"A justiça é cega e imparcial" - Mas o Reino Unido não

Em um movimento sem precedentes, a Primeira-Ministra do Reino Unido Theresa May mudou o voto do país no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas no que chamou de resolução perversa por parte do órgão, que condenava Israel por maus tratos aos residentes das Colinas de Golan. 

Um trecho da declaração diz: "Israel tem uma população de oito milhões em um mundo de sete bilhões de pessoas. Ainda assim, das 135 resoluções específicas adotadas desde a fundação do Conselho de Direitos Humanos, 68 são contra Israel. A justiça é cega e imparcial."

Ao final do documento ainda há a afirmação de que se a ONU não parar com "este padrão tendencioso inaceitável", o Reino Unido passará a votar "não" para todas as resoluções sobre Israel.

Leia abaixo a íntegra da matéria da UN Watch.

UK breaks with EU at U.N., changes stance on Israel, adopts UN Watch statistics

In an unprecedented move, Prime Minister Theresa May’s government changed the UK’s vote on Friday at the U.N. Human Rights Council on what it rightly called a “perverse” resolution condemning Israel for allegedly maltreating the Druze residents of the Golan Heights — and London warned that it would oppose all UNHRC resolutions on Israel if the UNHRC’s bias does not stop.

In past votes on the same text — introduced annually by Syria’s Assad regime, and more recently by the Islamic group acting as a surrogate — the UK had abstained, together with EU states.

This time, however, the UK joined the U.S. in voting No, in what experts say is a move by London to closely align itself with Washington. Brexit is about to begin and the UK increasingly needs to rely on close ties with America.

More significantly, the UK also declared on Friday that if the UNHRC doesn’t change its anti-Israel bias, they will begin to vote No on all five of the annual resolutions concerning Israel.

“Today we are putting the Human Rights Council on notice. If things do not change, in the future we will adopt a policy of voting against all resolutions concerning Israel’s conduct…”

To explain their new principled approach, the UK adopted UN Watch’s statistics showing the council’s bias, instead of numbers put out by the council’s champions which, in order to downplay the UNHRC’s bigotry, dilute the figures by wrongly conflating consequential resolutions that condemn countries with toothless texts that praise countries.

Here is the full written statement put out by the UK, in which it noted that the UNHRC’s resolutions on Israel failed to address Palestinian terrorism or glorification of terrorism:

But we must also recognise the continuing terrorism, incitement and violence that Israel faces. According to the Quartet’s report last year, there were 250 terrorist attacks, leading to the deaths of at least 30 Israelis. Renewed Hamas efforts to rebuild their tunnels are a grave concern. The scourge of anti-Semitic incitement and glorification of terrorism continue. And for as long as terrorists are treated as martyrs, peace will prove distant.

That is why we continue to call on all parties to act in accordance with international law. And that is why we supported UN Security Council Resolution 2334, which tackles both settlements and terror alike.

And yet neither “terrorism” nor “incitement” were a focus of this week’s Council discussions and resolutions. This is not acceptable.

The UK statement went on to address the overall UNHRC bias against Israel—and adopted UN Watch’s statistics (as opposed to those of council defenders and apologists which wrongly conflate UNHRC country condemnation with resolutions that praise the country concerned.)

Our enduring commitment to the universality of rights is also our source of enduring disappointment with the Council’s bias against Israel. Israel is a population of eight million in a world of seven billion. Yet since its foundation, the Human Rights Council has adopted 135 country-specific resolutions; 68 of which against Israel. Justice is blind and impartial. This selective focus on Israel is neither.

Israel is the only country permanently on the Human Rights Council’s agenda. Indeed when the Council voted to include Israel as a permanent item in 2007 – the so-called agenda Item 7 – it was Ban Ki Moon who expressed his deep disappointment “given the range and scope of allegations of human rights violations throughout the world.”

In an unprecedented move, the UK changed its vote from abstain to oppose on the Golan Heights resolution, saying that it sent a “perverse” message:

Nowhere is the disproportionate focus on Israel starker and more absurd than in the case of today’s resolution on the occupation of Syria’s Golan. Syria’s regime butchers and murders its people on a daily basis. But it is not Syria that is a permanent standing item on the Council’s agenda; it is Israel. Ten years have passed since Item 7 was instituted, and there has been no sign of change. Whilst we are unswerving in our conviction that the Golan Heights are occupied and do not recognise Israel’s annexation, we cannot accept the perverse message sent out by a Syria Golan resolution that singles out Israel, as Asad continues to slaughter the Syrian people. So we have voted against the Golan resolution.

