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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

ACONTECE: Viajando rumo ao desconhecido


Por Regina P. Markus


Esta semana estou imersa no mundo da ciência. Comunicação e controle da informação que fazem com que o cérebro e o corpo possam funcionar de forma coordenada. Receber, processar e retornar informações que possam manter a unicidade de um organismo nas mais diferentes condições ambientais. Lidar com as notícias falsas e distinguir os sonhos e pesadelos da realidade. Entender por que certos sonhos ou pesadelos são recorrentes e poder estar preparado para viver de dia e de noite. Acompanhando com menos intensidade o que acontece em Israel e no mundo, tenho a sensação que a Caixa de Pandora ainda está aberta. Decidi repartir com vocês algo que acompanho na Internet. Tenho críticas, mas ao mesmo tempo despertou minha curiosidade por unir dois temas díspares. Melatonina e glândula pineal são objetos de minha pesquisa. Vejam que interessante e instigador o que encontrei. 

Mayim Achronim (Últimas Águas) é um site de propriedade de Efraim Palvanov um divulgador de judaísmo no You Tube, tendo escrito alguns livros sobre judaísmo. É professor em Toronto na Yeshivá Or Chaim e no Ulpan Orot. Nasceu na Rússia, emigrou para Israel e depois para o Canadá. Família judia, de origem sefaradi proporcionou uma vivência não ortodoxa. Sempre interessado em estudar e pesquisar, graduou-se em ciências e a seguir formou-se médico. O interesse pelo judaísmo e Kabalah aumenta com o correr dos anos. Compartilha com milhões de pessoas seus conhecimentos via YouTube. 

Ao estudar a Parashá de Yitró (Shemot, Êxodos 18:1; 20:21) decide unir os dois conhecimentos de forma brilhante. Unir as Sefirot da Kabalah ao nosso organismo via moléculas que conversam entre si e dão um saber especial ao nosso ser é algo inspirador. É algo que une o sonho e a realidade.

Os neurotransmissores presentes em maior quantidade são glutamato e gaba. O primeiro responsável por ações positivas, excitatórias e o segundo como um regulador negativo, inibitório. Estes foram colocados na parte central nas sefirot Chessed e Guevura. Para balancear entre o que excita e o que inibe há necessidade de uma ação motora consciente. A acetilcolina que é o transmissor que promove a atividade dos músculos esqueléticos, que permite nossa locomoção controlada pela vontade e pelo querer faz o balanço entre excitar e inibir de forma inconsciente. A vontade e a presença são capazes de balancear. Ampliando a conexão entre o involuntário e o voluntário, a própria acetilcolina é o neurotransmissor que reduz a frequência cardíaca, com isso modulando o coração.

Descendo em direção ao Reino Terrestre encontramos a norepinefrina e epinefrina, mais conhecidas no Brasil como noradrenalia e adrenalina. Força, energia, alerta. No lado esquerdo vemos um neurotransmissor que leva as mensagens do sistema nervoso simpático e que envia mensagens do cérebro para todos os órgãos vitais, adaptando nosso organismo para a atividade. Já a adrenalina é um hormônio, liberado no sangue para energizar todo o organismo.  Netsar (Vitoria) e Hod (Glória). 

Quanta agitação, quanta energia sendo produzida e gasta! Para balancear este momento, e para podermos entrar com calma no Reino terrestre chega a endorfina, a morfina produzida pelo nosso organismo. Reduz a dor, acalma e ajuda a focar (Yessod). 

Chegamos à sefirá Malchut, que representa o Reino Terrestre. O neurotransmissor dopamina, que está conectado a aprendizado, memória e integração. Disfunções dopaminérgicas podem ser a base de depressão.

Olhamos para cima e vemos Keter - a coroa, o reino dos céus. Como partimos das Sefirot Guevurá e Chessed, as regidas pelos neurotransmissores GABA e glutamato, temos que passar por Biná e Chochmá (Rormá). Biná foi traduzida biologicamente pelo hormônio de tecido / neurotransmissor ocitocina. Esta é a subtância liberada na hora do parto, regendo a saída do feto do útero materno e sua entrada no mundo terrestre. Esta é a substância que promove a produção e liberação do leite. Esta é a substância que traz o novo ser ao mundo e que provê sua alimentação no início da vida. De geração em geração, aleluia.

No lado direito, na sefirá dedicada aos pais, encontramos a histamina. Por muitos anos ligada apenas aos processos alérgicos, hoje sabemos que é um importante neurotransmissor relacionado com a ereção. E muito mais. Nestas duas sefirot vejo o quanto o homem e a mulher formam uma dupla que unida é capaz de alcançar o nível mais alto. E para tanto vejo reservado a neurotransmissor serotonina, que é o precursor da melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal.

Este hormônio tem um tempo de vida muito curto, o que é muito adequado para um mensageiro do tempo e um equalizador. Sua síntese é controlada por muitos fatores e deve aparecer e desaparecer rapidamente. Um mensageiro que entrega a informação e sai de cena. Conecta os dias, conecta as estações do ano e participa de processos de defesa. Melatonina é produzida por todas as células do organismo, exercendo funções locais importantes. E é produzida à noite pela glândula pineal. 

