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Ao longo de milênios o Povo Judeu segue sua trajetória e mantém sua história através de uma corrente entre as gerações Nesta longa história foram muitos os que se levantaram contra este núcleo formado por pessoas de diferentes etnias que mantém um forte vínculo cultural e educacional. Judeus famosos e judeus anônimos singram os tempos, algumas vezes com facilidade e outras sendo alvo de intensa perseguição. Como diz o samba, em determinados momentos é preciso sobreviver - e a forma de ultrapassar estes momentos é fazer com que o próprio homem seja o depósito da história de seus antepassados.
A música e os mantras são fórmulas para ultrapassar as fronteiras do tempo. "O ANO QUE VEM EM JERUSALÉM" é um verso cantado e rezado por judeus do mundo inteiro que ajudou a manter um vínculo com a Cidade de David, onde foi construído o Templo de Salomão. Segundo a Torah e também escritos mulçumanos, foi o mesmo lugar onde Abrahão levou seu filho Isaac para o sacrifício.
No século XX, a importante façanha de reconstruir um lar nacional judaico na Terra de Israel foi finalmente realizada. Muito antes da formação do estado político foram formadas escolas, universidades, zonas de produção e institutos de ciência e cultura. Orquestras e bibliotecas, e de forma inédita foi revivido o idioma hebraico. Homens e mulheres assinam várias destas conquistas. O Estado de Israel e a Jordânia foram criados a partir do Mandato Britânico da Palestina.
A ONU vem adotando uma postura que demoniza o Estado de Israel, apesar de ser este o único que tem um parlamento formado por árabes e judeus, e cidadãos de todos os credos e etnias. Um parlamento que reflete a diversidade de seus cidadãos. No dia 1° de dezembro de 2021, a Assembléia Geral aprovou uma resolução que ignora a ligação do Povo Judeu com o Monte do Templo. O texto apenas se refere a este local com o nome dado pelos mulçumanos: "Al-Haram al-Sharif".
Reescrever a história e trocar nomes de acordo com a conveniência de determinados grupos é uma prática antiga que tem por objetivo legitimizar condutas e justificar extermínios. O mais famoso episódio disso foi a alteração, por parte dos romanos, do nome da região de Judeia para Síria Palestina em 135 AC logo após da revolta de Bar Kochba. Temos visto isto acontecer ao longo da história e esta é uma forma muito especial de racismo denominada antissemitismo.
Mas uma procura sobre o tema na imprensa judaica mostra que há luz no fim do túnel: The Times of Israel, The Jerusalem Post e i24News apontam a omissão e os constantes desvios observados na conduta da ONU, mas notam uma importante mudança em relação a 2018, ano em que passou uma resolução semelhante.
Desta vez a resolução foi aprovada por 129 votos a favor, 11 contrários e 31 abstenções. É preciso notar que em 2018, quando a assembléia geral da ONU aprovou uma resolução que ignorava a relação do Povo Judeu como o Monte do Templo, assim denominado desde os tempos do Rei Salomão (reinado 970 a 930 a.ec.), foram 148 a 11. Neste ano o número de abstenções aumentou (14-31). O Brasil está entre os países que se abstiveram. Abaixo você pode conferir o painel de votação da Assembléia Geral da ONU.
ISRAEL DE D'US, ISRAEL ETERNO!
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