Finally, the UK put the UNHRC “on notice,” announcing that if the “unacceptable pattern of bias” does not stop, the UK will adopt a policy of voting against all resolutions on Israel:

Ultimately peace is built, brick by brick, through trust and goodwill on all sides. Human rights violations break down that trust. And so it is incumbent on Palestinians and Israelis alike to abide by International Human Rights Law. But by continuing an unacceptable pattern of bias through Item 7, the Council discredits its necessary voice, hardening positions on both sides. For as long as the Human Rights Council continues down this disproportionate and biased path, it will make the achievement of a negotiated two-state solution harder not easier.

So today we are putting the Human Rights Council on notice. If things do not change, in the future we will adopt a policy of voting against all resolutions concerning Israel’s conduct in the Occupied Syrian and Palestinian Territories.

#WhereAreYourChristians

Na semana que passou pudemos assistir ao vídeo comovente da resposta de Hillel Neuer, diretor da UN Watch (órgão que monitora a Organização das Nações Unidas pela garantia de cumprimento dos direitos humanos), às acusações de Apartheid e violação dos direitos humanos por parte de Israel. Nele, Neuer questiona onde estão os Judeus dos países árabes que acusam Israel, já que em todos eles a população judaica desapareceu ao longo das últimas décadas. Com a pergunta "Algeria, where are your jews?", Neuer lançou um bordão repetido pela internet afora que agora se repete, de maneira igualmente comovente, na fala do padre Gabriel Naddaf, também representante da UN Watch na ocasião em que gravou este vídeo, em 2014. 

Unimo-nos ao coro que pergunta: Onde estão os seus Judeus? Onde estão os seus Cristãos? Qual é o verdadeiro Apartheid?

Para assistir ao vídeo de Hillel Neuer basta ler o post de ontem neste blog.

#WhereAreYourJews

Afinal, quais países estão mesmo preocupados com a causa humanitária? Você sabe o que está acontecendo na ONU? Assista ao vídeo que mostra acusações a Israel e depois a resposta, traduzida abaixo, de Hillel Neuer, da UN Watch.

"Um milhão e meio de árabes vivem em Israel e dispõem de todos direitos de votar e de ser eleitos para o Parlamento (Knesset). Eles trabalham como médicos e advogados, eles servem na Suprema Corte. Agora eu gostaria de perguntar aos membros desta comissão, à comissão dos estados árabes que acabamos de escutar: Egito, Iraque e outros: quantos judeus há em seus países? Quantos judeus viviam no Egito, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos? Houve um tempo em que o Oriente Médio era cheio de judeus. A Algéria tinha 140.000 judeus. Algéria, onde estão os seus judeus? O Egito um dia teve 75.000 judeus. Onde estão os seus judeus agora? Síria, você tinha dezenas de milhares de judeus. Onde estão os seus judeus? Iraque, você tinha mais de 135 mil judeus. Onde estão os seus judeus? Senhor Presidente, qual é o verdadeiro apartheid? Por que as Nações Unidas têm uma comissão para o Oriente Médio que não inclui Israel?"

Israel, água e uma lição de tecnologia

Quando os astronautas viram a Terra do espaço, ficaram maravilhados com a sua cor. AZUL – o Planeta AZUL. A água é o elemento que define esta cor. A água é elemento essencial para a produção de alimentos e para a nossa sobrevivência. A vida como a conhecemos depende da água.

Até recentemente nós paulistas não imaginávamos o que era viver com pouca água. Entre 2014 e 2015 enfrentamos uma importante seca e fomos bastante tolerantes com as chuvas deste ano. Que maravilha ver a floresta verde e as hortaliças crescendo sem esforço!

A ONU em 1992 estabeleceu o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água – um dia no ano para que fosse feito um esforço conjunto de pensar e reverberar os problemas e as soluções nas questões de uso, conservação e reutilização da água. Na oportunidade foi criado o estatuto da água dando enorme importância para o que acontece com o reuso de águas e a utilização moderada.

