Por Regina P Markus - 3/Elul/5785, 27 de agosto de 2025
ELUL - Inteligência - Memória |
O último mês do ano, quando o Shofar é tocado todos os dias para lembrar que O REI ESTÁ NO CAMPO. Melech (Mélerr) ba Sadê. Encerrar lentamente o ciclo anual, como acontece com o amanhecer, com as lindas cores que anunciam a chegada do Sol. O Shofar emite um som que ecoa pelos vales e montanhas e também pela cidade. Lembro de quando meu sobrinho, Daniel, vinha tocar Shofar na varanda e podia ser apreciado por muitos. Tempo de reflexão, tempo de transição. O nome Elul é um acróstico e significa "Eu sou de meu Amado, e meu Amado é meu". Redundante, mostrando a interação entre dois seres. Uma interação íntima que pode ser com um parceiro ou com o Rei que está no Campo. Amar o Rei, que é, segundo os cabalistas, D'us. Neste contexto, a interação é feita através do ar que respiramos! Entra por nossas narinas e provê elemento essencial para a vida. E aqui, lembramos que escutar é a base do judaísmo - Shema Israel Adonai Elokeinu Adonai Errad. Ouve ó Israel, Adonai é D'us, Adonai é UM. E neste "um" está incluído o bem e o mal, o certo e o errado. Nós inspiramos o todo, aproveitamos o bom e expiramos o que nos faria mal. A saída é pela mesma via de entrada, o ar expirado, ou por outras vias como a pele e as reações. E há um mal que fica, e precisamos lidar com ele. No momento, para o Povo de Israel, os RATUFIM (abduzidos, levados, sequestrados). 🚨 Dia 691 🎗️ nossos 50. Elevemos nossas vozes para que não sejam esquecidos. Vamos andar por este mundo que deturpa a cada dia os acontecimentos e deixar registros que possam servir de informação para o futuro.
O que acontece no dia a dia em Israel e em todas as frentes segue um rumo mal definido. Foguetes continuam sendo enviados para Israel, e todo dia há alertas por todo o país. Esta noite foi no centro de Israel, e os mísseis foram enviados do Iêmen. Foram abatidos antes de entrar em Israel.
A guerra das mentiras continua. E o mundo e o Brasil compram. Uma vergonha que docentes da USP recebam um texto difamatório para assinar. Entre os idealizadores há docentes de ascendência judaica que discordam da existência do Estado de Israel. Há feministas e vários membros de grupos diversos que idealizam grupos de sequestradores e torturadores, esquecendo que entre eles a diversidade não é reconhecida ou apreciada.
Muitas vezes digo a amigos que há ladainhas que não precisam ser repetidas, a não ser que queiramos transformá-las em rezas. Mas atualmente converso com tantos que ignoram a verdade sobre o Estado de Israel, que creio que devemos repetir sim. Querer jogar sobre Israel a pecha de discriminador é desconhecer a verdade. O Estado de Israel é plural. Formado por cidadãos de diferentes credos, etnias, orientação de gênero, etc.
Esta semana lemos a Parashá Shoftim (Juízes). É a 48ª parashá da Torah e a 5ª do Livro de Devarim (Deuteronômio). É dedicada ao sistema de justiça. Uma instituição separada dos poderes executivo e legislativo e também dos geradores de riqueza (empresários e trabalhadores). Encontramos princípios, regras e modos operacionais. Um dos pontos que chama a atenção é que dentro dos princípios de Tikun Olam (construção do mundo) são dados tratamentos especiais a diferentes grupos ou tipos de pessoas. Israel está em guerra há 691 dias. O israelense está cansado e em busca de soluções que devem incluir a volta imediata de todos os reféns. Mas o exército está mobilizado, pessoas morrendo e sendo substituídas. Uma das questões que têm ocupado a mídia israelense e judaica é: quem serve? Todos já escutamos que há haredim que se recusam a servir. Estes estão sendo buscados para integrar as Forças de Defesa de Israel. O não atendimento a convocações passou a ser considerado deserção. Um dos argumentos dos que contestam este posicionamento é que vários grupos de cidadãos israelenses, como por exemplo os de origem árabe, que não servem no exército, não são considerados desertores.
A pergunta que não cala para os que não captam a íntima relação entre a justiça na Torah e no atual Estado de Israel é: por que o tratamento diferencial entre árabes e judeus? Mesmo que neste caso a penalização caia sobre os judeus e não sobre os árabes, poderia ser isso considerado discriminação?
E a resposta é surpreendente! Israel é o único Estado Judeu no mundo. É a terra ancestral do povo judeu e nas atuais circunstâncias cabe a todos os cidadãos israelenses judeus defender o país. Por outro lado, na declaração de independência do Estado de Israel está registrado que todos os cidadãos que moravam naquele território em 1948 poderiam adquirir a nacionalidade israelense e mantê-la para as próximas gerações. Hoje vi um vídeo em que um árabe que serve nas Forças de Defesa de Israel (FDI) declara que todos os cidadãos israelenses árabes podem servir. Para isso têm que se voluntariar. Há a opção de servir a FDI ou o Sherut Leumi, que realiza ações comunitárias e de integração. Em outras palavras, é uma questão de livre arbítrio. Um dos pontos principais na relação entre HaShem e a humanidade.
