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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Acontece: Contar a história para construir o futuro

Por Juliana Rehfeld


Começamos esta semana com a sempre impactante lembrança das vítimas do Holocausto, na data afinal festiva em que ocorreu a libertação do campo de concentração de Auschwitz. A libertação, redondos 80 anos atrás, começou a fazer o mundo se dar conta da inimaginável tragédia que acontecia sob o silêncio de não tão poucos assim: até hoje continuamos descobrindo detalhes e facetas de histórias sobre este período que trazem a complexidade do ser humano. Este ser que é capaz de surpreendentes atos de sacrifício e generosidade mas também de crueldade e ódio inadmissíveis… Autoridades locais ou continentais, vizinhos, movimentos de voluntários, concidadãos das populações judaicas da Europa, foram todos capazes de delatar ou proteger, silenciar ou denunciar, violentar ou acolher, ignorar ou interceder, conviver. Lembrarmos com profunda emoção e dor das vítimas também nos faz lembrar com firmeza e sonoros protestos do abominável comportamento humano que se quer, a cada grito, evitar que se repita. Gritamos para que não sejam esquecidos fatos que queremos extintos, impossíveis no futuro, e gritamos para que aqueles que não conviveram, não leram ou não ouviram aqueles gritos dos guetos e campos, possam ouvir o nosso grito dolorido e preventivo. E neste atual, anual, grito por seis milhões de judeus incluímos as demais vítimas da barbárie, todos os que sucumbiram aos regimes ditatoriais, supremacistas, desumanos apesar de humanos da época, e gritamos também sobre os atuais regimes que reproduzem leis e atitudes similares. 

A principal ideia por trás do grito é informar para impedir que ocorra novamente.  Informar o que e quem, explicar o como é a partir de que é essencial para que se possa nos dias de hoje “cortar o próximo mal pela raiz”, interromper a evolução de mentiras, desinformação, preconceitos e decisões equivocadas, para que nunca se tornem discriminações injustas ou perseguições. 

Em tempos de guerra real, como a de Israel contra o Hamas, Hezbollah, Irã, terroristas do Iêmen…., cresce mais ainda a desinformação que leva diariamente a erros de julgamento e posicionamento mal intencionado, manipulador… o preconceito se realimenta e rearma para continuamente deseducar…

Continuamos esta semana com boas notícias de volta de reféns, mas com a certeza de que em breve serão devolvidos apenas cadáveres. É uma profunda dor que, provavelmente, poderia ter sido antecipada mas reduzida… e continua a preocupação sobre os próximos passos necessários a caminho, de volta, para o sonho de paz. Vi hoje a imagem de uma bandeira que foi carregada em várias manifestações dos muitos meses: uma mistura da bandeira de Israel com a da Palestina, uma esperança de coexistência pacífica que parece tão distante mas é ainda tão desejada! 



Na parashá que lemos esta semana - Bo,  vá - Deus diz a Moisés que vá ao faraó para demandar novamente a libertação dos israelitas pois Ele “endureceu o coração do faraó, e de seus cortesãos para que Ele possa então mostrar seus poderes através das últimas pragas. Os israelitas estão próximos à saída do Egito e da escravidão, Moisés poderia lhes falar sobre esta liberdade a ser adquirida, ou poderia prepará-los para as dificuldades que terão de enfrentar a caminho da Terra Prometida; ele poderia discursar sobre a terra em si, sobre o tipo de sociedade que deverão construir e ainda sobre as responsabilidades que vêm com esta iminente liberdade. Mas seu discurso é outro: ele fala sobre educação, os deveres dos pais para com seus filhos, ele fala sobre as perguntas que as crianças farão aos pais quando todas estas pragas, fuga, construção e dificuldades estiverem no passado distante e então, diz que o importante é contar a história. Contem e recontem esta história a seus filhos e aos filhos de seus filhos, e fale como Deus os libertou e o que fez por eles. Numa interpretação menos literal, como a que escolho, contemos e recontemos a história que vivemos para esclarecer e para reviver a força que temos. Contemos o holocausto e o que permitiu que acontecesse, contemos o que foi construído depois e como defendemos não só a terra mas os valores que valem na terra… 

Continuemos a sonhar e lutar por esse sonho. Por mais difícil e dolorido que seja…para que possamos garantir, ou tentar garantir, que as futuras gerações tenham um mundo melhor e continuem sonhando.

Shabat Shalom

VOCÊ SABIA? - Chardonnay ou Shaar Adonai?




Baruch Ata Ado-nai, Elo-henu Melech HaOlam, Bore Peri Haguefen–

Bendito és Tu, Eterno, nosso D’us, Rei do Universo, que crias o fruto da videira.

A primeira citação de videiras na Torá está em Gênesis – capítulo 9, versículo 20:

“Noé começou a cultivar a terra e plantou uma videira.”


Por Itanira Heineberg

 

Chardonnay ou Shaar Adonai?


