Chardonnay ... Sha’har-Adonay: simboliza
a cidade santa de Jerusalém cercada pelas portas de D'us
Você sabia que a uva Chardonnay, conhecida no mundo como
original da região vinícola da Borgonha, França, tem realmente suas raízes nas
vinhas brancas das encostas de Jerusalém?
Esta uva de pele fina e cachos delicados predomina num
dos mais prestigiados terroirs do país. Porém, segundo a história, “o nome desta casta branca tem sua origem
nas vinhas brancas das colinas de Jerusalém, cultivadas principalmente nos
solos ricos em calcário e argila da região.”
“A
verdadeira (ou provável) origem do nome “Chardonnay” vem deste vinho branco e
da língua hebraica e não do francês.
Os
primeiros a levar esse vinho branco (e suas sementes) para a França foram os
cruzados que vieram para a conquista da Palestina, cujo nome original em
francês era “Porte de Dieu”, que significa “Porta de Deus”, cuja tradução em
hebraico é “Shaar-Adonay”, simbolizando a Cidade Santa de Jerusalém, cercada
pelas “Portas de Deus”.
Quando
ouvimos em francês o nome desse vinho em hebraico “Sha’har-Adonay”, na
realidade pronuncia-se como “Chardonnay”.
A uva
Chardonnay foi levada então para a região da Borgonha, na França, dentro de
Côte d’Or. Sua pele é verde, embora quando madura apresente coloração
amarela-palha.
A
Chardonnay tem uma grande capacidade aromática. Seus vinhos podem ter
características distintas de acordo com o modo de produção utilizado ou o clima
do local.
Quando
esta uva é cultivada em regiões frias, seus vinhos apresentam leveza e frescor.
Já em regiões mais quentes, os vinhos costumam ter mais estrutura e sabor de
frutas tropicais.
Podemos
dizer que características próprias da produção também fazem grande diferença
nesta bebida. Se produzidos em tanques
de aço inoxidável, deixam a bebida mais “limpa”.
Caso
sejam envelhecidos em carvalho, os vinhos ganham notas mais sofisticadas, como
o toque de madeira e especiarias.”
Esta uva com fonte hebraica em seu nome é considerada a
melhor das uvas brancas, a mais nobre das castas brancas, dispensando o
envelhecimento em barricas de carvalho.
Também é de fácil harmonização aos mais variados tipos de
alimentos.
E assim a fama da rainha das uvas brancas, a mais
utilizada e a mais produzida no mundo, chegou aos rincões do sul do Brasil.
Os produtores gaúchos descobriram o potencial desta casta
e sua inigualável capacidade de adaptação a qualquer ambiente, apostaram na
variedade dos terroirs da região e se dedicaram com afinco ao cultivo e
produção da chardonnay no estado do Rio Grande do Sul.
Este texto é uma colaboração especial de Itanira Heineberg para os canais do EshTá na Mídia.
FONTES:
https://blogs.gazetaonline.com.br/vinhosemaisvinhos/2012/03/porta-de-deus-ou-chardonnay-provave.html
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