Israel é um pequeno país e a quantidade de água potável natural disponível é muito pequena. O Rio Jordão, de tão grande importância histórica, é muito pequeno e suas águas sempre passíveis de serem represadas antes de chegarem ao Estado Judeu. O uso doméstico da água era muito restrito e a agricultura por inundação, em que grande áreas deviam ser regadas, era muito pouco lucrativa.

Israel, apesar de seu tamanho e "pouca idade", há muitas décadas investe em Ciência. Com isto, gera novas bases de conhecimentos capazes de impulsionar a vida de seus cidadãos e de todo mundo além das fronteiras do AQUI e AGORA. Ciência transformada em investimento para a humanidade é a marca registrada do Estado Judeu – e o estudo da geração de água potável e do melhor aproveitamento dela é um dos grandes sucessos. Vale passear na internet e ver as maravilhas da irrigação por gotejamento, já tão conhecida e importante para fazer o deserto florescer.

Dessalinizar a água do mar e obter água potável abundante! Reusar a água dentro de uma residência, e com isto não usar água limpa para banheiros – simples mas eficiente! Mas como transferir esta tecnologia para regiões muito pobres, onde não há energia elétrica? Simples – acomplando um gerador de energia solar! Estas e muitas outras soluções vêm acontecendo e estão sendo distribuídas pelos ENGENHEIROS sem FRONTEIRAS clique aqui para ler a matéria.

ISRAEL – o Estado Judeu  - faz o que todas as Comunidades Judaicas fazem – TIKUN OLAM.

E no DIA MUNDIAL da ÁGUA é importante, além de usar bem e reusar, saber que a reserva de água doce do planeta Terra agora pode ser ampliada através de tecnologia e que esta permite que muitos seres humanos que hoje vivem sem água passem a desfrutar deste tesouro azul.

Israel no topo do Relatório Mundial da Felicidade

Acabou de sair o World Happiness Report, ou "Relatório Mundial da Felicidade" de 2017. Israel está no topo da lista, em 11. lugar, pelo quarto ano consecutivo.
O relatório mede a felicidade dos habitantes de 150 países participantes e usa os dados para ajudar nas políticas públicas dessas nações.

Leia abaixo a notícia completa, em inglês, retirada do Israellycool ou no link a seguir para saber mais sobre o relatório: RELATÓRIO MUNDIAL DA FELICIDADE

Latest World Happiness Report Shows Israelis (Still) Among Happiest In World

The World Happiness Report for 2017 has just been released. And Israel is in 11th spot, out of 150 countries, for the fourth year in a row.

The methodology?

The report is based on an annual survey of 1,000 people in more than 150 countries that simply asks them to rank, on a scale of 0 to 10, whether they are living their best life.

Researchers then use six measures to try to understand the results: gross domestic product per capita, life expectancy, support from relatives or friends, charitable giving, freedom to make life choices, and perceived levels of government and corporate corruption.

Here are the full results. As I mentioned, Israel is high up the list, just outside the top 10, ahead of even the likes of the United States, Germany and the UK.

Naturally, the Muslim and Arab countries are way down the list – probably knowing we are so darn happy.

Velhos problemas, novo mundo?

O povo judeu viveu, através dos tempos, perseguições e aniquilações. Quem descende desse povo sabe desde muito cedo como é conviver com o sentimento de obrigação de se provar, de contestar ideias pré-concebidas e de lutar contra preconceitos milenares. Mesmo assim, nada impediu o crescimento do povo judeu e sua colaboração com o mundo em todas as épocas.

Infelizmente, a mídia de maneira geral não divulga o Estado de Israel com sua face moderna e diversa e apenas o menciona em associação com a crise política relativa aos territórios ocupados na guerra de 1967. Assim, atualmente continuamos enfrentando a necessidade de dissociar o antissemitismo das questões políticas e de mostrar quem realmente é o povo judeu e o povo de Israel. A boa notícia, no entanto, é que agora estamos lidando com nossos antigos problemas em um novo mundo - assim esperamos - e assim podemos imaginar ao ler as notícias recentes que reunimos neste post.

Em plena campanha das "Israel Apartheid Weeks" recebemos a notícia de que estudantes britânicos, não judeus e sem ligação com Israel, têm dado uma lição de humanidade ao organizar eventos e atividades para mostrar um lado diferente de Israel, que não costuma ter representantes para contestar as palestras unilaterais desses eventos. 