 

Você Sabia que o vinho Chardonnay, um vinho encorpado e cremoso feito a partir da uva Chardonnay, não teve sua origem na região da Borgonha, na França, conforme se acredita, pois de acordo com a investigação histórica descobriu-se que o nome vem de vinhas das colinas de Jerusalém?

A uva Chardonnay é conhecida por ser verde-amarelada e pode ser usada para produzir vinhos tranquilos, doces e espumantes.

Uma homenagem à "rainha das uvas brancas", seu testemunho histórico e significado mais profundo: Shaar-Adonay, em hebraico, "Portas de Deus".

Um vinho majestoso, profundo e luminoso.

Em Gênesis 9:20-25, há uma passagem que relata que Noé, assim que chegou ao Monte Ararat (atual Turquia), plantou uma videira e com as frutas fez a bebida. Ele gostou tanto do resultado de sua criação que bebeu grandes quantidades até se embriagar.

Esta é a primeira citação de videiras na Torá em Gênesis, conforme já falamos anteriormente.



Chardonnay é um vinho que se produz de uvas brancas. É comum pensar que a uva teve sua origem na região da Borgonha, onde ganhou a fama de rainha dos vinhos brancos.

A investigação histórica mostra que o nome é de vinhas das colinas de Jerusalém e que se trata daquelas que crescem principalmente em solos formados por calcário e argila, como ocorre na região de origem.

A fonte do nome “Chardonnay” é hebraica e não francesa. Quem levou a uva para a França foram os cruzados, que a chamaram originalmente “Porte de Dieu”, “Porta de Deus” em francês, traduzido do hebraico “Sha’har-adonay”, que simboliza a cidade Santa de Jerusalém, rodeado de portas até Deus.


Colinas de Jerusalém

Quando escutamos “Chardonnay” estamos foneticamente traduzindo “Sha’har-adonay”.



O arqueólogo-chefe Dr. Khamisy e sua equipe descobriram dois pisos de 40 metros quadrados na cidade de Mi'ilya, a noroeste da moderna Israel, três vezes o tamanho da maior vinícola da Era dos Cruzados que até então havia sido encontrada.

Pode ser difícil imaginar os Cruzados sem a cota de malha, mas os europeus que montaram fortes e feudos no levante viveram da mesma forma que seus colegas do norte nos séculos 12 e 13, com comércio, agricultura, oração e bebendo vinho. A recente descoberta da maior vinícola dos Cruzados já encontrada, possivelmente o centro de vinificação na parte norte do Reino de Jerusalém, pode lançar uma nova luz sobre como os Cruzados trabalhavam, viviam e se divertiam.”

E bebiam vinho!


Link abaixo:

 

https://www.meuvinho.com.br/news/881/escavacao-encontra-vinicola-da-era-das-cruzadas?srsltid=AfmBOoqmpdPV2fdnNKTjPG5tqnlHhD34UMNCTKljcz1esx_PnU9AqOih


 

FONTES:


https://www.vinonobile.com.br/produtos/vinho-lidio-carraro-shaar-adonay-750-ml/?srsltid=AfmBOooQzalmiIimZ7REvUdiuIVvjSCqc7DKWj4ayp3tcPz7GdU80tcZh


https://winecoachbr.com/2014/06/27/shaar-adonay-ou-simplesmente-chardonnay/

 

https://www.divvino.com.br/blog/chardonnay-uva/?srsltid=AfmBOooyam6RL0YXO8_d-Ocxlrok_cjniIfYnFWLfw3DB2x2lAsyK4P_


https://www.morasha.com.br/shabat/o-kidush-da-noite-de-shabat.html


https://www.enocultura.com.br/chardonnay-e-seus-diferentes-estilos/


https://blog.famigliavalduga.com.br/entenda-tudo-sobre-a-uva-chardonnay/

META Ai


quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Acontece: Dias de Altos e Baixos

 


Dias de Altos e Baixos

Esta é a semana em que se lê a parashá Vaerá (וָֽאֵרָ֗א), e quantas vezes este título não é confundido com Vaierá (וַיֵּרָ֤א)! Esta semana é a segunda parashá do livro de Shemot (Exôdus) e o segundo título refere-se à quarta parashá do Livro de Bereishit (Gênesis). Em Bereishit (18:1) o verbo “APARECER" está no passado,  terceira pessa do singular. Conta que "O Eterno APARECEU nas planícies de Mamre e ele (Abraham) estava sentado à porta da tenda, quando amanhecia.” (Bereishit 18:1). Em Êxodo (14:2-3) o verbo está conjugado na primeira pessoa do singular, ao contrário do que acontece na maioria das prashiót, o nome desta está no versículo 14:3, o segundo versículo da parashá. 

