Escravidão nos
Estados Unidos da América do Norte, desde sua fundação em 1776 até 1865. |
VOCÊ SABIA que em pleno século XX algumas cidades americanas ainda não aceitavam negros
entre seus hóspedes?
E Einstein
deu o exemplo para a sociedade do país.
Nos anos 1940,
Albert Einstein, já cidadão americano, acolheu afro-americanos e hospedou-os em
sua casa quando os hotéis os recusaram por não serem brancos.
Ele fazia
parte da NAACP, Associação Nacional para o Avanço de Pessoas de Cor, copresidindo
um comitê para acabar com linchamentos. Ele também ensinou na Lincoln, uma das
primeiras universidades americanas para negros.
Um programa
eficaz da NAACP indicara que, entre os anos 1889 e 1918, 3224 pessoas do país
haviam sido linchadas - sendo 702 brancas e 2522 de cor.
Apesar da abolição
da escravatura nos Estados Unidos ter sido decretada em 1º de janeiro de 1863
com a Lei de Emancipação dos Escravos e mais tarde reafirmada com a promulgação
da 13ª Emenda Constitucional em 1865, após o fim da guerra a supremacia branca
persistia.
A justificativa para o linchamento consistia em leves infrações, como usar linguagem ofensiva, recusa em ceder terras ou destilação ilícita. Ao praticar estes atos as pessoas eram banidas de modo arbitrário, sem acesso à defesa, através de um julgamento popular. Dependendo do caso sofriam lesões leves, lesões graves e também em situações extremas chegavam à morte.
Situação das
lojas e comércio antes da abolição da escravatura ser oficializada no país. |
Apesar da lei de ouro que libertara os negros, o cenário para essas pessoas no país que as acorrentara e as alforriara sem condições de sobrevivência não apresentava melhoras.
Em 1963, na
ocasião da marcha de Washington pelos direitos civis dos negros, Martin Luther
King declararia:
"Não
haverá tranquilidade nem sossego nos EUA enquanto o negro não tiver garantidos
os seus direitos de cidadão. Enquanto não chegar o radiante dia da justiça. A
luta dos negros por liberdade e igualdade de direitos ainda está longe do
fim".
Marcha de
Washington, 1963 |
Martin Luther
King III, filho do líder assassinado, afirma que sinais de racismo persistem
até os dias atuais:
“Naturalmente, hoje temos liberdade de
opinião, imprensa e religião. Mas algumas outras liberdades faltam. Basta
pensar, por exemplo, nos altos escalões empresariais, claramente dominados por
homens brancos”.
Albert
Einstein, nascido em Ulm em 14 de março de 1879, morto em Princeton em 18 de
abril de 1955.
Einstein, o físico
teórico judeu alemão que desenvolveu a teoria da relatividade geral - um dos
pilares da física moderna ao lado da mecânica quântica - e um um dos maiores
físicos da história, cujas contribuições mudaram o paradigma da ciência do
século XX.
Einstein, um
gênio da ciência, de visão nobre sobre o ser humano, um judeu orgulhoso de sua
origem e da Torah, um praticante do Tikun Olan - a premissa de Consertar o
Mundo .
Einstein, um
defensor dos direitos humanos.
Em 1949
escreveu uma de suas muitas obras, “Como eu vejo o Mundo”, um texto em que “volta
os olhos para os problemas fundamentais do ser humano — o social, o político, o
econômico, o cultural — e torna clara a sua posição diante deles: a de um sábio
radicalmente consciente de que sem a liberdade de ser e agir, o homem — por
mais que conheça e possua—não é ninguém.”
FONTES:
https://memory.loc.gov/ammem/aaohtml/aopart6b.html
https://br.ifunny.co/picture/victor-moalusi-moalusivictor-today-is-when-i-found-out-that-I3Hk8keK9
https://www.bbc.com/portuguese/geral-40751047
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/albert-einstein.htm#Legado+para+a+humanidade
https://www.ebiografia.com/albert_einstein/
https://blogdomiltonjung.files.wordpress.com/2013/02/como_vejo_o_mundo_(albert_einstein).pdf
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