Lembrando quem somos e por que aqui estamos é sempre um excelente motivo para seguir em frente. Em nossa página no facebook está registrado:
"EshTá na Mídia é o resultado do trabalho de mais de dois anos do grupo Esh Tamid no intuito de combater o antissemitismo em forma de intolerância, discriminação e desinformação. O objetivo da página é alertar contra movimentos, atitudes antissemitas e radicalismos em geral, divulgando periodicamente matérias veiculadas por importantes portais e artigos próprios mostrando argumentos que permitam construir respostas positivas baseadas em fatos."
Conhecer é uma fórmula de sucesso para empoderar o futuro. E para conhecer precisamos de ter uma base sólida que permita avaliar os novos conhecimentos adquiridos. Suplantar dificuldades do presente e projetar um futuro.
Nestes 500 posts - incluindo Editoriais, "Você Sabia?" escritos por Itanira Heineberg e vídeos, Marcela Fejes, Juliana Rehfeld, Regina P Markus têm apresentado uma coletânea de fatos e fotos sobre o Judaísmo, o Estado de Israel e o Povo Judeu. Entidades que se interdigitam formando um mosaico tão diverso que garante a sobrevivência nas mais diferentes formas de adversidades. A amálgama de todos estes fatos e fotos é feita pela Luciana Loew - o importante toque de nossa jornalista, que com sensibilidade a competência facilita a comunicação.
Nestes anos vimos o antissemitismo em sua forma clássica e na sua forma mais moderna, chamada de anti-sionismo, recrudescer e aumentar de forma inimaginável para nós que viemos do século XX. O desconhecimento, a constante identificação do judaísmo apenas com rituais religiosos, a deslegitimização do Estado de Israel como lar nacional judaico têm aumentado de forma impressionante.
Nesta semana, Israel foi atacada por balões com detonadores de incêndio e explosivos. Parecem cachos de uva que caem do céu. Lançados da faixa de Gaza, aproveitando as condições climáticas do verão quando ventos sopram do Mediterrâneo para o interior e direcionam lindos balões coloridos para cidades vizinhas! Sim, os balões visam áreas habitadas. A vigilância constante do Exército de Defesa de Israel permitiu que os balões estourassem no ar. Mas ao cair, incendiaram vastas áreas de terra, algumas naturais e outras plantadas. E... não li nada sobre estes fatos nos jornais. Faz parte do grande silêncio! A vida continua...
Le Chaim - (lê-se lerraim) Para a vida - este é o brinde de todos os judeus, religiosos ou não. E é este o contexto das discussões talmúdicas. O excelente texto de Mandi Tal mostra na prática alguns resultados. Foi na base de regras de conduta que a população judaica isolada sobreviveu pestes. Mas estes textos são algo mais. Vamos voltar ao tema em conversas futuras.
O Estado de Israel, uma nação entre as nações, com todos os problemas que encontramos aqui e acolá. O mundo está enfrentando uma crise de autoridade e de honestidade. Ideologias no lugar de idéias e princípios tem sido a tônica de nossos tempos. Assim, é importante conhecer a história daquela região, sem mitos. Importante lembrar que o nome Palestina foi dado pela primeira vez pelos romanos, quando conquistaram Jerusalém no ano 70 e depois pelos ingleses, ao término do Império Otomano, ao receberem da Liga das Nações a responsabilidade sobre o Mandato Britânico da Palestina, com terras que iam do atual Iraque até o Mediterrâneo. Os territórios da Síria e Líbano ficaram sob jurisdição francesa, e também surge a Turquia.
No Estado de Israel habitam pessoas de diferentes etnias. O Povo Judeu é formado por pessoas de diferentes etnias, espalhadas nos quatro cantos do mundo. Assim, a cultura judaica vem colorida com muitas outras culturas, que pode resultar em arestas e conflitos, mas também permite que haja o encontro de vários pensares e a produção de conhecimento novo em diferentes áreas. O Estado de Israel usufrui também de cidadãos de outras religiões que habitam cidades e pequenas vilas. O Exército de Defesa de Israel tem sido um dos pontos de integração de toda esta população. O número de árabes e beduínos que servem o exército é cada vez maior, tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Mais comum entre a população das grandes cidades. Nesta semana foi postado um vídeo emocionante. Haddel, de 21 anos, árabe cristã de uma pequena aldeia ao norte de Israel conta seus dias no Exército. Um momento de integração. Semanas anteriores publicamos sobre os batalhões especiais onde servem autistas, cidadãos com síndrome de down ou deficiência física. O país é pequeno e precisa estar alerta. Para isto conta com as habilidades especiais de cada um de seus cidadãos. As inabilidades pouco importam.
O mesmo espírito vale para o mundo das ciências. O Brasil ainda engatinha na valorização do fazer, do persistir. Em Israel, os empreendedores em ciência, conhecimento e inovação ganham pontos ao relatarem os seus fracassos. Sim, porque eles já aprenderam por onde não devem seguir, ou o que aquele fracasso pode significar. No dia 11 de agosto de 2020, no Webinar da Academia Brasileira de Ciências, este ponto foi levantado - valorizar o fracasso... vamos refrasear, valorizar a persistência, valorizar a resiliência e a capacidade de "dar a volta por cima".
"501" posts - um bom momento para lembrar que nossos objetivos dependem de que cada um reverbere o que estamos escrevendo. Ao receber a nossa News Letter não esqueça de publicizar. Só assim o conhecimento poderá ser disseminado.
Boa Semana!
Regina P. Markus
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