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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Acontece: O lado humano de um conflito que ultrapassa 450 dias

Por Regina P Markus


Quando um conflito regional se estende por tanto tempo, passa a ser esquecido pela maioria das pessoas. No caso do que acontece hoje em Israel, o mundo criou uma leitura alternativa e misturou os milênios de antissemitismo com a manipulação de grupos agressivos que querem eliminar o Estado de Israel. Escrever sobre fatos e o dia a dia se torna cada vez mais difícil porque o contexto histórico e a própria sequência dos fatos é apagada sistematicamente. São construídas falsas verdades e estas são repetidas com tanta insistência que passam a ser aceitas como fatos corriqueiros. É impressionante como a colaboração de Israel para o desenvolvimento científico e tecnológico do mundo tem sido apagado. Consegue-se ouvir falar sobre desenvolvimento em tecnologia da informação e mobilidade sem a menção de Israel. Mesmo as pessoas envolvidas no desenvolvimento de algoritmos não têm claro como alguns deles começaram. A palavra Israel, que há dez anos era sinônimo de desenvolvimento, hoje está fortemente ligada a uma guerra que faz com que todos em Israel tenham que se esconder em bunkers diariamente. Em algumas localidades, várias vezes por dia. Por outro lado, ao chegar ao final deste ACONTECE vamos olhar no espelho e enxergar o fato com outros olhos... Sigam-me.


Yussef Haddad - jornalista árabe-israelense

E hoje o Jerusalem Post publica a notícia de um foguete do Hezbollah dirigido para a cidade de Shfaram, uma cidade de 43.000 habitantes no norte de Israel. A maioria da população é sunita-mulçumana. Foram feridas 56 pessoas, incluindo 18 crianças e adolescentes. Uma mulher grávida veio a falecer. Cidades israelenses de maioria cristã-árabe e drusa também vêm sendo bombardeadas e, como noticiado há algumas semanas em Majdal Shams o foco foi um campo de futebol e 12 crianças foram mortas.

Podemos entrar em discussões semânticas sobre como verbalizar a subtração da vida, mas isso leva a um vazio, a um beco sem saída. Este é o beco, ou a fossa em que os debates ideologizados imperam. Debates que nunca olham o outro, mas apenas o próprio umbigo. Nesta hora lembro de uma professora primária que dizia ser muito importante cada um saber olhar para si. Mas tínhamos que aprender a forma certa. Olhar com a razão ou o coração eram formas de conexão importante que permitiriam que nos comunicássemos com o próximo na forma mais adequada para cada momento. Olhar para o umbigo era perigoso. Porque esta marca que todos temos significa o corte entre o feto e a mãe, o rompimento entre o passado e o presente. Este sinal não teria uma função no futuro. Portanto, aí estaríamos nos isolando de forma muito perigosa.

Assim, para terminar este Acontece, gostaria de deixar um resumo da fala do influenciador árabe-israelense Yusef Haddad que pela primeira vez conta sobre a história de sua família. Habitantes da Palestina Britânica, como foram meus tios. Lembro que todos tinham passaporte palestino, árabes e judeus.

Assim começa Yussef Haddad:

"Em 1947, meu avô recebeu uma ordem para evacuar, não pelos judeus, mas pelos líderes árabes da Síria e do Líbano. Ele se recusou a ir embora! E foi assim que me tornei árabe-israelense. E sabe de uma coisa? 

Assistam ao vídeo emocionante com legenda em português que conta esta história clicando aqui.

Paro por aqui, para que reflitamos o que teria acontecido se os “líderes mulçumanos” da época tivessem deixado a população árabe que habitava Israel ficarem onde estavam. Se tivessem aceitado o convite de Bem Gurion, de juntos construírem uma nação de respeito.

Vamos junto com todos os de boa vontade fazer com que nosso mundo possa ser algo diferente. Vamos olhando para as maravilhas deste nosso Brasil e a grande capacidade de Israel SER e ESTAR no tempo e no espaço.


Regina P Markus

Iachad (juntos - יחד) - por André Naves: Criação

 



Criação

Do Criador! Rei Milagroso, Famoso e Solar! Labor! Silêncio!

         Do albor do Universo, do Big-Bang, ecoa o primordial som. Aquela frequência primitiva que ainda pulsa no ritmo de nossa circulação. O Titã do Universo foi emulado pelos Titãs nacionais: o pulso ainda pulsa! O coração é o todo em nós! É a Luz que foi separada das trevas...

         Remotos tempos em que os Céus foram criados. Época em que as superiores águas ganharam independência... Águas que lavam, que saciam, que com a Luz trazem a vida orgânica. Águas que vibram a música... Vida que vibra com a música!

VIDA QUE É MÚSICA!

Milênios que são dias quando o tempo carece de medida. Luz, Água e Terra: Vida. Flores, que não são de plástico, germinam. É a Beleza que se avizinha. É verdade que desde o pulso primordial ela já existia, mas só agora ganhou corpo e percepção. Um quadro de Dalí em que a cada olhada se descobre algo novo. Tudo já estava lá, todos viam e não enxergavam...