Versículo 14:2 (primeiro versículo a ser lido)

"ב  "וַיְדַבֵּ֥ר אֱלֹהִ֖ים אֶל־משֶׁ֑ה וַיֹּ֥אמֶר אֵלָ֖יו אֲנִ֥י יְהֹוָֽה:

E falou Elohim a Moshé e disse EU ETERNO. No texto VEM ESCRITO O TETAGRAMA (יְהֹוָֽה), quatro letras que representam a primeira pessoa no singular do verbo ser. Palavra que não é usada corriqueiramente no idioma hebraico bíblico e moderno. Na tradução de textos judaicos usa-se a palavra ETERNO, porque Aquele que É, no presente, FOI ontem e SERÁ amanhã é ETERNO.

Versículo 14:3 (segundo versículo que dá o nome à parashá)

"E Apareci (וָֽאֵרָ֗א) a Abraham, Isaac e Jacob como D’us onipotente, mas por meu nome, Eterno, não me fiz conhecer a eles."

E segue D’us falando a Moisé. Conta que estabeleceu uma aliança com os três patriarcas para dar-lhes a terra de Canaã, a terra para qual peregrinaram e moraram. E assim D’us se apresenta pela primeira vez a um homem, e este é Moshe. Na parashá em que informa que ele será o líder que conduzirá o Povo de Israel para Canaã. Na parashá onde são listados os nomes de todos os descendentes dos filhos de Israel vivos na época. E também as primeiras nove pragas do Egito.

PAREMOS e PENSEMOS o que FOI esta semana. No finalzinho da semana passada, no sábado 18 de janeiro (18 de Tevet), foi assinado o Acordo que possibilitará a volta dos reféns vivos e alguns mortos para Israel. Este processo será feito em etapas e a primeira entrega foi feito logo no domingo. Três jovens que ficaram 471 dias em cativeiro. 

O texto bíblico relata como é possível ao longo dos anos a história ser reescrita de várias maneiras. E como os grandes desfechos são precedidos de  idas e vindas que dependem de lideranças e diferentes pressões. Muitos historiadores consideram que a possibilidade de ocorrerem tantos desastres naturais em sequência indica que as pragas do Egito não teriam de fato ocorrido. Hoje, ao vivermos o que acontece nos tempos pós-COVID sabemos que desastres naturais ocorrem em sequência. 

O Hamas planejou a guerra atual por longo tempo. Estava preparado para iniciar, com um evento de tal magnitude que desencadearia uma resposta importante de Israel. Dentro do planejamento estava a abertura de várias frentes de ataque a Israel e também a infiltração de homens, mulheres e crianças treinados para matar civis em condições bizarras. Foi também armazenado um arsenal impressionante que permitiria o ataque direto a Israel por ar, através de diferentes tipos de objetos voadores. Alguns que cobririam longas distâncias em tempos muito curtos, outros mais baratos que chegariam mais devagar. Todos capazes de produzir importantes estragos. E acima de tudo um sistema de divulgação de informações falsas que criava uma base fictícia para o afloramento do antissemitismo latente. 

Hamas, Hezbolah, Jihad Islâmica, Irmandade Islâmica, Houtis. Faixa de Gaza, Líbano, Síria, Iêmen, Autoridade Palestina, citando os vizinhos. Todos orquestrados pelo regime iraniano. Planejamento de longa data que contou com a colaboração das Nações Unidas. A educação paramilitar visando o ódio aos judeus, a criação de uma rede de túneis e de locais de armazenamento de armas espalhadas em casas, hospitais e escolas. Fortunas enviadas sob a roupagem de ajuda humanitária foi transformada em armas e também serviu para enriquecer lideranças.

E no sábado foi feita a troca de três reféns por 95 prisioneiros. Vejam a hora da chegada direto da Praça do Reféns em Tel AVIV e por toda Israel.



      Romi Gonen, 24          Emily Davari, 28        Doron Steincrecher, 31 



O primeiro encontro de Romi Gonen com sua mãe assim que chegou em Israel. Foi sequestrada no festival Nova, é coreógrafa e dançar é sua vida. Fez uma ligação para sua mãe assim que as sirenes tocaram no dia 7 de outubro, e sua mãe relatou ter ouvido tiros e gritos em árabe.  


Emily Damari, estava no kibutz Kfar Aza. Perdeu os dedos da mão ao proteger seu cão, alvejado pelos sequestradoras.


 

Doron Steincrecher, enfermeira veterinária, responsável por cuidar dos ferimentos de Emily e ter salvo sua mão. Contam que sempre manteve um equilíbrio sem lágrimas e que ao abraçar a mãe, a emoção transbordou.



CONTAR O QUE ACONTECE

Contar a história de uma forma pessoal também é uma forma de nunca esquecer e poder superar. Mas é preciso lembrar que dentro do planejamento do Hamas foi poupado um grupo de homens e de uniformes para a libertação dos reféns. O planejamento da libertação incluiu a entrega de uma caixa de presentes que continha um diploma e um álbum de fotografia de cada uma das libertadas em condições de cativeiro. A troca foi feita na Praça Saraia, que é a praça central na cidade de Gaza. A população ficou afastada e as reféns “protegidas"pelos homens do Hamas. O mais irônico é que os túneis onde estava as reféns ficava localizado em um hospital operado pela Organização Mundial de Saúde. 