Dando um salto do texto do Professor Efraim Palvanov para os textos encontrados no site Sefaria, produzido em homenagem ao Rabino Jonathan Sacks encontro o seguinte:

 


Gênesis 32:31 -> Então, Jacó chamou aquele lugar de PniEl, porque "Eu vi Elohim face a face, e a minha alma será salva". 

PniEl - lembra pineal - e... deixamos as conexões vão sendo feitas com uma glândula que no homem não é o terceiro olho, mas recebe informações diretas e privilegiadas da iluminação ambiental.

E hoje vou ficando por aqui, na esperança que os muitos movimentos que estão sendo feitos para que cheguemos a uma Paz duradoura seja alcançado.

Regina




terça-feira, 11 de novembro de 2025

Iachad (juntos - יחד) - por André Naves: Anjos! Anjos!

 



         Dia desses eu tava no metrô. Linha verde. Indo pra Defensoria. Eu adoro andar de metrô: prefiro me deslocar nele que em carros. Vou vendo o povo. É ali, entre as pessoas, que a vida acontece de verdade. Sem filtros. Sem roteiros. Só gente sendo gente.

É lá que minha forma de enxergar a gente brasileira mudou. Já faz mais de 20 anos... Quase 30... Meu acidente tinha pouco mais de 1 ano. Estação da Sé lotada. 18:00. Lata de sardinha. Eu mal conseguia me mexer. De repente, uma mão desconhecida... "Vem comigo!" Ela me colocou sentadinho dentro do vagão e sumiu.

Desde então só observo... Tanta gente honesta, trabalhadora, dedicada, disciplinada... Sabe aquele silêncio que fala alto? Aquele em que você sente a respiração coletiva? O pulso de histórias acontecendo? É isso que eu enxergo lá.

Eu sei! A gente liga a TV e só vê bandalheira! Desanima, né? Mas o Brasil não é isso. Pra cada malandro deve ter mais de mil corretos. Tem o cobrador de ônibus que conhece o nome de cada passageiro. Tem a faxineira que chega antes do amanhecer. Tem a avó que toma conta dos netinhos enquanto os filhos trabalham.

Anjos que não sabem que são anjos. Ou talvez saibam, sim. Quem sabe? Não acredita? Pensa nos seus conhecidos...

Mas "vamo" voltar. Desculpe o desabafo... Quase que a gente sai do trilho... Lá, sempre tem uns 2 ou 3 lendo. Tento ver que livros são. Talvez, não é? Meu sonho? Algum dia ver alguém me lendo...

Eu sempre carrego meu livro, mas quase não leio: fico ali, só de orelha em pé, "bisoiando"...

É que quando vejo alguém com um livro na mão, sinto aquela coisa... Aquela imaginação de que há outras pessoas também buscando um mundo novo e melhor... Aquela segurança de que não estamos sozinhos nessa fome de sentido.

Tava perto das Clínicas, eu acho. Abriram as portas. Entrou avô levando neto pra passear. Contava uma historinha. Fiquei ouvindo. Parece que eu já ouvi isso antes... Sorri. Era a memória chegando.

Saudades. Aquela saudade que nunca é tristeza, sabe? É aquela que aquece. Que te diz que você viveu de verdade. Que aquilo importou. Que ainda importa. Eram as charretes no Mercadão de Jacareí... O som dos cascos no asfalto... O cheiro de curral... O gosto da paçoca... Jacareí...

Antes do metrô, eu andei muito de charrete. 40 anos... Eu era um menininho! Jacareí... Seu Teófi já conhecia a gente. Moreno, quase negro... Barba branca e grande... Ia charreteando e contando os causos dos "antigo"... Era uma mais legal que a outra...

Ele contava, igualzinho o avô das Clínicas, uma historinha dos anjos. Eu sempre pensava no "Santo Anjo" que eu rezava com a minha mãe toda noite. Aquela reza que o coração  conhece de cor. Minha mãe rezava sempre comigo. Sempre! Hábito que virou minha respiração. Até hoje. Sempre. Até hoje eu rezo sempre.

Anjos... Como diria meu amigo Jacques, "no los creo, pero que los hay, los hay..." Eu acredito sim. E sabe por quê? Porque vi. Porque senti. Porque uma mão desconhecida em uma estação lotada é prova de que há algo além do que a razão consegue explicar. Há Alguém olhando. Há Alguém cuidando. Gosto de falar. Eu creio em Anjos!

Mas o seu Teófi ia falando dos anjos que a gente recebe em casa.

Sempre que eu ranheteava com meus pais, bagunçava, não era um bom menino, eu tava convidando um anjo rebelde... Não que ele fosse maldoso, pelo contrário, era bonzinho! É só que gostava duma confusão, duma algazarra! E como é legal bagunçar de vez em quando! Nesses dias, num dava tempo nem de lanchar!

Mas quando o obediente era eu, quando eu organizava tudinho, ajudava, não brigava, era como se eu chamasse um anjo bom para me guardar, me zelar e me iluminar. E ele vinha sempre! E você sabe quando ele chega. Escuta!

Pão de queijo, bolo de fubá, café, leite e meu amiguinho, o Anjo!

Os anos passaram... 40 anos depois e eu ouvindo a mesma história... Agora não é charrete, é metrô. Agora não é o seu Teófi, é um avó anônimo...

Mas... Sabe os anjos?

O vagão, as ruas, os pontos de ônibus, o Mundo... Eles estão por aí!