Foto: Standwithus

Entre as diversas iniciativas estão a de trazer estudantes da Hebrew University para mostrar a realidade de Israel, convidar um professor de história e teologia para explicar a ligação entre o povo judeu e a terra de Israel e defender o diálogo no lugar do boicote. A história desses estudantes e o que eles têm feito pode ser lida na íntegra nesta excelente reportagem do Yetnews, CLIQUE AQUI para ler.

Enquanto isso, do outro lado do atlântico, o senado de Nova York acabou de votar pela retirada dos financiamentos estudantis de quaisquer grupos de estudantes que apoiem o boicote de Israel. Mais especificamente, a resolução proibiria universidades públicas de financiar estudantes que estejam engajados em discursos de ódio, termo que inclui o chamado para boicotes, o que assegura a neutralidade da proposta. Leia a matéria do Times of Israel sobre o assunto CLICANDO AQUI.

Também do Times of Israel veio a notícia de que o Knesset, o parlamento de Israel, passou na semana passada o projeto de lei que pode proibir apoiadores do boicote de entrar no país. CLIQUE AQUI para ler. 

É assim, com a certeza de que o boicote a um povo é resultado da intolerância e da discriminação, que seguimos acreditando no diálogo e na informação. 

Compareçam!

Em busca de marcos históricos

O mausoléu de Esther e Mordechai, o mais importante local de peregrinação judaico no Irã.
By Philippe Chavin - Wikimedia Commons

Na última semana, durante as celebrações do Purim, foi veiculado na internet um vídeo mostrando a tumba de Mordechai e Ester que estaria localizada em Hamadan, no Irã. O vídeo mostra imagens bastante conhecidas dos judeus que moravam na Pérsia na época do Xá, mas que são novidade para muitos de nós. Como é possível que um local considerado o túmulo dos protagonistas de uma história tão importante quanto a de Ester e Mordechai, que ocorreu em um império como o Império Persa e numa época tão relevante na História de Humanidade seja desconhecido da maioria dos judeus e da população em geral?

Será mesmo a tumba de Esther e Mordechai? Há questionamentos. De acordo com a Wikipédia, o primeiro registro é do diário de viagem de Mrs Bishop em 1891 e em um artigo de 1997 na Enciclopédia de Arqueologia de Oxford, Stuart Brown data o túmulo entre 399–420 BC. Neste mesmo verbete da Wikipédia, há uma segunda informação afirmando que os túmulos de Esther e Mordechai estariam em Israel.
Ainda atrás das pistas fáceis de achar na Internet busco quando reinou Xerxes I, conhecido em hebraico com Ahashversrosh (o rei da história de Purim), e lá está ele, mais ou menos na mesma época - na realidade um pouco antes - seu reinado foi de 486 a 465 BC. Procuro saber se há alguma tentativa de ajustar as datas – mas isto já exige uma pesquisa mais aprofundada e em fontes mais escondidas.

Então mudo o foco e imagino quantos judeus, durante milênios, visitaram aquele lugar durante Purim? Considerando o que falam os judeus que habitaram aquelas terras até o final do século XX, era um hábito imemorial – e aí está o porquê de decidirmos seguir mais uma semana com o tema Purim. Nós não conhecemos estes hábitos e costumes e nem o lugar físico tão antigo ligado a eles porque os costumes dos judeus da Pérsia não foram propagados para o mundo ocidental. Está ocorrendo um apagamento histórico. E isto no Irã – a mesma nação que nega o holocausto.

A Esh Tá na Mídia tem o objetivo de combater o antissemitismo e a negação do Estado de Israel e em nosso percurso encontramos a forma como isto é feito: o silenciamento histórico; a perda de informações sobre hábitos e costumes que nos remetem aos primórdios da história.

Como dizia o samba – RECORDAR é VIVER – e nós continuamos VIVOS.

AM Israel CHAI ve KAIAM!!!!