Fatos que começam sua jornada assim que a justa medida determina o Tempo. Luz que governa o dia e trevas que incendeiam a noite. Interessante que sem pontos iluminados não se conhece a escuridão: é só no contraste que se enxerga o poder resplandecente da iluminação.

Sol que se curva ante o verdadeiro Rei: o Criador Magnânimo! A vida evolui em novidades... Seres que nadam, que rastejam, que dominam os mares e se aventuram na terra. Seu caminhar, lento a princípio, mas rápido quando seguro, é a prova de que a Criação sempre avança progressiva e solidamente. Não se constrói em solo movediço...

Lágrimas que correm, salgadas como as águas primeiras, ao ritmo do pulsar sanguíneo. O Universo somos nós! E na essência humana mais recôndita, quase que como um mistério que anseia pela descoberta, a assinatura do Altíssimo.

Por fim, o silêncio do descanso foi feito. Aquele tão necessário às conexões entre nossos pensamentos, à nossa criatividade: se quisermos criar à semelhança de D´us, devemos seguir seus exemplos e após o trabalho, descansar... Não um simulacro de descanso, recheado de palavras vazias, luzes estimulantes e sons estridentes. Um descanso de paz e meditação, em que as reflexões mastigam todos os impulsos aprendidos e dão vazão à criação...

Homem que descansa e silencia! Homem que cria!

À imagem e semelhança de D´us.

DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI.

O pulso criativo não deve romper com o passado. Pelo contrário, ele deve preservar o melhor para, com solidez segura, ir aprimorando o vetusto. Só se cria de maneira eficiente na tradição que, como Mahler dizia: “Não é o culto das cinzas, mas a preservação do fogo”.

Em 1797 Joseph Haydn bebeu da harmonia musical de toda essa epopeia da vida. Na sua primeira apresentação para a corte austríaca, logo nas primeiras notas e acordes, uma duquesa de fama controvertida se retirou da sala aos gritos: para ouvidos acomodados com o barroco, o classicismo parecia transgressor, quase sensual...

Juro que já escutei diversas vezes a obra. Nunca percebi nada que lembrasse, nem de longe, qualquer tipo de erotismo... Quem sabe seja como diria Caetano... “Narciso acha feio o que não é espelho...”.

Eu nem preciso falar quem preservara o fogo da Criação, né?

ANDRÉ NAVES

Defensor Público Federal formado em Direito pela USP. Especialista em Direitos Humanos e Sociais, Inclusão Social e Mestre em Economia Política pela PUC/SP. Cientista Político pela Hillsdale College. Doutor em Economia pela Princeton University. Comendador Cultural. Escritor e Professor.

www.andrenaves.com 

Instagram: @andrenaves.def

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

ACONTECE: Mudanças Climáticas - e as políticas e sociais

 


Esta semana, e na próxima, acontece a COP 29, Conferência entre as Partes, sobre o que está sendo feito pelos 198 países em relação às Mudanças Climáticas. Uma vez que se confirmar oficialmente, mais uma vez, que muito pouco se progrediu, será discutido o que deverá ser feito - de qualquer maneira e mais rápido ainda - para evitar o catastrófico prognóstico exposto pelos 195 cientistas top e a rede de milhares de cientistas colaboradores do IPCC - Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas. Os governos farão “mea culpa” em público e se comprometerão com novas e mais ambiciosas metas a serem monitoradas ao fim de 2025. Parece mais um jogo, uma encenação à qual é até divertido de assistir, sempre em um belo cenário, este ano em Baku, no Azerbaijão. Exótico e divertido, só que não… o assunto e o atraso são por demais sérios e importantes para que se perca mais esta oportunidade de encontros, esta oportunidade de finalmente fazer diferença no próximo ano, para que consigamos melhorar ou mesmo manter o nosso planeta habitável para nós, humanos.

“Press release” de abertura da COP: O ano de 2024 está a caminho de se tornar o ano mais quente desde o começo do registro, depois de uma longa sequência de altas temperaturas médias globais, segundo a WMO, Organização Meteorológica Mundial.

E, apesar das médias de longo prazo ficarem ainda abaixo do limite que nos impusemos de 1.5o C, a mensagem-chave continua sendo o lembrete de que o clima e os eventos extremos levam a grandes perdas econômicas e humanas.

“Os níveis recordes de chuvas, enchentes, ciclones tropicais de rápida intensificação, o calor mortal, a seca implacável e os devoradores fogos selvagens que temos visto em diferentes partes do mundo este ano são, infelizmente, nossa nova realidade e um gostinho do nosso futuro”, diz Celeste Saulo, secretaria geral da WMO, que adverte para a premência de promovermos a adaptação às mudanças climáticas através de serviços de informação e alertas precoces a todos.

Israel participa ativamente da COP, seja em palestras ou pavilhão próprio como apresentando a plataforma de colaboração dentro do MENA e entre MENA e Europa. MENA são os países do Middle East (Oriente Médio) e de North Africa (Africa setentrional). É uma seção da ONU para cooperação tecnológica e para operações em campo composta por 19 países: Argélia, Bahrain, Egito, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Omã, “Território palestino Ocupado”, Qatar, Arábia Saudita, Síria, Tunisia, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.

