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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O Segredo da felicidade

Todos dizem querer ser felizes, mas tão poucos descobrem como conseguir. Encontramos bons conselhos em um vídeo do Rabino David Aaron, de Jerusalém, que valem ser compartilhados.

Confira no vídeo legendado especialmente por nossos colaboradores para este Blog.




segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Frankfurt decide banir ‘movimento antissemita’ de boicote a Israel

Frankfurt decide banir ‘movimento antissemita’ de boicote a Israel


(Benjamin Weinthal, JPost)

Depois da decisão da Suiça de suspender o envio de fundos para uma ONG palestina, sediada em Ramallah, por apoio ao terrorismo, a cidade de Frankfurt aprovou hoje projeto de lei banindo o “movimento antissemita” palestino de boicote a produtos israelenses. O vice-prefeito de Frankfurt, Uwe Becker, explicou que a cidade se orgulha de ter uma “forte parceria de 37 anos com Israel” e que considera o movimento de boicote ao país como “tentativa de deslegitimação do Estado judeu e usa o antisionismo para disseminar o antissemitismo”. Becker explicou que o projeto de lei aprovado proíbe o apoio, através de ajuda financeira, de aluguel ou disponibilização de salas e outros locais para qualquer atividade de grupos ou indivíduos que defendam o movimento BDS de boicote a Israel. “O antissemitismo e a bandeira do BDS não têm lugar em Frankfurt”, disse Becker. “Quem ataca o Estado judeu também ataca a população de Frankfurt”, disse ele. A lei anti-BDS será agora enviada para o Parlamento da cidade para votação. Becker disse que, com a aprovação do projeto, hoje, pelo governo da cidade, "a medida já conta com o apoio necessário” para entrar em vigor. O Parlamento da cidade deve votar o projeto de lei dentro de poucas semanas. Frankfurt, que tem uma população de 730.000 habitantes, é o principal centro financeiro da Alemanha e torna-se agora a primeira cidade do país a banir as atividades do BDS.

VOCÊ SABIA? - um judeu misterioso e o Cruzeiro do Sul

Você sabia que Pero Vaz de Caminha não foi o único a escrever uma carta ao rei de Portugal em 1500 contando as novidades do descobrimento? E que D. Manuel I recebeu também uma missiva do judeu Mestre João Faras, físico e cirurgião do rei, que acompanhou Cabral e sua armada?


Nesta carta, Mestre João, o misterioso homem que veio da Espanha, relata a posição das estrelas abaixo do Equador - um luzeiro de beleza singular, já conhecido desde a Antiguidade. E diz que ao ver seu desenho no céu, ele o comparou a uma cruz, batizando assim o Cruzeiro do Sul, a constelação que adorna o centro de nossa bandeira.





Tornando, Senhor, ao propósito, estas Guardas nunca se escondem, antes sempre andam ao derredor sobre o horizonte, e ainda estou em dúvida que não sei qual de aquelas duas mais baixas seja o pólo antártico; e estas estrelas, principalmente as da Cruz, são grandes quase como as do Carro; e a estrela do pólo antártico, ou Sul, é pequena como a da Norte e muito clara, e a estrela que está em cima de toda a Cruz é muito pequena. Não quero alargar mais, para não importunar a Vossa Alteza, salvo que fico rogando a Nosso Senhor Jesus Cristo que a vida e estado ...” 





Não fosse esta carta, o nome de Mestre João, o cartógrafo do céu, teria se perdido no anonimato - apesar de ter sido ele o primeiro a descrever com exatidão a localização do Brasil através de instrumentos por ele trazidos e utilizados em um improvisado observatório astronômico em terra firme.
Este relato é a única prova de sua participação na expedição de Cabral.                        
            
Assim os escritos de Mestre João foram enviados para o reino a bordo da naveta dos mantimentos. Sob o comando de Gaspar de Lemos, a nau partiu para Portugal pela manhã do dia 2 de maio de 1500 levando as extraordinárias novas sobre a descoberta da Terra de Vera Cruz.
Mestre João fugiu da Espanha em 1492 receando o Decreto de Alhambra, e refugiou-se em Portugal. Quando a Inquisição aportou ao seu novo país Mestre João converteu-se para continuar seu trabalho junto ao rei D.Manuel.
Este texto é uma colaboração de Itanira Heineberg para o Esh Tá na Mídia.