São aquela música que não se ouve, mas se escuta... São aquela Luz que não se vê, mas se enxerga...

Prest´enção!

André Naves
Defensor Público Federal. Especialista em Direitos Humanos e Sociais e Inclusão Social. Comendador Cultural. Escritor e Professor.
www.andrenaves.com | Instagram: @andrenaves.def

 

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

ACONTECE: Nosso planeta comum

 



Por Juliana Rehfeld


Como chegamos nisso? Todas as atenções do planeta voltadas para o que acontece até fins de novembro em Belém. A COP 30 é um evento no qual todos querem ser vistos, querem ver o que os outros vieram mostrar, querem saber como e quando o efeito das mudanças climáticas pode ser retardado, já que efetivamente evitado ele não mais pode ser. Desta vez houve uma inversão de agenda, o encontro entre líderes está sendo feito antes de todas as apresentações e negociações, o que provavelmente vai pressionar os acordos e compromissos de cada país e região com a real implementação das promessas que vêm sendo repetidas ao vento já há décadas… E a feliz circunstância de ocorrer na Amazônia, cantada como o “pulmão do planeta”, aumenta a importância e urgência das soluções que são esperadas. Vamos acompanhar!

Onde está Israel? Um pequeno e jovem país, ainda em guerra, estabelecido em pleno deserto, portanto sem água, quase sem recursos minerais, com apenas gás natural (menos de 0,1% das reservas mundiais) e potássio (cerca de 6% se dividirmos o total de 11,5% no Mar Morto, compartilhada com a Jordânia). Mesmo com este pouco talento natural, o pequeno país tornou-se autossuficiente em gás com a produção nos campos estratégicos nas plataformas no Mediterrâneo e até exporta ao Egito e Jordânia, e ocupa a 6a posição mundial na produção do potássio e é um grande exportador do produto. Isto mostra o que Israel vem fazendo com o pouco que tem. 

Mas o principal “pouco que tem” se refere ao DESERTO. O deserto, sabemos, não tem água e lá nada consegue viver. Israel já “nasceu desmatado”. A escassez de água foi superada com inovações como a dessalinização, o reuso de água tratada e outras fontes não tradicionais, tornando o país um dos líderes mundiais em gestão hídrica. Com a água foi possível plantar.  Israel focou em pesquisa e desenvolvimento, tornando-se líder mundial em inovação climática, agricultura sustentável e tecnologias para a gestão de água e resíduos. 

A cobertura vegetal “produzida” é pequena se comparada à média mundial (mais de 6,5% - dos quais 2,2% são florestas naturais - o que o classifica na 160a posição). A cobertura vegetal em Israel aumentou aproximadamente 1800% desde o início do século XX, como resultado de um projeto florestal maciço liderado pelo Fundo Nacional Judaico (KKL-JNF). O governo criou 142 reservas naturais e 44 parques nacionais para preservar o patrimônio natural do país, incluindo florestas, áreas marinhas, dunas, desertos e oásis. A localização geográfica de Israel, na junção de três continentes, resultou em uma grande diversidade de flora e fauna, com cerca de 2.800 espécies de plantas catalogadas, e uma importante rota migratória para aves. 

E Israel é considerado líder em inovações climáticas em agricultura, lixo, água e alimentos (assista ao vídeo abaixo, de 2023).




Portanto onde está Israel agora em novembro/2025, na COP30 em Belém? Pela primeira vez desde o inicio das Conferências da ONU sobre o clima, o governo de Israel anunciou através de seu Ministério do Meio Ambiente hoje que não enviará uma delegação oficial completa e alegou: tensões diplomáticas com o país anfitrião (a postura pró-palestina de Lula), preocupação com segurança e potenciais provocações, alocação de recursos (drenados para a atual guerra), e a pressão internacional expressa por uma autodenominada coalizão Palestina da COP 30 que havia pedido ao Brasil e a UNFCCC - Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima - que o país fosse excluído do evento por “não cumprir a lei internacional e não respeitar os direitos dos palestinos". 




Infelizmente e diferentemente da COP29, realizada em 2024 no Azerbaijão, quando Israel enviou mais de 100 representantes e apresentou 20 projetos climáticos em um pavilhão próprio, desta vez a presença será simbólica. Apenas dois funcionários do Ministério da Proteção Ambiental acompanharão os trabalhos da COP30, um por vez o chefe da Divisão de Resiliência Climática participará da primeira semana, e o líder do Departamento de Relações Internacionais, da segunda.

É realista a preocupação de Israel com a "bagunça" que seria a presença de uma grande delegação e os prováveis protestos, e danos, que a instalação de um stand poderia causar… mas é uma grande perda! Para quem? Para Israel, que não poderá compartilhar e ser reconhecido pelas incríveis soluções de sustentabilidade que tem, para o público ávido de bons exemplos, para a ciência, a pesquisa, a tecnologia ambiental, para a força das ações multilaterais, para a biodiversidade, para o planeta. Não acho que isso seja exagero…

É similar ao rompimento de laços acadêmicos de universidades brasileiras, entre outras, com as instituições israelenses como a Universidade Hebraica de Jerusalém, Universidade de Tel Aviv, Universidade Bar-Ilan, Universidade de Haifa, Universidade Ariel e Technion - Instituto de Tecnologia de Israel. Este movimento que diz que pretende “punir as instituições por serem coniventes com as práticas criminosas de guerra do governo” e “atender ao clamor da sociedade palestina” mancha a liberdade acadêmica, desconsidera a realidade da postura pacifista de muitos dos membros destas instituições, não contribui em nada para a paz, mas, acima de tudo, mais uma vez, distingue Israel de outros países e instâncias em conflito o que claramente demonstra antissemitismo! 