E a Faixa de Gaza? Abaixo-assinados rodam por todo o Brasil e há várias ações no exterior de difamação do Estado de Israel. A maioria das afirmações é falsa. Contestadas oficialmente e por mídias sociais e certos jornais. Hoje quero deixar registrados alguns dos muitos informes que comprovam o respeito que Israel tem pela vida e o firme desejo de encerrar este conflito. E também algumas das novidades que estão gerando apreensão.
Continuando em nossa jornada e esperando mais esperançando que este conflito chegue a um final breve.
Shabat Shalom!
Regina
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1 - FONTES DA BBC na FAIXA DE GAZA disseram que quantidades significativas de ajuda humanitária foram tomadas pelo H1M1S. StandWithUS - Vejam o que fala a viúva Nisslei Kaled - (post 5/7).
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Luai Ahmed é um influenciador e ativista pelos direitos humanos. Ele foi criado na capital do Iêmen, Sanaa. Cresceu em casa com os valores incutidos por sua mãe, Amal Basha, ativista pela paz e pelos direitos das mulheres e vencedora de diversas honrarias, incluindo um doutorado honorário da Universidade de Toronto. Após o ativismo feminista de sua mãe, a organização Al-Qaeda ameaçou sua família em 2013 em uma carta aberta à população do Iêmen para obter o endereço de sua família a fim de atacar a todos.
Em 2014, Luai Ahmed teve a oportunidade de proferir uma palestra a convite da "Fundação Olof Palme", na Suécia. Seus familiares o incentivaram a buscar asilo lá. Ele se mudou para Halmstad e, desde então, viveu lá pelos quatro anos seguintes. Solicitou e recebeu asilo político e, posteriormente, também a cidadania sueca.
Ahmed é ativo nas redes sociais, acumulando mais de 390 mil seguidores: no X, com 192 mil seguidores; no Instagram, 112 mil; no TikTok, 75 mil; e no Facebook, 11 mil. Seus vídeos viralizaram na rede, nos meses entre outubro e novembro de 2023, e ele conquistou cerca de 100 mil seguidores. Ele condena o que considera a hipocrisia do Oriente Médio, o ódio aos judeus incutido desde a infância.
Neste vídeo, diretamente da sede da ONU, durante uma sessão do Conselho de Direitos Humanos, ele expõe a hipocrisia e double standard de tantos países membros e sua obsessão por Israel, e só por Israel, enquanto conflitos muito maiores e fome generalizada muito, mas muito mais abrangente em outros países, são esquecidos apesar de tantas provas. Este vídeo foi gravado há 25 semanas!
Se não conseguiu abrir o link para ouvir o poderoso discuso do yementita Luai Ahmed, leia a transcrição feita por OyVeyGram.
“Pergunto à ONU, à Liga Árabe e a todos os que hastearam a bandeira palestina desde 7 de outubro: Onde está a bandeira do Iêmen? No meu país, meio milhão de pessoas morreram nos últimos 10 anos. A maior fome e crise humanitária da história moderna. Por que ninguém se importa quando meio milhão de iemenitas morrem? E o Sudão? Em menos de dois anos, mais de 150 mil pessoas foram mortas. Onde está a bandeira sudanesa? E a Síria? Meio milhão de pessoas foram mortas. Onde está a bandeira da Síria? Alto Comissário, porque é que quando os árabes matam milhões de árabes, ninguém pisca? Onde está a indignação? Onde estão os protestos? Alto Comissário, posso perguntar por que é que o seu relatório menciona Israel 188 vezes – mas não menciona nem sequer uma vez a República Islâmica no Irã? Como se pode falar sobre o conflito ignorando o partido que armou, treinou e financiou os representantes do terrorismo - o Hamas, o Hezbollah, os Houthis - que têm bombardeado Israel milhares de vezes? Por que não menciona que os Houthis no Iêmen gastaram milhões de dólares disparando mísseis contra Israel, em vez de alimentar o meu povo faminto? E porque é que o Catar está aqui sentado como membro do Conselho dos Direitos Humanos quando acolhe os líderes terroristas do Hamas em hotéis de luxo?”
A resposta deles? Silêncio. Afinal, contra fatos não há argumentos. Obrigada Luai, por ser uma voz corajosa.
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3 - Ratufim libertados unem-se para reivindicar a soltura dos demais e a recuperação dos corpos.
IMAGEM DO DIA 📸Comunicado de Imprensa da Sede do Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas - publicado por WizoRio Ilana Gritzewsky, sobrevivente do sequestro do Hamas e parceira do refém Matan Zangauker, deve depor perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas em meia hora. Apoiadores se reuniram em frente ao prédio da ONU em Nova York em uma poderosa demonstração de solidariedade, exigindo o retorno imediato de todos os reféns por meio de um acordo e o fim dos conflitos. Crédito das fotos: Amnon Shemi.
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Sede do Fórum de Reféns e Famílias
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