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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

EDITORIAL: Olhando o amanhã



O Plano de Paz apresentado pela Casa Branca


Estamos na sétima década após o HOLOCAUSTO e na sétima década do ESTADO de ISRAEL. Se há 30 anos atrás o futuro era visto de forma utópica, hoje é mais comum enxergarmos muitas possibilidades distópicas.
Há 30 anos o destino estava em nossas mãos, mas hoje vemos surgir problemas relacionados com a natureza, meio ambiente e doenças e não temos tanta certeza de que os grandes avanços científicos e tecnológicos poderão redirecionar os desenhos sombrios do futuro.
Há 30 anos a conduta de cada um era considerada base para promover enormes mudanças e hoje, na era em que temos uma capacidade incrível de nos comunicar, temos dúvida de nossa capacidade de influir. "Likes" podem ser gerados automaticamente, e pessoas reais podem ser colocadas fora do ar e deixar de ter espaço no mundo virtual, que cada vez mais se confunde com o real.

Nestes tempos há grupos com grandes certezas e outros que precisam analisar tantas variáveis que se perdem na tomada de decisões. No que se refere ao antissemitismo, vemos por um lado crescer os nichos altamente antissemitas e uma enorme quantidade de ataque a judeus, e por outro, admiração genuína pela capacidade de seguir em frente,  de sobreviver aos tempos ruins, e também aos muito bons. Manter uma identidade, que se muitos confundem com religião, tipo físico, ou regime alimentar, outros identificam como cultura e uma tenacidade impensável para construir o futuro baseado na História. Venera-se a história oral - aquilo que cada um pode ver de seu ângulo individual.

E nesta semana, mal saindo das lembranças da libertação de Auschwitz, após ser lançado mais um plano de paz visando a relação entre o Estado de Israel e os palestinos chamado de O Plano do Século, notamos muitas semelhanças e muitas diferenças nas reações.

A principal semelhança é que os líderes palestinos se recusam a receber o plano. Afinal, não querem repetir a retirada de GAZA, quando Israel retirou à força todos os cidadãos israelenses que moravam e cultivavam aquele pedaço de terra - e ali foi instalado um regime autoritário e terrorista. As terras e condições e o grande investimento proposto não serão discutidos pelas atuais lideranças. Bom lembrar que são lideranças sem rotatitivadade, visto que há 17 anos o mesmo time é mantido no poder.

O que então surpreende? Primeiro, a reação dos demais países árabes: vários países do Golfo e a Arábia Saudita tiveram atitudes positivas e apoiaram a abertura de negociações para que o plano seja discutido. O Egito e a Jordânia, vizinhos diretos de Israel, também deixam de apresentar uma reação monolítica, mostrando que estão aptos a terem divergência de opinião. E em segundo, a presença de tantos líderes mundiais falando do assunto.

Há vários outros "sinais de fumaça" que invadem o mundo da internet, mostrando atitudes que o nosso imaginário seria incapaz de predizer!

HUMANODIVERSIDADE: aceitar a diferença entre os homens, assim como aceitamos a diferença na natureza, a famosa biodiversidade.

Assim, nos aproximamos do carnaval e do real início do ano neste nosso Brasil.

Boa Semana!

Regina, Marcela e Juliana

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