Alegria pura! Meu avô, lá em Jacareí,
há um bocado de tempo, adorava me contar histórias. Algumas delas fantasiosas;
outras, nem tanto...
As
palavras ganhavam recheio de acordo com as práticas, e ele sempre foi um dos
grandes modelos que conheci. Pessoa iluminada, que, com sua luz inspiradora,
ajudou-me a enxergar os melhores passos durante as trevas de meu caminho. Na
verdade, e ele adorava frisar, a luz não era dele.
A
Luz era Dele!
As
tradições vêm dessa amizade entre as palavras e as práticas.
É
assim que vão sendo passadas, transmitidas: avós, pais, filhos, netos... Elos e
ondas... De geração em geração.
É
uma experiência mística que nos coloca frente a frente com O que Foi, O que É e
O que Será. É assim que podemos enxergar um pouco dos Céus... Experimentar a
Luz!
É
como se fosse aquela história que seguidamente se repetia. A cada novo ciclo,
com seus novos temperos, riquezas e detalhes, meu avô voltava nela.
O
povo... (Assim era contada... Somente “o povo”, nada mais!). Bem, o povo,
caminhando e construindo sua Liberdade, ainda itinerante, prestes a desembarcar
em seu porto seguro e livre, experimentou de um misticismo enorme.
Não
sei... Sempre falam da experimentação mística como aquela inexplicável, algo
espiritual, além dos entendimentos racionais. Eu concordo muito com isso, mas
também vejo a mística como aquela prática que fortalece o traço de união entre
todos. De repente, uma ciranda, uma roda de samba, ou um jantar compartilhado,
são a verdadeira experiência mística...
Mas
vamos voltar para aquele enredo tantas vezes repetido.
O
povo subiu num monte. Com certeza eles se alimentaram. Comeram e beberam.
Compartilharam o pão! Dançaram juntos! Mais importante, agradeceram ao
Altíssimo aquela Liberdade já tão próxima que se sentia o perfume e o frescor.
Foi
lá que a mística os embalou como um único povo. O símbolo da união foi
materializado em pedra! Palavras e práticas! A tradição de geração em
geração...
Tinha
um pedacinho, lá no final da historieta, que meu avô sussurrava. A cada ano,
mais baixinho. Eu nunca soube se era assim mesmo, ou se era o Parkinson que
avançava.
Sons
que se apagam, exemplos que são indeléveis! Nada tinha sido riscado na areia,
que se apaga com o fluxo e o refluxo das marés... Eram marcas na rocha!
O
povo era um!
Todos
Juntos!
Mas
ai daqueles que se esquecessem disso. Ai daqueles preconceituosos, sectários,
excludentes. A maldição sempre acontece para aqueles ávidos pela violência e
pela divisão.
O
bom é que a Esperança está lá! Uma marca que sempre se enxerga! Um retorno ao
alto do monte místico... À verdadeira, justa e perfeita união.
Todos
novamente.
JUNTOS!
André Naves
Defensor Público Federal. Especialista em Direitos Humanos, Inclusão Social e Economia Política. Escritor. Estrategista. Comendador Cultural.
Uma semana de muita atividade bélica para Israel.....
Foquemos na realidade de que a população de Israel
teria tudo para não mais existir, se não tivesse desenvolvido armas de
interceptação de foguetes e de misseis, e se seus governantes não tivessem
criados “bunkers” em todos os lugares para proteger sua população.
Milhares - por que não dizer milhões - de foguetes foram
disparados em direção às cidades de Israel.
O Hamas em seus estatutos propõe a destruição de Israel. O
Irã, com sua liderança xiita dos aiatolás, igualmente tem divulgado seu
propósito igual ao Hamas. O Yêmen e o Iraque se juntaram à iniciativa de
destruir Israel, todos financiados pelo Irã.
Sou defensor da tese de que quase tudo se resume num
ódio cultural, ou seja, as tradições e o modo de vida muçulmano entram em
conflito com o modo de vida dos israelenses e do ocidente.
O machismo na religião muçulmana entra em choque com a
liberdade feminina do ocidente e da vida de Israel.
Em outras palavras, na maioria dos países muçulmanos as
mulheres não possuem as mesmas liberdades que os homens aos quais são
subordinadas.
Eu diria que se há um “apartheid” no mundo, este existe sim
nos países muçulmanos onde as mulheres são obrigadas a usar a burka para esconder
inclusive seus rostos, obrigadas a se vestir com roupas pretas quando nas
ruas, não podem ir à escola e universidades, são proibidas de trabalhar, etc
etc etc.
Sim meus caros, isto é apartheid no real sentido da palavra,
e não a acusação imbecil de que Israel seria um país com apartheid......onde
mulheres são doutoras com títulos universitários, cientistas com prêmio nobel,
primeiras-ministras, militares, pilotas de aviões militares, enfim, com iguais
deveres e capacidades que os homens.
Já é tempo para que os movimentos anti-Israel que
encontramos nas ruas de todo o mundo por pessoas que destilam seu ódio
antissemita, possuam mais cultura de conhecimento dos reais fatos do que
acontece em nossos dias, para não divulgarem mentiras entre os seus slogans.
Então vamos aos fatos que ACONTECEM....
Embora enfraquecido, o Hamas continua a lançar foguetes
contra Israel que procura eliminar o terrorismo de seus membros para permitir
que Gaza volte a ser um lugar habitável com uma população em Paz.
O Hamas ainda mantém 101 reféns dentro das centenas
de túneis que construíram durante décadas com ajuda financeira de
doadores que “teoricamente” procuravam ajudar a melhorar as condições daquela
área, sem qualquer sucesso.
O governo Iraniano, que nem fronteiras possui com Israel,
conforme comentei anteriormente, possui o foco de financiar grupos
terroristas como Hamas, Hezbollah, Jihad Islâmica e Houties para que estes
eliminem o estado judeu.
Muito interessante escutar a explicação do especialista em
política do Oriente Médio Alexandre Ostrowiecki no JP News:
Entre estes grupos terroristas está o Hezbollah, que vive no
Líbano e que armazenou milhares de foguetes, se meteu com o conflito Hamas/Israel e passou a lançar diariamente, repito diariamente, dezenas de foguetes. Aliás, desrespeitando uma resolução da ONU que o obrigava a ficar a 25 km de distância da fronteira
com Israel.
