O Planeta Terra está agitado. O Planeta Terra
segue seu destino. Duas frases que se contrapõem, assim como as visões sobre
diferentes situações. O Estado de Israel e o Povo Judeu, devido à sua
longevidade, têm portado a memória de muitos séculos e ao mesmo tempo vivido o
presente. Assim, ao contrário dos babilônios, romanos, gregos e egípcios, continua construindo sua história sem interrupção. A partir da criação do
moderno Estado de Israel esta história passa a ter uma nova e importante
característica – o povo errante passa a ser um povo com um endereço. Há um
pedaço de terra onde todos os judeus do mundo, de diferentes cores e nuances
religiosas, ou mesmo os sem religião, podem ter como referência ou moradia.
Durante os 71 anos de existência do Estado de
Israel, muitos são os conflitos com as nações árabes constituídas - e mais
recentemente, com o surgimento de um novo grupo de árabes que passou a se
denominar “palestinos”, nome recriado pelos britânicos ao conquistarem o
território do Império Otomano e usado como referência para os judeus que
habitavam na região.
Ao longo dos últimos anos encontramos vários
árabes, de diferentes países, que de forma pessoal apoiam o Estado de Israel.
Sarah Idan – Miss Iraque 2018 – agora embaixadora para a Paz e que falou na 41ª
Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU no dia 2 de julho de 2019 e
perguntou: “Por que os países árabes continuam a apoiar terroristas?” É importante registrar que Miss Iraque foi banida de seu país por ser fotografada
abraçada com Miss Israel. Conforme ela mesma declara, o governo do Iraque exigia
uma declaração difamando o Estado Judeu e Sarah Idan recusou-se.
Luzes no meio das trevas vêm também de outras
regiões. Árabes de diferentes países começam a declarar que chegou o momento de
começar a construir a paz com Israel. Alguns abertamente declaram que
terroristas não mais devem ser apoiados. Uma reunião no Qatar marcou um momento
de exposição de relações conflituosas e de busca de soluções. A Arábia Saudita
e outros países do Golfo propõem a doação de vultosas somas de dinheiro para os
habitantes da Faixa de Gaza e das Margens Oeste do Rio Jordão para que possam
reconstruir suas vidas de forma independente dos grupos terroristas que dominam
a região.
Enfim, começamos a ver as peças se moverem,
como em um jogo de xadrez. Aonde estes movimentos vão nos levar é difícil
prever, mas o bom é ver que há muitas pessoas e governos árabes que enxergam
que Israel é um país entre as nações e que tem todo o direito à existência.
Se a semana passada mostramos nuvens negras
do antissemitismo encontrando terreno fértil na Europa e Estados Unidos, esta
semana, ao olhar para os países árabes, encontramos vozes e ações que buscam a
PAZ.
Shalom
Regina P Markus
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