Perdemos todos. Perde, como sempre, o debate, o conhecimento, e portanto, o nosso futuro como humanidade…

Que a luz ilumine os grandes resquícios de trevas que ainda carregamos ou que estupidamente recriamos ao longo da história…e que nós humanos consigamos nos manter vivos no planeta que ainda nos hospeda e acolhe apesar do muito que fazemos para destruir nossas chances de aqui habitar!

Shabat Shalom

Iachad (juntos - יחד) - por André Naves: O Mistério de Loew

 



         Loew...

Mistério...

Lembram de quando eu contei dos domingos lá na vó Tereza? Aquele perfume de molho de tomate misturado com frango, junto com uma sinfonia de sons dispersos e misturados, que iam do tema da vitória do Senna, passando pelo lá-lá-lá do Sílvio, até a voz do Lombardi na Semana do Presidente?

Acho que minha admiração pelo Sarney vem daí, mas isso já é uma outra história...

Lembram como eu me lembro da voz da tia Julinha chamando meu pai? “Francisquinho!”. E a tia Mara? A vó Tereza? Era um tal de Francisquinho pra lá, pra cá... E, aos poucos, essas vozes foram indo para o Oriente...

É lá, no tempo da delicadeza, que meu pai e todos eles continuam conversando enquanto o Senna corre e o homem do Baú anima!

Hoje, o tio João ainda resiste, firme e forte.

Firme e forte... Eu sempre fui um primo mais novo. Quando vi a Luz, meus primos já eram crescidinhos... Depois de mim, só dois (e um deles é meu irmãozinho!).

Acho que isso foi o motivo maior do meu desconcerto! Quando vi a ligação perdida no celular pensei em tudo, menos nisso... Pensei que minha mãe queria contar sobre a palestra dela... Pensei que era alguma novidade com os meus sobrinhos – será que já tá na época de cair os dentes de leite?... Pensei até no pé do papagaio!

Quando escutei, desabei.

O Paulo? Ele era atleta... Tava jogando basquete até ontem... Sabe um primo que a gente não se via há vários anos, mas os laços do afeto continuam? Ele morava em Goiânia! Casado, família linda! Um casal de filhos já na idade do ENEM...

A gente tava naquela fase tão ocupada da vida, em que se acha imortal e eterno... No tempo da solidão moderna, em que só umas curtidas no Instagram já valem. Palavras? Pra que palavras?

Escutei a voz dele naquele Oriente Eterno rindo e falando “Tio Chico! Vó! Mãe! Tio Marcelo! Tia Mara! Tio Fernando!”. Enquanto isso, o Senna ganhando corrida e o Sílvio animando as colegas de trabalho. O perfume do frango com macarronada. Tudo como antes, mas até melhor...

D´us fala com a gente por esses pequenos códigos, que a gente insiste em chamar de dia-a-dia. Tudo é tão especial. Só que a gente tem de ter Alma pra escutar e escolher responder! A gente tem de ser ESCOLHIDO!

Escutar o Altíssimo é uma decisão! Entender a mensagem é uma decisão! Seguir seu mapa? DECISÃO!

Sinceramente? Não sei se sonhei dormindo ou acordado... Enquanto o carro tava na estrada pra Jacareí, fiquei pensando nisso tudo. Na infância. Na juventude. Na vida adulta. Na idade avançada. E, mais que de repente, um arco-íris mostrando a Esperança do ciclo que se renova.

Após o Dilúvio, a tormenta, vem sempre a Esperança num futuro que responde ao passado pelas tortas, ainda que certas, linhas de Sua escrita...

Parecia que eu escutava! Tava ele, o meu pai, a tia Julinha e a turma toda falando pr´eu ir por mim mesmo. Pr´eu ter olhos de ver, e entender, finalmente, depois de tanto tempo, o mistério de Loew. Pr´eu escolher, decidir!

Se eu quiser saber disso eu vou precisar de Disciplina para escolher entender todos os sinais da lenda que podem me levar aos tesouros deliciosos. É um trabalho duro e, exatamente por isso, valioso.

Quem é Loew?

Um rabino que criou um Golem e inspirou a construção do Frankenstein e do ChatGPT... Só com Alma existe a Pessoa!

Rabi Yehuda Loew... Um dos mais sábios rabinos, Cabalista, Talmudista. Sabe, tipo um mestre Yoda? Um leão da sabedoria? Um jovem leão que ruge os mais sublimes conhecimentos...

MaHaRal... Era feminista também! Fazia questão de que sua mulher estudasse para garantir ideias e Autonomia. Escutava... Sabia que da diversidade nascia a Criatividade.

Também construía a filosofia da vida com os números da vida, numa matemática poética que abre as cortinas dos algarismos para o entendimento da realidade!

É assim que construímos nosso destino de acordo como escolhemos responder a D´us.

Escolher! Decidir! Isso é ser um leão! Isso é Loew!