Sim, as aspas, o sublinhado e o itálico são meus, porque esta é a referência oficial da ONU para o que deveria ser conhecido como ‘territórios em disputa na Palestina’. Não deveríamos aceitar que se mantenha a referência daquele jeito… e há mapas da MENA que não escrevem Israel…

Mas o fato é que existe esta instância de cooperação e na prática, em algumas áreas, ela funciona. Em 2023 foi lançado o projeto “Inovação Climática como catalisador para a Cooperação Regional”, parceria entre o Instituto da Democracia de Israel, a Central da Nação Startup e o Eco peace do Oriente Médio, cujas atividades, resultados e propostas estão sendo apresentados hoje em Baku no pavilhão de Israel.

Haverá apresentações diárias de ações israelenses para mitigação de riscos climáticos e sobretudo de projetos na linha da adaptação às - inevitáveis- mudanças. Particularmente inovadores e importantes passos para cuidar da segurança alimentar - que a região fora de Israel, embora rica de petrodólares, precisará adotar para suas respectivas populações. Abaixo um vídeo sobre este tópico, que também pode ser assistido com tradução automática no YouTube.




E, há algo de novo no  front? Não muito! 

No momento Israel e o Hezbollah estão em negociações com suporte dos EUA e da Rússia, decidindo para onde os terroristas devem recuar além do rio Litani e quem vai cuidar da faixa de fronteira com o Líbano. Não mais será a UNIFIL, Força Interina da ONU para o Líbano, porque se mostrou totalmente não confiável, permitindo a construção, ao longo de décadas, de uma enorme infraestrutura de guerra que, por sinal, continua a lançar diariamente mísseis com poder destruidor. E nem tudo é interceptado e cai em lugares como escolas - o que aconteceu ontem…não matou, mas quase. 

Com a vitória de Trump - com apenas 28% do voto judaico americano - volta um discurso assertivo pró qualquer coisa que Netanyahu faça,  e ao contrário do que era ao tímido apoio de Biden/Harris, preocupa bastante a fala de algumas lideranças israelenses mencionando futuro de Gaza e anexação da Cisjordânia… ligo esses fatos porque vejo que o primeiro inspira a audácia “militar” dos segundos e eu, particularmente, temo este caminho, considero-o prejudicial ao futuro do sonho que tem sido Israel… quão preparado está esse país, hoje com tantas perdas e lutos, para as mudanças econômicas, as políticas, as mudanças sociais de que necessita? As mudanças climáticas estão brilhantemente sendo tratadas, em cooperação com muitos na região, mas as outras mudanças, necessárias, ou preocupantemente impostas, como serão tratadas? Qual será mais este custo para a sociedade israelense? 

Aqui de fora posso apenas debater e torcer…

Shabat Shalom

Juliana Rehfeld

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

VOCÊ SABIA? - Leão de Judá

 

Como o majestoso Leão de Judá há muito presente em menorás, lápides, convites e ketubás (Certidão de Casamento) se tornou um ícone do Povo Judeu.

Por Itanira Heineberg


Você sabia que o leão de Judá, um símbolo judaico desde os tempos antigos e originalmente associado especificamente à tribo de Judá, se tornou um emblema judaico representando todo o povo?

Vejamos a História:

Na leitura ao final do Livro de Gênesis nos deparamos com o patriarca moribundo Jacó, cercado de seus filhos - os primogênitos herdeiros das doze tribos de Israel - abençoando a cada um deles.

Ao chegar ao quarto filho, na bênção para Judá, ele repetidamente o compara ao rei dos animais:

“Judá é como um leão jovem.

Da presa, meu filho, você se levantou.

Ele se agacha, fica baixo como um leão,

E como um leão, quem pode despertá-lo?” Gênesis 49:9



Na sequência do versículo seguinte, Jacó realça que “o cetro não se afastará de Judá”, anunciando a dinastia permanente do Rei David —"que teria o coração de um leão”  — que surgirá desta tribo, culminando um dia no Messias.

O rei Salomão, filho do rei David (reinado de 1010 AEC a 1003 AEC), ao ser coroado não tinha mais do que 18 anos e reinou em Israel por 40 anos, aproximadamente de 971 a 931 AEC.



Templo de Salomão (reconstituição de acordo com a Bíblia)

Com sua morte por causas naturais, o filho Roboão assumiu o trono e o país se fragmentou em dois: o Reino de Israel (que abrangia as cidades de Siquém e Samaria, no norte, e o Reino de Judá (em cujo território estava Jerusalém), ao sul.

Salomão foi o último a governar Israel como um reino unido, regendo as 12 tribos que logo abaixo serão enumeradas.

Em 721 AEC, com Israel já fragmentado em norte e sul,  o exército assírio capturou a capital do norte, Samaria, e levou os cidadãos do país ao cativeiro.

Cerca de 27 mil hebreus foram deportados.

