Na passarela: Miss Sobrevivente do Holocausto - Israel |
VOCÊ SABIA que Israel foi um dos primeiros países a criar
leis que proíbem modelos muito magras em campanhas ou desfiles de moda?
Anorexia não é beleza |
Em 2013 passou a vigorar no país uma lei que proíbe a
presença de modelos esqueléticas em fotos ou desfiles de moda.
As profissionais da beleza devem apresentar um Índice de
Massa Corporal (IMC) mínimo de 18,5 para exercerem a profissão.
Como referência, vejam a modelo israelense Bar Refaeli
que possui IMC de 18,8 e aparece aos nossos olhos como um tipo curvilíneo,
ideal para fotos de biquinis e roupas íntimas.
Modelo Bar Refaeli |
Para participarem de desfiles, as modelos israelenses ainda
devem provar que seu índice permaneceu inalterado pelos últimos três meses,
apresentando um atestado médico.
“A lei proíbe que modelos muito magras sejam
fotografadas em campanhas e ainda obriga as marcas a informarem se algum
aspecto do corpo tiver sido modificado com uso de programas de manipulação de
imagem.
Segundo fontes do governo israelense, a lei
visa combater a idealização da magreza, principalmente entre as mulheres mais
jovens. ‘Essa lei é outro passo na guerra contra desordens alimentares. Modelos
abaixo do peso não podem mais servir como ideal de beleza para jovens que
copiam e adotam a ilusão da magreza’, disse Rachel Adato, política do país.
Um estudo divulgado no país em 2002 mostrou
que 5% dos jovens em Israel sofrem de algum tipo de problema ligado à
alimentação. Entre eles, 90% eram mulheres entre 12 e 20 anos.”
“Modelos
que estão abaixo do peso não poderão mais desfilar nem aparecer em anúncios em
Israel. A proibição está prevista em uma lei aprovada pelo Parlamento do país
que visa regular o setor da moda.
A nova lei prevê também que modelos homens e
mulheres agora precisam da aprovação de um médico para serem contratados em
Israel, e seu Índice de Massa Corporal deve ser superior a 18,5.”
Em 2015, três anos depois de Israel, a França também
criou esta lei e a seguir outros países europeus estabeleceram a medida IMC de 18,5
para suas modelos.
“O culto à magreza no mundo da moda ficou
explícito na década de 60 através de uma adolescente britânica de 16 anos,
Leslie Hornsby, mais conhecida como Twiggy. A menina magrela e de olhos
grandes, com aparência andrógina, se tornou o rosto daquela década e foi a
precursora da magreza na moda, que até então apresentava modelos mais
encorpadas, como as que figuravam na Dior. O fenômeno Twiggy (apelido que
Leslie ganhou e que significa ‘graveto’ em inglês) abriu as portas para a nova
tendência, que mais tarde teve Kate Moss como sucessora.”
Mais um detalhe importante acrescentado ao movimento de
proteger modelos é a exigência para os anunciantes que precisam informar com clareza
toda vez que uma foto for manipulada para deixar o profissional mais magro.
Este texto é uma colaboração de Itanira Heineberg para os canais do EshTá na Mídia.
FONTES:
https://exame.abril.com.br/mundo/israel-aprova-lei-que-proibe-modelos-abaixo-do-peso-nas-passarelas/
Nenhum comentário:
Postar um comentário