Datas redondas sempre são comemoradas com mais ênfase. Ontem o moderno Estado de Israel fez 70 anos e o aniversário foi comemorado em todo o mundo, pela comunidade judaica e por todos os amigos de Israel, com grande alegria e admiração.
No Brasil
não foi diferente: as Escolas, os Clubes e as Federações organizaram programações
especiais. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp, foi iluminada
com a bandeira de Israel, a bandeira azul e branca que tem em seu centro o
escudo de David - a estrela de 6 pontas construída a partir de dois triângulos
posicionados exatamente em direções opostas, que mostra que ao se posicionarem
juntos criam uma nova figura. Não só as figuras podem ganhar novos sentidos,
mas o sentido dos números é uma velha prática judaica conhecida como Guematria.
Este ano
observamos diferentes formas de transformar os 70 anos em charadas matemáticas.
No ano 70 da era comum os romanos expulsaram os judeus de Israel e surgiu a
Palestina. Deste ano 70 em que se deu o início da diáspora até a comemoração
dos 70 anos do moderno Estado de Israel passaram-se 1948 anos, exatamente o ano
em que foi declarado o renascimento do Estado de Israel. Muitas outras magias
foram extraídas dos números. Em hebraico VIDA é composta das letras chet - ח e iud - י,
que também são lidas como 18 – assim, o número 18 é um símbolo de vida – 2018 –
simboliza duas vidas – a do Estado de Israel destruído pelos romanos e a do
Estado de Israel dos nossos tempos.
Esta semana
comemoramos a liberdade e a independência civil, a segurança de uma pequena
nação que abriga um dos povos mais antigos da Terra e que vem capitaneando
mudanças importantes nas áreas de ciência e tecnologia. Uma nação que lembra
dos que por ela se sacrificaram e que abriga todos que a procuram. Uma nação
que sabe viver na discordância e no diálogo e que usa a dialética talmúdica
para levar adiante um projeto com todas as honras (Col a Cavod).
IOM
HA-ATZMAUT
Boa semana!
Editoras do EshTá na Mídia
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