Uma encenação programada. E isto para mostrar ao mundo, aos países árabes e a Israel que ainda existe energia para atacar Israel. E não é possível esquecer o lema do Hamas - do Rio ao Mar - esta é a forma de acabar com o Estado Judeu que fica entre o Rio Jordão e o Mediterrâneo. Na realidade, a Samária e a Judéia que fica à Leste do Rio Jordão também faz parte de Israel. 

Não duvidem que estão atuando. Desde a liberação dos reféns no sábado já ocorreram vários atentados dentro de Israel. Um dos atentados à faca que feriu 4 israelenses foi perpetrado por um marroquino com residência permanente nos Estados Unidos. Entrou em Israel três dias antes do atentado. No aeroporto foi interrogado pelo Shabag e liberado. Outros ataques foram realizados por israelenses árabes. E é preciso deixar registrado que muitos árabes israelenses manifestaram-se contra estes terroristas infiltrados em suas comunidades. 

Importante conhecer a opinião dos que se debruçam sobre o tema

André Lajst - Stand With US

Henrique Cymerman - jornalista israelense (português) falando ao Instituto Brasil-Israel

No dia 27 de janeiro o mundo lembra a libertação do Campo de Concentração de Aushwitz- O dia do Holocausto - Vejam a mensagem da Organização Islâmica do Reino Unido - vejam o que é desrespeitar os fatos!


E IMPORTANTE CONHECER A RESILIÊNCIA - a representante de Israel no Eurovision será Iuval Raphael que no Festival da Nova ficou soterrada embaixo de cadáveres. Sobreviveu pois não foi atingida por balas e conseguiu uma fresta de ar. Vejam a música em que diz que gostaria que todos escutássemos a sua voz!

Estes são tempos de incertezas, assim como foram os tempos da saída do Egito. Em todas as entrelinhas deste texto, nas famosas letras brancas, podemos entender que a Defesa de Israel é algo impressionante, e que o fato de ter abalado as lideranças e os arsenais das diferentes frentes do terror nos enche de esperança. Mas, não é o momento do já ganhei! Este é o momento das últimas tacadas ou bolas! Este é o momento da união, da calma e da ação pensada.


AM ISRAEL CHAI


Regina P. Markus - 23 Jan 2025 - 23 Tevet 5785

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Iachad (juntos - יחד) - por André Naves: Hospitalidade

 

Hospitalidade




            Nem lembro do ano... Acho que era no tempo em que a Romênia era ainda Rumânia... Será? Eu sempre tive das minhas excentricidades, sabe? Um espírito contestador e vaidoso. É da minha natureza deixar todo mundo meio embasbacado com curiosidades sem eira nem beira...

            Imagina uma criança, que nem bem saiu da casca do ovo, falando que Baku é a capital da República Soviética do Azerbaijão, ou que Astana era a do Cazaquistão. Eu nem sabia direito o que era a União Soviética... Mas meu prazer estava em encher a boca e falar.

            Fim de ano, eu ia direto ler as historinhas do Almanacão de Férias da Turma da Mônica, e pescar essas curiosidades totalmente aleatórias no Almanaque Abril. Iugoslávia, Tchecoslováquia, Cortina de Ferro... Qual a produção de trigo da União Soviética? E dos Estados Unidos? Naquele tempo, a gente ainda importava até nosso feijão com arroz...

            Foi lá, naquele Almanaque Abril de um passado longínquo (mas nem tanto, né?? 😉) que vi, num quadrinho meio escondido, uma curiosidade que mudou a maneira como eu enxergava tudo... Acho que ninguém vai acreditar, mas parece que o bolo de fubá é uma invenção judaica...

            Que coisa, né? Tem cara, jeitão e gosto de Minas... Será que a cidade de Monte Sião, então, é em homenagem ao mais orgulhosamente caipira dos bolos? Parece que quando, vindos nas naves que cruzaram os mares, os primeiros judeus, fugidos das fogueiras intolerantes, chegaram para desbravar essa nova terra, não encontraram farinha de trigo...

            Sabem como é, né? Só não se vira caju que já nasceu virado... Foram cozinhar com o que tinham. Os índios conheciam muito o milho. Daí pro bolo foi um pulinho... Se a gente pensar que o café veio da Etiópia, então, a gente faz um belo samba-enredo!

            Essa curiosidade foi igual um chiclete na minha cabeça.

Vocês já ouviram a Marcha Turca de Mozart? Ai Se Eu Te Pego, do Michel Teló? Descer pra BC, do Brenno e Matheus? É desse tipo de coisa que não sai das ideias... Eu tô aqui escrevendo essa crônica e “pá!”, de repente eu começo a imaginar os ETs coloridos dançando...

            Igualzinho com as origens do bolo de fubá...

Acho que se eu pudesse escolher uma refeição, qualquer uma, seria bolo de fubá e café!