As Doze tribos de Israel eram Ruben, Simão, Judá, Zebulão, Isacar, Asher, Naftali, Efraim, Manassés, Gad, Benjamin e Dan. Os filhos de José (Iossef) receberam terras separadas e os Levitas (Levi), por serem os guardiões do Templo, receberam o Monte do Templo e não receberam terras.



Com as tribos do reino do norte conquistadas e deportadas para a Assíria, Judá passou a ser a tribo reinante de Israel, e um símbolo para todo o povo judeu.

Como podemos facilmente constatar, a palavra judaísmo deriva da tribo de Judá. E o símbolo de Judá, portanto, tornou-se um símbolo judaico.

Se pesquisarmos nas fontes judaicas antigas, leremos que o leão é uma imagem de força feroz e nobreza.

É verdade  que hoje este animal não é mais encontrado naquelas paragens, mas eles povoaram o antigo Israel e representaram uma ameaça mortal para seus habitantes.

Famosos heróis bíblicos, como David e Sansão, demonstraram seu poder matando-os sozinhos.



Sansão lutando contra o leão.

“No Talmude, o leão é chamado de “rei dos animais” (Chagigah 13b) e os rabinos referem-se aos seus colegas mais estimados como leões (Gittin 83a, Shabat 111a). O código de leis medievais mais significativo, o Shulchan Aruch, abre com a seguinte linha: “Deve-se fortalecer como um leão para se levantar de manhã e servir ao seu Criador.” (Orach Chayim, 1:1)

Desde o início, os  leões têm feito parte do imaginário israelita e depois judaico: eles enfeitavam  o Templo em Jerusalém (1 Reis 7:29) e “visões proféticas da carruagem divina descreviam os leões como parte do trono de Deus (por exemplo Ezequiel 1:10).“

O leão começou a aparecer em algumas das primeiras moedas judaicas, como, no início da década de 1980, no meio shekel do moderno Estado de Israel.




Meio shekel israelense

O leão é um motivo encontrado em objetos rituais judaicos, incluindo menorás, ketubás e decorações de sinagogas. Também é encontrado no selo municipal contemporâneo de Jerusalém.


Emblema de Jerusalém



Este encantamento pelo leão de Judá levou-me a aprender um pouco mais sobre a história do Povo Judeu.

No hebraico encontramos várias palavras que significam leão:

aryeh (mais comum),

lavi ou leviah (frequentemente, mas não exclusivamente, usado para leoas),

kefir (leão macho jovem),

gur (filhote de leão),

layish e shachal (ambas mais poéticas).

Muitas famílias escolhem este nome para seus filhos, o mais frequente Aryeh, Ariel (leão de Deus) ou Ari (diminutivo).



 

Por simbolizar Judá, o leão é frequentemente combinado com esse nome, tornando Judah Aryeh uma escolha popular.

Aryeh e Judá também são frequentemente vistos em combinação com a palavra iídiche para leão, produzindo Aryeh Leib ou Judah Leib.

E no Brasil tenho encontrado várias vezes a palavra leão unida a um nome masculino, como Roberto Leão, ou Pedro Leão.

 

O leão de Judá é uma imagem popular que ultrapassa a comunidade judaica.

Por ser associado ao Messias, o leão foi adotado como um símbolo de Jesus entre os cristãos.

E este belo símbolo e conceito, o leão de Judá, serviu mais uma vez como inspiração, representando a dinastia salomônica da Etiópia, uma linhagem de quase nove séculos de imperadores que alegaram descendência do rei israelita Salomão e da rainha de Sabá.

Embora a linhagem tenha terminado com a morte de Haile Selassie em 1974, o leão ainda é um símbolo importante para o movimento rastafári.




FONTES:

https://www.myjewishlearning.com/article/how-the-lion-of-judah-became-a-jewish-symbol/?utm_source=MJL_Iterable&utm_campaign=MJL&utm_medium=email

https://www.ebiografia.com/salomao/

https://www.textoaureo.com.br/2021/3-trimestre-2021/li%C3%A7%C3%A3o-2-o-reino-dividido-jerobo%C3%A3o-e-robo%C3%A3o


quinta-feira, 7 de novembro de 2024

ACONTECE: Construindo o Amanhã


Construir o AMANHÃ é o sonho do HOJE.
Construir o AMANHÃ é o desafio que requer:
    Segurança, Recursos, Resiliência e um ELO forte entre as gerações.
Construir o AMANHÃ é possível juntando dois motes:
    TIKUN OLAM e Le Dor va Dor!

De onde virão os recursos?
    O que precisamos conhecer para não repetir erros do passado?
        Mergulhando na Aventura de Vida - uma grande surpresa!

A primeira semana de 5875 será lembrada pelos historiadores por ter registrado a vitória do Partido Republicano nos Estados Unidos. A eleição de Donald Trump para Presidente, a maioria do Senado Federal. O tempo talvez apague a demissão do Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant e sua substituição pelo até então Ministro das Relações Exteriores, Israel Katz. Troca feita no dia em que os Estados Unidos iam às urnas e os israelenses às ruas em meio a uma guerra, a bombardeios diários. Horas e horas tendo que ficar nos Mamads (refúgios anti-aéreos) que são encontrados em residências, locais de trabalho, ao longo de rodovias e mesmo em florestas usadas para excursões de jovens e crianças. 

