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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

EDITORIAL: ANTISSEMITISMO

EDITORIAL - ANTISSEMITISMO



Esh Tá na Mídia foi criada há cerca de 110 semanas com o objetivo de denunciar e analisar ações antissemitas ou contra o Estado de Israel. O movimento mais visível é o BDS (Boycott, Divestment and Sanctions; Boicote, Desinvestimento e Sanções) criado para deslegitimizar o Estado de Israel.

Boicotar - deixar de comprar produtos israelenses e também desautorizar e desacreditar qualquer autoridade constituída do Estado de Israel

Desinvestir - impedir e retirar investimentos estrangeiros no Estado de Israel

Sanções - atuar em órgãos internacionais, sendo um dos principais alvos a Organização das Nações Unidas e todas as suas subsidiárias com o objetivo de punir o Estado de Israel por sua existência.

Anos e anos de atuação e muitos espinhos e dissabores acabaram servindo de plataforma para que Israel usasse a sua principal e talvez única força - a capacidade humana de criar - e apesar de tudo e de todos, tornou-se a nação que mais produz conhecimento novo por habitante e que tem todo um país envolvido em desenvolvimento científico e cultural. 

Anos e anos de atuação do BDS despertaram e legitimaram uma onda de grandes proporções de antissemitismo ao redor do mundo. Judeus e judias mortos em suas residências, intelectuais judeus perseguidos nas ruas e, de uma forma mais sutil, parece ficar liberado o sentimento de que os judeus devem ser apontados e identificados em certos locais de trabalho e de ensino.

O antissemitismo em sua forma mais assustadora aflorou na Europa. Na França, a carga antissemita está tão grande que houve uma passeata de apoio aos judeus! Judeus franceses! Pessoas que, por gerações, contribuíram com o Estado Francês, mas que atualmente estão tão vulneráveis que uma parte da população e do establishement sente a necessidade de vir a público. Na mesma semana, os cemitérios judaicos foram vandalizados.

No Reino Unido membros do Partido Democrata desfiliam-se porque não apoiam as ações antissemitas dos partidos.

E nos Estados Unidos, estudantes judeus das Universidades denunciam perseguições e parlamentares do Congresso Americano atacam organizações judaicas de grande prestígio.

Não há necessidade de seguir nos casos; estes são muitos e o Brasil não fica atrás. Assim, é importante tornar público, mas, também é importante dar visibilidade às muitas ações das comunidades judaicas ou de seus membros no sentido de continuar seguindo a tradição de CRIAR - de Tikun Olam - reconstruir o mundo - a tradição de SER.

SER independente,
SER criativo,
SER um povo entre os povos,
SER uma nação entre as nações.

Esta foi a atitude que ao longo destes mais de três mil anos fez com que um grupo de tribos do deserto tenha sobrevivido a tantos impérios e tantos dissabores.

Seria muito bom que cada povo e cada pessoa no mundo encontrasse na sua identidade a beleza do SER.

Boa semana,

Regina


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