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segunda-feira, 22 de abril de 2019

VOCÊ SABIA? - Falar mal dos outros




Você sabia que falar mal dos outros, difamar alguém, é como a pasta de dente que sai de um tubo de dentifrício?


Assim como o creme dental, uma afirmação depreciativa, difamatória, nunca volta à embalagem original.





Nestes tempos de Pessach, Páscoa, Quaresma e introspecção, encontrei uma leitura interessante sobre o valor e força da palavra e do cuidado que devemos ter ao usá-la.

Da mesma forma como não gostaríamos que alguém nos acusasse de algo que não cometemos, precisamos pensar bem antes de ofender alguém.

Em uma aula de Kabbalah, comentávamos a expressão “lashon hará” (linguagem maldosa) e para minha surpresa, nosso professor acrescentou que o melhor seria nem falarmos as boas coisas sobre alguém. Segundo ele, sempre vai surgir um “mas ... ele, ela ...”; então, falemos de ideias em vez de pessoas.

Em sua página do My Jewish Learning, a rabina Alissa Thomas-Newborn conta seu primeiro contato com esta lição:

“Eu lembro da primeira vez que ouvi a expressão lashon hara (fala depreciativa sobre outras pessoas, proibida pela lei Judaica). Eu era uma menininha sentada nos bancos da sinagoga que eu frequentava e meu rabino explicou que uma vez que você aperta toda a pasta dental para fora do tubo, você nunca consegue colocá-la de volta. Ele explicou que, assim como o dentifrício, as palavras que proferimos nunca poderão ser desditas, nunca poderão ser apagadas nem voltar atrás. Então eu aprendi a lição que toda criança aprende, direta ou indiretamente. O que dizemos é muito importante.”
Controlar nossas opiniões, críticas e comentários desairosos é um dever humano.
Com certeza não conseguiremos colocar a pasta de dentes de volta ao tubo, mas D’us presenteou-nos com uma forma diferente de cura e reparação. Este caminho não é externo, porém profundamente interno.
Pedir desculpas apenas não é suficiente.
A pessoa deve praticar o exercício de diminuir seu ego com o objetivo de cultivar a humildade.

Humildade perante humanos e D’us.



Este texto é uma colaboração de Itanira Heineberg para os canais do EshTá na Mídia.


FONTES:


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