André Naves
Defensor Público Federal. Especialista em Direitos Humanos e Sociais e Inclusão Social. Comendador Cultural. Escritor e Professor.
www.andrenaves.com
| Instagram: @andrenaves.def

terça-feira, 4 de novembro de 2025

VOCÊ SABIA? - De onde vieram os super-heróis?

 

QUAL ERA O SONHO DESTES SUPER HERÓIS?

OU DE SEUS CRIADORES?

Capitão América – Superman - Batman


Por Itanira Heineberg



“Esse talento para contar histórias é quase genético, imbuído na mente e no espírito judaico”, Will Eisner, o criador do personagem Spirit.

 

Você Sabia que uma das histórias culturais mais fascinantes do século XX — o modo como jovens judeus imigrantes ou filhos de imigrantes ajudaram a criar o mito moderno do super-herói nos Estados Unidos - foi uma forma de responder, simbolicamente, à opressão, ao exílio e à busca por justiça?

 

“É um pássaro? Não... É um avião? Não... É o Super Man.

Este slogan faz parte da memória coletiva das várias gerações que cresceram lendo histórias em quadrinhos e se imaginando no mundo fantasioso dos super-heróis, que povoavam e coloriam as bancas de revistas, desde a década de 1930.”

 

Voltemos às décadas de 1920 e 1940, quando os filhos de imigrantes judeus da Europa Oriental —  fugidos dos pogroms e da pobreza — viviam nos bairros populares de Nova York (Brooklyn, Bronx) e Cleveland.

Muitos deles tinham talento artístico, mas por serem judeus, eram excluídos dos grandes jornais e editoras, devido à forte discriminação antissemita.

Os quadrinhos (comics) —  uma mídia “menor” — foram um espaço acessível para aqueles jovens capazes mas discriminados  expressarem  ideias, criar histórias e projetar fantasias de poder e justiça.

Quadrinhos de super-heróis são fundamentalmente literatura judaica. Como mencionamos acima, nas décadas de 1920 a 1940 , os imigrantes judeus em Nova York foram excluídos da maioria das indústrias “respeitáveis”, então editoras, escritores e artistas criaram sua própria indústria, os quadrinhos. Eles também criaram seu próprio gênero, os super-heróis, aos quais infundiram vários níveis de significado judaico.

Menos conhecido é o fato de que a história em quadrinhos em si é uma invenção judaica.

Em 1933, um professor desempregado do Bronx chamado Maxwell Gaines (nascido Ginsburg) teve a ideia de licenciar tiras de jornal antigas e reimprimi-las em formato de revista (é por isso que são chamadas “histórias em quadrinhos”, originalmente eram todas tiras de humor.) Gradualmente, novos conteúdos foram necessários e, cinco anos depois, em junho de 1938, o Super Man estreou.

Falemos de  Super Man (1938) (e meu herói favorito), o arquétipo do redentor imigrante.

Seus criadores foram Jerry Siegel e Joe Shuster, filhos de imigrantes judeus da Lituânia e da Ucrânia.



“O último filho de Krypton, enviado por seus pais antes da destruição de seu mundo, chega à Terra e assume uma identidade dupla: Kal-El / Clark Kent.

Essa duplicidade ecoa a experiência judaica de viver entre dois mundos — o da origem (Kal-El) e o da integração (Clark Kent).

Super Man encarna a força moral do exilado e o desejo de ser aceito sem abrir mão da sua essência.”

 

A seguir, vejamos  Batman (1939) – o trauma e a justiça pessoal.

Seus criadores, Bob Kane (nascido Robert Kahn) e Bill Finger, eram ambos judeus nova-iorquinos.

 




Bruce Wayne é marcado pelo trauma da perda dos pais e decide combater o mal pela inteligência, disciplina e vontade, não por poderes sobrenaturais.

O personagem ecoa uma ética judaica de responsabilidade moral e reparação — um homem comum que decide agir diante da injustiça, à maneira dos tzadikim (justos).

 

E agora  Capitão América (1941) – o herói contra o nazismo.

Seus criadores, Joe Simon e Jack Kirby (nascido Jacob Kurtzberg), também eram ambos filhos de imigrantes judeus.

 


Antes mesmo dos EUA entrarem na Segunda Guerra, o Capitão América apareceu esmurrando Hitler na capa da primeira edição (março de 1941).

Era um ato político e corajoso — e uma resposta direta ao antissemitismo e à ameaça nazista.

Kirby, mais tarde, disse que criou o personagem como “a arma moral de um povo que se recusava a ser vítima”.


On Dec. 20, 1940 – Captain America makes his debut, punching Hitler and becoming an icon.


Em uma síntese simbólica, os super-heróis da Era de Ouro e Prata dos quadrinhos norte-americanos são, em essência, mitos judaico-modernos de exílio, justiça e redenção.

Eles transformam o trauma da exclusão em uma narrativa de poder ético: o herói não busca dominar, mas reparar o mundo — uma ideia próxima ao conceito judaico de Tikkun Olam (“restaurar o mundo”).

 


Em suma, todo super-herói tem uma mensagem dirigida especialmente aos jovens: fazer o bem e lutar contra qualquer tipo de injustiça e preconceito, tornando, desta forma, o mundo um lugar melhor.

