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terça-feira, 23 de julho de 2024

VOCÊ SABIA? - Passeio pela história e pela memória da imigração judaica no Rio Grande do Sul

 

Um convite: passeio pela história e pela memória da imigração judaica no Rio Grande do Sul

Por Itanira Heineberg



Você sabia que o Polo de Turismo Histórico Judaico de Quatro Irmãos e Região tem como objetivo recuperar, preservar e divulgar a memória e legados da imigração judaica no Brasil?

Já é possível conhecer a história, os locais, a cultura da imigração e a vida da comunidade judaica no sul do país vivenciando a Rota Judaica, um passeio original e inesquecível pelo estado do Rio Grande do Sul.

 

Nesta rota vamos conhecer a história da imigração judaica das Colônias do início do Século XX, derivadas de uma missão de vida do casal de filantropos Barão e Baronesa Hirsch, que por iniciativa própria retiraram da pobreza e perseguições milhares de famílias judias do leste europeu, deslocando-as para as Américas em procura de cidadania e liberdade.”


Brasão da família Hirsch auf Gereuth


“Foi um passado de comunidade construindo soluções de sobrevivência, de saúde, de empreendedorismo, e especialmente, na busca de um local – no Alto Uruguai gaúcho – que oferecesse tolerância e preservação da identidade cultural e religiosa.”

Moritz von Hirsch, (1831-1896) banqueiro e filantropo alemão, empenhou-se em reassentar os judeus da Rússia perseguidos pelos Czares, doando £ 10.000 aos fundos arrecadados para a repatriação dos refugiados em 1882.

 

“Insatisfeito com as condições impostas pelo governo russo, Hirsch resolveu dedicar o dinheiro a um esquema de emigração e colonização que deveria proporcionar aos Judeus perseguidos oportunidades de se estabelecerem em colônias agrícolas fora da Rússia.

Ele fundou a Associação de Colonização Judaica como uma sociedade inglesa, com um capital de £ 2.000.000, e em 1892 apresentou a ela uma soma adicional de £ 7.000.000. Com a morte de sua esposa em 1899, o capital foi aumentado para £ 11.000.000, dos quais £ 1.250.000 foram para o Tesouro, após alguns litígios, em impostos sucessórios. Este enorme fundo, que na época era provavelmente o maior fundo de caridade do mundo, era administrado por delegados de certas sociedades judaicas, principalmente a Anglo-Jewish Association de Londres e a Aliança Israelita Universal de Paris, entre as quais as ações da associação foram divididos.”


Mapa do estado do Rio Grande do Sul com a região do Alto Uruguai ao norte.



Assistamos agora a este vídeo complementar sobre a bem-sucedida experiência em terras brasileiras:




A verdadeira esperança era encontrar, do outro lado do Atlântico, uma terra acolhedora. Não apenas para ganharem dinheiro e voltar, como era o desejo de tantos imigrantes que queriam simplesmente “fazer a América”; os judeus queriam fazer de terras distantes - na América do Norte (Canadá e Estados Unidos) ou do Sul (Argentina e Brasil) seu novo lar.

E graças ao Barão Hirsch e sua esposa, preocupados com o sofrimento de seus irmãos do leste europeu, observantes da caridade e justiça social (tzedacá), estes judeus e suas famílias encontraram uma terra acolhedora, distante dos pogroms e perseguições do passado, onde se estabeleceram em paz e criaram seu novo lar.





FONTES:

https://poloturismojudaico.com.br/

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cj79kpjlp59o

https://www.morasha.com.br/biografias/maurice-de-hirsch-o-barao-da-tzedaca.html

https://www.jornalbomdia.com.br/noticia/67717/barao-hirsch-anunciado-para-2024-o-grande-encontro-dos-judeus-descendentes-das-colonias-gauchas


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