Vejam a loucura a que o “pobre” Líbano foi metido....
O Hezbollah se aproveitou da população pobre xiita que
vive em aldeias junto à fronteira com Israel para locar - sim, alugar!!!! - parte de suas casas para estocar foguetes, mísseis e outras armas.
O Hezbollah, inclusive, construiu casas para famílias que não
tinham recursos financeiros e nestas casas estocou estas armas.
Assim resumindo, milhares de casas no sul do Líbano possuem
armas, foguetes e mísseis do Hezbolah estocados, prontos para serem lançados
contra Israel, junto à fronteira.
O intuito do Hezbollah era claro: repetir ampliadamente a
iniciativa que o Hamas fez em 7 de Outubro de 2023 quando 6 mil terroristas invadiram o sul de Israel e torturaram, violaram, mataram 1250 pessoas e
levaram 250 reféns para seus túneis em Gaza.
Israel certamente tinha cometido um grande erro ao não
acompanhar os preparativos do Hamas para o trágico evento de 7 de Outubro... mas dois erros não iriam acontecer.
Assim, Israel, que tinha acompanhado a iniciativa do Hezbollah
monitorando as casas com armamentos, detonou os pagers e Walk Talks dos líderes
do Hezbollah e lançou um forte ataque contra o estoque de milhares de foguetes e
mísseis.
Mas, aqui vem a diferença...
O Exército de Defesa de Israel acredito que é o único
exército que sabe discernir quem é o inimigo e quem não o é.
Assim, por exemplo, por inúmeras vezes avisou à população
que é refém do Hamas em Gaza de suas pretensões de ataque para que esta
população possa se proteger.
O mesmo aconteceu na guerra contra o Hezbollah... e que se
diga bem claro que NÃO é a guerra contra o Líbano como também Israel não é
contra a população palestina de Gaza, mas sim contra a liderança do Hamas.
Assim, Israel efetuou mais de 80.000 (oitenta mil)
ligações telefônicas à população do Libano, além de distribuir folhetos, alertando aos cidadãos do sul do daquele país sobre as intenções de ataque contra os
elementos e instalações do Hezbollah. Escutem aqui a transmissão de rádio com tradução
e legenda que foi enviada no dia 23/09 a libaneses no Sul do país.
Não conheço nenhum outro exército no mundo que informa das
suas intenções previamente para que pessoas não envolvidas num conflito possam
se proteger.
Esta é uma das éticas do Exercito de Defesa de Israel e isto
me leva a ligar uma tradição religiosa de nosso povo ao que aconteceu.
Estamos a poucos dias do inicio de um novo ano - 5785, Rosh
Hashana - que se iniciará no próximo 2 de Outubro.
Rosh Hashana possui também o nome de Yom Teruá, o dia do
toque do shofar.
O Shofar é um instrumento muito antigo que também era usado
nos momentos de guerra do povo judeu quando estava no deserto.
A evolução tecnológica também atingiu a cultura de nosso
povo, em especial o Exército de Defesa de Israel.
Como interpretamos textos passados aos nossos dias, posso
também interpretar que os telefonemas de alerta que Israel fez aos cidadãos
libaneses para que se protegessem dos ataques ao Hezbollah possam ser
interpretadas como forma de uso de um shofar.
Os toques do Shofar podem ser as mensagens israelenses.
Que o ano de 5785 seja um ano no qual as culturas muçulmanas
possam absorver mais culturas ocidentais, que as mulheres muçulmanas conquistem
mais liberdade.
Que tenhamos mais mensagens de paz do que guerras, que as
lideranças terroristas muçulmanas sejam trocadas por lideranças interessadas no
desenvolvimento de seus povos para um mundo melhor.
E que Israel possa encontrar parceiros dos seus vizinhos
dispostos a fechar acordos de transferência de tecnologia em vez de tentativas
de aniquilação do país judeu.
Semana explosiva, para fazermos alusão à incrível ação - ou melhor, reação preventiva - de Israel a planos de ataque do Hezbollah. Materializaram-se esta semana os resultados de uma mirabolante operação iniciada há meses que consistiu em interceptar mensagens entre membros da organização terrorista e interferir na produção de milhares de pagers encomendados por ela gerando aquecimento programado e subsequente explosão.
O famoso jornalista druso sírio Fitzal Al-Qassem (com milhões de seguidores nas redes sociais e um programa na Al-Jazeera) escreve sobre o golpe que o Hezbollah sofreu: “O que aconteceu hoje ao Hezbollah pode ser classificado como o ataque preventivo mais fantástico da história moderna. Pode ser comparado ao ataque preventivo de Israel à Força Aérea Egípcia antes da Guerra dos Seis Dias.
Esta operação com certeza será assistida nos “streamings” de várias décadas no futuro. Mas, é claro que festejar a morte e ferimentos graves em outros seres humanos é surreal, na verdade, “não nos pertence”! É comum vermos cenas de comemoração de atentados, suicidas ou não, por parte do Hamas ou Hezbollah, mas para nós isso não se encaixa; é, na verdade, deprimente. A que ponto chegamos…
E a situação na sequência demanda preparar-se para a retaliação que deve vir do Líbano. Continuam o medo e a tensão diários. Também isto não deveria nos pertencer, não deveria ser o clima em Eretz Israel…
Na Parashá que lemos neste Shabat - Ki Tavô, quando vier… (à terra dada por Deus) - Moisés instrui o povo sobre a oferta das primícias, a primeira colheita. Ele então lista as bênçãos que o povo desfrutará se guardar os mandamentos, e as punições que sofrerá por desobedecê-los. Seriam diariamente a preocupação em acertar, em seguir os valores e o medo de não conseguir fazê-lo.
Na vida atual real, “mesmo que surreal”, enquanto a guerra ao Hamas continua em Gaza, continua também a coordenação de Israel para o envio (seguro) de ajuda humanitária à população de Gaza.
Segue relato do COGAT ( Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios - de Gaza e na Cisjordânia): desde o massacre perpetrado pelo Hamas em 7 de outubro, e da guerra que se seguiu, mais de um milhão de toneladas de ajuda humanitária já foram enviadas. Estas informações levam em consideração tanto os dados divulgados pela ONU quanto por outras organizações internacionais e de países doadores.