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Um grande abraço,
Grupo Esh Tamid
Comitê Editorial 

Israel, potência tecnológica: últimas notícias

Esta semana recebemos a notícia da intenção de compra da MOBILEYE, empresa de controle de veículos autônomos israelense com sede em Jerusalém, pela gigante americana Intel. O valor noticiado é de 15 bilhões de dólares, o que faz desta a maior negociação da história de Israel. De acordo com os veículos que noticiaram a aquisição, a Intel transferirá sua unidade automotiva para o país.

É uma notícia que traz comemoração e comprova Israel, cada vez mais, como um pólo importantíssimo da tecnologia mundial.

Confira: INTEL TO BUY MOBILEYE FOR RECORD 15 BILLION IN DRIVE FOR AUTONOMOUS VEHICLES

A tecnologia Israelense vem se comprovando há anos e outro belo exemplo é a ONG INNOVATION: AFRICA que leva tecnologias agrícolas, hidráulicas e solares para aldeias africanas. A energia solar é usada para bombear água potável e fornecer luz a escolas, orfanatos e clínicas médicas e refrigeração para armazenar vacinas e medicamentos.

O objetivo maior é fornecer às comunidades rurais as ferramentas de que precisam para sair da pobreza.

Veja abaixo o vídeo do projeto: 

Também nos últimos dias o site Israel21c noticiou outro uso humanitário da tecnologia israelense, desta vez para fornecer acesso à eletricidade através dos painéis solares a refugiados Yazidis no norte do Iraque. A energia proverá iluminação a mais de 300 tendas familiares, banheiros e chuveiros, ajudando inclusive a prevenir violências e abusos, além de fornecer energia a aparelhos celulares e outros.

Imagem: Shutterstock

Para ler a notícia original, clique aqui: https://www.israel21c.org/aid-group-sends-solar-light-to-yazidi-refugees-in-iraq/

EDITORIAL: PURIM - lições sobre anti-semitismo

PURIM - Lançando a Sorte

Purim é uma festa comemorada com grande alegria. Máscaras e fantasias! Muitos comparam ao Carnaval. Mas Purim é uma festa de recordações antecedida pelo Jejum de Esther quando se lê a Meguilá Esther - rolo que conta a História dos Judeus na Pérsia.

Pur, em persa, quer dizer "sorte" - e foi através de um sorteio que Haman, o primeiro ministro do Rei Achashverosh, marcou a data para que todos os judeus fossem mortos.

Os Judeus são salvos porque Esther, a sobrinha de Mordechai, o judeu, era  esposa do Rei e intercedeu por seu povo. Muitos dos sábios que explicam esta história dizem que o jejum de Esther coincide com o dia em que ela se recolheu junto aos seus para buscar forças, conselhos, inspiração e coragem para a tarefa que teria pela frente. Por outro lado, as máscaras e as fantasias, somadas a todas as expressões de júbilo, lembram o momento em que o desfecho foi mudado - em que o futuro encarava a vida.

A História de Esther - a festa de Purim - é a primeira em que o antissemitismo e a aniquilação do povo judeu são registrados, e esta foi a primeira de muitas. Cada um que lê este texto consegue recordar muitas outras: a época dos romanos, a idade média, a inquisição, as perseguições nos países protestantes e o tão recente Holocausto.

Há anos tivemos a ilusão que este seria o fim do processo, mas hoje, vindos das mesmas terras em que aconteceu a história de Purim (hoje não mais chamada de Pérsia, mas sim de Irã) vêm os que negam o Holocausto e negam o direito do moderno Estado de Israel existir.

A Esh Tá na Mídia é um grupo que se propõe a difundir material que não apenas denuncie o perigo mas que também mostre como os acontecimentos são vistos por pessoas de diversas fés e nacionalidades que conhecem o que é o Estado de Israel.

 No nosso blog esta semana estão postadas matérias que mostram como uma mãe síria agradece a Israel a assistência médica recebida, o filho de um dos criadores do Hamas explica por que apoia Israel e as universidades inglesas começam a reagir ao BDS. Através desses artigos podemos enxergar, enfim, uma reação à difamação!

Enfim, estamos caminhando para que o mundo possa entender que Israel é uma nação entre as nações e que suas atitudes e seus cidadãos buscam de forma pró-ativa a paz. 

Por Regina P Markus

O Filho do Hamas fala em nome de Israel

É muitas vezes complexo tentar argumentar contra as acusações a Israel com base nos mitos, fatos distorcidos ou mesmo realidades paralelas que chegam às pessoas.  