Mas toda vez minha imaginação viaja na maionese e eu fico só pensando em como foi quando Abraão, tranquilo, no alpendre, meditando sobre a vida, enxergou os três anjos...

            De lá ele já deu um grito: “Sara, vida! Põe essa mesa que chegô visita! Passa um cafezim e tira aquele seu bolo especial do forno!” “Senta aqui, gente! Prova um pedacim desse bolim que a Sara acabou de assá! Ocês vão gostá demais da conta!”

            E daí eles iam trocar um tostãozinho de prosa! As boas novas seriam compartilhadas, e o maior riso chegaria!

            E lá pelas tantas, quando Abraão descobrisse os planos do Criador para Sodoma e Gomorra, ele ia intervir. Tentar convencer D´us. Será que não tem um justo perdido no meio de toda aquela gente?

Prefiro imaginá-lo como um ativista de Direitos Humanos... Gente da gente!

Tomando cafezinho com pedacinho de bolo... De fubá, claro!

André Naves

www.andrenaves.com 

Instagram: @andrenaves.def

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

VOCÊ SABIA? - Arte na antiga cozinha de Auschwitz

 

Arte em Auschwitz ...  últimas vozes em dor dos prisioneiros endereçadas às futuras gerações!

Por Itanira Heineberg


Antiga cozinha de Auschwitz abrigará legado artístico do Holocausto.



Você sabia que perto do cruel e ardiloso portão 'Arbeit Macht Frei' em Auschwitz, a antiga cozinha do complexo vai se transformar em museu recebendo o legado artístico do Shoa, mais de 4.000 peças de arte, um refúgio angustiante da tragédia humana durante o Holocausto?



As obras de arte constituem uma coleção única que fornece testemunho direto de pessoas condenadas a sobreviver nas piores circunstâncias. Em um mundo cada vez mais saturado com cultura visual, esta coleção está ganhando importância”, disse o diretor do Museu de Auschwitz, Piotr Cywiński. “Juntamente com os testemunhos de ex-prisioneiros e restos mortais de campos, essas imagens são um elemento essencial para entender completamente a tragédia da humanidade durante o Holocausto.”


Em janeiro de 2025 o campo se prepara para marcar seu 80º aniversário de libertação e uma competição internacional de design vai estabelecer a forma definitiva da exposição, sob os olhares atentos de prisioneiros, historiadores, curadores e especialistas em estudos do Holocausto.

De acordo com as previsões  dos funcionários do museu, a mostra abrigará um ambiente de reflexão para aproximadamente dois milhões de visitantes por ano mergulharem na história, compreendendo as vivências dos que suportaram os sofrimentos inimagináveis no campo.

 

“Algumas peças foram esboçadas em segredo, sua criação um ato de resistência que desafia a morte. Outras vieram de artistas presos forçados por oficiais da SS a produzir retratos e paisagens para famílias nazistas na Alemanha. Muitos sobreviventes também criaram obras após a libertação, processando seu trauma por meio de tinta e lápis.”

 

Com o passar do tempo muito poucos sobreviventes de Auschwitz permanecem para contar suas histórias ao vivo. Na última grande comemoração, em 2020, só 200 puderam viajar.

Já se foi Kazimierz Albin, que aos 96 anos foi a última testemunha viva do primeiro transporte polonês.

Dario Gabbai viveu até os 97, o último sobrevivente das unidades Sonderkommando forçadas a trabalhar nas câmaras de gás.

Quando Edward Paczkowski morreu aos 91 anos, a comunidade cigana perdeu seu prisioneiro de Auschwitz com mais tempo de vida.

 

“Este canal de comunicação, encontros com antigos prisioneiros de Auschwitz, está chegando ao fim. No entanto, as emoções das vítimas estão claramente presentes em suas obras de arte”, diz Cywiński.

Piotr M.A. Cywiński, Ph.D.


Piotr M.A. Cywiński é diretor do Auschwitz-Birkenau State Museum in Auschwitz desde 2006.


 “As pinturas transmitem frieza, fome e morte. Elas falam em todas as línguas, para todas as pessoas. É uma documentação do terror nazista, mas também uma história de esperança e força da humanidade, expressada por meio da arte em desafio às condições do campo que são incompreensíveis hoje.”




O memorial com 4.000 peças de arte mostrará de esboços secretos criados sob ameaça de morte a obras encomendadas para oficiais nazistas. Muitas dessas peças retratam as duras realidades da vida no campo, enquanto outras refletem o trauma pessoal processado pelos sobreviventes após a libertação.

 

“As obras de arte constituem uma coleção única que fornece testemunho direto de pessoas condenadas a sobreviver nas piores circunstâncias”, disse Piotr Cywiński, diretor do Museu de Auschwitz. “Essas imagens são um elemento essencial para entender completamente a tragédia da humanidade durante o Holocausto.”