O COGAT inspeciona todos os insumos que são transportados para Faixa de Gaza, seja pelas rotas terrestres, aéreas ou marítimas. Desse modo, busca-se evitar que armas e munições sejam contrabandeadas para o Hamas. Ainda, tenta-se impedir que o grupo terrorista tenha acesso aos insumos humanitários que são destinados aos civis, como comida, água e combustível.
A atuação do COGAT é parte dos esforços israelenses, em consonância com o direito internacional, a fim de proteger a população civil palestina. Essa é uma das maiores evidências de que o país não tem realizado um genocídio contra os habitantes da Faixa de Gaza, ao contrário do que tem sido difundido pela mídia. Este tipo de atuação a longo prazo, beneficiará os próprios palestinos.
E ainda esta semana, neste mesmo sentido, a Revista Bras_il reporta que o ministro da Saúde, Uriel Buso, defendeu a decisão de fornecer cuidados médicos aos terroristas capturados em Gaza, argumentando que alguns deles colaboraram com as FDI em missões chave para a recuperação de reféns. Falando na Conferência de Saúde Yedioth Ahronoth, Buso explicou que, “no final, o sistema tem que servir todos os que se enquadram no seu âmbito. Um médico com 30 anos de experiência contou-me que, depois de estabilizar alguns terroristas, estes foram interrogados e as informações obtidas ajudaram-nos a salvar vidas”. Buso destacou ainda que alguns desses terroristas tratados no sistema de saúde “entraram em Gaza com as tropas, através de túneis”, contribuindo para a busca de reféns. Buso sublinhou que os cuidados médicos prestados não têm outra finalidade senão estabilizar os detidos, afirmando que “nós os levamos para tratamento para estabilizá-los, não para lhes fazer massagem”. No início deste ano, o serviço de segurança Shin Bet divulgou a imagem de uma operação em que um palestino detido colaborou com as autoridades israelenses para localizar o túnel em Gaza onde foram encontrados os corpos de cinco reféns assassinados.
Esta foi uma semana explosiva, e também muito atarefada. Continuamos torcendo por soluções que tragam todos os refens, claro que de preferência vivos embora saibamos que não será como preferimos…
TÚMULOS ANCESTRAIS de 1700 ANOS em ASHKELON, ISRAEL
Ascalão é
mencionada na Estela de Merneptá como iskeluni.k
Por Itanira Heineberg
Você sabia que túmulos de 1.700 anos com desenhos gregos
raros serão revelados ao público, pela primeira vez, em Ashkelon, durante o
feriado judaico de Sucot em outubro 2024, conforme a Autoridade de Antiguidades
de Israel?
Uma das tumbas foi descoberta na região citada ao longo
da costa do Mediterrâneo, há quase um século, cheia de areia. Arqueólogos
escavaram até revelar um salão com quatro sarcófagos adjacentes.
Os túmulos apresentam uma diversidade de obras de arte
grega que retratam flora, fauna e folclore.
As impressionantes pinturas descobertas pelos arqueólogos
israelenses estão localizadas em dois túmulos abobadados com quase dois mil
anos de história na localidade de Ashkelon.
As imagens exibem figuras da mitologia grega, além de
ninfas (figuras mitológicas relacionadas à natureza), plantas e animais
“Naturalmente, a exposição da tinta
centenária ao ar e à umidade causou desbotamento e desgaste. Tivemos que
conduzir um processo longo e sensível para parar e reparar os estragos do tempo
e desgaste. Algumas pinturas tiveram que ser removidas das paredes para
tratamento completo nos laboratórios de conservação da Autoridade de
Antiguidades de Israel, até que fossem devolvidas ao local”, disse Abrahami.
“As outras paredes da estrutura foram limpas,
os pigmentos nas cores das pinturas foram acentuados e todo o edifício foi
reforçado e estabilizado para preservá-lo para as gerações futuras”, disse ele.
Como o jardim público que abriga esses túmulos se organiza
para abrir nos próximos feriados judaicos, moradores e turistas terão a
oportunidade de se encantar com essas obras raras.
Segundo o diretor da Autoridade de Antiguidades de
Israel, Eli Escusido, Ashkelon enquadra-se em “um exemplo de como a
integração de achados antigos no tecido urbano… confere valor adicional e
provoca interesse em seus espaços públicos”.
A figura de Deméter ou Ceres, deusa da agricultura, cobre
parte do teto ao lado de imagens de ninfas segurando jarras e crianças colhendo
uvas.
Fato interessante é que pinturas murais deste porte são
muito raras devido ao clima úmido da região, mas a estrutura relativamente
fechada as protegeu, segundo informação do órgão responsável.
Os túmulos foram limpos, os pigmentos nas cores da
pintura foram acentuados e as estruturas estabilizadas para permitir a entrada
de visitantes, de acordo com a Autoridade de Antiguidades de Israel.
Situados entre prédios residenciais no sul de Israel,
dois túmulos da época do Império Romano, repletos de pinturas ornamentadas e
coloridas, estão sendo revelados ao público depois que os arqueólogos
conseguiram preservar as obras de arte antigas. Em breve, os visitantes poderão
entrar nas tumbas subterrâneas e, pela primeira vez, apreciar as representações
de personagens mitológicos greco-romanos, plantas e animais.
A SEGUIR TEMOS UM VÍDEO SOBRE O TRABALHO DE RECUPERAÇÃO
DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO:
Kit Tetse - Quando Saíres para uma Guerra... - Assim começa a sexta parashá do Livro de Dvarim - Deuteronômio, uma parashá que contém o maior número de regras de conduta. São 27 positivas e 47 proibições diretas. Ler as primeiras palavras da parashá pode sugerir que falará de luta, mas siga o texto e verá que o primeiro tema tratado é o direito da mulher! Nada mais atual do que pensar em regras de conduta para todos, e de forma específica para as mulheres. O texto passa por condutas e também com o cuidado da terra, dos seres vivos em geral e da individualidade! Cada animal, cada semente, cada ser humano deve ser respeitado na sua individualidade. E juntando a isto chegamos ao final - chegamos ao momento em que Moisés discursa sobre Amalek. Impressionante como os fios do passado conversam com os do presente. Impressionante como num momento em que MUITOS "ACONTECES" se entrelaçam podemos ligar os fios condutores que se iniciam na Torá, passam por um passado recente (11 de setembro de 2001) e chegam aos dias de hoje.
