Cabalá Judaica, Alma do Judaismo 72 NOMES de D’US
Por Itanira Heineberg
VOCÊ SABIA que a artista plástica israelense Ofra Grinfeder lançou recentemente um site
ilustrando com imagens e palavras os 72 Nomes de D’us, ferramentas
indispensáveis ao cruzarmos o Mar Vermelho de nossas vidas?
Ilustração de Ofra
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“Luz
versus Escuridão.
Embate...
bem... mal...
Pensamentos
negativos têm o poder de destruição, arrasam mentes, dilaceram corações,
vidas...
Constantes
miríades de pensamentos, das mais diversas tonalidades, nos invadem...
Temos o
poder de banir os mais escuros e de deixar que a Luz prevaleça e nos ilumine
com pensamentos positivos.” Itanira
Ofra trouxe
em sua bagagem cultural um extenso e variado currículo artístico. Fez exposições
individuais em museus e galerias pelos tantos países onde habitou e, ao chegar
ao Brasil, deslumbrou-se com a diversidade de culturas, credos, culinária,
vegetação, cores e aromas, dedicando-se com afinco a tudo absorver, entender e
retratar. Cerâmica, telas, arte indígena, tecelagem, instalações, trabalhos de
agulhas ...
Mas num
determinado momento de sua trajetória, sentiu necessidade de falar sobre seu
povo, o povo judeu. Aproximou-se dos menos privilegiados, aqueles que ao
chegarem à idade de colher os louros de seus trabalhos na terra encontravam-se pobres,
destituídos, abandonados e sem esperanças.
Foi
conhecê-los de perto, ouvir suas histórias, ampará-los com abraços e sorrisos.
Enquanto ela
os fotografava e pintava, recorreu à sua amiga de várias décadas, Itanira, para
que redigisse seus textos biográficos.
Itanira e
Ofra à direita, anos 80.
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Assim, em
2013, após três anos de intenso trabalho, trocas e amizade, aconteceu a
exposição “Bom Retiro, Relatos e Retratos” no Museu de Energia de São Paulo.
Ofra com
Rabino David Weitman, nosso veículo de acesso aos beneficiários do Ten Yad,
instituição caritativa por ele dirigida, que apoia os judeus necessitados de
São Paulo.
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Alfabetizada
em hebraico em sua infância, Ofra sempre teve fascínio pelo alfabeto de sua
terra natal. As letras, escritas da direita para a esquerda, e seus arabescos em
movimento, já inspiravam a genuína artista na menina que observava o mundo, as
cores e os elementos que a rodeavam.
Ao ser
apresentada aos Nomes de D’us na Cabalá, Ofra encantou-se, envolveu-se e devotou-se
a representá-los seguindo sua inspiração.
Ilustração de Ofra
Nome de
D’us # 5 - CURA
- MEM - HEY - SHIN
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“Curar o
corpo físico, a alma imaterial, conquistar a saúde de nossas relações e
empreendimentos.
Sem
ressentimentos, sem ódios, com a alma pura, atingimos um grande poder
espiritual: o Poder da Cura.
Isto faz
parte da batalha pela vida.
E ao
intercedermos pelos doentes, redobramos nossa energia, chegamos mais perto da
Luz e usufruímos deste Poder.” Itanira
Mais uma vez
sua amiga traduziu em palavras os pensamentos para orientar a meditação sobre
os mesmos.
Rabino
Weitman aprecia o trabalho dos 72 Nomes de D’us em exposição de Ofra Grinfeder
na Galeria Art 57 em São Paulo.
Confira abaixo o link do trabalho realizado por Ofra e Itanira nos últimos 5 anos:
https://sites.google.com/view/kabbalah-cabala/home
https://sites.google.com/view/kabbalah-cabala/home
“A Cabalá não
é um ensinamento sagrado.
É o ensinamento de um segredo.”
FONTES:
BIBLIOGRAFIA
do trabalho da confecção do Site:
The 72 Names of God, Technology for the Soul, Yehuda
Berg
First Edition
/ May 2003
Segredos do
Zohar, Histórias e Meditações para Despertar o Coração, Michael Berg
Primeira
Edição / Versão de Bolso
Agosto de
2014
Nano - Tecnologia da Mente Sobre a Matéria ,
Kabbalista Rav Berg
Primeira
Edição / 2011
Segunda
Edição / 2015
O Caminho,
Michael Berg
Imago
Editora / 2003
La Kabbale
Vivante, Daniel Beresniak
Éditions
Poche Véga / 2009
O Poder da
Kabbalah – baseado nos estudos de Rav Berg
Best Seller International – Edição Pocket / 2015
Ita, parabéns pelo trabalho. Nesta semana, a responsável pela sessão, "VOCÊ SABIA" mostra a sua contribuição pessoal para a divulgação do Mundo Judaico. Muito bom poder ler "direto da fonte". Que aprendamos que a VIDA está entre o claro/escuro e que esta alternância e a nossa capacidade de controlar os tons é essencial para a nossa condição de humanos". Obrigada pelo texto.
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