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sexta-feira, 19 de julho de 2024

ACONTECE: Quebra de Rotinas


da antiquidade aos dias de hoje,
a gentileza e o cuidar adornam o futuro


Quando foi proposto trocar o nome desta sessão de Editorial para Acontece, achei interessante o desafio proposto por Juliana e embarquei no dia a dia. Novidades a cada momento que saltavam aos olhos e mereciam uma reflexão. Hoje é dia 19 de julho de 2024. Fatos como o atentado contra Trump e a convenção republicana nos Estados Unidos, a morte de dirigentes do Hamas, o acirramento da guerra no norte de Israel, manifestações climáticas extremas ao redor do planeta, manisfestação dos familiares dos reféns presos há mais de 9 meses em Gaza... E a lista vai se transformando em uma rotina e a reação da imprensa cada vez mais segmentada. UMA ROTINA. Nada a ver com a ritmicidade da vida, que inclui rotinas geológicas, biológicas, sociais e pessoais. Aqui menciono a rotina de horrores que estamos vivendo e que gostaríamos de ver o fim. Mas, hoje entra um fato novo dentro da rotina de guerra. Um drone disparado pelos Houtis a partir do Iêmen atinge Tel Aviv. Li a notícia no i24 News e o texto sobre ROTINA tem que incluir um PONTO DE INFLEXÃO, um fato novo que pode ou não alterar a rotina.

Iniciamos por um fato que não pode ser rotina! Não podemos deixar que as pessoas que estão em GAZA presas pelo HAMAS, independente de serem homens, mulheres ou crianças, independente de sua nacionalidade e de qualquer outra forma de classificação, continuem sob o jugo de um grupo que ganhou visibilidade oprimindo a população que deveria liderar. 

REFÉNS EM GAZA

Este é um ponto que não pode ser uma rotina. O fato de Israel ter sido atacado em 7 de outubro e que a morte de 1200 ou mais pessoas inocentes que estavam em suas casas dormindo ou celebrando a alegria em uma RAVE jamais pode virar rotina. A Praça dos Reféns em Tel Aviv é um dos palcos. Este dia é transformado num marco da estupidez humana quando líderes que pouco se importam com a população sob sua responsabilidade transformam o gosto do sangue em momentos de vitória. OS REFÉNS DE GAZA serão uma mantra para lembrar que a VIDA é o nosso bem maior. Vamos mantê-los vivos.

TEL AVIV ATINGIDA...



Olhar a foto de um míssel caído em Tel Aviv postada pelo jornalista Ariel Oseran (@ariel_oseram) do i24 News, TAV. Um veículo aéreo não tripulado que caiu na rua Ben Yehuda, esquina com a Shalom Aleichem. Matou um morador do prédio atingido e feriu outros; eram três horas da manhã em Israel. Segundo a Revista Brasil IL, a partir de notícias do Jerusalem Post, N12, The Yeshiva World e Comunidade Plus a vítima fatal foi um homem de 50 anos ferido por estilhaços que entraram em um apartamento próximo. 

A Magen David Adom chegou ao local e encaminhou os feridos para os hospitais próximos. Dos 4 objetos voadores lançados, um não foi intereceptado na região de Eilat.

Aqui saímos da rotina. Os mísseis do HOUTIS - um outro braço armado do Irã -  sobre Israel, estavam apontados para Tel Aviv. 

A pergunta que não quer calar: Por que às três horas da manhã? Mísseis que atingissem aquele endereço às três horas da tarde matariam centenas de pessoas! E aqui vai a minha opinião, seguindo o título deste texto: assim atuam os terroristas iranianos. Injetar MEDO, injetar DESCONFORTO, injetrar INCERTEZA é uma forma muito eficaz de gerar Doença do Pânico e com isso criar mais desarmonia e desconfiança. Dentro da sociedade israelense serão abertos debates para entender por que o míssel atravessou as barreiras de segurança, serão buscados culpados para esta falha e será iniciada mais uma rotina de desunião.

Isto tornará mais fácil deixar de focar no real inimigo: o antissemitismo, que vem floreado de palavras como sionismo! 

Agora é a hora de UNIÃO e de busca dos pontos comuns para podermos o mais rápido possível quebrar a rotina iniciada em 7 de outubro de 2023!

AM ISRAEL CHAI!

Regina P. Markus


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