E não apenas estes super-heróis citados acima, mas todos saídos das penas dos jovens judeus marginalizados, a turma dos comics da década de 1950, da Marvel de Stan Lee, trazem consigo e para o mundo a ideia judaica de um mundo melhor, onde nosso papel é fazer tudo para consertar suas mazelas, corrigir seu defeitos, aperfeiçoar e apaziguar os corações na busca de um entendimento amigável e respeitoso entre nós, os humanos.

 



FONTES:

https://www.morasha.com.br/arte-e-cultura/a-hora-e-a-vez-dos-super-herois.html

https://www.jewishbookcouncil.org/pb-daily/comic-books-are-jewish-literature

 

https://atelieanaavila.com.br/produtos/quadros-super-herois-batman-capitao-america-e-superman/

https://www.reddit.com/r/Marvel/comments/skw19s/did_cap_ever_punch_hitler_in_the_face_in_canon/?tl=pt-br


quinta-feira, 30 de outubro de 2025

ACONTECE: Semana de Transição e Acontecimentos Mil

Regina P. Markus -  29/10/2025 - 7 Heshvan 5786




Caminhos tortuosos percorremos nesta semana. Caminhos que oscilam do zero ao infinito. Por outro lado, na mesma semana observamos acontecimentos que comprovam a importância de olhar a vida do passado e entender por que o futuro é esperançoso. Nesta semana o presidente de Israel, Isaac Herzog, abriu o 39º Congresso Sionista Mundial. Suas palavras ressaltam a caminhada de 128 anos. À direita, vemos os logos das Universidades e Institutos de Pesquisa de Israel. Chama atenção que o logo da Universidade de Haifa, que foi banida da FFLCH da USP, está escrito em hebraico, inglês e árabe! Nesta semana lembramos os 50 anos de morte de Vlado, e a exemplo do que aconteceu em 1975 foi realizada uma missa ecumênica na Catedral da Sé. O antissemitismo, balanceado com declarações de repúdio a este posicionamento antibrasileiro foi exposto e manuseado na mídia. E para o espanto de todos! O acordo de paz foi perturbado por entrega de restos mortais de reféns já enterrados em Israel, e por bombardeio na zona de segurança. Não deixem de ver os mapas e as imagens que respaldam as matérias. Finalmente, acompanhem as respostas positivas que o mundo oferece. Boa Leitura.



1 - 39º Congresso Sionista Mundial, a fala do Presidente de Israel, Isaac Herzog

O presidente Herzog declarou:

“O ódio antissemita e antissionista voltou, atingindo-nos mais uma vez com força horrível e violenta, em todos os cantos do mundo e em todos os âmbitos — público e privado, jurídico e digital.
   Vimos esse ódio se manifestar no terrível terror de 7 de outubro. Vemo-lo nos campi universitários, que deveriam ser faróis de iluminação. Vemo-lo nas ruas de Manchester, Washington, Toronto, Melbourne, Paris e em muitos outros lugares.
    Todos ouvimos jovens ignorantes e enganados, doutrinados e cheios de ódio, que até cunharam um novo insulto para nós: ‘Zios’.

Sim, aqueles que antes nos chamavam de ‘Yids’ ou ‘kikes’ agora nos chamam de ‘Zios’.
    Permitam-me dizer, como presidente do Estado judeu e democrático de Israel, a partir de nossa eterna capital, Jerusalém, quem são esses chamados ‘Zios’ e o que eles representam:
 
Esses ‘Zios’ são os melhores entre os seres humanos — que retornaram à sua terra ancestral, sua terra bíblica, histórica e prometida, após milênios de perseguição, após a devastação do Holocausto — e construíram um Estado judeu, democrático, afirmador da vida e buscador da paz!

Uma nação que faz o bem.

Uma nação que cura o mundo em quase todas as áreas.”



Uma importante resultante das condutas do Sionismo é criar um sistema de educação, ciência e tecnologia ímpar no mundo!
 
Dar à criança e ao jovem a capacidade de encontrar suas melhores habilidades e estimular a diversidade entre os humanos é um princípio básico da educação judaica. Ter a liberdade de perguntar e de concordar e discordar dos mais experientes e dos mestres é essencial para a formação de um espírito de investigação em todas as áreas do saber. O Estado de Israel teve a grande vantagem de ser criado sob estas diretrizes e abraçar com carinho e perspicácia a busca do novo e a descoberta de fatos e de interações. Na foto acima mostramos as muitas Universidades e Institutos de Pesquisa que este pequeno país abriga. Não listamos as instituições de ensino superior que não realizam pesquisa de forma independente. Neste caso, a WIKIPEDIA lista quase 50 instituições.


Technion está entre as melhores universidades do mundo em tecnologia e empreendedorismo

Dois relatórios internacionais recentes classificaram o Technion, Instituto de Tecnologia de Israel, entre as principais universidades do mundo em termos de treinamento em inovação e empreendedorismo. Um estudo o posicionou como o principal fornecedor de talentos para grandes empresas globais de tecnologia, enquanto outro o colocou entre as dez melhores universidades do mundo com o maior número de graduados que fundaram startups de sucesso. O primeiro relatório, realizado pelo TheMarker em colaboração com a Bright Data, analisou mais de 8.000 perfis de graduados que ingressaram em empresas como NVIDIA, Google, Apple, Amazon, Meta, Microsoft e Intel entre 2020 e 2024. O segundo, da PitchBook, destacou o Technion como a única universidade fora dos EUA entre as dez primeiras em número de empreendedores que conseguiram atrair capital de risco. Este ano, o Technion lançou um programa de graduação em inglês para atrair estudantes internacionais, que inclui cursos intensivos de hebraico e oportunidades de integração com a comunidade acadêmica israelense. Fonte: Revista Bras.il a partir de Aurora.