Fontes: Wikipedia, revista Superinteressante e Moacir Soares Pereira – Revista Universidade de Coimbra.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Respondendo ao antissemitismo com humor e amor em Berlim.

Mais um vídeo legendado com exclusividade pela equipe de colaboradores do grupo Esh Tamid.

Confira.


Quando se trata de intolerância não há 2 lados - a mensagem de Schwarzenegger

Após os graves acontecimentos da semana passada em Charlottesville, nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump fez pronunciamentos pouco contundentes que desagradaram a todos que lutam por uma sociedade justa e igualitária. 

Porém, em um dos reflexos positivos que surgiram dos conflitos, o ator e ex-governador Arnold Schwarzenegger gravou este vídeo em que sugere um novo discurso para o presidente - e passa a mensagem que todos esperavam. A equipe de colaboradores do Esh Tamid legendou com exclusividade e você pode conferir esta versão clicando abaixo.


Assista e compartilhe.




segunda-feira, 21 de agosto de 2017

VOCÊ SABIA? - Ficar a ver navios

Você sabia que a expressão "ficar a ver navios" tem a ver com o judaísmo ?

Ficar a ver navios: Esta é uma expressão popular da língua portuguesa que significa ser enganado, ludibriado, ver suas expectativas serem frustradas ou ficar desiludido.

A expressão "ficar a ver navios" surgiu em Portugal e há algumas histórias que podem explicar a sua origem. No tempo das grandes navegações e descobertas, muitos portugueses ficavam em Lisboa, num morro chamado Alto de Santa Catarina. Para alguns autores, eram armadores esperando as caravelas que vinham de continentes além-mar, trazendo vários tesouros; para outros eram sebastianistas que acreditavam no retorno de D. Sebastião, rei de Portugal, desaparecido na África, na batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. O povo português se recusava a acreditar na morte do seu rei e por isso, era comum pessoas ficarem no Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. É certo que o D. Sebastião nunca regressou, e por isso essas pessoas ficaram a ver navios, ou seja, ficaram desiludidas porque aquilo que esperavam não se concretizou.
Outra explicação revela a expressão "ficar a ver navios" no sentido de ser enganado por alguém.



Em 1492 foi determinado que os judeus que não se convertessem ao catolicismo teriam de deixar a Espanha até ao fim de julho. Milhares então se deslocaram para Portugal. O casamento do rei D. Manuel com D. Isabel, filha dos Reis Católicos, fez com que aceitasse a exigência espanhola de expulsar todos os judeus que moravam em Portugal que não se tornassem católicos, num prazo que ia de Janeiro a Outubro do ano de 1497. O rei Dom Manuel precisava dos judeus portugueses, pois representavam toda a classe média e a mão-de-obra, e eram também uma grande influência intelectual. Se Portugal os expulsasse como fez a Espanha, o país teria que enfrentar uma grande crise. Contudo, D. Manuel não tinha qualquer interesse em expulsar esta comunidade.
O rei de Portugal tinha esperança que, retendo os judeus no país, os seus descendentes pudessem talvez vir a ser cristãos, como resultado da influência da cultura católica em Portugal. Para que isso acontecesse, tomou medidas extremamente drásticas, chegando a ordenar que os filhos menores de 14 anos fossem tirados aos pais para que fossem convertidos. Depois fingiu marcar uma data de expulsão na Páscoa. Quando chegou a data do embarque dos que não aceitaram o catolicismo, ele afirmou que não havia navios suficientes para os levar e ordenou um batismo em massa dos que estavam reunidos em Lisboa esperando o transporte para outros países. No dia marcado, estavam todos os judeus no porto esperando os navios que não vieram. Todos foram convertidos e batizados. O rei então declarou: não há mais judeus em Portugal, são todos cristãos (cristãos-novos). Muitos foram arrastados até a pia batismal pelas barbas ou pelos cabelos. Deste acontecimento surgiu a expressão: "ficaram a ver navios", porque tinham sido enganados.

Este texto é uma colaboração de Itanira Heineberg para o Esh Tá na Mídia.

Fonte: Google. Imagem: Daniela Filipa Lopes Leal, concurso Sardinhas Festas de Lisboa 2017

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Afinal, o que é o Sionismo?

Hoje em dia o Sionismo é um termo negativo que carrega uma carga emocional e política. Ele carrega muitas conotações ruins: é associado a fascismo, racismo, apartheid e até colonialismo. 