A guerra em Israel continua uma rotina. Hoje faz um ano e um mês que Israel foi atacado pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza e pelo Hezbolah a partir do Líbano. Há um ano os ataques a partir do Líbano foram se intensificando e fizeram com que a população do norte de Israel abandonasse seus lares, negócios, plantações e fossem para o sul. Os israelenses acolheram seus conterrâneos. Famílias, amigos, desconhecidos e hotéis abriram as portas. Uma importante onda de acolhimento começou a se formar e continua a atuar de forma sui generis, mantendo a tradição de acolhimento tão bem conhecida entre as várias comunidades da Galut. Outro dia, escutando uma entrevista de Miriam K. Markus, lembrei de algo que era tão comum em décadas passadas: um jovem chegar a uma cidade estranha, abrir a lista telefônica e procurar por nomes judaicos. Ligar, se identificar e pedir um acolhimento breve. Escutávamos estas histórias de muitos amigos e quantos de nós não tivemos os jovens em nossas casas?

Talvez seja esta atitude a base da notícia que saiu dia 5 de novembro de 2024, e que deixou os que leram impactados. Repito aqui:





Os cinco países mais felizes do mundo, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade de 2024, são: Finlândia, Dinamarca, Islândia, Suécia e Israel. Os dados foram obtidos antes do ataque de 2023, mas certamente a resiliência israelense vem deste conforto em viver bem. Em estar feliz com o "mundinho" à sua volta, com o dia a dia.

Será que esta é uma fórmula para o amanhã?


Segurança


7 de outubro de 2023 alertou a todos que nossas atitudes têm consequências. O líder da invasão que atacou o Festival Internacional de Música - NOVA - no deserto, que tinha frequentadores dos mais diferentes países, cidades, moshavim e kibutzim de fronteira, estes habitados por pessoas que conviviam diariamente com árabes que habitam Gaza, foi Yahya Al-Sinwar. Yahya Al-Sinwar nasceu em 1962 na cidade de Khan Yunes, Egito. Sim, em 1962 esta cidade pertencia ao Egito, e não havia nenhuma discussão sobre o tema. Haverá outras oportunidades para discorrer sobre a geopolítica da região, no momento é importante salientar que após atentados e atentados foi preso e condenado. Da prisão em Israel frequentou a faculdade tendo obtido grau universitário e foi curado de forma impressionante de um câncer. Foram 23 anos de comando de dentro do presídio. Em 2011, houve um acordo para a libertação de um soldado israelense, Gilad Shalit, que ficou preso cinco anos em Gaza. Um soldado israelense foi trocado por 1026 condenados que executaram atos terroristas dentro de Israel. Um destes era o cabeça do grupo Hamas. Leia abaixo para entender o que Israel faz hoje pelas pessoas que estão em GAZA. E por muitos anos as ajudas entravam em um vácuo.

REPETINDO o que lemos e escutamos pode apenas criar MEMÓRIA, mas vamos avaliar o que falam especialistas sobre pistas para o AMANHÃ.

O Instituto Gatestonecentro de estudos e conselho de política internacional, apresentou esta semana uma lista interessante de ações referentes ao Hezbollah. No artigo publicado por Bassam Tawill em 5 de novembro de 2024, reproduzido ao final do texto, é feita uma análise sobre os túneis que unem o sul do Líbano a Israel. É sempre importante lembrar que esta área, abaixo do Rio Litani, deveria ser ocupada apenas pelas "forças de paz" da ONU.

Nesta área foram construídos túneis que chegam a cidades e regiões habitadas do Norte de Israel, as regiões atacadas a partir de 8 de outubro de 2023. Os túneis permitem a passagem de equipamento pesado, batalhões de invasores e até o lançamento de foguetes. Há também túneis ligando a fronteira sírio-libanesa para que haja a entrada ilegal de armamentos e suprimentos no Líbano. A localização no Líbano sempre privilegia área habitadas, escolas e hospitais. As forças de defesa de Israel destruiram túneis que estavam localizados em estruturas da UNWRA! "Forças de Paz". 

A revelação para o grande público destas estruturas é acompanhada da missão de que estes sejam destruídos. Vizinhos têm que entrar uns nas casas dos outros pelas portas e não pelo subsolo.

Segurança deve ser restabelecida.

De onde virão os recursos?

Israel, um país em guerra. Homens e mulheres dos 18 aos 55 mobilizados há mais de ano. Israel vem sofrendo há anos um boicote comercial e um boicote intelectual por muitas nações do mundo. Muitos dos produtos e inovações israelenses perderam a identidade. A lista inclui vários componentes de informática, uma enorme gama de inovações para a agricultura e muitos unicórnios. Neste ponto é impossível de esquecer o Waze e o Moovit. 

