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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

ACONTECE: Os primeiros10 DIAS de 5785 - תשחה -

 ANCORANDO O FUTURO


Jogar âncoras para chegar ao futuro desejado requer analisar o "presente recente".




O dia 7 de outubro foi programado de forma meticulosa para atingir o Estado de Israel de forma brutal. Matar, estuprar, torturar, aterrorizar. Filmar todas as ações e comemorar com as pessoas que ficaram em Gaza. Escutar mães parabenizando filhos por terem matado e torturado pessoas foram cenas chocantes reveladas ao longo deste ano. Era o dia de Simchat Tora - logo após SUCOT e um Sábado. Israel estaria em festa! Tinha acordado antes das 6 horas da manhã e descido para ler um pouco. Meu neto passa chamando com um toque de urgência - "Vovi" desça para o Machssan - vou atrás de meu pai. Em poucos segundos estávamos todos no quarto blindado. As notícias iniciaram e todos já escutamos e, atualmente vimos, o que aconteceu. As primeiras imagens chegavam pela TV e pelos celulares. Eram amigos que moravam na região e contavam o que era quase impossível de compreender. Hoje vemos nos muitos documentários. Alguns feitos com filmagens que ocorreram na hora, pelos fotógrafos que o Hamas levou para registrar o ataque de 7 de outubro. 


Vamos saltar de 2023 para 2024!


HOJE TEMOS CONSCIÊNCIA DA DIMENSÃO DO ATAQUE 

Em rosa - Faixa de Gaza

Em azul - As regiões ocupadas pelo Hamas no dia 7 de outubro de 2023





Andrés Oppenheimer enfatiza que atualmente os reféns foram esquecidos pela grande imprensa. Comenta que Itzik Horn, israelense nascido na Argentina e pai de dois reféns, não sabe se os filhos estão vivos ou mortos. A maioria dos sequestrados é de civis e de várias nacionalidades. A entrevista enfatiza o desprezo do mundo a estas pessoas que foram arrancadas de suas camas no Kibutz Nir Or. O mesmo aconteceu nos inúmeros locais atacados no dia 7 de outubro de 2023. O mapa destaca a dimensão do ataque.



Por que o mundo, incluindo o Brasil, nunca apoiou Israel e o Povo Judeu? Desde o começo, a sensação que temos é que as ruas se encheram de pessoas que entoavam a frase “Do Rio ao Mar”. Traduzindo, varrer o povo judeu das terras que vão do Rio Jordão ao Mediterrâneo, ou seja, eliminar o povo judeu. Estes usam como argumento, HOJE, a entrada do Exército de Defesa de Israel (IDF) em Gaza, e a destruição dos túneis e armamentos que se revelaram o destino de toda a ajuda humanitária. Neste contexto é que chamo atenção para o texto de Coutinho - “20 dias”.



O exército de defesa de Israel entrou em Gaza apenas no dia 27 de outubro! Durante todos estes dias mísseis foram disparados contra Israel no norte e no sul! O Hezbolah imediatamente se juntou ao Hamas para atacar Israel. Coutinho clama para que prestemos atenção no período entre o dia 7 e dia 27 de outubro. O que se tinha eram 1200 pessoas mortas: homens, mulheres, bebês, crianças, jovens e idosos. Muitos em suas casas, porque invadiram de forma impiedosa vilas agrícolas (kibutzim) e pequenas cidades. Muitos estavam em um super festival musical no deserto. Cantar, dançar e celebrar a vida era o objetivo dos que vieram de muitas partes do mundo. Um ação muito bem programada que deixou um número incrível de mortos e feridos, que promoveu torturas e estupros e que sequestrou pessoas de todas as idades e de diversas origens, israelenses e turistas! E o mundo se calou!

Coutinho lembra que nestes 20 dias houve festejos por todos os países ocidentais. As universidades mostravam seu júbilo e apoiavam a ousadia e precisão do Hamas. Lembra um pouco o que aconteceu após o 11 de setembro, quando caíram as Torres Gêmeas em Nova Iorque. O apoio a Bin Laden nas ruas da América e da Europa era menores, não se escutava slogans sugerindo varrer a América do mapa. O antissemitismo aflorou com muita força e os ataques a civis nas ruas, em ônibus e em todo lugar nem foram considerados. Quantos jornais deram manchetes ao número de foguetes disparados e ao número de ataques nas ruas entre 7 e 20 de outubro. Certamente precisamos resgatar este período. Certamente precisamos mostrar que o braço da ONU que trata dos “refugiados palestinos” participou dos ataques a Israel e que suas escolas ensino em textos que embutem no subconsciente de crianças o antissemitismo e o desejo de acabar com o Estado de Israel. 



Tudo isso, raramente mencionado pela grande imprensa - e hoje sabemos que esta mesma organização está sendo apresentada como candidata ao Prêmio Nobel da Paz, que é avaliado na Noruega, por um sistema diferente dos Prêmios Nobel avaliados pela Royal ׳Swedish Academy of Science (Física, Química e Economia) e pela Royal ׳Swedish Academy of Medicine (Fisiologia e Medicina). No caso do Prêmio Nobel da Paz, que será anunciado na próxima sexta-feira, é formado um comitê de cinco noruegueses. Este ano inclui o Ministro da Educação Kristin Clement. Entre os indicados encontramos várias organizações palestinas, inclusive o BDS, cujo nome é: Boicote, Desivestimentos e Sanções contra Israel. Esta organização que tem representação ao redor do globo terrestre foi fundada em 2005. 



PRÊMIO NOBEL DE FISIOLOGIA OU MEDICINA 


Este foi um prêmio instituído pelo próprio Alfred Nobel em 1895 porque desde o século XIX, ele considerava que o avanço da Medicina só poderia ser feito a partir de descobertas disruptivas no campo experimental e…  estudando A VIDA - o saudável. Atualmente estamos voltando para este conceito original. Nesta semana foi anunciada a premiação de dois cientistas americanos, Victor Ambros e Gary Ruvkun, pela descoberta e estudos da função dos microRNAs. Abrindo a caixa preta - é todo um sistema de moléculas capazes de regular, modular e orientar funções de alta complexidade como endócrinas, reprodutivas e de defesa dos organismos e tecidos. Uma aventura que liga o início da vida aos dias de hoje. No meio de toda a rejeição a Israel e todo o antissemitismo vale lembrar que Gary Ruvkun é um judeu californiano (1952) que gira o mundo e recebeu inúmeros prêmios. Começou a vida olhando a natureza - e chegando em Harvard viu uma  revolução científica acontecendo. E é nesta hora, no meio de Iamim Noraim, logo após 7 de outubro, com um mundo antissemita a ponto de rejeitar inovações israelenses, ou estas terem que ser veiculadas com outra nacionalidade, que entendemos onde o POVO JUDEU ANCORA O FUTURO - Nosso futuro é ancorado NA VIDA, nosso futuro é ancorado NO SABER, nosso futuro é ancorado na RESPONSABILIDADE SOCIAL. 


NOSSO FUTURO é ANCORADO na CERTEZA do Le DOR va DOR - de geração em geração.


GMAR HATIMÁ TOVA


Regina





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