Ao iniciar a leitura da Torá de Kitetse são estabelecidas regras sobre o tratamento de mulheres. Um homem que quiser desposar um mulher de um povo inimigo deverá dar um tempo para que a jovem fique só e possa lamentar seus pais. Caso o interesse não prospere, a jovem adquiriria o status de pessoa livre e jamais poderia ser vendida como escrava. Há mais sobre mulheres e filhos e as responsabilidade de uns pelos outros. Levirato, prostituição e o carinho mútuo são temas tratados na forma de regras, condutas e castigos.
Neste momento nossos corações sangram ao ler os relatos das mulheres de todas as idades que foram feitas reféns e que conseguiram voltar para contar. Ou o que é contado pelo corpos recuperados. O coração sangra, mas a razão de muitos é abalada procurando ser tão imparcial que deixa de focar como tudo começou.
✡Sinaliza comentários sobre a Parashá
✡Olhando o mundo animal e vegetal há uma regra expressa que proíbe que animais com forças diferentes puxem a mesma charrete. Também não se deve plantar em conjunto determinados tipos de sementes ou fazer roupas que misturem fios de origem animal e vegetal. Muitos comentadores traduzem estes mandamentos como mais uma forma de empoderar o indivíduo. O único, que será parte de um todo. Nunca um todo no qual a unidade se dissolve. O sal dá gosto, mas se perde na água. No entanto, quando o tempo esquenta o sal precipita e volta a ser um entidade. E é nesta parashá que podemos entender o respeito pela maternidade. O respeito pela mãe e seus filhotes. Uma das regras proíbe retirar ovos de um ninho quando a mãe está presente.
Nestes meses de guerra em Israel o cuidado com os órfãos e os deslocados dentro de Israel têm sido constantes. Acolhimento em residências, programas de entretenimento e ajuda escolar. Grupos de dança e os escoteiros são formas de acolher crianças e jovens deslocados do sul e do norte de Israel. Aqui acrescentamos que há orfanatos para crianças judias no Ucrânia. São órfãos que perderam pais, e muitos perderam as famílias. O Keren Kayemet le Israel (KKL) uma organização criada em idealizada em 1864 e oficializada em 1901 com o objetivo de arrecadar fundos para comprar terras na Israel do Império Otomano, que depois foi chamada de Palestina pelo Império Britânico.
Em 1984 o professor Zvi Hermann Schapira sugeriu usar um cofrinho azul para arrecadar os fundos via moedinhas salvas por todos. Muitos de nós lembram dos "pushkes" que ficavam em casa ou nas escolas. Em 1901 o banqueiro Haim Kleinman de Nadwórna, Polônia, sugeriu que os fundos para o KKL fosse arrecadado através das "pushkes" e estas foram distribuídas em 1904. Até hoje estas são usadas!!!
Nestes dias foi para enviar fundos para as crianças da Ucrânia - e muitas crianças de Israel enviaram para os parentes e conterrâneos que ficaram. Como a parashá menciona a responsabilidade de uns pelos outros. Dos pobres pelos ricos e vice-versa. Como aconteceu no início do século XX, a cada campanha pessoas com mais posses multiplicavam a doação feita em moedas.
O mesmo espírito está no Brasil. A semana passada acompanhamos o encerramento da campanha para o Fundo de Bolsas para Escolas Judaicas. Muitas escolas unidas, das mais ortodoxas às mais reformistas, juntas recolhendo doações.
A EDUCAÇÃO É UM DE NOSSOS MAIORES BENS
👪 👪 LE DOR VA DOR - de geração em geração 👪 👪
✡Em Deuteronômio 23: 8-4 Moisés diz que os edomitas e os egípcios não deveriam ser abominados. Os edomitas tinham relação de parentesco e os israelitas foram por anos considerados estrangeiros no Egito. Os versículos subsequentes relatam regras de higiene, tratamento de doentes, e regras especiais para os Sacerdotes e Levitas.
Na última semana é observada uma reação positiva de algumas nações em relação a Israel. Os meios oficiais da Alemanha têm feito declarações positivas. Países árabes têm tido posturas positiva na busca de soluções para o conflito e o sofrimento dos reféns sequestrados em 7 de outubro de dentro de suas residências e de um importante Festival Rave - NOVA - que uniu pessoas do mundo inteiro. Mais de 1200 mortos e 253 reféns. Os assassinados, os deixados à míngua, estuprados, abusados... atos realizados por indivíduos que foram educados para o mal.
Há exemplos interessantes nas redes sociais:
Líbano
Em entrevista concedida ao canal Lebanon On no último dia 8, o cineasta e escritor libanês Youssef El-Khoury faz duras críticas ao Hezbollah e ao Hamas, classificando ambos como grupos terroristas. Ele responsabilizou as duas organizações apoiadas pelo Irã pela terrível situação atual tanto no Líbano quanto na Faixa de Gaza.
De acordo com El-Khoury, o Hamas é culpado pelas baixas civis no enclave palestino, uma vez que utiliza a população como escudo humano enquanto os terroristas se escondem em túneis. O cineasta também afirmou que Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, deveria se calar para salvar o Líbano, comparando-o a figuras históricas como Hitler, Nero, Mussolini e Hirohito, que preferiram ver seus países destruídos a se renderem.
Via: Memri TV.
Etiópia
ATUALIZAÇÃO DE NOTÍCIAS🚨🇮🇱🇬🇭 Cúpula Parlamentar África-Israel é lançada na Etiópia. Legisladores se reúnem em Addis Ababa "para dar continuidade aos Acordos de Abraão e buscar paz, progresso e prosperidade." (JNS)
✡Um ponto a salientar é que as frutas que caem no campo durante a colheita devem ser deixadas para que os pobres possam alimentar-se.
✡Chegando no penútimo passuk Deuteronômio - 24, 5-13 encontramos a regra que aquele que raptar israelitas deve ser condenado à morte e que escravos capturados em guerras devem ser libertos e sua volta à terra natal facilitada.
