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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

VOCÊ SABIA? - Orit Farkash-Cohen

 

Orit Farkash-Cohen traz nova energia na luta contra a BDS

“I’m a fighter in my personality. I’m not afraid to fight for what I believe in.”

Por Itanira Heineberg


“Eu sou uma lutadora em minha personalidade. Não tenho medo de lutar por aquilo em que acredito.” - a Ministra de Assuntos Estratégicos Orit Farkash-Hacohen luta por Israel.



Você sabia que a israelense Orit sentiu na pele o que é ser uma minoria ao iniciar seu mestrado em administração pública em Harvard em 2006, e desde então tem trabalhado contra o BDS?

Algumas semanas após a Segunda Guerra do Líbano ela viajou para Boston com seu esposo e seus três filhos para continuar seus estudos.

Nascida e criada em Israel, Orit desconhecia a vida de uma pessoa judia na Diáspora judaica, comunidades de judeus vivendo fora de Israel.

Ela relata que para os israelenses nascidos em Israel, eles sempre foram a maioria. Não sabem o que é ser parte da minoria de um grupo. Assim, aquele ano em Boston foi para ela e para seus familiares “uma experiência de abrir os olhos”!

 

Em uma aula sobre negociações ministrada por um aplaudido professor da escola, Farkash-Hacohen ficou chocada ao perceber que toda a classe fora convidada a ler um discurso por ela considerado antissemita e contra Israel.

Não constava no texto nenhuma informação pelo ponto de vista israelense e ela percebeu que seus colegas não estavam familiarizados com o assunto. Havia incitação, mentiras e tons antissemitas contra os judeus e Israel.

Orit ficou constrangida e muito chocada por ter de ler o longo texto e discuti-lo em classe.

Ao apresentar suas objeções ao professor em particular e depois perante toda a classe, percebeu que quase não houve reconhecimento.

Este fato e a vivência no país alertaram Orit, fornecendo-lhe uma consciência aguda de como era a vida acadêmica dos estudantes judeus na Diáspora e os enfrentamentos diários por eles sofridos nos campi universitários.

Estas lições que aprendeu em seu ano de estudos nos Estados Unidos tiveram um grande e profundo impacto sobre ela, enfatizando a importância de criar um ministério focado em combater a deslegitimação do Estado de Israel.


"Deus odeia judeus" - Criança segura cartaz com os dizeres em Columbus, Kentucky


Orit assim se expressou: " Quando concluí aquele ano, entendi que a conexão com as comunidades judaicas no exterior é um ativo estratégico importante para Israel, e o quão vulneráveis elas são e como pagam um preço direto pelo status de Israel no mundo. Voltei com um grande apreço pelas diferentes comunidades judaicas e pelos desafios que elas enfrentam. Eu entendi que nós, como israelenses, temos uma grande responsabilidade pelas comunidades da Diáspora a qual eu não entendia antes de viver lá."

Agora ministra de Assuntos Estratégicos, Farkash-Hacohen prioriza chamar as empresas de mídia social para fornecer "um refúgio para desinformação e temas antissemitas clássicos".

“A primeira coisa que ela fez no cargo foi escrever uma carta no Twitter sobre tweets do líder iraniano Aiatolá Ali Khamenei chamando Israel de ‘um crescimento cancerígeno’ que deve ser cortado, e comparando Israel com a pandemia COVID-19. Semanas depois, um representante do Twitter descartou os comentários de Khamenei como uma ameaça afirmando que não viola os termos de uso da empresa."

Apesar do diálogo mantido por Orit com o Twitter, o comportamento da empresa continua sendo inaceitável. Para eles, manter inalteráveis os tweets inflamados de ódio e inverdades faz parte do interesse público. Orit não fraqueja em sua batalha por seu país.

Orit luta contra o movimento global do BDS contra Israel:

BOICOTE, DESINVESTIMENTO, SANÇÕES (em inglês, "Calls for Boycott, Divestment and Sanctions against Israel"), conhecido como BDS, é uma campanha global que preconiza a prática de boicote econômico, acadêmico, cultural e político ao estado de Israel.

Este movimento começou em 1945, antes mesmo da criação do Estado de Israel, quando a Liga Árabe proclamou um boicote contra produtos comercializados pelos sionistas.

E a partir de então, num crescendo, o BDS se espalhou pelo mundo num movimento de acabar com o povo judeu, eliminar seu país e derrubar financeiramente as empresas e iniciativas judaicas.

Segundo Farkash-Hacohen, o papel do Ministério dos Assuntos Estratégicos é ser o cerne coordenador de todos os desafios relacionados à deslegitimação, sejam eles econômicos – como a lista negra da ONU – questões acadêmicas, diplomáticas ou de segurança. Farkash-Hacohen alertou que "a deslegitimação de Israel e os apelos para a destruição do Estado judeu estão crescendo.”


Manifestantes seguram um cartaz pedindo à comunidade internacional que apoie a campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) [Gali Tibbon / AFP / Getty Images]



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