Mas ele não é nenhuma dessas coisas.


Afinal, o que é o Sionismo?


Assista ao vídeo que traduzimos e legendamos, entenda e dê a sua opinião!




Ajuda humanitária na região do Rio Doce



 A comunidade de Areal, em Linhares - ES, foi uma das mais afetadas pelos resíduos minerais provenientes da ruptura da barragem da Samarco em 2015. Localizada na foz do Rio Doce, a comunidade de 250 habitantes indígenas foi privada da sua única atividade de lazer: nadar no rio e nos lagos da região. A WUPJ (World Union For Progressive Judaism, organização internacional com sede em Jerusalém) visitou a região em dezembro de 2016 e, junto com o Instituto UPV (Unidos Pela Vida), revitalizou as instalações do Instituto. Dando sequência ao projeto, parceiros da WUPJ visitaram Areal, ouviram a comunidade sobre suas necessidades e identificaram a urgência de uma atividade de lazer alternativa para os moradores, principalmente as crianças, que fosse saudável e produtiva. Decidiram, então, construir um campo de futebol.



A WUPJ levantou os recursos através de fundraising e enviou um time de 14 voluntários que trabalharam junto com os moradores para construir o campo. Outros colaboradores também deram sua contribuição: a Jewish Agency of Intercultural Exchange ofereceu suporte financeiro; a arquiteta Julia Herszenhut desenhou as plantas; empresas locais patrocinaram os uniformes e o Corinthians forneceu as bolas de futebol. 
O chefe da tribo, José Barcelos, uniu a comunidade toda na construção do campo.




Confira a matéria original, em inglês, no site da WUPJ - World Union for Progressive Judaism.

EDITORIAL - Unicidade e Diversidade



E “LA NAVE VA”....

Viver num mundo em que o particular e o privado podem se encontrar em uma mesma telinha - e em que hábitos e costumes de culturas remotas estão a um toque de dedos - tem levado a reações diametralmente opostas. A partir de absurdos falados por um pequeno grupo, acontecimentos são criticados e reverberados com tal intensidade que passam a ser considerados um pensamento geral. No outro extremo, há temas que passam despercebidos, apesar de serem relevantes e verdadeiros.

Nossos meios de comunicação oficiais - a imprensa falada e escrita também formada por pessoas, e muitas vezes vinculada a interesses econômicos e ideológicos - também sofre o mesmo processo e reverbera determinados fatos. Assim segue a nossa nave mãe, o planeta Terra, habitado por uma humanidade diversa que oscila entre momentos maravilhosos e de grandes realizações e outros em que há uma perda total de razão, de espirito e de humanidade.

Nestes dias de avanços científicos e de comunicação continuamos sofrendo o mesmo processo. Na última semana vimos atos de intolerância que geraram reações e que mostram que apesar de darmos dois passos para trás no nosso caminho, estes vêm sempre acompanhados de reações que mostram que sabemos qual é o lado certo.

Na semana passada, assistimos a dois episódios recheados de pontos negativos: a marcha nazista nos Estados Unidos e o desrespeito a um árabe, recém emigrado para o Brasil, que estava vendendo quitutes nas praias do Rio de Janeiro. A abrangência dos dois casos é muito diferente, mas ambas mostraram reações de inconformismo e que estes passos para trás foram acompanhados de importantes passos para frente. Focando no caso brasileiro, a reação foi de apoio, mostrando que é sempre bem-vinda mais uma pessoa que esteja buscando formas de sobreviver neste país que sabe acolher e que sabe respeitar as diversidades. Diversidade – conceito do momento, um legado da natureza para o Homo sapiens. É na diversidade das formas de vida que se baseia a vida no Planeta Terra.

No judaísmo a noção de unicidade e diversidade também está presente. Em toda a Torá é sempre mostrado o lado do outro, e há uma constante alternância entre situações conflituosas e situações de convívio e respeito. Em cada momento, há a noção da unicidade e da centralidade. Olhando os tempos de hoje com a perspectiva do passado brasileiro, que vem sendo mostrada pela nossa colaboradora Itanira Heinenberg na sessão “Você Sabia”, vemos que, mantendo a sua unicidade, o Povo de Israel vem trazendo a sua contribuição para a humanidade.

Do Astrolábio ao Waze, a mais recente contribuição de Israel para a “navegação terrestre”, continuamos singrando os mares deste nosso Planeta pelas águas muitas vezes turbulentas e outras muitas vezes calmas e cheias de crescimento e descobertas.

