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sexta-feira, 10 de maio de 2019

Editorial: 71 em 3000! Um País - Um Povo!

O FUTURO - TEMPOS MELHORES?

Estamos encerrando a semana de comemoração da Independência do Estado de Israel. Mantendo a linha do tempo, começamos em Pessach, quando é lembrado o início do Povo Judeu: o início de uma caminhada no Deserto; o início da contagem do ômer; 49 dias (7 semanas) que separam a saída do Egito do recebimento das Tábuas da Lei no Monte Sinai. Todos estes episódios relatados por 3000 anos, anualmente. 



Este contar da História é básico para a sobrevivência do Povo Judeu, que como repetimos várias vezes, é composto por indivíduos provenientes de muitos rincões da Terra, de cores diferentes e hábitos bastante distintos. O País - ISRAEL - deixa de existir na época do Romanos, logo no século I. Por 2000 anos, o Povo Judeu vive entre as nações.

Dando um salto para os séculos XIX, XX e XXI, chegamos a um momento da História em que se forma uma identidade como nação a partir de um desejo de alguns no ano de 1948, mais precisamente no dia 5 de maio, do Estado de Israel no mesmo pedaço de terra em que habitaram os antigos.

Onde são reconhecidos marcos da história antiga e onde é criada uma história moderna. 

Mas hoje quero andar com os pés no chão e ver o que aconteceu nestas últimas semanas.

O Estado de Israel comemora anualmente o dia em que David Ben Gurion declarou a Indepedência. Leia o texto sobre a Declaração da Independência em português

Hoje, ao comemorar 71 anos, Israel é um país com uma população ao redor de 9 milhões de habitantes - sendo entre 6 e 7 milhões judeus, mais de 2 milhões de árabes e também cristãos, beduínos, curdos, africanos. Representa a forte democracia do Oriente Médio, cujo Parlamento é formado por representantes de sua complexa população.


Todos sabem que Israel enfrenta sérios problemas com entidades terroristas que ocupam e são reconduzidas ao poder por populações quase indefesas na Faixa de Gaza, mas poucos sabem que os árabes que moran em Israel fazem parte integral do país, inclusive do Exército de Defesa. Um dia antes do Dia da Independência, faz parte do calendário israelense o dia da Memória do Soldado Israelense e de todos que morreram em defesa do Estado de Israel (Dia da Memória, Iom haZikaron). Este ano quero contar sobre um artigo publicado no site Ynet.com por Yoseph Haddad,  árabe israelense e CEO da ONG "Juntos - um responsável pelo outro". Haddad, um reservista do Exército de Defesa de Israel, conta porque os árabes israelenses estão juntos com todos os outros israelenses no Dia da Lembrança.


E os tempos continuam e o mundo continua mudando. 71 anos! Nesta semana quero chamar a atenção sobre a enorme mudança que está sendo vista na relação entre Israel e os Países Árabes. A grande mídia segue com a toada das escaramuças armadas - dizem que isto vende!


Mas há algo mais, como relata hoje o site do jornal THE ALGEMEINER:


"Cerca de 72.109 cidadãos da Arábia Saudita, Kuwait, Qatar, Marrocos, Malasia, Algéria, Indonésia, Oman, Tunísia e Emirados Árabes Unidos visitaram o Estado de Israel no último ano! 15% a mais do que em 2017".


Mas, não para aí.... "4.947 egípcios e 12.363 jordanianos!"


Sabemos que nada melhor que o contato entre pessoas para formar opiniões fortes e superar propagandas enganosas.


VER QUE O PRESENTE mostra sinais de entendimento entre pessoas é a base para acreditar que o FUTURO trará o entendimento entre as nações e os governos.


CHAG SAMEACH


Regina P. Markus












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