PAZ... EXPIAÇÃO... DIGNIDADE...
Você Sabia que Elie Wiesel, "o judeu mais importante
da América", segundo o jornal Los Angeles Times, recebeu o Prêmio Nobel da
Paz em 1986 por "ser um embaixador da humanidade com a mensagem de paz,
expiação e dignidade"?
“Um dos mais importantes líderes
espirituais em uma época em que a violência, a repressão e o racismo continuam
a caracterizar o mundo...”.
Ao invadir a Hungria em 1944, os nazistas deportaram a
família Wiesel para Auschwitz. A irmã e a mãe de Wiesel morreram nas câmaras de
gás, porém Wiesel e seu pai foram transportados para Buchenwald, onde Wiesel
permaneceu até ser libertado pelos americanos no final da guerra. A seguir, ele
viajou para um centro de reabilitação na França juntamente com outras crianças
sobreviventes e em 1948 encaminhou-se para Paris; lá estudou na Sorbonne, tornando-se
jornalista para noticiários franceses e israelenses.
Elie Wiesel, ativista de direitos humanos, dedicou sua
vida a educar o mundo sobre o Holocausto. E consagrou uma frase que até hoje e
em especial hoje, é uma afirmação do valor do ser humano:
“Esquecer as vítimas é matá-las duas vezes.”
Voltando atrás algumas décadas, em uma cidade hoje parte
da Romênia, Eliezer, uma criança feliz e despreocupada, se dedicava aos estudos
judaicos quando, em 1944, sua família foi transferida para os guetos e, depois,
aos campos de concentração.
A mãe e a irmã foram mortas imediatamente ao chegar,
enquanto Elie e o pai, selecionados pelo famigerado Dr. Mengele por
apresentarem boas condições de saúde e trabalho, seguiram juntos na luta pela
sobrevivência.
“Com apenas 15 anos, ele enfrentou a fome, o
frio e a tortura, testemunhando a morte das piores formas possíveis. Em seu
livro, Elie narra suas memórias em um relato conciso, com uma linguagem direta
que surpreende pela intensidade. Mas ele vai além, ao expressar a perda da
inocência, a sensação de abandono quando deixa de acreditar em Deus e a
vergonha de ter sua dignidade arruinada pela banalização do horror. Foi com A
Noite que ele enfim reencontrou sua voz dez anos após o Holocausto, descobrindo
na preservação da memória um sentido para sua sobrevivência.”
Ao visitar o Brasil em 2001, Wiesel foi condecorado pelo
presidente Fernando Henrique Cardoso em Brasília. De lá seguiu viagem pelo país
em sua missão de paz e relatou um fato inusitado para o mundo, acredito ainda
desconhecido para todos até hoje:
Em 1948 Ben Gurion foi o primeiro e o único Primeiro-Ministro
a reconhecer o Estado Árabe, na Resolução de Partição, ou Resolução 181 que
dividiria o antigo mandato palestino da Grã-Bretanha em estados judeu e árabe.
Ben Gurion reconheceu o estado vizinho logo no primeiro dia, sacramentando a
resolução da ONU.
Em sua entrevista à Revista Morashá, Wiesel deu um
testemunho de esperança para o mundo.
Morashá - E o que
podemos esperar do século 21?
E.W. - Eu gosto de citar Camus. Ele disse que
a escolha está entre ser um pessimista sorridente ou um otimista lacrimoso.
Quando estou muito otimista, para mim basta fechar os olhos para me tornar
muito pessimista. E quando estou muito pessimista, abro os olhos e me torno
muito otimista. Mas quando penso que tenho de escolher entre as duas opções,
fico com a do otimismo. Não tenho o direito de cair no desânimo.
Sobre “A Noite”, a obra-prima de Elie Wiesel:
- “Um relato autobiográfico franco e aterrador de sua
experiência nos campos de extermínio nazistas. Uma obra concisa de poder
assombroso.” – The New York Times“
- “Uma memória de intenso poder. Relatos tão
impressionantes que chegam a tirar o fôlego por sua precisão pungente. Uma
leitura extremamente necessária.” – The Guardian
Vejamos agora palavras que nos despertam para a
importância da existência de Israel, nestes tempos pós-massacre hediondo do 7
de outubro, em que se canta abertamente e sem restrições nas ruas “ From the
river to the sea” numa mensagem de extinção total do povo judeu, assim como o
plano Final de Hitler:
“Nenhuma citação resume melhor o apoio de Elie Wiesel ao
Povo Judeu do que esta: “Existe Israel, ao menos para nós. O que nenhuma outra
geração teve, nós temos. Nós temos Israel apesar de todos os perigos, as
ameaças e as guerras, nós temos Israel. Podemos ir a Jerusalém. Gerações e
gerações não podiam, e nós podemos”. “É claro para mim que não se pode ser
judeu sem Israel. Religiosos ou não religiosos, sionistas e não-sionistas,
asquenazis ou sefardis – todos eles não existirão sem Israel”.
FONTES:
https://www.morasha.com.br/biografias/elie-wiesel-a-consciencia-da-humanidade.html
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/o-que-e-o-hamas-e-por-que-essa-organizacao-ataca-israel/
https://www.morasha.com.br/biografias/uma-entrevista-com-elie-wiesel.html



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