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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Acontece - Como combater tanto ódio.... com o “Shofar”

 


Por Raul Meyer

Uma semana de muita atividade bélica para Israel.....

Foquemos na realidade de que a população de Israel teria tudo para não mais existir, se não tivesse desenvolvido armas de interceptação de foguetes e de misseis, e se seus governantes não tivessem criados “bunkers” em todos os lugares para proteger sua população.

Milhares - por que não dizer milhões - de foguetes foram disparados em direção às cidades de Israel.

O Hamas em seus estatutos propõe a destruição de Israel. O Irã, com sua liderança xiita dos aiatolás, igualmente tem divulgado seu propósito igual ao Hamas. O Yêmen e o Iraque se juntaram à iniciativa de destruir Israel, todos financiados pelo Irã.

Sou defensor da tese de que quase tudo se resume num ódio cultural, ou seja, as tradições e o modo de vida muçulmano entram em conflito com o modo de vida dos israelenses e do ocidente.

O machismo na religião muçulmana entra em choque com a liberdade feminina do ocidente e da vida de Israel.

Em outras palavras, na maioria dos países muçulmanos as mulheres não possuem as mesmas liberdades que os homens aos quais são subordinadas.

Eu diria que se há um “apartheid” no mundo, este existe sim nos países muçulmanos onde as mulheres são obrigadas a usar a burka para esconder inclusive seus rostos, obrigadas a se vestir com roupas pretas quando nas ruas,  não podem ir à escola e universidades, são proibidas de trabalhar, etc etc etc.

Sim meus caros, isto é apartheid no real sentido da palavra, e não a acusação imbecil de que Israel seria um país com apartheid......onde mulheres são doutoras com títulos universitários, cientistas com prêmio nobel, primeiras-ministras, militares, pilotas de aviões militares, enfim, com iguais deveres e capacidades que os homens.

Já é tempo para que os movimentos anti-Israel que encontramos nas ruas de todo o mundo por pessoas que destilam seu ódio antissemita, possuam mais cultura de conhecimento dos reais fatos do que acontece em nossos dias, para não divulgarem mentiras entre os seus slogans.

Então vamos aos fatos que ACONTECEM....

Embora enfraquecido, o Hamas continua a lançar foguetes contra Israel que procura eliminar o terrorismo de seus membros para permitir que Gaza volte a ser um lugar habitável com uma população em Paz.

O Hamas ainda mantém 101 reféns dentro das centenas de túneis que construíram durante décadas com ajuda financeira de doadores que “teoricamente” procuravam ajudar a melhorar as condições daquela área, sem qualquer sucesso.

O governo Iraniano, que nem fronteiras possui com Israel, conforme comentei anteriormente, possui o foco de financiar grupos terroristas como Hamas, Hezbollah, Jihad Islâmica e Houties para que estes eliminem o estado judeu.

Muito interessante escutar a explicação do especialista em política do Oriente Médio Alexandre Ostrowiecki no JP News:




Entre estes grupos terroristas está o Hezbollah, que vive no Líbano e que armazenou milhares de foguetes, se meteu com o conflito Hamas/Israel e passou a lançar diariamente, repito diariamente, dezenas de foguetes. Aliás, desrespeitando uma resolução da ONU que o obrigava a ficar a 25 km de distância da fronteira com Israel.

Vejam a loucura a que o “pobre” Líbano foi metido....                            

O Hezbollah se aproveitou da população pobre xiita que vive em aldeias junto à fronteira com Israel para locar - sim, alugar!!!! - parte de suas casas para estocar foguetes, mísseis e outras armas.

O Hezbollah, inclusive, construiu casas para famílias que não tinham recursos financeiros e nestas casas estocou estas armas.

Assim resumindo, milhares de casas no sul do Líbano possuem armas, foguetes e mísseis do Hezbolah estocados, prontos para serem lançados contra Israel, junto à fronteira.

O intuito do Hezbollah era claro: repetir ampliadamente a iniciativa que o Hamas fez em 7 de Outubro de 2023 quando 6 mil terroristas invadiram o sul de Israel e torturaram, violaram, mataram 1250 pessoas e levaram 250 reféns para seus túneis em Gaza.

Israel certamente tinha cometido um grande erro ao não acompanhar os preparativos do Hamas para o trágico evento de 7 de Outubro... mas dois erros não iriam acontecer.

Assim, Israel, que tinha acompanhado a iniciativa do Hezbollah monitorando as casas com armamentos, detonou os pagers e Walk Talks dos líderes do Hezbollah e lançou um forte ataque contra o estoque de milhares de foguetes e mísseis.

Mas, aqui vem a diferença...

O Exército de Defesa de Israel acredito que é o único exército que sabe discernir quem é o inimigo e quem não o é.

Assim, por exemplo, por inúmeras vezes avisou à população que é refém do Hamas em Gaza de suas pretensões de ataque para que esta população possa se proteger.

O mesmo aconteceu na guerra contra o Hezbollah... e que se diga bem claro que NÃO é a guerra contra o Líbano como também Israel não é contra a população palestina de Gaza, mas sim contra a liderança do Hamas.

Assim, Israel efetuou mais de 80.000 (oitenta mil) ligações telefônicas à população do Libano, além de distribuir folhetos, alertando aos cidadãos do sul do daquele país sobre as intenções de ataque contra os elementos e instalações do Hezbollah. Escutem aqui a transmissão de rádio com tradução e legenda que foi enviada no dia 23/09 a libaneses no Sul do país.




Não conheço nenhum outro exército no mundo que informa das suas intenções previamente para que pessoas não envolvidas num conflito possam se proteger.

Esta é uma das éticas do Exercito de Defesa de Israel e isto me leva a ligar uma tradição religiosa de nosso povo ao que aconteceu.

Estamos a poucos dias do inicio de um novo ano - 5785, Rosh Hashana - que se iniciará no próximo 2 de Outubro.

Rosh Hashana possui também o nome de Yom Teruá, o dia do toque do shofar.

O Shofar é um instrumento muito antigo que também era usado nos momentos de guerra do povo judeu quando estava no deserto.

A evolução tecnológica também atingiu a cultura de nosso povo, em especial o Exército de Defesa de Israel.

Como interpretamos textos passados aos nossos dias, posso também interpretar que os telefonemas de alerta que Israel fez aos cidadãos libaneses para que se protegessem dos ataques ao Hezbollah possam ser interpretadas como forma de uso de um shofar.

Os toques do Shofar podem ser as mensagens israelenses.

Que o ano de 5785 seja um ano no qual as culturas muçulmanas possam absorver mais culturas ocidentais, que as mulheres muçulmanas conquistem mais liberdade.

Que tenhamos mais mensagens de paz do que guerras, que as lideranças terroristas muçulmanas sejam trocadas por lideranças interessadas no desenvolvimento de seus povos para um mundo melhor.

E que Israel possa encontrar parceiros dos seus vizinhos dispostos a fechar acordos de transferência de tecnologia em vez de tentativas de aniquilação do país judeu.

Shabat Shalom,

Shaná Tová umetuka 



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