Relação entre o Estado de Israel e os Países Árabes
Nossa jornada na Esh Tá na Mídia foi iniciada há mais de 3 anos. Nossa chavurá, Esh Tamid debatendo sobre o momento, considerou a possibilidade de criar um canal de comunicação com um público maior com o objetivo de divulgar o Estado de Israel e o Judaísmo. Na época, como agora, há grupos organizados com importantes narrativas antissemitas e principalmente contra o Estado de Israel. Há muitos anos estes grupos buscam demonizar a palavra SIONISMO - que na realidade significa "olhar para Tzion". A base de toda a fé judaica! Por dois mil anos de exílio, os judeus mantiveram um sonho - o sonho sionista - o sonho de voltar para a terra de seus antepassados.
No nosso primeiro editorial focamos na palavra NARRATIVA, como uma forma de construir histórias novas e, colocamos que o Esh Tá na Mídia tem por objetivo disseminar FATOS.
"Hoje encontramos o grande levante contra Israel. E novamente estamos baseados em narrativas: histórias construídas sem base ou fazendo uso de momentos pontuais que não refletem a realidade. Vamos mudar o foco! Vamos buscar fatos (20 fev 2017). "
Após estes anos notamos um FATO NOVO: a aproximação entre Israel e os Países árabes. Temos publicado de forma sistemática vídeos e textos encontrados em jornais e nas mídias sociais que atestam esta aproximação. Os fatos têm-se tornado tão frequentes que, além de divulgá-los, vale à pena sistematizá-los e analisar o momento.
Ontem divulgamos que uma delegação de jornalistas e profissinais de mídia de países árabes, como Arábia Saudita, Iraque e Jordania, visitaram Israel e o Parlamento (Knesset). Em 19 de junho, foi postado o relato de uma estudante de jornalismo brasileira (Nina Avigayil Lobato) que comenta ter sido a presença árabe no Parlamento de Israel um ponto marcante de sua viagem. Os 120 parlamentares incluem judeus seculares, conservadores, ortodoxos, social-democratas e árabes de várias denominações. A jornalista chama atenção de um número relevante de mulheres, mas deixamos passar este ponto visto que em Israel, desde antes de sua fundação homens e mulheres têm circulado pelas diferentes funções e cargos. Na escala máxima política, empresarial e científica são encontradas mulheres.
Mas hoje não é o dia de focar nos árabes israelenses, mas sim, na relação entre os Países Árabes e o Estado de Israel. No dia 4 de junho foi postada uma notícia em que o Ministro das Relações Exteriores do Bahrain fala ao Times of Israel: "Israel chegou para ficar e nós queremos a paz." Na mesma semana publicamos o informe que um diplomata saudita dá uma entrevista a um jornal israelense e constata: "a era de guerra com Israel acabou".
A imprensa árabe também se tornou mais vigilante e vem combatendo narrativas que fomentam e propagam o antissemitismo. Em 20 de maio de 2019 publicamos uma notícia da BBC informando que a Al Jazeera, uma rede de comunicação do Quatar, suspendeu dois jornalista que negaram a ocorrência do Holocausto. E para encurtar, judeus que moram em Hebron foram recebidos pelo Sheik palestino Ashraf Jabari para um jantar de quebra do Ramadan preparado segundo a regras alimentares judaicas, a kashrut (confira na publicação de 15 de maio de 2019).
Mas hoje não é o dia de focar nos árabes israelenses, mas sim, na relação entre os Países Árabes e o Estado de Israel. No dia 4 de junho foi postada uma notícia em que o Ministro das Relações Exteriores do Bahrain fala ao Times of Israel: "Israel chegou para ficar e nós queremos a paz." Na mesma semana publicamos o informe que um diplomata saudita dá uma entrevista a um jornal israelense e constata: "a era de guerra com Israel acabou".
A imprensa árabe também se tornou mais vigilante e vem combatendo narrativas que fomentam e propagam o antissemitismo. Em 20 de maio de 2019 publicamos uma notícia da BBC informando que a Al Jazeera, uma rede de comunicação do Quatar, suspendeu dois jornalista que negaram a ocorrência do Holocausto. E para encurtar, judeus que moram em Hebron foram recebidos pelo Sheik palestino Ashraf Jabari para um jantar de quebra do Ramadan preparado segundo a regras alimentares judaicas, a kashrut (confira na publicação de 15 de maio de 2019).
Esta lista pode seguir - mas já dá consistência para falarmos em:
NOVA NARRATIVA - tanto no que tange às relações entre países quanto entre pessoas há um novo tempo aparecendo, e indicando que uma convivência produtiva é sempre possível.
O Estado de Israel encontra eco em alguns de seus vizinhos e em muitos cidadãos árabes ao redor do mundo, e, sem descuidar de sua segurança e sua sobrevivência, reconhece que há algo novo surgindo. Os judeus do mundo, apesar de estarem sob muita pressão antissemita, como vimos denunciando nos últimos tempos, olham com interesse os novos fatos.
Aqui no Brasil, lembramos que no século passado líderes das comunidades judaicas e árabes juntavam as mãos para atuarem no comércio, indústria e em obras sociais. O trabalho conjunto destas comunidades foi de grande importância para criar marcos de excelência na saúde e na educação, visto que colaboraram tanto nos setores públicos quanto privados. Vimos com pesar manifestações antissemitas mais recentes, e agora, devemos mostrar novos caminhos que se bem não sejam os únicos, são muito diferentes de todos os que encontramos até o momento.
Vamos ajudar a construir as novas NARRATIVAS, as narrativas que, embasadas em fatos reais, permitirão pavimentar o futuro com esperança.
Boa semana!
Regina P. Markus
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