BOLSAS para o “WEIZMANN INSTITUTE of SCIENCE”
Por Regina P. Markus
Comitê EshTá na Mídia
Ciência e educação são dois temas fascinantes que movem o mundo em todas as direções. Duas atividades que permitem ir além de projetos e previsões porque geram a oportunidade de criar um futuro ainda não imaginado no presente. Mesmo as mais arrojadas previsões de um futuro utópico estavam longe de imaginar todas as facilidades que teríamos à mão. Nossa capacidade de comunicar, entender a vida, produzir alimentos e energia estavam além da ficção científica do início do século XX. Os conhecimentos que embasam todas as ações positivas podem ser usados para o bem e para o mal; assim sendo, o conhecimento é neutro.
Como chegar ao conhecimento e como ser possível utilizá-lo depende de um fator básico: a educação. Ela é necessária tanto para criar quanto para usufruir de novos conhecimentos. Todos os povos e civilizações têm formas de educar e transmitir conhecimentos e também formas que permitem que alguns possam estar além destas fronteiras. Cada uma destas formas particulares têm pontos positivos e negativos. Alguns grupos julgam-se donos da verdade, e crêem que todos os demais apenas teriam vantagens em seguir seus métodos. O objetivo destes é igualar a todos segundo seus princípios e conceitos. Outros têm consciência de que possuem muitos conhecimentos importantes, e que muito mais está a ser descoberto. Apesar de sua excelência, têm plena consciência que a colaboração entre os diversos é a melhor forma de acelerar a busca do desconhecido. Neste caso, o encontro de seres humanos em ambientes que estimulam o estudo, a convivência e a identificação das semelhanças e diferenças é a melhor forma de imaginar um futuro utópico.
Abrir os portões das Universidades e Institutos de Pesquisa para os alunos não regulares é uma prática muito importante para transmitir conhecimento e aumentar a convivência.
Neste sentido o Instituto Weizmann de Pesquisa de Israel, que está entre os dez Institutos de pesquisa mais produtivos do mundo, abre anualmente suas portas para jovens de 18 a 20 anos que almejam seguir a carreira científica. Há 52 edições os Amigos do Weizmann do Brasil enviam estudantes brasileiros para o Curso de Verão que acontece no mês de julho. Três semanas em laboratórios desenvolvendo projetos de pesquisa e uma semana vivendo no deserto do Neguev, dormindo à luz das estrelas.
Turma 2017 – o mundo se encontra para festejar, aprender e criar – Jardins do Instituto Weizmann de Ciências, Rehovot, Israel
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Esta semana aproveitamos este espaço para divulgar que estão abertas as inscrições para que estudantes brasileiros entre 18 e 20 anos, que queiram ser cientistas com inserção internacional, apresentem suas candidaturas. O processo requer apenas um texto em inglês contando um pouco das aventuras científicas passadas e dos sonhos futuros. Todas as informações podem ser encontradas clicando aqui.
Uma boa semana!
Regina Pekelmann Markus
Editora EshTá na Mídia
Vice-Presidente Amigos do Weizmann Brasil
Coordenadora do Processo Seletivo – Escola Verão - Weizmann
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