Por isso este depoimento continua sendo importante e nos oferece fatos direto da fonte do Hamas. Assista o que diz sobre a organização Palestina o filho de um de seus fundadores:

Fonte: Virtual Jerusalem

Reino Unido trazendo respostas às ações anti-Israel

Enquanto vamos nos aproximando das Israel Apartheid Weeks, uma série anual de eventos anti-Israel e pró-boicote que acontece em universidades de todo o mundo, notícias como a de hoje do Jewish Chronicle vêm para nos trazer esperanças de uma visão neutra e humanitária da crise.

University of Central Lancashire, no Reino Unido

A notícia explica que a University of Central Lancashire, no Reino Unido (um dos estados com muitos eventos organizados), suspendeu as atividades da semana de Apartheid contra Israel por entender que ela vai de encontro às definições de antissemitismo e portanto, são ilegais. Além disso, o porta-voz da universidade afirmou que, de acordo com os protocolos da instituição, seriam necessárias garantias de equilíbrio de posicionamentos ou um painel de palestrantes representando todos os interesses envolvidos para que o evento pudesse acontecer.

"As universidades do Reino Unido aderiram à definição de antissemitismo do Governo e têm o dever de cuidar de seus estudantes e funcionários judeus, garantindo que não se sintam intimidados ou sofram abusos nos campi", disse também Raphi Bloom, co-chair do grupo The North West Friends of Israel. 

Confira a matéria original do Jewish Chronicle, em inglês, CLICANDO AQUI.

Refugiado Sírio cria site em agradecimento a Israel

A notícia não é nova, mas achamos essencial mostrá-la. Afinal, neste um ano que se passou, continuamos lidando com o silêncio da mídia quando se trata de dar voz a Sírios e Árabes acolhidos por Israel.

Aboud Dandachi, um muçulmano sunita da cidade de Homs, na Síria, criou um website - clique aqui para conhecer: THANK YOU AM ISRAEL - dedicado às organizações israelenses e judaicas que estão ajudando os refugiados Sírios. 

O site destaca a ajuda humanitária oferecida a essas pessoas, além de rejeitar quaisquer razões que tentem justificar a inimizade entre Sírios e Israelenses. 

“Como Sírio é minha obrigação moral garantir que a boa vontade que Israelenses e Judeus dedicaram ao meu povo não seja ignorada ou esquecida. Chegará o dia em que o conflito na Síria acabará, todas as coisas chegam ao fim um dia. E quando isso acontecer, é imperativo que os Sírios possam retribuir a enorme boa vontade dos Israelenses e Judeus. Quaisquer suposta razão que possamos ter tido para ser adversários é agora reduzida pela compaixão mostrada a nós em nossos dias mais sombrios, um tempo em que não temos nada além de gratidão para dar em troca", disse Dandachi.

Em entrevista ao ISRAEL21c, Dandachi declarou: "Tenho recebido enorme feedback e mensagens de suporte (...) e o que mais me surpreendeu foi o retorno dos Árabes. Eu estava esperando hostilidade e ao invés disso, um número surpreendente de Árabes me disse que estou falando o que eles não podem falar e que devo continuar em nome de todos".

A matéria completa está no site ISRAEL21c - clique aqui para visualizar a original: SYRIAN REFUGEE CREATES WEBSITE TO THANK ISRAELIS, e a cópia, em inglês, abaixo.

Syrian refugee creates website to thank Israelis

Aboud Dandachi says the world should know about 'the assistance given to Syrian refugees by Israeli and Jewish organizations and individuals.'

#ASyrianThankYou

By Viva Sarah Press  FEBRUARY 21, 2016, 11:30 AM

Aboud Dandachi at the 12th Century Krak des Chevaliers in Homs. In 2013, the Syrian government bombed this site, destroying what had been the world’s best preserved Crusader Castle. Photo courtesy

Aboud Dandachi, a Sunni Muslim from the city of Homs now living in Istanbul, has created a website dedicated to the Israeli and Jewish organizations and people helping Syrian refugees.

The website, Thank You Am Israel, highlights the humanitarian aid being given to displaced Syrians and also refutes any reasons why Israelis and Syrians should be enemies.