Mas, tudo isso é orgulho que não enche os cofres do amanhã. Nesta terça-feira, dia 5 de novembro, o jornalista Henrique Cymmerman, nascido em Portugal e residente há anos em Israel, revelou ao final de sua entrevista regular para Leila Steremberg no Brasil-IL sobre os campos de Gás Natural em Israel e sobre a importância que terão para a redução do impacto do uso de energia nas emissões de carbono. Apesar de uma redução dos avanços pela guerra em curso, Israel continua fornecendo energia para Egito, Chipre e Grécia. Além disso, os preços da energia não acompanharam os observados na Europa. Foi mencionado que Israel faz economia na faixa de bilhão de Shekels por dispor desta nova fonte.

A entrevista é finalizada em um tom positivo permitindo vislumbrar luzes de esperança buscando um Amanhã de interação e oportunidades.


A casa de Avraham, iniciada com a Parashá Lech Lechá que será lida em todas as sinagogas esta semana, é um momento em que a busca do novo inclui um olhar para o interior.

E assim seguimos conectando o individual com o coletivo.


Regina P. Markus

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Lebanon: Massive 'Underground Combat Sites'

by Bassam Tawil  •  November 5, 2024 at 5:00 am

  • "Hezbollah's model is the same as the North Korean model: tunnels in which hundreds of combatants, fully equipped, can pass stealthily and rapidly underground. In our opinion, Hezbollah's 'Land of the Tunnels' project is much larger than the Hamas 'metro' project in the Gaza Strip." — Alma Research and Education Center, July 2021.

  • These tunnels facilitate the movement of heavy equipment, missiles and fighters, and even allow missiles to be launched from within.

  • Built beneath the border between Lebanon and Syria, these tunnels allow Hezbollah's smuggling unit and the Iran's Islamic Revolutionary Guard's Quds Force to transport ammunition, supplies and fighters under the border.

  • Many of these tunnels are located beneath civilian infrastructure and populated areas, using civilians as human shields for their activities.

  • Some of the houses in Lebanon were destroyed by Hezbollah's own rockets and explosives after they were targeted by the IDF. "The explosions are caused by Hezbollah's own weapons. In other words, Hezbollah's tunnels are being used to blow up Lebanon. Hezbollah is displacing, starving and robbing the Lebanese." — Mohammed Al-Obaid, Arab social media user, X, October 31, 2024.

  • Hezbollah and Hamas bear full responsibility for the death of thousands of Lebanese, Palestinians and Israelis since the October 7, 2023 massacres in which Hamas murdered 1,200 Israelis. The two terrorist groups started the war, at the behest of their patrons in Iran, with the intention of killing a large number of Israelis and eliminating Israel. The vast network of tunnels they built in Lebanon and the Gaza Strip are an indication of the terrorist groups' determination to pursue their Jihad (holy war) against Israel, notwithstanding the risks to the Lebanese and Palestinian people living under their rule.

  • Even if Hezbollah says they will withdraw to north of the Litani River, its tunnels enable it easily to violate that pledge, with no one above ground the wiser. Hezbollah, moreover, never abided by UNSC Resolution 1701 to stop building tunnels and stockpiling weapons in south Lebanon.

  • The current war in Lebanon and the Gaza Strip must not end without the destruction of all the tunnels and the total defeat of Hezbollah and Hamas. Those who are pushing for an immediate ceasefire are only empowering Iran and its terror proxies, paving the way for another October 7-style massacre. The defeat of Hezbollah and Hamas will benefit not only the Israelis, but the Lebanese and Palestinians, as well.





quinta-feira, 31 de outubro de 2024

ACONTECE: Acontece muita coisa… mas é insuficiente

 

Acontece muito, mas não é suficiente!

Por Juliana Rehfeld




Mais uma semana do longo período pós 7 de outubro de 2023, parecem anos de horror, desespero, dúvidas, esperança, união, manifestações, insatisfação… e tudo isso ainda tem que estar na manchete. 

E esta nossa manchete, bem como a de outras mídias internacionais ou brasileiras que combatem a desinformação e o antissemitismo, tem que continuar reverberando, para que fure e penetre muralhas de preconceito e más intenções, deliberadamente construídas com dinheiro de petróleo continuamente injetado em órgãos de “informação“ e universidades pelo mundo.

Em relação ao objetivo declarado por Netanyahu imediatamente após 7 de outubro - o de eliminar ou aniquilar o poder do Hamas - estas últimas semanas foram de grande “eficácia” - a conta de líderes terroristas eliminados, tanto em Gaza como em Teerã e no Líbano (neste porque o Hezbollah entrou de cabeça tardiamente no conflito) é impressionante.  E os meios de eliminação foram ainda mais impressionantes, precisos, cirúrgicos, inteligentes. Com exceção, é claro, do mais perigoso deles, Yayia Sinwar, que foi morto por jovens do exército em treinamento em Gaza e só depois foi identificado. 