Comitê editorial - 
Regina, Marcela, Juliana.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

VOCÊ SABIA? - Cratera Zagut

Cratera lunar denominada Cratera Zagut

Você sabia que uma das crateras lunares recebeu seu nome em homenagem ao famoso Astrônomo Real do século XV, o judeu Abraão Zacuto, que entre outras contribuições à navegação marítima criou o astrolábio a ser usado no mar?

Abraham bar Samuel Abraham Zacut, judeu de ascendência sefaradita, rabino, matemático e historiador, como outros tantos astrônomos capacitados de sua época, serviu na corte do rei  D.João II de Portugal, apelidado de  Príncipe Perfeito.
Este rei, antecessor do famoso D.Manoel, o Venturoso, tinha grande interesse pelas navegações, em especial pela descoberta de um caminho marítimo para as Índias.

Foi ele quem ordenou e delineou a viagem de Bartolomeu Dias em 1988, viagem de suma importância pela conquista dos portugueses ao dobrar o temido Cabo das Tormentas, ao sul da África, que passou então a ser chamado de Cabo da Boa Esperança, esperança de se alcançar as Índias, terra das mercadorias exóticas, das especiarias, tais como cravo, canela, pimenta, gengibre, açafrão, etc ...especiarias estas que valiam mais que ouro.




Zacuto escreveu o avançado Almanach Perpetuum, em que publicou suas elucidativas tabelas numéricas, um dos primeiros livros impressos em Portugal no que diz respeito às Matemáticas.
Estas tábuas astronômicas, juntamente com seu astrolábio, foram amplamente utilizadas por Vasco da Gama, Cabral e Colombo em suas viagens históricas.
O  famoso Almanach Perpetuum foi escrito entre 1473 e 1478 e  traduzido do hebreu para o latim e do latim para o castelhano, por Mestre José Vizinho, astrônomo e médico da corte de D.João II , um discípulo de Zacuto.
Apesar dos serviços às navegações com suas tábuas e suas lições e inventos, Zacuto não foi poupado.
Ao ser perseguido em 1492, primeiro fugiu da Espanha, mudando-se para Portugal, e quando a Inquisição chegou à terra Lusitana refugiou-se na Síria onde encontrou a tolerância religiosa que tanto buscara na Península Ibérica.




Este texto é uma colaboração de Itanira Heineberg para o Esh Tá na Mídia.

Fontes: informações da Wikipedia e do livro Os Judeus e o Descobrimento do
Brasil, da Livraria Sêfer.



quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Mais um brilhante avanço israelense na medicina


Desta vez, cientistas desenvolveram um tratamento promissor que pode salvar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Os pesquisadores do laboratório da Cellcure Neurosciences (empresa israelense com sede em Jerusalém) informaram que o seu método para tratamento da degeneração macular da idade (DMI) mostraram resultados muito positivos na primeira fase dos estudos clínicos. A DMI é a principal causa de perda irreversível de visão entre pessoas com mais de 60 anos e estima-se que vá afetar quase 200 milhões de pessoas até 2020. O tratamento, chamado Terapia de Infusão OpRegen, consiste na injeção de células estaminais embrionárias na retina dos pacientes, restaurando a visão.


A primeira fase dos ensaios clínicos revelou resultados muito encorajadores e agora inicia-se a segunda fase de ensaios.
Viva a ciência de Israel!


Assista ao vídeo:



Se quiser saber mais sobre o assunto, entre aqui: http://www.enlacejudio.com/…/19/en-israel-curara-la-ceguera/

Giulia, filha do atacante Roger, conseguirá enxergar graças a tecnologia israelense



O jogador Roger, do Botafogo, um dos principais destaques da equipe nos campeonatos Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil, disse em entrevista ao Bate Bola, no canal ESPN Brasil, que sua filha, Giulia, portadora de deficiência visual, poderá voltar a enxergar caso um tratamento oferecido por cientistas israelenses dê certo. A menina, de 9 anos, ficou famosa após reportagem da Rede Globo quando foi apresentada ao grande público. Por conta de um problema congênito, a menina jamais conseguiu enxergar.

Segundo Roger, após a publicidade e repercussão da reportagem, ele foi procurado por um representante dos cientistas israelenses que falou sobre o equipamento. Ele consiste em um óculos que é conectado a mente da pessoa cega. Assim, quando tudo funciona de acordo com o manual, a pessoa deficiente consegue identificar todos os que são registrados e escaneados pelo sistema informatizado.