“As a Syrian, I am morally obligated to ensure that the goodwill that Israelis and Jews have displayed towards my people will not be overlooked nor forgotten. The day will come when the conflict in Syria will come to an end, as all things come to an end. On that day, it is imperative that Syrians reciprocate the enormous goodwill shown towards us by Israelis and the Jewish people. Whatever supposed reasons we may have had to be adversaries is dwarfed by the compassion shown to us during our darkest days, a time when we have nothing to give back except our gratitude,” writes Dandachi in a January opinion article on his site.

Dandachi, a 39-year-old high-tech project manager, says he never imagined the civil war in Syria would last five years. Dandachi left his hometown of Homs in September 2013 for Lebanon and then made his way to Turkey.

“I grew up with statements like ‘These people are your enemies. The Jews are evil.’ And then I saw that the Jews are the most humane and generous people of this era.”

In December 2015, he created a blog, Twitter account and Facebook page “in appreciation of the assistance given to Syrian refugees by Israeli and Jewish organizations and individuals.”

“I wanted to start this blog a while ago, but I was a little wary of the political climate in Turkey. But now it seems the Turks are reconciling with Israel so that gives me an opening, so to speak,” Dandachi tells ISRAEL21c on a Skype call from Istanbul. “When you’re a refugee you have to be very careful about what you say and what you do. When you’re a refugee you’re on your best behavior in your host country. You never want to offend your host country.”

The site includes news stories and opinion pieces on the global humanitarian aid being offered by Israeli and Jewish people to the Syrian people. (Am Yisrael is Hebrew for “Nation of Israel.”)

“There are new stories of Israelis helping Syrians every day. As far as I’m concerned, because we as Syrians cannot give back to Jews what they give to us, we should at least thank them,” Dandachi told Ynet news.

He says this “one-man operation” is a personal mission and that he had no idea what feedback he’d get, if any.

“I’ve been getting tremendous feedback and messages of support,” Dandachi tells ISRAEL21c. “What surprised me is the feedback from Arabs. I was expecting hostility from Arabs and instead a surprising number have told me that I’m saying what they can’t say and that I should keep saying what I’m saying. It surprised me the number of Arabs and refugees like me who say that.”

Dandachi tells ISRAEL21c that his site has also prompted great interest from Israel. He says he gives talks via Skype to groups in Israel and is regularly interviewed by local media here. While he would love to visit Israel, he says: “I’m a Syrian. Visiting Israel is not even remotely possible. I would love to visit Israel when it becomes possible.”

A displaced Syrian refugee

Dandachi blogs: “Turned away from Arab countries, increasingly unwelcome in Europe, Syrian refugees have found support, aid and assistance from the last place they could have expected: Israeli and Jewish organizations and individuals.

“While thousands of Syrians languish on the borders of neighboring countries, Israeli medical teams and hospitals have been tireless and unstinting in treating Syrians in need . . . Israeli and Jewish organizations are, despite considerable personal risk, on the ground in Greece and the Balkans, providing aid and assistance to the seemingly endless wave of refugees fleeing the mayhem of the Middle East.

“No one could have faulted Israelis and Jews had they taken a strictly hands-off approach to the humanitarian catastrophe created by the Syrian conflict. Indeed, with six Arab societies tearing themselves apart and in different stages of failed statehood, the sensible thing for Israelis to do would have been to hunker down, and wait until the mayhem beyond had burned itself out.”

Dandachi calls himself “a displaced Syrian refugee currently living in Istanbul.” His site chronicles aid, assistance and medical care to Syrian refugees from 2011 to the present.

Dandachi told Ynet about his childhood anti-Israel education. “I grew up with statements like ‘These people are your enemies. The Jews are evil.’ And then I saw that the Jews are the most humane and generous people of this era. When I see that Hezbollah and the Iranians are coming to kill me and I’m forced from my home by Syrians, and then I hear that Israelis and Jews are helping Syrians, my view of the world changes.”

“Why are we the Jews’ enemies?” he asks. “At a time when Donald Trump is defaming us, when Denmark and Switzerland confiscate Syrian refugees’ belongings, when all these countries are against us – we have the Jews who even endanger themselves to help us. So why should I be an enemy of the Jews? They have proven that they want to be my friends. They held out their hand, so why should I turn against them?”

This is why he created the Thank You Am Israel portal.