Parar e refletir sobre os dias de hoje! Qual o perigo que se corre ao facilitar a vida dos que buscam a morte e o extermínio.
Hoje é dia 11 de setembro. Em 2001, o grupo terrorista Al Quaeda sequestrou 4 aviões comerciais que foram lançados contra alvos americanos. Dois atacaram diretamente as Torres Gêmeas em Nova York. Quase 3 mil mortos apenas nestas torres. Não vou reproduzir imagens que conhecemos. Importante rememorar o processo educacional em Gaza. Vejam a foto abaixo!
Nesta fotografia antiga, sobrinhos do líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar,são vistos sendo ensinados a celebrar o ataque terrorista de 11 de setembro, ocorrido em 2001 em Nova York. Além de ser responsável direto pelo massacre realizado pelo Hamas no dia 7 de outubro em Israel, e pelas mortes de milhares de judeus, drusos, muçulmanos e outros, Sinwar também é culpado de radicalizar a próxima geração de crianças na Faixa de Gaza.
MAFTIR - E abre-se um novo rolo da Torá para ler a última porção:
✡ Recorda-te o que fez Amalec quando saieis do Egito. Encontrou-te pelo caminho e feriu a todos os desfalecidos qie ficavam na retaguarda e tu estavas sedento e cansado e Amalec não temeu Adonai. Quando o Eterno te der descanso de todos os teus inimigos ao redor da terra que o Eterno te está dando como herança para possuí-la, apagarás a memória de Amalec de debaixo dos céus; não te esquecerá.✡
E esta será a última leitura da Torá do próximo sábado - e no mundo real continuam as propostas de paz - e o Hamas continua a recusar todas. E seguimos todo o mês escutando o toque do Shofar e lembrando de nos preparar para o ano que entrará - 5785 - תשפה
Quarta-feira passada eu fui na
Hebraica resolver algumas questões. Sempre que vou para lá, quando olho para o
muro da Igreja do Calvário, vejo um painel maravilhoso do Kobra. Aquelas
imagens produzem em mim um efeito sinestésico, quase sonoro... Uma convocação
para olhar meu coração e enxergar a humanidade coexistindo.
Após estacionar (Na verdade, eu não
estaciono nada! Nem dirigir, eu dirijo! A Ana Rosa que costuma me levar...)
vamos passando por aquela alameda em frente às quadras. É bem gostoso. Sempre
tem um amigo tomando um cafezinho, comendo um pão de queijo, para gastar um
tostão de prosa.
Não importam os compromissos: sempre
deve haver tempo para um café com sorrisos e amigos!
Continuando pelo corredor, tem uma
frase bem marcante do Janusz Korczak que diz mais ou menos o seguinte (confesso
que não me lembro bem das palavras exatas): “Se você pensa no amanhã, plante
trigo. Se você pensa nos anos vindouros, plante árvores. Mas, se você pensa no
futuro, eduque as gerações.”
Logo em frente a ela, um outro painel
do Eduardo Kobra em que há mãos e a palavra “chai”... Mãos semeando vidas,
poderíamos pensar. Que diálogo artístico... Um lirismo de palavras e imagens
que edificam poesias. Amizade, alimento, natureza e educação são a base da
nossa existência.
A
cada olhar, um toque, um pensamento, uma reflexão, um alarme que não se ouve,
porém se escuta.
Sabia que já faz quase um ano que
colaborei, pela primeira vez, com o Esh tá na Mídia? No meu primeiro texto,
“Beethoven enxergou o Luar”, eu dava pistas sobre um novo ano que se
avizinhava. Eu falava da Lua, da Chalá especial... Claro que sempre de maneira
cifrada, como em tudo que costumo falar... Tipo o Mestre dos Magos!
Era um tempo em que as trevas do
terror ainda não tinham obscurecido toda a nossa caminhada. Acreditávamos que a
Paz chegaria calma, como uma resposta exata a tudo o que almejávamos...
Infelizmente, há muito mais entre os
Céus e a Terra do que imagina nossa vã filosofia, diria Shakespeare pela boca
de Hamlet. Acho que os sons do shofar também nos chamam a essa reflexão... Nada
na vida, nem a Paz, lamentavelmente, é automática.
A
humanidade precisa semear, coletivamente e diariamente, para que todas as belas
flores desabrochem. Sabe os murais do Kobra? Aquelas cores, todas diferentes
entre si, mas que, unidas, dão vida a uma mensagem maior?
Acho
que no fim é isso... Podemos pensar no toque do shofar como uma convocação à
união.
JUNTOS!
IACHAD!
André Naves
Defensor Público Federal. Especialista em Direitos Humanos, Inclusão Social e Economia Política. Escritor. Estrategista. Comendador Cultural.
A gente aqui, como todos sabem, tem o objetivo de divulgar e analisar informações sobre Israel e o judaísmo que nem sempre são publicadas por aqui na imprensa, ou são muitas vezes distorcidas quando publicadas. A gente brinca que é o que “EshTaNaMidia” e principalmente, o que “NaoEshTá”!
E então sempre estiveram presentes tanto inovações científicas como, do outro lado, resgates e curiosidades históricas e artísticas sobretudo nos lindos "Você Sabia?" da Itanira, além de análises de notícias e artigos internacionais.
Mas desde 7 de Outubro tem sido difícil não falar no Acontece semanal sobre a tristeza que envolve o dia-a-dia dos israelenses e nossa empatia em relação a isso. É difícil mas necessário.
Ao final de cada Shabat desejamos “Shavua Tov”! - boa semana, esperando que, sem jogo de palavras, vejamos uma luz no fim do túnel que é esta guerra contra o Hamas. E isso não se materializa.
Há três dias, não longe de onde foi resgatado o beduíno Kaid Farhan Elkadi na semana passada, foram encontrados os corpos de seis jovens executados com tiros na cabeça após gravarem mensagem. Seis lindos e sorridentes jovens há um ano, debilitados e assassinados agora.
É difícil ler e ouvir isso, falar sobre isso, mas necessário. É uma homenagem a quem sofreu isso e um respeito às famílias e amigos que agora sabem que não os abraçarão mais.
