TITANIC - uma
tragédia em sua primeira e única viagem em 14 de abril de 1912:
1512
passageiros e tripulantes pereceram
713
sobreviveram
Museus contam
sua história e seu papel na imigração judaica da Europa Oriental.
Você sabia
que, entre os passageiros do Titanic que pereceram, havia 69 judeus - e entre
eles o famoso Benjamin Guggenheim, magnata americano da mineração?
De acordo com relatos, Guggenheim recusou um cinto salva-vidas em favor das mulheres, mulheres e crianças que deviam ser prioridade.
Sua filha
Peggy tornou-se uma das colecionadoras de arte mais famosas do mundo e sua
família mais tarde fundaria uma série de museus de arte mundialmente famosos.
Os Museus
Titanic em Pigeon Forge, Tennessee, e em Branson, Missouri, “a Titanic Jewish
Experience”, ou “uma Experiência Judaica”, oferecem um tributo aos estimados 67
passageiros judeus do navio e aos dois tripulantes judeus.
Na entrada do
Museu Titanic em Pigeon Forge um cartaz anuncia:
"Você
sabia que o Titanic tinha uma cozinha kosher e um chef kosher a bordo?"
Em 2012,
Marshall Weiss relembrou o acidente centenário do transatlântico e descobriu as
conexões judaicas com o Titanic.
“Eu fiz.
Eu trouxe isso à atenção do mundo em abril de 2012, o centenário do naufrágio
do transatlântico. As pistas estavam escondidas à vista de todos. Eu conectei
os pontos, escrevi, e distribuí uma série de artigos sobre conexões judaicas
com o Titanic. Serviço de comida Kosher na terceira classe no Titanic lançou
luz sobre a imigração judaica da Europa Oriental naquele período.”
Em 2014 o
israelense Eli Moskowitz, após uma longa e exaustiva pesquisa, contactou Weiss
pedindo permissão para revelar seu trabalho sobre o Titanic em sua obra e após
resposta afirmativa de Weiss, Eli concluiu seu livro “Os Judeus do Titanic”, um
tratado definitivo, completo e único sobre este tema.
Um prato
kosher usado para carne, e garfos e facas usados para laticínios na White Star
Line datando de 1919-20 estão em exibição no Museu Titanic em Pigeon Forge.
Utensílios de cozinha Kosher do Titanic, que afundou em 1912, não foram
encontrados até hoje. (Marshall Weiss/ Dayton Jewish Observer)
“No meio
da grande onda de imigração judaica do leste europeu para a América, as
principais linhas de passageiros que cruzam o Atlântico instituíram o serviço
de comida kosher para seus passageiros judeus em cabines de terceira classe. E
alguns judeus do Leste Europeu tinham fugido para a Inglaterra primeiro porque
não podiam pagar a passagem completa do oceano; alguns tentaram fazer vidas
para si mesmos lá. A maioria era obrigada por lei a continuar se movendo.”
No Titanic a
maioria dos judeus estava na terceira classe, eles eram imigrantes em busca de
um futuro melhor, e como consequência da localização de suas cabines, tiveram
pouca chance de sobreviver.
Os museus
apresentam 400 artefatos do navio, incluindo um Violino da Esperança.
Estes objetos
trafegam de um museu para o outro sempre homenageando algum grupo que viajava
no navio.
Uma estrela
de David é colocada ao lado de cada objeto judaico exposto.
Os museus
funcionam também como recurso educacional para os distritos escolares das
regiões. São também mais uma maneira dos visitantes aprenderem sobre os judeus.
Detalhe do relógio de bolso da vítima do Titanic Sinai Kantor (Marshall Weiss)
Kantor, 34
anos, e sua esposa Miriam viajavam de Vitebsk, na Rússia, para a América.
Seu relógio
foi entregue a Miriam.
Muito há
ainda a relatar sobre o assunto... e talvez muito ainda venha a ser descoberto.
Fica a
pergunta: Quem afirmou “Nem Deus pode afundar o Titanic”?
Vejamos
abaixo, no vídeo de mais de 6 minutos, algo sobre esta frase:
FONTES:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61102031
https://www.anumuseum.org.il/blog-items/titanic-jewish-story/
https://www.anumuseum.org.il/blog/
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