DOR,
experiência inerente à condição humana
Do latim
DOLOR, DOLORIS
A DOR dos mortificados
choca os passantes da Plaza Colón
Por
Itanira Heineberg
Você sabia
que em Madrid, no momento – três meses após os ataques do Hamas em 07 de
outubro de 2023 - há uma exposição a céu aberto, em plena praça, numa espécie
de MUSEU de DOR alertando o mundo sobre a desumanização humana, com a arte grafada
por criminosos expondo a tragédia causada por eles próprios, terroristas
islâmicos, em Israel?
Como já falamos anteriormente, a ARTE não será a mesma após o ataque do Hamas à uma comunidade israelense, adormecida e inocente em 7 de outubro de 2023.
Lamentavelmente as notícias e os comentários que se escutam na mídia falam
da guerra e bem pouco da situação dos reféns e existem poucas manifestações ou
marchas pela liberação dos reféns. Mostrar o que aconteceu e está acontecendo
com eles numa exposição que permite sensibilizar a comunidade de outra
maneira é muito corajoso e importante.
Enquanto os
cidadãos israelenses dormiam após uma semana de árdua labuta, terroristas
islâmicos se preparavam com avidez, alimentados com ódio e comprimidos de anfetamina
- captagon, uma droga sintética produzida na Síria - para invadir as terras de
Israel, matar, destruir, incendiar, decapitar, mutilar, estuprar com liberdade
total e assim agirem malignamente contra a população e se apropriar dos corpos
de jovens que ali celebravam o Festival pela PAZ.
Muitos dos
atacados foram sequestrados para serem usados como moeda de troca ou
negociação.
Deles, pouco
sabemos além dos maus tratos, torturas, abusos de todo tipo, falta de alimento
e de condições decentes de sobrevivência a que foram obrigados.
Às crianças que choravam, foram apontadas armas às suas jovens e assustadas cabeças.
As imagens
fornecidas pelos perpetradores da DOR emudecem os passantes, estarrecem, causam
indignação.
a DOR atinge
profundamente o ser humano
a DOR
vilipendia as profundezas do ser
a DOR provoca
sofrimento, lágrimas, desafios
E enquanto
mais de cem reféns permanecem em cativeiro, pensamos com tristeza, angustiados,
sobre a dor de suas experiências, da fome, da sede, de banheiros inadequados, da
falta de higiene, de seus medos e da saudade do calor humano de seu povo.
Até onde o
ser humano nestas condições impiedosas encontra forças para enfrentar a DOR?
Os
terroristas do Hamas, assim como os cupins que perfuram a madeira corrompendo a
moradia que os abriga, cavaram mais de 500 km de túneis sob Gaza, e por eles
invadiram Israel naquela manhã que deveria ter sido alegria, descanso e lazer a
todos aqueles que ingenuamente acordavam para um novo dia.
Que realidade
abominável.
É impossível
aceitar tamanha crueldade! Malevolência gratuita...
Hostilidade Desumanidade Perversidade
O mundo não
pode esquecer esta hecatombe!
Que generosa
ideia estender espontaneamente ao mundo a arte grosseira destes terroristas que
orgulhosamente publicam as vitórias de seus ataques ignóbeis, traiçoeiros, e
nada elogiáveis ou dignos de louvor.
Onde está o
mérito de tanta bestialidade?
Mas suas
famílias muito deles se orgulham. Eles são pagos de acordo com as barbaridades
praticadas.
Heróis sem
honra, pseudo-heróis degradados. Mesquinhos, miseráveis, infames!
Estas
palavras não bastam para definir tais seres odiosos.
A exposição,
que já circulou por vários locais públicos da Espanha, foi organizada por um
grupo de mulheres da comunidade judaica espanhola.
Que estas
imagens percorram mais e mais cidades do nosso planeta para que todos conheçam e
aprendam até onde pode chegar o ódio humano gratuito.
FONTES:
https://www.bbc.com/portuguese/articles/crgp0qj39y4o
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