ativam a droga, injetada na corrente sanguínea e que "mata" os tumores.
Os testes com o novo tratamento foram realizados em 47 hospitais europeus e 49% dos pacientes entraram em remissão completa. Posteriormente, apenas 6% dos pacientes precisaram ter a próstata removida, em comparação com 30% dos pacientes que não foram submetidos à terapia.
E o impacto na potência sexual e no ato de urinar durou apenas três meses - nenhum dos pacientes teve efeitos colaterais significativos após dois anos.
Um desses pacientes, o britânico Gerald Capon, de 68 anos, contou à BBC que "está totalmente curado".
"Sinto-me extremamente afortunado por ter sido aceito no programa de testes. Sinto que poderei passar o resto da minha vida sem preocupações", contou.
Capon teve alta do hospital um dia após o tratamento.

Gerald Capon
Image captionGerald Capo foi um dos pacientes que entraram em remissão total

Emberton explica que a nova tecnologia pode ser um momento tão significativo para o tratamento de câncer de próstata em homens como a remoção localizada do tecido canceroso em vez do seio inteiro foi para as mulheres com câncer de mama.
"A decisão de buscar tratamento sempre foi um balanço entre benefícios e danos. Os danos sempre foram os efeitos colaterais - a incontinência urinária e as dificuldades sexuais para a maioria dos homens", disse Emberton.
"É uma grande transformação termos um novo tratamento que é virtualmente livre de sequelas", acrescentou o médico.

Milhares de mortes

Mais de 46 mil homens são diagnosticados por ano com câncer de próstata por ano no Reino Unido e pelo menos 11 mil morrem por ano. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer, estima-se que serão 61 mil novos casos da doença em 2016 e 13 mil mortes.
A nova terapia ainda precisa ser aprovada pelas autoridades médicas do Reino Unido no início de 2017 antes de ser disponibilizada para pacientes em geral.
Há outras terapias com menor risco de efeitos colaterais, como o uso de ultrassom, mas estes tratamentos ainda não estão disponíveis universalmente.
Matthew Hobbs, da ONG britânica Prostate Cancer UK, disse que a nova tecnologia pode ajudar os homens que enfrentam o dilema do tratamento.
"Tratamentos focais como esse têm o potencial de oferecer uma opção para homens com câncer de próstata que ainda não se espalhou", diz Hobbs.

Triagem

Para Hobbs, o próximo desafio é dividir os pacientes entre os que precisam esperar, os que deveriam se submeter à nova terapia e os que deveriam passar por tratamentos mais invasivos.
"Até que saibamos a resposta para essa questão, é importante que esses resultados não levem a uma situação de tratamento desnecessário de homens com baixo risco de câncer ou tratamento de menos para pacientes de alto risco".

quarta-feira, 10 de maio de 2017

The Lancet: a retratação após conhecer a realidade



Em 2014, no auge da crise entre o Hamas e Israel, a revista médica The Lancet - uma das mais conceituadas do mundo - publicou uma “Carta aberta à população de Gaza” assinada por diversos médicos de diferentes países em que fazia graves e não fundamentadas acusações a Israel. A publicação provocou uma onda de protestos e Richard Horton, editor-chefe da revista, foi acusado de antissemitismo e associado a símbolos nazistas. No auge do incidente o Professor Rafael Beyar, CEO e Diretor-Geral do Centro Médico Rambam em Haifa, Israel, convidou Horton para conhecer seu hospital e o sistema de saúde Israelense – até então, Horton não havia estado no país.

O que aconteceu depois disso foi transformador: Horton mudou completamente a sua relação com a comunidade médica Israelense e voltou a visitar Israel muitas vezes. O resultado desse convite, três anos depois da fatídica publicação, é uma edição inteira do Lancet dedicada ao sistema de saúde Israelense que exalta políticas a serem implementadas em outros países e as conquistas de Israel na área da saúde, como o rápido aumento da expectativa de vida da população (Israel é o quarto país do mundo no ranking de expectativa de vida de homens) e a queda na taxa de mortalidade infantil, entre muitos outros.
Confira a matéria clicando AQUI.

Nota dos editores: Na época da matéria, em 2014, Daniel Drucker, um pesquisador canadense renomado, liderou um abaixo-assinado contra a publicação através do site Change.org. Nos últimos dias, Drucker enviou a todos os que assinaram o abaixo-assinado uma carta comemorando a edição e a retratação. Leia AQUI

segunda-feira, 8 de maio de 2017

De um vilarejo na Etiópia ao Parlamento de Israel

Shlomo Mula cresceu no vilarejo judaico de Macha, na Etiópia.
É quase inacreditável o caminho que trilhou até chegar ao Parlamento Israelense.
Conheça esta história que vai inspirar o seu dia.




