Ativistas pela paz anunciam ao mundo a verdade sobre os líderes árabes que criaram o problema dos refugiados palestinos.
Por Itanira Heineberg
Você sabia que aos poucos a dolorosa verdade sobre refugiados palestinos e suas misérias vem à tona através dos próprios árabes?
“Ativistas
árabes pela paz como Tass Saada e Nonie Darwish sentem que é hora de as pessoas
do mundo todo aprenderem a verdade, que os líderes árabes criaram o problema
dos refugiados palestinos e eles simplesmente os usam como uma arma política.
Na verdade, eles não ligam para isso. Mesmo os líderes da OLP declararam
oficialmente que os refugiados palestinos não se qualificariam como cidadãos de
qualquer Estado palestino que seja criado. Até que essa realidade seja aceita,
as coisas não vão mudar neste conflito.”
Esta
verdade aparece no recente livro de Tass Saada e Dean Merril, “Once a Man of
Arafat”, ou “Uma vez um Homem de Confiança de Arafat”, em que o autor relata
sua infância insegura, o nascimento em Gaza, a mudança aos dois meses para a
Arábia Saudita onde palestinos eram tratados como inferiores, depois nova
residência no Qatar a mando de um príncipe saudita. O pai de Tass tudo obedecia
e a tudo se submetia, mas o jovem não aceitava as realidades inconstantes de
sua vida.
Tass fugiu
de casa e aos 17 anos era dono de um rifle Simonov, arma esta que o deixava
inflado de orgulho e poder.
Tornou-se
um hábil franco-atirador da OLP, Organização para Libertação da Palestina, e
motorista particular do presidente Yasser Arafat.
Sua vida
de refugiado na Arábia Saudita encheu-o de ódio, assim como a outros
palestinos. Seu ódio era totalmente direcionado para Israel.
Foi com
alegria e satisfação que matou muitos soldados da defesa israelense, IDF, e
outros judeus proeminentes, escondendo-se por horas indeterminadas em telhados
ou na copa de árvores à espera de sua presa que era então abatida a sangue
frio, rapidamente, sem compaixão.
Seu
objetivo era cumprir missões e atividades contra o país israelense.
Seu
prognóstico seria um fim abominável como o de muitos outros jovens palestinos refugiados,
cheios de ódio e desejo de vingança, mortos em combates, explosões ou traições.
Mas com
alegria Tass relata sua sorte inimaginável ao obter um visto para os Estados
Unidos, apesar de seu passado assassino como membro do Fatah de Yasser Arafat.
Uma vez nos
Estados Unidos, ele se casou com uma jovem americana e iniciou sua família. Deu-se
muito bem nos negócios de restaurantes e após muitas peripécias e viagens, reconciliou-se com seu
passado, extinguiu o ódio em seu coração e converteu-se ao cristianismo apesar
da ferrenha oposição de seus familiares distantes, criando uma instituição que
hoje ajuda os jovens e crianças desencaminhados em Gaza.
Tass participa assiduamente de encontros entre cristãos, judeus e muçulmanos em prol da paz.
Tass
denunciou com veemência a falta de seriedade por parte da OLP em cumprir os Acordos
de Paz de Oslo, tratado assinado em 1993 entre o governo de Israel e o
presidente da OLP, Yasser Arafat.
Mediados
por Bill Clinton, presidente americano, estabeleceu-se o compromisso bilateral
de unir esforços para a realização de paz entre os dois povos.
Apesar das
promessas, a OLP não cumpria o prometido, o que enfuriava o jovem Tass.
Isaac
Rabin, Bill Clinton e Yasser Arafat durante os Acordos de Paz – Oslo 1993 |
Tass não
foi o único a denunciar a falta de comprometimento da OLP com os israelenses.
“Nonie
Darwish também atestou que os líderes árabes praticam regularmente essas
táticas enganosas, hoje sua sociedade em toda a região prega continuamente que
a paz duradoura com Israel não é possível.
Apelos à
Jihad contra judeus, cristãos e todos os infiéis "não-muçulmanos"
eram pregados diariamente, tanto no governo, quanto nas mesquitas, e a mídia
antes e depois da Guerra dos Seis Dias de 1967. Aqueles que defendiam
abertamente a paz foram envergonhados publicamente, até mesmo mortos.”
“Nonie
Darwish é uma ativista americana de direitos humanos, escritora, oradora e
fundadora do Arabs For Israel.
Ela
também é diretora do Former Muslims United.
Os
tópicos de seu discurso cobrem direitos humanos, com ênfase nos direitos das
mulheres e direitos das minorias no Oriente Médio.
Darwish
é autora de dois livros Now they Call Me Infidel: Por que renunciei à Jihad
pela América, Israel e a guerra contra o terrorismo, e seu último livro Cruel
and Usual Punishment: The Terrifying Global Implications of Islam Law.”
Nonie
cresceu em Gaza e no Cairo e perdeu seu pai aos 8 anos, um oficial militar do
alto escalão, em um ato terrorista que o elevou à categoria de shahid, mártir
da jihad.
Aos 30
anos mudou-se para a América, e assim como Tass, encantou-se com a liberdade
encontrada em sua nova terra.
Após o
evento de 11 de Setembro, começou a falar em prol da tolerância.
Seu outro
livro, “Castigo Cruel e Constante” fala das condições das mulheres muçulmanas
sob a lei islâmica, a Sharia.
"LÍDERES ÁRABES QUE RECONHECEM QUE FORAM OS ÁRABES QUE CRIARAM A QUESTÃO DOS REFUGIADOS PALESTINOS
Desde 1948 solicitamos o retorno dos refugiados à sua terra, enquanto fomos nós que os obrigamos a sair. Entre o convite estendido aos refugiados e o pedido às Nações Unidas para a decisão de sua volta, apenas alguns meses se passaram. TENTATIVAS DOS PALESTINOS DE REESCREVER A HISTÓRIA NUNCA APAGARÃO CITAÇÕES COMO ESTA.” |
FONTES:
https://www.jpost.com/christian-in-israel/features/from-enemy-to-peace-maker
https://www.theguardian.com/commentisfree/belief/2009/jan/14/middleeast-christianity
https://bridgeofgracemissions.blogspot.com/2019/02/palestinian-arabs-confess-that-arab.html?m=1
https://www.theguardian.com/commentisfree/belief/2009/jan/14/middleeast-christianity
https://moodyaudio.com/person/nonie-darwish
https://jhs.press.gonzaga.edu/articles/abstract/10.33972/jhs.51/