É terrível ler as manchetes internacionais que anunciam a morte deles como se ela tivesse sido de causas naturais… isto se chama distorcer!
Reuniões para acordo acontecem, mas não progridem. Com estes assassinatos aumentaram ainda mais os protestos nas ruas - segundo o jornalista Henrique Cymerman, 250 mil pessoas só em Tel Aviv, metade da massa que saiu no país inteiro.
E há muitas declarações, em Israel e fora, de que Netanyahu está impedindo um acordo… sim, está, mas só ele? Anexamos um trecho de entrevista do jornalista britânico Douglas Murray sobre isso, nós incluímos a transcrição.
transcrição em português
Do minuto 10:20 ao 14:35
… Você não acha que algo precisa acontecer? Isto tem que ser resolvido de alguma forma? E o jeito de fazê-lo, como em todas as situações como esta, você tem que apresentar algum tipo de compromisso e o problema com o Netaniayu é que as pessoas pensam que ele é completamente incapaz de oferecer ao Hamas qualquer tipo de compromisso. Portanto não há acordo. As famílias dos refens que ainda estão lá é mais centenas de milhares de manifestantes em Israel estão agora mesmo nas ruas de Tel Aviv acreditam firmemente que é sua própria intransigente posição nisto que não vai permitir alcançar um cessar-fogo.
Pois é, é de novo a premissa de que é Netanyahu que não apresenta nenhum compromisso. Chegamos nisso novamente porque Netanyahu é um líder democraticamente eleito e acredita-se que pressão pode ser exercida sobre ele… mas na minha opinião não é Netanyahu que não se compromete mas é o Hamas que não apresenta nenhum compromisso: eles poderiam ter devolvido os reféns em outubro passado, eles poderiam não ter feito isso, poderiam ter tentado construir um Estado desde 2005 quando Israel se retirou de Gaza e entregou o lugar para eles, eles poderiam ter usado os bilhões de dólares , libras ou euros que os contribuintes de impostos europeus, britânicos e americanos deram a eles desde 2006, poderiam ter usado estes bilhões para construir Gaza, poderiam ter criado um paraíso efervescente no Mediterrâneo , poderiam ter gerado riqueza para seu povo, mas você sabe o que fizeram? Eles construíram para baixo ao invés de para cima, fizeram uma rede de túneis mais extensa que o Metrô de Londres, por todos esses anos; eles esconderam o dinheiro da mesma forma que o Yasser Arafat tinha feito antes, e se tornaram ricos. Por que o Ismail Rainie valia bilhões de dólares , por que Kalid Mashal valia bilhões de dólares? Por que seus filhos vivem como príncipes em condomínios de apartamentos em Doha? Porque eles pegaram o dinheiro de americanos , ingleses e europeus, e o pegaram para si próprios e mantiveram a população de Gaza na miséria e pobreza. Desde 2005 há uma situação contrária ao que poderia ter acontecido mas a liderança do Hamas não queria isso, eles mesmos já afirmaram que querem usar crianças palestinas e suas vidas para pressionar o mundo. Eles são fanáticos, eles querem a morte de seus próprios cidadãos de forma a ganhar a opinião mundial contra Israel. De novo, como você negocia com isso?
Assumimos sempre e hoje aqui no Ocidente , porque somos “gordos e preguiçosos “ , na nossa expectativa de que a paz é a norma, historicamente é a norma , somos tão cheios dessas nossas premissas e presunções que sempre pensamos que as guerras terminam por algum tipo de compromisso. E vem em torno da mesa, para usar um chavão. Elas não terminam por isso: historicamente a maioria delas termina porque um lado ganhou e o outro perdeu. É uma das razões na minha opinião porque há intermináveis ciclos de guerra nesta região é que os israelenses nunca são autorizado a ganhar e o Hamas, neste caso, é sempre autorizado a empatar. E acho que isso coloca sempre o cenário para o próximo conflito . Se o Hamas sair disso agora com capacidade de combater então haverá um nova rodada desta guerra daqui a alguns anos. Então, quando David Lamy e outros, dizem o que precisamos chegar a um acordo de paz eu pergunto: em que termos? Todos querem a paz, exceto o Hamas e os fanáticos, todos os outros querem paz, todas as pessoas no Sul, os kibutznikim e os participantes do festival, e outros que foram assassinados em 7 de outubro, todos sonhavam com a paz com seus vizinhos palestinos e irmãos e irmãs…quem interrompeu esta paz de acontecer ? O Hamas, desde 2005 e agora novamente…
E a sempre incrível conexão que se consegue fazer do mundo hoje com a Parashá da semana: Shofetim (Juízes). Antes de 7 de outubro de 2023, houve 10 meses de protesto nas ruas contra a chamada “reforma judicial” que tentou reduzir o poder do Supremo Tribunal israelense. Tentou deixá-lo nas mãos do parlamento, a Knesset. Não conseguiu. Na Parashá que leremos neste Shabat é instituída uma “constituição“, a governança da Terra prometida, o Grande Sanhedrin (do termo grego original Sinédrio, conselho) supervisor dos conselhos municipais. Com funções políticas e religiosas, dirigido por uma dupla (vejam a atualidade da governança executivo e conselho!) e composto por 71 anciãos, a nova instituição passaria a ter a última palavra, acima de qualquer erudito que antes ditava regras…
Deus diz “não julgarás de maneira injusta (“unfair”), não julgarás com parcialidade, não aceitarás suborno porque suborno cega os olhos dos que discernem, e perturba o pleito do justo”, e ainda o famoso “Tsedek, tsedek tirdof….” “justiça, justiça você perseguirá, para prosperar e ocupar a terra que seu Deus está lhe dando”. Este é o maior valor judaico, e, seja com enorme pesar e desespero, com violenta ira ou com profunda devoção, os israelenses se amontoam ruidosamente nas ruas de Israel.
Nesta Parashá ainda é colocada a forma pela qual será decidido quem reina e como, de que forma se relacionar com os povos em volta e, pasmem, quais as regras a seguir em caso de guerra! E é incrivelmente atual esta discussão, é disso que os cidadãos hoje se ocupam diariamente.