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O novo antissemitismo



A edição do mês passado da revista Morashá traz um importante artigo - que merece destaque e elogios - sobre "o novo antissemitismo". Tomamos a liberdade de trazer aqui alguns pontos desta matéria sem manifestar opinião a respeito.

"Esse novo antissemitismo é manifestado principalmente pela oposição ao Estado de Israel, chegando a questionar a sua legitimidade. Culpar os judeus pelos males do mundo não é mais socialmente aceitável; mas culpar Israel é, sendo que uma das principais ferramentas é a associação de Israel a símbolos nazistas. O principal agente difusor da oposição a Israel é o movimento BDS - Boicote, Desinvestimento e Sanções - que prega o isolamento econômico, cultural e acadêmico de Israel, com a finalidade de torná-lo um pária internacional. Enfim, o novo antissemitismo é a negação do direito de Israel à sua existência.

Na Europa essa negação chegou ao segundo turno da eleição francesa (não explicitamente, embora as origens do partido direitista tenham o antissemitismo na sua ideologia) e aos parlamentos da Grécia e da Ucrânia. Os judeus são agora hostilizados pela extrema direita, pela extrema esquerda e pelo islamismo radical. É bem verdade que há atitudes opostas, como a manifestação da União Democrática Cristã (partido da chanceler Angela Merkel), que comparou o BDS ao início do nazismo, quando este dizia aos alemães para não comprar de comerciantes judeus (o mesmo que o BDS recomenda em relação a Israel).

Nos Estados Unidos, o crescimento da alt right (direita alternativa), durante a campanha de Donald Trump à Presidência, com suas ideias de supremacia branca, trouxe a legitimação do discurso do ódio e com isso também a legitimação do antissemitismo, inclusive e sobretudo no ambiente universitário."

Resumo do artigo O Novo Antissemitismo (Morashá, n.25, págs. 67-74, abril de 2017) realizado por Mauro Grinberg.

Para ler o artigo completo, CLIQUE AQUI.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

A SABEDORIA DE DAVID BEN GURION


Em 1954, quando Ben Gurion era o primeiro-ministro, ele viajou aos EUA para se reunir com o presidente Eisenhower e pedir sua ajuda e apoio nos primeiros anos do difícil Estado de Israel.

John Foster Dulles, que era o então secretário de Estado, confrontou Ben Gurion e o desafiou da seguinte forma:

“Diga-me, Sr. Primeiro-Ministro o que você e seu Estado representam? Ele representa os judeus da Polônia, talvez Iêmen, Roménia, Marrocos, Iraque, Rússia ou talvez o Brasil? Depois de 2000 anos de exílio o senhor pode falar honestamente sobre uma única nação e uma única cultura? O senhor pode falar sobre um patrimônio único ou talvez uma única tradição judaica?"

Ben Gurion respondeu-lhe da seguinte forma:

"Olhe Senhor Secretário de Estado, há cerca de 300 anos o Mayflower zarpou da Inglaterra e nele foram os primeiros colonos que se estabeleceram no que se tornaria a maior superpotência democrática, conhecida como os Estados Unidos da América. Agora, faça-me um favor, saia às ruas e encontre 10 crianças norte-americanas e pergunte-lhes o seguinte:

- Qual era o nome do capitão do Mayflower?
- Quanto tempo durou a viagem?
- O que as pessoas que estavam a bordo do navio comeram?
- Quais eram as condições de navegação durante a viagem?

Tenho certeza que você vai concordar comigo que há uma grande chance do senhor não ter respostas para estas perguntas.

Agora em contraste - e não há 300 anos atrás, mas há mais de 3.000 anos, os judeus deixaram a terra do Egito. Eu gentilmente solicito que o Sr. Secretário, em uma de suas viagens ao redor do mundo, ache 10 crianças judias em diferentes países e lhes pergunte:

- Qual era o nome do líder que tirou os judeus do Egito?
- Quanto tempo demorou para eles chegarem à terra de Israel?
- O que eles comeram durante o período em que estavam no deserto?
- O que aconteceu com o mar quando se depararam com ele?

Depois de obter as respostas a estas perguntas, por favor, considere cuidadosamente a questão que você acabou de me perguntar!"


quarta-feira, 3 de maio de 2017

Unanimidade americana pede por igualdade para Israel

Todos os 100 senadores americanos assinaram uma carta endereçada ao Secretário-geral da ONU Antonio Guterres em que pedem o fim do "inaceitável" viés anti-Israel que permeia a organização.

"Através de palavras e ações, nós imploramos que Israel seja tratado nem melhor nem pior do que qualquer outro membro da ONU", diz um dos trechos da carta.


É uma vitória em meio a tantas derrotas.

Leia matéria completa no Times of Israel clicando aqui.