O
tempo costuma ser um bom conselheiro. Parar um pouco a cada semana e ver o
Shabat entrando abre a possibilidade de olhar o mundo com mais calma e analisar
eventos após ver o seu desdobramento. Há, atualmente, uma importante ação do
Hamas e outros movimentos terroristas contra o Estado de Israel. Estas ações,
muitas vezes, passam despercebidas na mídia porque o seu foco é a manipulação
dos meios de comunicação.
A
vantagem de avaliar os acontecimentos um pouco depois do calor do momento é não
apenas poder entendê-las como ações anti-Israel e antissemitas, mas também ver as
reações em volta que mostram que aqueles fatos que tanto abalaram a mídia
geral, ou que foram chocantes para Israel e seus muitos amigos, têm traços
comuns e que mostram uma ação coordenada para desacreditar o Estado de Israel.
O
Estado de Israel é um caso único em muitos pontos e, ao mesmo tempo, um local
que se assemelha a tantos outros neste planeta. Um país muito pequeno formado
por imigrantes e refugiados do mundo inteiro onde convivem pessoas de todas as
raças. Não há necessidade de focar na relevância deste pequeno país para as
religiões monoteístas. O atual conflito poderia ser considerado o resultado
desta diversidade, em que há situações totalmente
antagônicas - com opiniões das mais
diversas e com posturas que vao do lado mais pacífico até o mais belicoso
- mas para cada um dos tópicos podemos citar pessoas que têm opiniões diversas.
Amizades entre pessoas dos diferentes grupos são muito comuns não só aqui no
Brasil, como também em Israel, e isto põe abaixo argumentos como cor, religião,
etc.
Neste
ano de comemoração dos 70 anos de Israel vimos o prédio da FIESP na Av.
Paulista em São Paulo se iluminar com a bandeira de Israel para algumas semanas
depois ser iluminado com a bandeira da autoridade Palestina, em resposta a um
pequeno grupo de pessoas que protestavam contra Israel e os judeus no Centro de
São Paulo. Vimos pipas voando de Gaza para Israel com o objetivo de queimar as
plantações, e depois bombas, e depois homens, mulheres e crianças se jogando na
cerca de separação e vimos feridos e mortos como efeitos de defesa de Israel a
estes ataques ou intenções de invasão palestina. E depois... a reação aos
eventos em São Paulo foi muito rápida, pois as luzes do prédio da FIESP foram
desligadas – mas as fotografias já haviam sido tiradas. No caso de Israel as
ações são muito mais complexas, crianças sendo usadas como escudo humano sempre
causam grande comoção.
Israel
e o Povo judeu são sobreviventes há milênios. A defesa é necessária e é feita
em várias frentes para proteção de sua população. Há um treinamento contínuo
para que a população responda de forma efetiva ao alarme, e em 15 segundos encontre
um abrigo antiaéreo. Foram criadas armas de defesa que impedem que bombas
caiam, o chamado Duomo de Ferro. Nas últimas semanas, pessoas com habilidade
para manobrar drones têm apagado pipas incendiárias no ar, e são jogados
milhares de folhetos em Gaza antes de qualquer intervenção aérea através dos quais
se solicita ao povo que se proteja. Portanto, Israel providencia o alarme
vermelho para a sua população a partir do momento que uma bomba é lançada e
também avisa à população dominada por seus inimigos que vão ter que destruir
depósitos de armas em certa localidade. Impressionante é o número de escolas e
hospitais que abrigam estes depósitos. Cuidar dos doentes e dos feridos é outra
grande missão israelense e assim existem hospitais de fronteira para atender
populações dos estados vizinhos e até o atendimento da população de Gaza tem
sido uma constante e pode ser comprovado.
Então
fica a pergunta – por que Israel é tão malvisto pela mídia? Como chegam as
informações? Há alguma coordenação entre estas centenas de eventos? Cada vez
fica mais claro que as ações contra Israel ao redor do planeta não são fatos
isolados e fazem parte de uma organização terrorista que ao mesmo tempo que
assusta pessoas importantes, e evita que conheçam fisicamente o Estado de
Israel, também impede a geração de fatos positivos. Será que é mais fácil
culpar os outros e virar vítimas eternas sempre e nunca olhar para dentro e
procurar soluções? Com certeza isso vale para nós também, e não podemos deixar
de analisar até que ponto as nossas ações incomodam, podem estar erradas ou não
serem certamente compreendidas.
Ao
longo da curta trajetória do EshTá na Mídia, pudemos relatar de forma isolada
muitos destes fatos. Esta semana fomos abalados pela suspensão da apresentação
da seleção de futebol Argentina. Após alguns dias de encontro e desencontro das
informações, fica evidente que Messi, sua família e outros jogadores foram
ameaçados. Onde está nosso respeito pela tolerância verdadeiramente? O terror
agindo de forma diferente, com o mesmo objetivo de gerar uma imagem negativa e
de esperar que Israel entre em polêmica com a Argentina – com o objetivo de
criar a discórdia? O próprio Embaixador de Israel na Argentina, Ilan Sztulman,
deixou bem claro em todas as reportagens que a relação entre os dois países está
melhor que nunca e que por mais que Israel disponha das máximas e melhores
condições de segurança, ele entende os medos dos jogadores. Manifestou que sabe
que já alguns deles e em particular Messi visitou Israel em outras
oportunidades. Podemos entender os medos dos outros? Será que todos devem
entender e agir como gostaríamos ou como nos é conveniente?
E,
chegando ao final da semana podemos constatar que a busca intensa da PAZ
continua e que poder avaliar os fatos de forma calma mostra quem de fato é o
inimigo e quem vem criando factóides históricos para desestabilizar aqueles que
seguem o TREM da HISTÓRIA valorizando a cada momento A VIDA.
Shabat
Shalom a todos.
Regina,
Marcela e Juliana
Hoje foi dito na Jovem Pan que existe um padrão para os ataques a partir de Gaza contra Israel. Vem ocorrendo desde o início do Ramadã todas as sextas-feiras.
ResponderExcluirPortanto, é uma ação muito bem organizada para que todos os fins de semanas os jornais do mundo inteiro possam noticiar "feitos" de defesa do Exército de Defesa de Israel.
Ontem enviaram uma multidão de jovens abaixo de 18 anos para invadir Israel. Lançaram pipas com fogo, mas estes foram parados por um grupo de experts em drones, em seguida conta a rádio que eles se lançaram fisicamente contra a cerca de arame que delimita a fronteira, e foram bloqueados.
E vamos continuar seguindo a história.