O caderno de esboços com desenhos exclusivos feitos em Auschwitz foi descoberto no local do antigo campo em 1947 pelo sobrevivente Józef Odi, que na época atuava como vigia no terreno do Memorial, em 22 de novembro de 2024.Museu de Auschwitz /X

 

 

FONTES:

https://israfan.com/p/auschwitz-kitchen-holocaust-art-memorial

https://jewishbreakingnews.com/auschwitzs-former-kitchen-to-house-holocaust-art-legacy/

https://pt.dreamstime.com/edif%C3%ADcio-de-cozinha-auschwitz-do-campo-concentra%C3%A7%C3%A3o-pol%C3%B4nia-vista-da-constru%C3%A7%C3%A3o-antigo-nazi-durante-segunda-guerra-mundial-image252647847

https://www.auschwitz.org/en/museum/news/18-years-at-the-helm-of-the-memorial,1711.html

https://www.auschwitz.org/en/museum/news/director-of-the-auschwitz-memorial-among-10-top-influential-people-in-the-world-of-museums,1533.html

https://www.auschwitz.org/en/museum/news/session-of-the-auschwitz-museum-council,1691.html

https://worldcrunch.com/culture-society/auschwitz-survivors-art-exhibition    

https://worldcrunch.com/culture-society/final-auschwitz-survivors-return-to-poland-to-bear-witness

 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

‘Mitzvá Legal’ - A Apropriação de Bem Alheio

 

A Apropriação de Bem Alheio

Por Angelina Mariz de Oliveira

 

O ser humano desde o nascimento tem a compulsão de tentar possuir aquilo que deseja. Também os animais, e mesmo vegetais, têm o mesmo impulso, na competição por alimento, espaço, e vantagens reprodutivas.

Quando nasce o bebê, na sua restrita visão e experiência, ele crê que o Mundo inteiro lhe pertence. Na realidade, sabemos, o recém-nascido nada tem, e é totalmente dependente de seus pais ou cuidadores.

Durante o crescimento a criança descobre que seus poderes são limitados, se conscientiza de sua dependência e de que outras pessoas são autônomas. Faz parte do processo educativo humano aprender os limites para a realização do desejo de possuir o que não lhe pertence. É ensinado à criança que deve respeitar os bens das outras pessoas, que não deve se apropriar deles sem autorização.

Na Torá o comando inicialmente aparece de forma direta e objetiva: “Não furtará” (Shemot 19:13). O furto é a apropriação de um bem sem autorização. Inerente a este comando está o conceito de ‘propriedade’, ou seja, de que um objeto, um animal, uma área de terra etc. sejam usados com exclusividade por uma determinada pessoa ou coletividade.

Faz parte da vida social, mesmo entre animais, o respeito àquilo que pertence aos outros. Esse é um elemento essencial para a harmonia e equilíbrio nas relações e na sobrevivência.

No entanto, a oportunidade, a astúcia, e mesmo a força levam as pessoas a pegar o que não lhes pertence. Seja através de furto, roubo ou extorsões violentas, artifícios e todos os tipos de enganos e fraudes.

Esses abusos são punidos em todas as sociedades. Deus, por exemplo, determina na Torá (Shemot, 22) que o ladrão pode ser morto se for pego em flagrante durante a noite. Se for identificado após o furto, deve devolver o produto furtado e pagar uma indenização do dobro do valor. Se não for possível devolver aquilo que foi furtado, o ladrão deverá pagar quatro ou cinco vezes o valor, conforme seja um bem menos valioso, como um carneiro, ou mais valioso, como um touro. Se não tiver como pagar, ele será vendido como escravo.

No Tratado de Bava Kamma, os sábios do Talmude concluem que o pagamento de quatro ou cinco vezes não se aplica a quaisquer bens, apenas a carneiros e touros que tenham sido abatidos ou vendidos, que não possam ser restituídos a seu dono. A pena de pagamento em dobro, no entanto, é aplicada a quaisquer itens furtados.

Já o Tratado de Kedushim explica que o ladrão só poderia ser vendido para pagar o valor do bem roubado, não pelo pagamento da indenização em dobro. Rav Sheshet é mais leniente, ele afirma que se o valor do ladrão é mil, e sua dívida é quinhentos, ele não pode ser vendido para pagar a indenização.

Voltando à Torá, Moisés vai classificar o crime de sequestro como uma espécie de furto (Devarim, 24:7). Se a pessoa ‘roubada’ fosse vendida, o sequestrador deveria ser submetido à pena de morte. Por esse motivo, no Tratado de Sanhedrin os rabinos do Talmude concordam que o comando de ‘não roubar’ listado nos Dez Mandamentos inclui o sequestro de pessoas.

Interessante observar que não havia pena de prisão no projeto de sociedade dado aos hebreus por Moisés. Nas sociedades ocidentais modernas, pelo contrário, a prisão e a multa são as punições básicas (por exemplo: no Código Penal brasileiro, arts. 155 a 160). Por outro lado, as penas de morte e de venda como escravo para pagar as indenizações são proibidas pela Constituição Federal do Brasil (art. 5º, XLVII).