Os usuários precisam usar uma pequena câmera conectada a um óculos e este a um computador e fones de ouvido. As imagens são convertidas em paisagens sonoras, o que permite ao indivíduo interpretar as informações.

Em reportagem publicada sobre o sistema israelense publicada no Brasil há alguns anos o sistema, ainda experimental, já apresentava boas expectativas de sucesso.

Cegos que passaram pela experiência alcançaram um nível de acerto que ultrapassa o critério estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a cegueira, segundo os pesquisadores. Publicada no Jornal O Globo, a reportagem informava que os resultados, apesar de não convencionais, já que não utilizam o sistema oftalmológico do corpo, não deixam de ser visuais, por ativarem a rede de identificação visual do cérebro.

Os pacientes que se dedicaram a 70 horas de treinamento com o dispositivo puderam identificar imagens de rostos, casas, objetos em geral e texturas. Algumas conquistas mais complexas foram as posições de determinadas pessoas e expressões faciais.

- Os testes mostraram como o cérebro adulto pode ser mais flexível do que imaginávamos, diz Amir Amedi, autor da pesquisa. - Outros trabalhos já demonstraram que as áreas do cérebros não apenas servem especificamente para um sentido (visão, audição, tato...), mas para várias modalidades - argumenta Amir Amedi, autor das pesquisas.


Reprodução da matéria do site Conexão Jornalismo. Clique aqui para ler a versão original. 

terça-feira, 8 de agosto de 2017

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

VOCÊ SABIA? - O astrolábio e os descobrimentos

Você sabia que os Judeus da Península Ibérica muito colaboraram nas navegações marítimas, através de seus conhecimentos e inventos, participando indiretamente  da descoberta do Brasil?

Eles dominavam com maestria  a matemática, a astronomia e a geografia, ciências indispensáveis à navegação oceânica tão valorizada e tão perseguida no século XV.
Muitos destes  Judeus mestres da Ciência Náutica frequentaram a Escola de Sagres, em Portugal, instituto responsável por grandes progressos e decisivas descobertas marítimas no final do século.
Jacob bem Machir escreveu o “Tratado do Astrolábio” e inventou um instrumento de observação chamado “Quadrante de Israel”.
Isaac Zaddik escreveu o livro “Instruções para o Astrolábio de Jacob bem Machir”.

O astrolábio é um antigo instrumento de navegação marítima, consultado para medir a altura dos astros acima do horizonte e para determinar a posição dos astros no céu.




A Escola de Sagres e seus Judeus famosos, responsáveis por grandes progressos e descobertas marítimas

No ano 1412 foi fundada a famosa escola de navegação pelo Infante D. Henrique, na ponta sudoeste de Portugal, próxima ao Oceano Atlântico.
Para dirigir esta escola, D.Henrique escolheu o judeu Jehuda Crescas, um dos mais famosos cartógrafos do século XV, importando-o das Ilhas Baleares.
Vários outros judeus aí cooperaram com seus livros, conhecimentos e experimentos.
São tantos seus nomes e suas obras ...
Abraham Zacuto, outro ilustre e estudioso judeu, foi o planejador da viagem de Vasco da Gama que resultou no tão procurado e almejado caminho marítimo para as Índias.
Isto para não falar no grande Gaspar de Lemos, judeu polonês cuja família fugiu de sua terra para não renunciar à fé judaica, e que depois de muita peregrinação chegou até a Índia onde Gaspar, já adulto, tornou-se capitão-mor da armada de um rico mouro na Ilha Arquediva.
Encantado com os conhecimentos e prestígio de Gaspar, Vasco da Gama levou-o para Portugal, grande aquisição para a Escola de Sagres.
Ambos navegadores ficaram muito amigos.
Gaspar de Lemos acompanhou Cabral em 1500 e, como havia algum tempo acreditasse na presença de terras à oeste de Portugal, sugeriu ao comandante a mudança na rota, descobrindo-se assim o Brasil.
E na escola aprendi que o descobrimento deveu-se às calmarias ...
Gaspar de Lemos é tido como o primeiro explorador de nossa terra e co-descobridor do Brasil!

Se não fossem eles...