“For what it is worth, you have the thanks of at least this Syrian. I myself am not a media mogul, or a well-placed columnist. I am at heart a simple Syrian village boy caught up in events far bigger than himself, trying to muddle through as best as can be expected. My powers of persuasion are limited. Heck I can’t even convince one of my own brothers to stop being such a Russophile,” he writes.

“But by chronicling and acknowledging the numerous acts of compassion and generosity shown by the Jewish people to my own people, I can try to ensure that Syrians, Arabs and the world at large never be allowed to forget what you have offered and provided to Syrian refugees, at a time when you had every historical and practical reason not to.

“Thank you Am Israel, and may you always be safe and blessed.”

Mais definições sobre BDS e como falar contra elas

O rabino Jonathan Sachs fez uma interessante apresentação sobre os erros e focos das campanhas contra Israel. Ela nos proporciona bons elementos para enriquecer diálogos sobre o assunto neste período tão crítico.

Ele explica:


"Com as Israeli Apartheid Week começando em universidades ao redor do mundo, quero explicar o que significa esta campanha sobre o boicote, desinvestimento e sanções (BDS) e por que ele é tão perigoso para os judeus e para os humanitários de todas as fés. Uma sociedade livre deve levantar-se contra ela. Por favor assistam e compartilhem este vídeo o mais amplamente possível."


Assista ao vídeo e compartilhe o quanto puder:

Este vídeo também estará disponível no Youtube com legendas em árabe, chinês, holandês, francês, alemão, hebraico, italiano, português, russo e espanhol nas próximas semanas: CLIQUE AQUI para verificar.

Fonte: Site oficial do Rabino Jonathan Sachs

EDITORIAL - HumanoDiversidade - Am Israel Chai ve Kaiam

HUMANODIVERSIDADE -  tão boa quanto a Biodiversidade!

A principal característica do Povo Judeu

Por

Regina P. Markus

Há vários vídeos na internet ligando a Terra de Israel ao Povo Judeu. Hoje assisti a um que colocamos no nosso Blog (assista também clicando aqui) em que aparecem brancos, negros, asiáticos, hindus. Em miniatura soma a humanidade. Será o costume que os une? O pequeno vídeo mostra pessoas ortodoxas, reformistas e também as que não têm ligação formal com a religião. Mostra os que se ligam na vida do dia a dia e os que estão voltados para um mundo espiritual. Também podemos ver os que seguem regras estritas e os que burlam ou ignoram as regras.

Lembro aqui o quanto prezamos hoje pela biodiversidade - e o Povo Judeu talvez possa nos ensinar algo sobre a 'HumanoDiversidade'. Ao longo dos séculos foram criados estereótipos para caracterizar os judeus, e quando olhamos a totalidade do povo, temos dificuldade em identificar estes estereótipos, sejam eles físicos ou sociais.
O mesmo acontece hoje com o moderno Estado de Israel: é um país democrático e que tem um parlamento (Knesset) composto por todos os segmentos de sua população: judeus e não judeus, direita e esquerda, ortodoxos e ateus. Um local de choque de opiniões, assim como é o povo judeu. Quem nunca escutou a piada: "dois judeus = três ou mais opiniões"?. Claro que sempre com muitos argumentos.

Assim como há séculos foram criados os estereótipos de judeus e todo um cabedal de ditos e imagens anti-semitas, no século XXI é criado um imaginário que demoniza o Estado de Israel.

O Honest Reporting teve uma importante vitória este mês ao fazer com que o dicionário de Cambridge não "transferisse" a capital de Israel de Jerusalém para Tel Aviv (veja no nosso Facebook e blog). 

Hoje o mundo foca o Estado de Israel e transforma este pequeno estado num foco de questionamento. 

Hoje quero lembrar que um Povo Diverso, com uma Terra Única, segue fazendo história e seguindo a trilha que:

Liga o presente com o passado,
Acompanha o momento presente,
Vive o dia a dia com lembranças do passado pavimentando o futuro,

Transforma o paradigma Vida/Morte em VIDA.

                                                                                                         
AM ISRAEL CHAI VEKAIAM

COMENTEM  E CONTRIBUAM!

fonte:
http://blogs.timesofisrael.com/diversity-the-changing-concept-of-the-jewish-community/