2 – 50 anos após a morte de Vladimir Herzog:



Segue na íntegra texto extraído do Livro “Associação Cemitério Israelita de São Paulo, 85 anos de autoria de Monica Musatti Cytrynowicz e Roney Cytrynowicz. Baixe o livro diretamente da página da Chevra. https://chevrakadisha.org.br/a-chevra.


 

E após 50 anos (1975-2025),  ao repetir um ato ecumênico na Catedral de São Paulo, voltamos a ler na grande imprensa notícias difamatórias e mentirosas sobre a coletividade judaica brasileira e seus dirigentes. Publicamos abaixo carta do jornalista Marcos Susskind ao Ombudsman da Folha de São Paulo apontando erros importantes no artigo escrito por Juca Kfouri.


1975

Vlado (Vladimir) Herzog dirigia o jornalismo da tv Cultura em 1975, escolhido pelo Secretário de Cultura de São Paulo, José Mindlin. Em outubro de 1975, aos 38 anos, Herzog, após depor na polícia, foi torturado e morto. Para encobrir o crime, o II Exército divulgou      que Herzog tinha se suicidado nas dependências do Doi-Codi. Segundo o rabino Henry Sobel, ao explicar a certeza de que não havia sido suicídio: “Eu me baseei nas informações que recebi confidencialmente dos membros da Chevra Kadisha (a sociedade funerária) da Congregação Israelita Paulista, que haviam visto o corpo durante a lavagem ritual antes do enterro.”3 Segundo Sobel, “O enterro de Herzog, que se realizou nessa mesma segunda-feira [27 de outubro] no Cemitério Israelita do Butantã, teve ampla repercussão na imprensa local e internacional, não somente devido às circunstâncias trágicas em que ocorrera sua morte, mas também porque muitas das pessoas presentes ao sepultamento tiveram a impressão de que a cerimônia

não havia sido celebrada de acordo com os rituais tradicionais judaicos. Entre os fatos destacados pela imprensa,

noticiou-se com ênfase a ausência de um rabino no cemitério e a suposta rapidez com que se realizou

o enterro. Como representantes da fé judaica, estavam presentes um cantor litúrgico e os membros d         aChevra Kadisha, o comitê funerário da CIP.” 4Ainda segundo Sobel, “Em entrevista que concedi à imprensa no dia seguinte, esclareci que os rituais de sepultamento haviam sido cumpridos rigorosamente de acordo com a lei judaica. E expliquei que o único motivo da minha ausência tinha sido um compromisso profissional inadiável, no Rio de Janeiro, no dia do enterro. Ressaltei ainda que a comunidade judaica estava chocada diante da violação dos direitos fundamentais de Herzog e que ele havia sido vítima da ditadura. Declarei categoricamente à imprensa que Herzog tinha sido sepultado com todas as honras que lhe eram devidas como judeu, como brasileiro, como

ser humano. De acordo com a lei judaica, um suicida é enterrado na periferia do cemitério, como forma de

condenar visivelmente o pecado cometido por aquele que destrói sua própria vida. Não foi esse o caso de Vlado; ele foi sepultado no centro do campo-santo.

 

Preocupou-me imensamente não só a barbaridade do crime que havia sido cometido, mas também a imagem negativa de passividade que foi atribuída à comunidade judaica. Fiz questão de declarar à imprensa que a Sinagoga defendia os Direitos Humanos com o mesmo fervor que a Igreja e que os judeus estavam tão revoltados com a morte de Herzog quanto todos os outros brasileiros. Quando me perguntaram sobre ‘um

certo apressamento da cerimônia do enterro’, expliquei (depois de consultar nosso pessoal da Chevra Kadisha)

que, de fato, houve um apressamento, motivado por respeito ao falecido. Dado o grande número de pessoas

presentes, a intenção tinha sido evitar que o funeral se transformasse num ato público de caráter político.

 

Quanto voltei do Rio a São Paulo, assegurei à família, tanto pessoalmente como publicamente, que todas as orações haviam sido devidamente recitadas.”5 No dia 31 de outubro de 1975, foi realizado um

culto ecumênico em memória de Herzog na Catedral da Sé, do qual participaram 8.000 pessoas, num protesto

silencioso contra o regime. Clarice Herzog e filhos moveram uma ação contra a União propondo que o

Estado fosse responsabilizado pela prisão ilegal, tortura e morte de Vlado. Em 1978, a sentença foi favorável à

família. “A morte de Vladimir Herzog mudou o rumo do país. Foi o catalisador da abertura política e do

processo de redemocratização do Brasil. Seu nome será para sempre uma recordação dolorosa de um

sombrio período de repressão na História brasileira. Será também o eco eterno da voz da liberdade, que

não cala jamais”, escreveu ainda Sobel.6

Notas

1. Patarra, Judith L. Iara – reportagem biográfica, (3ª ed.) Rio de Janeiro,

Rosa dos Tempos, 1992.