Fontes: Wikipedia, Revista Morashah e "Bandeirantes Espirituais do Brasil", do Rabino Weitman.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Sobre os detectores de metal na Esplanada das Mesquitas

Há distúrbios acontecendo em Israel nos últimos dias. 
Mas você sabe por que estão acontecendo? Conhece o contexto? 

Para entender um pouco melhor, assista a este rápido e esclarecedor resumo feito por Roni Gotthilf, da Mosaico News:



quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Doña Gracia Nassi - Vencendo a Inquisição e Iniciando o Retorno para Israel

Que estranho, mas que comum: uma mulher que conseguiu algo enorme, mas que foi esquecida pela história. Aconteceu com Gracia Nasi Mendes, que só foi redescoberta a partir dos anos 80 quando se começou a buscar sobre as mulheres da história judaica, e de fato conhecida a partir de 2010 quando se comemorou o 500.º aniversário dela.






Gracia Nasi nasceu em Lisboa em 1510, em uma família portuguesa que não tinha fugido de Portugal mas cujos membros haviam sido batizados para fugir da inquisição. Gracia – o nome é a forma portuguesa para hebreu “Hanna”, – foi chamada oficialmente “Beatrice de Luna” quando batizada. Mas a família continuou praticando o judaísmo em segredo, como muitos cristãos novos.
Em 1528 Beatrice casou com Francisco Mendes Benveniste, também um cristão novo. Foi uma festa pomposa, oficialmente católica, porém, a cerimônia mais importante para a família aconteceu em segredo: a chuppa, o casamento judeu.

Francisco era um comerciante rico que lidava com especiarias indianas. Em 1534 nasceu a filha do casal, Ana (que mais tarde se chama “Reyna”). Francisco morreu dois anos depois, em 1536. No seu testamento ele dedicou a fortuna à esposa e ao irmão, também comerciante, que morava em Antuérpia. Beatrice de repente virou a gerente de uma grande empresa de negócios internacionais. Ao mesmo tempo, o Papa ordenava uma nova forma de Inquisição que colocava em perigo a família com ameaças de prisão e confisco de posses.
Beatrice viajou então para a Antuérpia. Sofreu várias ameaças, mas conseguiu salvar a sua família e a sua fortuna, e em 1544 se mudou-se para Veneza e depois, em 1547, para Ferrara. Lá, pela primeira fez, a família pôde viver livre como família judia. Em Ferrara viviam muitos judeus portuguesas e lá Beatrice de Luna começou usar o nome da família judeu: Gracia Nasi.


Ainda em Ferrara, em 1553, Gracia pagou a impressão da primeira tradução da Bíblia, que hoje em dia se chama a “Bíblia de Ferrara”. Era uma bíblia em Ladino.


Mas Gracia Nasi acabou por ter que fugir de novo e já não estava mais em Ferrara quando o livro foi lançado. Era a época da Contra-Reforma, viver na Itália tornara-se difícil, e Gracia foi para Constantinopla (atual Istambul), que pertencia ao Império Otomano.
Continuou a gerir os negócios da família e usou sua influência e dinheiro para ajudar os cristãos novos portugueses a fugir da Inquisição. Estabeleceu uma frota comercial para levar sefarditas a Israel, que foi parte do império otomano. Financiou a reconstrução das cidades de Tibérias, Gaza, Jafo, Safed e Jerusalém, tornando possível que yeshivot (escolas) e sinagogas pudessem ser estabelecidas. Em 1555, o novo Papa colocou sob prisão toda a comunidade de judeus portugueses em Ancona. Quando a notícia das prisões chegou a Constantinopla, Gracia Nasi convenceu o sultão a intervir, o que levou a um boicote de Ancona por parte dos comerciantes judeus, resultando na ruína financeira do Vaticano. Dentro do mundo judaico, no entanto, a opinião sobre este boicote ficou dividida.

Gracia Nasi Mendes morreu em 1569, em Constantinopla, e sua história ficou esquecida por cerca de 500 anos.

Conhecer a vida de Doña Gracia é saber como ao Inquisição foi vencida e também como as mulheres foram importantes ao longo da vida judaica.

Texto adaptado de: https://hehaver-oheljacob.org/dona-gracia-nasi-mendes-1510-1569-uma-lisboeta/

Para ler mais (em inglês), consulte: Miriam Bodian, “Doña Gracia Mendes”, Jewish Women’s Archive: Encyclopedia, disponível em http://jwa.org/encyclopedia/article/nasi-dona-gracia .