Nesta última fala de Moisés ao povo há ainda o atualíssimo recado: “…em caso de batalhas, de ocupação… não destrua as árvores de alimentos (frutíferas), aquelas que ainda darão frutos…” em palavras atuais, e técnicos, preserve a natureza no seu território pelos seus serviços ambientais…
Reinterpretar e rediscutir estes textos é muito complexo, muitas vezes difícil, mas necessário: é esta reflexão continuada que nos aprimora, e a comunidade, e o país e o multidiverso mundo.
Como será o dia seguinte a esta longa e penosa guerra? Que Israel sairá dessa batalha? Como reocupá-la, como preservá-la, como prepará-la para “reprosperar“ e para que sus novas gerações, feridas e doloridas, possam prosperar, num mundo tão difícil?
Estas são as reflexões que precisamos perseguir, por mais difícil que seja.
IMPRESSÃO 3D DE SUAS PRÓPRIAS LENTES DE CONTATO PERSONALIZADAS
Tradução: Equipe EshTá Na Mídia a partir do artigo original de John Jeffay para o Israel 21C
A Lensy prevê que, dentro de alguns anos, o optometrista verificará sua visão, apertará um botão e lhe entregará um par perfeito de lentes de contato personalizadas.
Lentes de contato impressas em 3D instantâneas são o futuro.
Você fará um exame de vista, o optometrista verificará sua visão, apertará um botão e, em minutos, você terá um par de lentes de contato que se encaixam perfeitamente e oferecem uma visão perfeita.
Leonardo da Vinci teve a ideia teórica das lentes de contato em 1508. Elas não se tornaram uma realidade prática até a década de 1930. No entanto, mesmo agora, elas realmente não decolaram.
Três bilhões de pessoas no mundo usam óculos, mas apenas 150 milhões optam por lentes de contato. O motivo: preço e conforto.
Lentes de contato acabam sendo muito mais caras do que óculos, especialmente agora que 90% dos usuários escolhem descartáveis.
E muitas pessoas descobrem que simplesmente não podem usá-las — porque seus olhos têm o formato errado.
Olhos são um pouco como pés, Edan Kenig, CEO da startup israelense Lensy, disse ao ISRAEL21c. Eles vêm em diferentes formatos e tamanhos.
No entanto, lentes de contato prontas para uso são "tamanho único", exceto pela parte óptica no centro. Então, elas servem mais ou menos para 70% da população mundial, mas para os outros 30%, é difícil.
Isso porque os grandes players do mercado óptico usam os mesmos moldes para fabricar em massa milhões de lentes. Algumas inevitavelmente acabam ficando muito frouxas, outras muito apertadas, dependendo de pequenas, mas significativas diferenças no formato e tamanho dos olhos.
Kenig diz que sua tecnologia resolverá os problemas de preço e conforto, e suas lentes podem estar disponíveis para compra daqui a quatro anos.
Resina 3D
“Eu realmente gostaria de usar lentes de contato o dia todo”, diz Kenig, que é extremamente míope (uma prescrição de -11).
“Mas agora estou limitado a usá-las apenas para esporte [ele faz Jiu-Jitsu brasileiro] por algumas horas porque não é confortável para mim.”
Ele é biofísico por formação e mais tarde se tornou engenheiro e empreendedor, aprendendo a desenvolver ideias em produtos.
Ele viu o potencial de uma tecnologia emergente chamada impressão 3D de resina, uma forma mais sofisticada de impressão 3D padrão. Ela usa luz UV para "curar" ou endurecer uma resina, em vez de esguichar material por um bico para construir objetos camada por camada.
Kenig e sua pequena equipe, sediada em Rehovot, centro de Israel, adaptaram uma forma de material para lentes de contato e desenvolveram uma técnica para impressão 3D de resina.
Eles chegaram a imprimir uma lente de contato — e dizem que são os primeiros a fazer isso — mas ainda precisam aperfeiçoá-la antes de poderem testá-la em um olho humano.
Soluções personalizadas
A Lensy é uma startup em estágio inicial fundada no início de 2022 com a ajuda da Autoridade de Inovação de Israel. A empresa atualmente não tem financiamento externo.
Grandes empresas também estão pesquisando e desenvolvendo lentes impressas, diz Kenig, mas estão planejando o que ele chama de "impressoras grandes, pesadas e caras" em vez da versão de mesa em que ele está trabalhando.
Para os 70% das pessoas com olhos “normais”, lentes produzidas em massa provavelmente continuarão sendo a melhor opção, ele diz. Para os outros 30%, lentes personalizadas serão um divisor de águas.
“Quanto mais longe você estiver do ajuste médio, mais problemas terá, como pessoas com alto astigmatismo, pessoas com alta miopia e pessoas com formatos de olhos peculiares que não são redondos e nem esféricos.
“O optometrista terá então a oportunidade de fazer uma solução personalizada para que o paciente tenha um ajuste acessível e confortável, adaptado às suas necessidades.”
A máquina estará disponível em regime de locação, usando cápsulas que custarão ao optometrista US$ 50 por olho.
As lentes serão reutilizáveis, embora seja possível que a tecnologia evolua para produzir descartáveis.
Como sapatos
“Lentes de contato não são uma solução nova, mas têm muitas desvantagens que não foram resolvidas por melhores materiais ou melhores designs”, diz Kenig.
Cerca de um quinto dos usuários desiste delas a cada ano, diz ele. Então, embora novos usuários estejam sempre começando, o mercado está efetivamente estagnado. Isso tem a ver em parte com o custo — cerca de US$ 4 por dia, diz ele — mas em grande parte por causa da restrição de tamanho único.
“É como entrar em uma loja de sapatos”, diz Kenig, “e todos os sapatos são tamanho nove [42 na Europa]. Então, se você usa tamanho nove, ótimo. Se você usa tamanho oito, terá alguns problemas. Mas se você usa sete ou onze, será impossível.”
Kenig diz que obter lentes de contato hoje em dia é demorado, trabalhoso e trabalhoso, e o paciente tem que estar realmente comprometido. Mesmo um pequeno erro de cálculo significa que o oftalmologista terá que refazer as lentes.
"Se você tiver problemas com sua lente de contato pronta para uso, o oftalmologista dirá para você levar óculos. Eles não têm as ferramentas para personalizar suas lentes."