Enquanto a postura de Netanyahu é criticada em todos os cantos, dentro e fora do país, estas ações militares são, ao contrário, comemoradas, na imprensa livre, pela população de árabes dentro e fora dos países árabes. E são admiradas por todos os exércitos. É realmente incrível que haja tanta qualidade, tanto empenho e concentração em uma força de defesa de um país tão pequeno, atacado continuamente há tantas décadas e, particularmente nesta guerra, pagando um preço inestimável… quase 800 soldados mortos, cerca de 10000 feridos, quase 70% deles, reservistas! Tantos jovens deixarão de cantar, dançar, ver seus filhos crescendo… 

É um país em reabilitação. Há nesse campo também, o da reabilitação, inovações e resultados impressionantes, capitaneados pelo Hospital Hadassa, centro Sheba. Técnicas que usam IA e aceleram grandemente a recuperação. Sobre o tratamento às crianças já falamos aqui. O carinho e a dedicação. E para os adultos nova possibilidade de viver. A rapidez e eficiência dos meios de resgate do local de ferimento, usando helicópteros especiais, têm feito uma enorme diferença na possibilidade de salvar os membros dos feridos. E as instalações estão em expansão para poder receber mais que o dobro de pacientes - tomara que nunca sejam usadas, mesmo que a população de Israel cresça….

Há um centro chamado Returning to Life (Voltando à Vida) equipado com uma ampla gama de aparelhos de reabilitação, e equipamento de treinamento e esportes, bem como sistemas de vídeo game. Há aulas e atividades diárias tais como ioga e cozinha, que ajudam pacientes a retomar o controle de seus corpos e mentes em um ambiente saudável e positivo.




Aaron, 33 anos, reservista de Nova York, recém casado, entrou em Gaza em outubro de 2023. Questionado se planeja retornar ao serviço da IDF, não tem dúvidas sobre isso.

"Não sei se algum dia serei liberado para combate completo novamente, por causa do peso que você tem que carregar — pelo menos pelos próximos dois anos não poderei — mas se você está perguntando se mentalmente estou pronto para voltar, então a resposta é sim", ele diz.

"É muito difícil ficar longe da minha unidade enquanto eles continuam sendo convocados. Eu sei o que eles estão passando. Sinto que nada mudou em termos de minhas lealdades e meu entendimento do que estamos fazendo e da missão em questão."

Mas, então, após as mencionadas vitórias militares, não podemos parar esta máquina de destruir gente, todos nos perguntamos… até quando?

A esperança posta nas discussões em Doha que acabaram hoje vai ter que se prolongar por mais dias, com a informação de que se discute a libertação de 11 a 17 reféns, vivos, maioria mulheres, mas não são contados os termos de tal acordo… ainda não estamos lá… qualquer vitória ainda é insuficiente…

Sobre a Parasha desta semana, Noé, o rabino Jonathan Sacks, z’l’, escreve sobre a coragem de viver com incertezas, e recorre a um Midrash antigo (história criada para explicar trechos da Torá). Ele compara a fé de Noé e a de Abraão sendo que Noé precisou da permissão divina para sair da arca pós dilúvio. Diz a Torá que “Noé andou com Deus”. Já para Abraão Deus disse: caminhe à minha frente. E Abraão seguiu em frente, enfrentando o que viesse, mas Deus estava na retaguarda.

Isto vem diretamente a cada um de nós. Sacks diz que a fé no judaísmo não paralisa, não subjuga, “mas é precisamente o que possibilita enfrentar riscos”. “Os inovadores enfrentam críticas, desdém, oposição ou desconsideração. Você tem que estar preparado/a para estar solitário/a ou mal- compreendido, ou até difamado”.  Ele cita Einstein, que dizia que se a teoria da Relatividade desse certo, a Alemanha diria que ele era alemão e a França diria que ele era cidadão do mundo. Mas se não desse certo, a França diria que ele era alemão e a Alemanha, que ele era judeu…

Sacks lembra que entre os sionistas havia religiosos, outros eram seculares, mas o mais importante é que todos sabiam o que esse Midrash Tanchuma deixa claro: quando se trata de reconstruir um mundo estilhaçado ou um sonho quebrado, você não espera pela permissão do céu, o céu está te dizendo - vá em frente! 

Não percamos a esperança mesmo com a contínua incerteza.

Shabat Shalom!


terça-feira, 29 de outubro de 2024

VOCÊ SABIA? - Israelenses refugiados em seu próprio país

 

Por Itanira Heineberg

Ramat Negev ao sul de Israel, uma cidade de tendas 



Você sabia que após o massacre hediondo a Israel pelo grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro de 2023, mais da metade da população israelense teve de ser deslocada de suas casas para se proteger de mísseis, drones e outros explosivos lançados raivosamente sobre o país, por radicais extremistas do Hamas a partir da barreira da faixa de Gaza e do Hezbollah desde 8 de outubro a partir do sul do Líbano contra o norte de Israel?

“Em vista do terrível e desumano ataque, os moradores da área foram evacuados para alojamentos temporários em hotéis, casas de familiares, moradias protegidas, apartamentos e instalações de absorção adicionais”, disse o Gabinete do Primeiro-Ministro em um comunicado após a fatídica data.

A onda de ataques, batizada pelos palestinos de “Operação Dilúvio de al-Aqsa”, ou Terceira Intifada, levou o terror a dezenas de cidades e localidades no sul e no centro de Israel - nos kibutzim ao redor da Faixa de Gaza, Be'eri e Netiv HaAsara, na cidade israelense Sderot, até Jerusalém e Tel Aviv.