2. Patarra, Judith L, op. cit.

3. Sobel, Henry. “28 anos sem Vlado Herzog”, Boletim da Associação

Scholem Aleichem, n° 86, jan. 2004.

4. Sobel, Henry, op. cit.

5. Sobel, Henry, op. cit.

6. Sobel, Henry, op. cit

 

2025

Texto que Marcos Susskind escreveu ao ombudsman da Folha em resposta a artigo  de Juca Kfouri.

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Sr. Ombudsman



Tenho a Folha como um veículo sério, ético e que se importa com a correção do que publica. Nem sempre concordo com as opiniões do jornal, mas isso não muda o bom conceito que tenho da Folha. No entanto, quando o jornal publica uma mentira, isso merece e precisa ser corrigido exatamente para manter a boa imagem do veículo.

O artigo "50 anos numa noite mágica e cidadã", ao relatar o culto ecumênico em lembrança de Wladimir Herzog, contém uma mentira deslavada ao "informar" (intencionalmente entre aspas):

Vlado, como se sabe, era judeu, mas nem a Conib nem a Federação Israelita de São Paulo mandaram representantes ao ato...


 Ora, creio ser absolutamente impossível não notar a presença do Presidente da Conib, Claudio Lotemberg, na primeira fila, bem como outros altos dirigentes da Comunidade Judaica tais como Sergio Napchan, Denise Antão e outros. 

 

Muitas das fotos na imprensa tanto escrita como em noticiários de TV mostram estes dirigentes e o autor do artigo estava sentado a apenas 3 cadeiras de distância do Presidente da Conib e, para tanto, anexo filme que confirma minhas palavras - ver do momento 0:19 a 1:10. No momento 0:30 ainda se vê, à direita do autor, mais uma autoridade judaica, claramente identificada por sua Kipá (solidéu) preto.

 

Creio que a Folha deve repor a verdade a seus leitores. Ainda ontem a CNN se desculpou por uma falha de informação durante a visita de Lula à Malásia. Espero da Folha a mesma seriedade.

Entendo perfeitamente que o Sr. Kfouri, orgulhoso de sua ascendência Árabe, defenda opiniões com as quais não concordo - mas repudio veementemente a tentativa de manchar o nome da Comunidade Judaica usando para isso a penetração e a seriedade da Folha.

 

Marcos L Susskind

Holon - Israel



3- Acordo de Paz


 Nesta última semana muitas têm sido as formas de desrespeitar o Acordo de Paz. Vamos Acompanhar o que aconteceu esta semana. Se você tiver mais informações, acrescente, que poderemos incorporar no texto.


3.1 Sob escolta da Cruz Vermelha, o Hamas usou a busca pelos reféns como disfarce para localizar e recuperar armas escondidas dentro de uma zona controlada pelas FDI. (YNET).



E ontem (27/10/2025) regiões localizadas na zona de tamponamento foi atacada pelo Hamas, com armas que ainda dispõe. E arsenais que estão sendo desenterrados. Os dados foram divulgados pelo Likud Brasil a partir de comentários do Mossad.


3.2 DADOS SOBRE GAZA


Por outro lado, Milícias anti-Hamas vem atuando em áreas sob controle israelense na faixa de Gaza.

Livre compartilhamento com a referência: By@Krok


Os israelenses são bons em muita coisa, mas como genocidas são um fracasso! Esta frase jocosa serve para espelhar a verdade. A população de Gasa continua aumentando!


 

3.3     NEW 🔴

Informe Forças de Defesa de Israel 29/10/2025: Hamas vai retornar o corpo de 4 reféns, incluindo os dois planejados para retornar ontem.

No dia 28/10/25 acontece um dos momentos que deveriam fazer parte da ficção. Após tantos dias de espera e mostrando o grau de insensibilidade e desrespeito do Hamas foram teoricamente devolvidos os restos mortais de dois reféns. Ao invés, chegaram em Israel parte de corpos pertencentes a dois reféns já sepultados! Colocar aqui imagens das mães, de familiares e de amigos para ilustrar o terror é desnecessário. O amor e o respeito, como sempre, foram jogados fora.

Agora seguimos em nova espera!!!


 
Enquanto isso, os prisioneiros libertados por Israel. Homens que participaram de atentados e sequestros e que estavam presos após serem julgados, foram para hotéis de luxo no Egito. Hoje sai a foto de um ônibus retirando estes terroristas do hotel Cairo Marriott, de onde foram expulsos mais de 150 terroristas. Entre estes estavam dois líderes do Hamas – Mahmood Issa e Samir Abu Nina.  



Para manter o acordo de paz há necessidade de preservar o território de Gaza do Hamas. Para isso muitos países estão enviando pessoal civil e militar para ajudar. Publicamos a seguir a bandeira dos países, como visto na imprensa israelense. Alemanha, Inglaterra, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Emirados Árabes, Dinamarca, Jordania, Espanha e França.



E os dias em Israel transcorrem com a esperança de novos tempos!!! 
A expectativa que seja possível eliminar os grupos terroristas que afligem o mundo!!!
A certeza que o exemplo de convivência entre povos, gêneros e indivíduos que é observado em Israel possa servir de balizamento para os demais países!

Cada um por si e Todos por cada um!

Regina