No futuro, Kenig diz que a Lensy poderia fazer lentes de contato que incorporassem a tecnologia existente para crianças que realmente retarda o progresso da miopia conforme seus olhos crescem.
Kenig também diz que as lentes poderiam um dia ser impregnadas com medicamentos de liberação lenta para evitar a necessidade de injeções oculares dolorosas, e lentes de contato inteligentes poderiam ser incorporadas com sensores e câmeras.
Il Foglio-Periódico cotidiano italiano demonstra apoio
sem hesitação a Israel
Por Itanira Heineberg
“Ninguém tem o direito de cancelar a única
democracia do Oriente Médio, a Itália luta para que Israel continue livre do
terrorismo".
Você sabia que o jornal Il Foglio apontou Israel como a
melhor entre as nações do mundo, apesar de todas as acusações levantadas contra
este país, e sugere conhecer e apreciar a união dos israelenses e seu desejo de
fazer parte da família das nações?
Il Foglio foi um dos primeiros jornais italianos
totalmente acessíveis na Internet.
Fundado em 1996 pelo jornalista editor Giuliano Ferrara,
o objetivo de suas matérias era apresentar atualidades e política italiana e
internacional, seguindo uma linha Conservadora em política e Liberal em
economia.
Il Foglio (A Folha, em português) é um jornal
diário que começou com circulação de 25.000 cópias por dia e em 2015 chegou a 47.000 - ano em que passou a
ser dirigido por Claudio Cerasa.
O título “Foglianti” inspira-se no apelido atribuído aos
leitores do jornal que, com um jogo de palavras, lembra o grupo revolucionário
francês homônimo de tendências moderadas.
Em 10 de outubro de 2023, após o chocante ataque terrorista
do Hamas contra Israel, o diretor do jornal, Cerasa, organizou um evento em
Roma, junto ao Arco de Tito, para defender a liberdade e a democracia do país
agredido, com a presença do prefeito da cidade Roberto Gualtieri, de ministros,
representantes políticos, rabinos e muitos amigos.
Junto ao Arco de Tito, naquela data, o jornal
organizou uma “vigília à luz de tochas para expressar proximidade a Israel.”
Ao final do texto mostraremos um vídeo do evento com a
procissão de tochas do Foglio por Israel e imagens e intervenções no Arco do
Tito.
Il Foglio, um veemente e esclarecido defensor de Israel,
explica ao mundo as incoerências do conflito Hamas- Israel, contrapondoagressor versusagredido, criminoso versus vítima em seus
editoriais diários.
Em um de seus “Editoriales” exalta Israel com paixão, trazendo
ao público todas as conquistas e êxitos deste país, diminuto em extensão
territorial mas tão imenso em ações políticas maduras e descobertas e benefícios
para a humanidade.
“- Não conheço nenhuma outra nação na Terra
que, desde sua criação há 75 anos, tenha sacrificado 25.000 soldados para
garantir sua existência.
- Não conheço nenhuma outra nação na Terra
sem fronteiras reconhecidas.
- Não conheço nenhuma outra nação na Terra
cuja população tenha vivido sob constante pressão emocional desde sua criação.
- Não conheço nenhuma outra nação na Terra
que esteja constantemente em perigo de ser varrida do mapa.
- Não conheço nenhuma outra nação na Terra
que esteja ameaçada de boicotes de norte a sul do globo.
- Não conheço nenhuma outra nação na Terra
que tenha vencido todas as guerras impostas a ela, sem alcançar um cessar-fogo
que lhe convém.
- Não conheço nenhuma outra nação na Terra
que forneça água, eletricidade, comida e assistência médica ao inimigo.
Israel afundará 10 poços na Cisjordânia
- Não conheço nenhuma outra nação na Terra
onde palavras desrespeitosas e ofensivas sejam ditas durante visitas oficiais.
Mas também não conheço nenhuma outra nação na
Terra que tenha registrado tantos milagres em tão pouco tempo.
A maior parabólica solar do mundo no Centro Ben-Gurion
Imagine, um judeu nu e indefeso em frente aos
crematórios e um oficial nazista que tinha certeza de que estava prestes a
livrar a Europa do "câncer judeu".
- Poderia esse judeu imaginar que 75 anos depois, outros
judeus estariam voando aviões F-16 sobre Israel e acima de Auschwitz?
- Poderia esse judeu imaginar que a população de Israel
hoje seria dez vezes maior do que era em 1948, ano em que o estado foi
estabelecido?
- Poderia esse judeu imaginar que em Israel somos muito
mais felizes do que em muitos países europeus?
- Poderia esse judeu imaginar que Israel tem a maior
produção de publicações científicas per capita do mundo?
- Poderia esse judeu imaginar que Israel tem
o maior número de grandes mestres de xadrez per capita de qualquer cidade do
mundo?
- Poderia esse judeu imaginar que Israel é a
nação cuja academia produz mais documentos científicos per capita do que
qualquer outro lugar do mundo?
Cidade de Eilat, onde 100% da água é reutilizada
- Poderia esse judeu imaginar que Israel é a
nação com a maior taxa de diplomas e população universitária do mundo?
- Poderia esse judeu imaginar que Israel é o
país com, em relação à sua população, o maior número de “start-ups” do mundo?
Uma startup israelense transforma resíduos plásticos em petróleo no Brasil
- Poderia esse judeu imaginar que Israel é o
país com a maior porcentagem de computadores domésticos per capita do mundo?
- Poderia esse judeu imaginar que Israel é o
país que absorveu o maior número de imigrantes nos últimos cinquenta anos?
Infelizmente, você não encontrará essa
notícia na mídia, porque ela não se encaixa no estereótipo que condena Israel
como um ocupante sionista colonialista. Na consciência do mundo, a palavra
"Israel" deve ser equiparada a um agressor.
Mas o estado judeu, apesar da mídia hostil e
dos políticos que não deixam de ter cinismo em relação a ele, prova que é capaz
de oferecer o melhor que tem em benefício da humanidade. Terroristas e seus
apoiadores ao redor do mundo desprezam Israel porque é uma luz para nações que
nesta parte do mundo são um oceano de mediocridade.
O jornal italiano "Il Foglio".
A seguir , o vídeo prometido do eventode 10 de outubro de 2023, com a procissão de
tochas do Foglio por Israel.