Outra punição encontrada na legislação brasileira para furtos de pequeno valor e de menor potencial ofensivo são as penas de detenção, de composição de danos e penas restritivas de direitos (Código Penal, art. 43 e 44). Também na Torá é prevista a atenuação da punição nos casos de furto ou roubo em que o ladrão que não foi descoberto reconheça publicamente seu erro. Nesse caso, o criminoso arrependido deveria devolver o produto do furto ou roubo, acrescido de 20%, e oferecer um carneiro em oferta de expiação (Vaikrá, 5:24-25).

A tradição judaica inclui no mandamento de não roubar outras ações, como: deixar os cantos das plantações sem colheita, para alimentar pobres viajantes e animais; não comprar produtos roubados; não participar de corrupção; não reter o pagamento dos trabalhadores. Todas são formas de se apropriar de bens de outras pessoas sem sua concordância.

O furto também pode ser de bens imateriais, como ideias, projetos, experiências coletivas. O uso deturpado da expressão ‘genocídio’ contra Israel é um exemplo de furto nesse sentido mais amplo.

Vivemos tempos em que muitas vezes o furto ‘esperto’, sem violência, disfarçado é aceito e até exaltado. Não é incomum ouvirmos críticas à vítima, por não ter agido com mais cautela e cuidado.

Apesar disso, não diminui a certeza da vítima de que foi injustiçada, de que a sociedade não a ampara, nem é equilibrada. Esse é um caminho para as reações pessoais, para a busca da Justiça pelas próprias forças. E quando isso acontece, quando a sociedade falha em corrigir os crimes, desponta o ciclo de violência.

Nosso desafio é lidar com a tendência atávica de pegar tudo que desejamos, sem restrição. Ser conscientes das várias formas de furto, de roubo, e evitar conscientemente esses atos, ter controle sobre nossos desejos. Ter a coragem de não nos deixar envolver pelos descaminhos aceitos culturalmente em nossa geração.


ACONTECE: O que há em um nome?

 



Esta semana é diferente porque um acordo entre Israel e Hamas está mais próximo! Ainda sendo ratificado na Knesset, alguns pontos sendo negados pelo Hamas, mas o acordo está saindo. Sim, mas o processo será dolorido e alongado, diversas fases e “muita água vai passar sob esta ponte”, tudo pode acontecer… Não entro em detalhes pois sobre isso todos vamos continuar lendo e ouvindo na grande, média ou “má” mídia…

Aliás, quem é a boa e quem é a mal-intencionada mídia? O que é verdadeiro é o que é fake, hoje? Já não tínhamos muita confiança antes mas, após a declaração de Mark Zuckerberg, ficaremos no escuro e ninguém se responsabilizará por isso… as condições para análise de questões complexas ficam cada vez mais limitadas, quem vai conseguir discutir seriamente qualquer coisa? Começar do começo para resgatar as raízes dos processos, retomar e trazer o clima e as circunstâncias daqueles momentos na história, fica cada vez mais difícil, custoso e longo… que preguiça! 

Em todo o caso no primeiro momento devem ser passados pelo Hamas os nomes dos reféns a serem libertados por fase e isto já é um mistério há tempos, não se sabe quem permanece vivo e em que condições e desconfia-se que o próprio Hamas não tenha todas as informações. Os nomes são o que aguardamos agora. Aguardamos nomes, em hebraico, aguardamos “shemot”. Ah, as “coincidências” da vida cotidiana e as parashiot - porções semanais da Torá. Shemot é o nome da parashá que lemos esta semana e assim se chama porque começa citando os nomes dos descendentes de Jacó que vieram ao Egito e eram setenta. Passaram-se gerações, e no Egito do momento do relato de Shemot cerca de 2 milhões de hebreus viviam nas boas condições herdadas dos anos em que José, filho de Jacó, foi líder junto ao faraó. Um novo faraó ascende ao poder e, incomodado com esta grande população de não egípcios, resolve oprimi-los para limitar seu crescimento. A resiliência dos hebreus, no entanto, aumenta o desconforto do faraó que passa então a outro nível de medidas. A parashá traz mais dois nomes - Shifrá e Puá - de parteiras a quem ele ordena que matem os meninos recém nascidos. Elas não o fazem e por fim ele resolve fazer todas as parteiras sob pena de punição jogarem os meninos no rio Nilo. E, sabemos, para salvar seu filho uma mulher “da casa de Levi” o coloca numa cesta que será encontrada pela filha do faraó. Esta, penalizada pela criança hebréia, ela sabia, decide criá-la como filho. E então nos é dado mais um nome, Moisés. E ele se tornará aquele líder que receberá de Deus a tarefa e o poder de levar os hebreus a fugirem desta opressão para a terra prometida. 

