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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

VOCÊ SABIA? - violinos do Holocausto voltam à vida



VIOLINOS, UM SÍMBOLO DA CULTURA JUDAICA: ESPEZINHADOS DURANTE O HOLOCAUSTO, VOLTAM À VIDA







Você sabia que centenas de violinos pertencentes a vítimas do holocausto nazista foram recuperados pelo israelense Amnon Weinstein e hoje aparecem em bem frequentadas salas de concerto, reverberando em alto e bom som, ao recontar a triste guerra que jamais poderá ser esquecida?







Os pais de Amnon fugiram da Europa em 1938 e foram para a Palestina onde papai Moshe abriu uma loja de violinos.
No final da guerra, Moshe descobriu que todos os seus familiares, sem exceção, haviam morrido nos campos de extermínio. Ao receber esta notícia, Moshe teve seu primeiro ataque cardíaco e nunca mais falou sobre os desaparecidos.
O jovem Amnon cresceu ouvindo as tristes histórias do holocausto e ao perguntar à mãe sobre a família na Europa, com lágrimas nos olhos ela lhe mostrava as fotos dos jornais e dizia: aqui estão eles.
Amnon tornou-se um dos mais respeitados artesãos, fabricantes de violinos.

Em 1996, fundou o projeto "Violinos da Esperança".
Violinista e construtor de instrumentos, Amnon recolheu e consertou algumas centenas de violinos de vítimas da Shoah.

Nunca esqueceu a tragédia dos parentes desaparecidos, e sobre esta dor vem compondo uma história comovente, inspirada nos 400 familiares que nunca chegou a conhecer.
Começou por localizar violinos usados em diferentes campos nazistas e com paixão e muito trabalho recuperou-os, devolvendo-lhes suas características originais a fim de que pudessem novamente soar, num movimento inverso, de volta à vida.
Hoje, o projeto permite que aqueles violinos destroçados no passado e sete décadas mais tarde recuperados por Weinstein, sejam ouvidos em suntuosas salas de concertos por toda a Europa e América do Norte.
A recuperação de cada instrumento é longa e meticulosa e Amnon deixa um pouco de si em cada um. Ele reconhece que cada violino tem uma história, cada um tem também sua própria alma.
Amnon se recusa a vender estes instrumentos trazidos à vida.
Segundo ele, a força de um violino é difícil de compreender. Por esta razão, seus violinos serão sempre usados em concertos de qualidade e impacto surpreendente, buscando a paz e felicidade que lhes foram confiscadas no passado.

“Os instrumentos testemunharam uma morte programada. Agora, com a ajuda da música e exposições contribuem para manter viva a memória do Holocausto.”

Assistamos agora um pequeno vídeo sobre o assunto:







Agora temos um curto vídeo EuroNews apresentando os violinos da esperança em Dresden:




E finalmente, 5 minutos de música que nos relatam ser impossível matar a cultura judaica.

Nesta viagem de Amnon revemos os campos, conhecemos o grande violinista Schlomo Mintz e ouvimos sua tristeza ao relembrar o sofrimento de seu povo tocando música na esperança de mais um dia de vida, mas morrendo sem compaixão.








Este texto é uma colaboração de Itanira Heineberg para o EshTá na Mídia.


FONTES:

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