Em retaliação defensiva contra os bombardeios e ações agressivas dos terroristas, Israel iniciou a “Operação Espada de Ferro”, no intuito de proteger seus cidadãos e o país.



Mais de 3500 jovens aguardavam com euforismo o Festival Supernova Sukkot Gathering (foto acima), uma festa para cantar, dançar, celebrar a vida e o amor, um festival a ser realizado no deserto do oeste de Negev, perto do kibutz Re’im a 5 km da barreira entre Gaza e Israel.

Ninguém esperava a tragédia que aconteceu!


Mais de um ano se passou e centenas de milhares de israelenses continuam fora de seus lares, trabalho, escolas, rotinas pacíficas de suas vidas cotidianas.

Após o 7 de outubro o mundo se dividiu entre pró Israel e pró Palestina e muitos dos reféns de Israel sequestrados pelo Hamas ainda continuam cativos, vivendo em condições sub-humanas e sujeitos a todo tipo de abusos.


Protesto pró-israelense em Berlim, Alemanha.

Quanto ao norte do país, Israel evacuou 43 cidades perto da fronteira com o Líbano desde o início da guerra no início de outubro, levando ao deslocamento de 62.299 israelenses para várias partes do país, de acordo com dados oficiais israelenses.

Desde então, dezenas de comunidades no norte de Israel tornaram-se cidades fantasmas.…

Vejamos uma história:

A professora de 36 anos, Yardem Gil, e sua família são procedentes do kibutz Yiftah, a menos de um quilômetro da fronteira com o Líbano, mas agora moram em um quarto de hotel perto da cidade de Tiberíades, às margens do mar da Galileia, a mais de 50 km de casa…

E enquanto Israel se concentra na guerra em Gaza, as dezenas de milhares de comunidades deslocadas do norte que se abrigam em hotéis querem apenas voltar para casa…

“O governo de Israel aprovou em maio 2024 uma proposta do primeiro-ministro autorizando o diretor da Autoridade Tekuma (“Reavivamento”), Brigadeiro-General (res.) Moshe Edri, a estender o alojamento temporário dos moradores evacuados de suas casas na Faixa de Gaza. A proposta estende a estadia financiada pelo estado até 15 de agosto. A decisão foi tomada em consideração às hostilidades em andamento.”

E em 17 de abril, o governo israelense revelou um plano estratégico, não temporário, de cinco anos de 19 bilhões de shekels (~US$ 5 bilhões) para “reconstruir as comunidades no oeste do Negev”.

“Investiremos em moradia, infraestrutura, educação, emprego, saúde e muito mais”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

“Os terroristas do Hamas tentaram nos desenraizar. Nós os desenraizaremos e aprofundaremos nossas raízes. Construiremos a Terra de Israel e protegeremos nosso estado”, acrescentou.

“O plano se estende pelos próximos cinco anos; já nos próximos anos, começaremos a ver a reconstrução, a reabilitação, o crescimento e a prosperidade que pretendemos.”

Diretor da Autoridade Tekuma Brig.-General. (Res.) Moshe Edri acrescenta:

"Hoje é o dia histórico em que iniciamos o plano estratégico de cinco anos que trará reabilitação, reconstrução, crescimento, prosperidade e esperança para a região e seus moradores.

 

Agradeço ao Primeiro-Ministro; aos chefes de conselho da região; às comunidades e moradores da cidade de Sderot, às comunidades e aos kibutzim; e aos vários ministérios do governo pelo trabalho conjunto; e pela confiança que nos foi dada como autoridade para formular um plano que trará boas notícias à região, aos conselhos, às comunidades, às famílias e aos cidadãos de todo o Estado de Israel”.


Deserto do Negev



FONTES:

https://www.pewresearch.org/religion/2024/08/19/jewish-migrants-around-the-world/

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c93p4djjlypo

https://www.aa.com.tr/en/middle-east/israel-setting-up-southern-tent-city-for-possible-evacuees-over-hezbollah-tensions/3299848#  

https://www.jpost.com/israel-news/article-769664    

https://www.jns.org/tent-city-for-displaced-israelis-being-built-in-ramat-gan/

https://israelagora.com.br/gaza/massacre-e-refens/membros-do-kibutz-reim-da-fronteira-de-gaza-estao-voltando-para-casa-a-maioria-ainda-nao-se-sente-segura/~

https://www.jns.org/israel-oks-hotel-stay-extension-of-evacuated-southern-residents/

https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/10/22/israel-tem-200-mil-deslocados-internos-pela-guerra-com-o-hamas-aponta-gabinete-de-netanyahu.ghtml

https://www.israelnationalnews.com/news/378903  

https://www.gov.il/en/pages/spoke-shared170424 

https://govextra.gov.il/tkuma/tkuma-eng/home/#scroll-to-top  

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2024/06/24/deslocados-do-norte-de-israel-querem-retornar-as-suas-casas.htm

https://www.folhape.com.br/noticias/norte-israel-deslocados-casas/344308/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Impasse_em_Be%27eri_e_Ofakim