São incontáveis as análises da importância de um nome, do nome recebido, do nome herdado, do nome construído ao longo da vida, do nome atribuído pela comunidade, pela sociedade maior… 

O peso, a esperança e o amor num nome, a preocupação com os nomes, o pavor com os nomes identificados aos poucos a partir de 7 de outubro de 2023, os nomes que não mais puderam ser chamados em casa, os nomes estampados em cartazes espalhados pelo mundo e chamados diariamente por quase 470 dias, os nomes gritados nas persistentes passeatas, os nomes chorados a cada notícia fatal, os nomes desesperadamente agora aguardados. 

Que nomes e com que reputação nos darão estas notícias sobre o andamento do processo acordado? Por quanto tempo continuaremos a conviver com nomes que fazem as manchetes mas que não gostamos de pronunciar? Que nomes estão em construção para serem líderes num novo desenho de mapa geopolítico no Oriente Médio? 

Reflexão para este novo Shabat: o que estamos fazendo para construir esses novos nomes? E para honrar o nosso nome? 

Shabat Shalom

Juliana Rehfeld

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

VOCÊ SABIA? - Hollywood

 

Santidade em Hollywood? Será? Mas ... é comum encontrarmos trechos de orações judaicas em filmes, músicas e programas de TV!

Por Itanira Heineberg




Você Sabia que de Gene Wilder a Larry David, encontramos os melhores exemplos de orações judaicas nas manifestações artísticas/culturais de Hollywood?

Apresentaremos a seguir alguns destes inesquecíveis momentos de oração da cultura pop judaica.


1 - O Garoto de Frisco

Oração: Aleinu

Esta comédia de faroeste de 1979 apresenta Gene Wilder como um rabino que garante a ajuda de um fora da lei (Harrison Ford) para ajudá-lo a chegar a São Francisco. Há muitas referências judaicas neste filme, mas no clipe abaixo Wilder, vestido com talit e tefilin e arrastando os pés como se sua vida dependesse disso, recita a oração Aleinu.



   

2 - O Cantor de Jazz

Oração: Kol Nidre

O remake de Neil Diamond de 1980 do clássico de Al Jolson de 1927 conta a história de Yussel Rabinovitch, um cantor de Nova York atraído para a Califórnia pela promessa de uma carreira musical. Depois de se separar de sua esposa e se envolver com uma mulher não judia, ele é rejeitado por seu pai. No final do filme, Yussel retorna a Nova York para cantar a oração Kol Nidre e se reconciliar com seu pai.




3 – Avinu Malkeinu

Oração: Avinu Malkeinu

Durante sua ascensão à fama na década de 1960, Barbra Streisand se recusou a sacrificar sua judiaria por mais oportunidades em Hollywood. Embora tenha lançado quatro álbuns de Natal, Babs também é conhecida por executar sua própria versão da oração do feriado Avinu Malkeinu em uma mistura de hebraico e inglês.




4 – Um Homem Sério

Oração: Serviço da Torá

Este pode ser o mais judeu de todos os filmes dos irmãos Coen. Embora o filme seja focado principalmente nas dificuldades de Larry Gopnik (Michael Stuhlbarg), um professor de física que vive no subúrbio de Minnesota, a representação mais engraçada da oração judaica é quando o filho de Larry, Danny (Aaron Wolff), fica seriamente chapado antes de seu bar mitzvah e mal consegue terminar a leitura.




 

5 - “Os Anos Incríveis”

Oração: Bênçãos da Torá

Este clássico seriado da ABC narra a infância suburbana de Kevin Arnold (Fred Savage) nos anos 1960. No episódio de 1989 "Birthday Boy", o melhor amigo de Kevin, Paul, é chamado à Torá para seu bar mitzvah, recitando as bênçãos em hebraico e cantando a primeira parte da porção da Torá que relata a violência exercida por Amalek sobre os antigos israelitas após sua partida do Egito.

 



6 - Quem pelo fogo?

Último a aparecer no atrigo, mas meu favorito?

Oração: Unetaneh Tokef

Temas judaicos permeiam a obra do poeta e compositor Leonard Cohen , mas poucos se conectam tão diretamente a uma parte específica da liturgia hebraica quanto “Who By Fire”, que se inspira fortemente na oração do High Holiday Unetaneh Tokef . A oração lista as várias maneiras pelas quais a morte é visitada sobre os impenitentes, e Cohen dá seu toque particular a ela: “E quem em seu deslize solitário, quem por barbitúrico?”




 

Quem quiser conhecer os outros melhores vídeos do gênero pode encontrá-los neste link


FONTES:

https://www.morasha.com.br/arte-e-cultura/os-judeus-que-criaram-hollywood.html

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/22/cultura/1461314533_666406.html

https://veja.abril.com.br/coluna/em-cartaz/exposicao-no-museu-do-oscar-em-los-angeles-e-acusada-de-antissemitismo#google_vignette

https://africame.factsanddetails.com/article/entry-802.html

https://www.morasha.com.br/arte-e-cultura/hollywood-e-os-judeus.html