Por Itanira Heineberg
Ramat Negev ao sul de Israel, uma cidade de tendas |
Você sabia que após o massacre hediondo a Israel pelo grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro de 2023, mais da metade da população israelense teve de ser deslocada de suas casas para se proteger de mísseis, drones e outros explosivos lançados raivosamente sobre o país, por radicais extremistas do Hamas a partir da barreira da faixa de Gaza e do Hezbollah desde 8 de outubro a partir do sul do Líbano contra o norte de Israel?
“Em vista do terrível e desumano ataque, os moradores da
área foram evacuados para alojamentos temporários em hotéis, casas de
familiares, moradias protegidas, apartamentos e instalações de absorção
adicionais”, disse o Gabinete do Primeiro-Ministro em um comunicado após a
fatídica data.
A onda de ataques, batizada pelos palestinos de “Operação
Dilúvio de al-Aqsa”, ou Terceira Intifada, levou o terror a dezenas de cidades
e localidades no sul e no centro de Israel - nos kibutzim ao redor da Faixa de
Gaza, Be'eri e Netiv HaAsara, na cidade israelense Sderot, até Jerusalém e Tel
Aviv.
Em retaliação defensiva contra os bombardeios e ações agressivas
dos terroristas, Israel iniciou a “Operação Espada de Ferro”, no intuito de
proteger seus cidadãos e o país.
Mais de 3500 jovens aguardavam com euforismo o Festival
Supernova Sukkot Gathering (foto acima), uma festa para cantar, dançar,
celebrar a vida e o amor, um festival a ser realizado no deserto do oeste de
Negev, perto do kibutz Re’im a 5 km da barreira entre Gaza e Israel.
Ninguém esperava a tragédia que aconteceu!
Mais de um ano se passou e centenas de milhares de
israelenses continuam fora de seus lares, trabalho, escolas, rotinas pacíficas
de suas vidas cotidianas.
Após o 7 de outubro o mundo se dividiu entre pró Israel e
pró Palestina e muitos dos reféns de Israel sequestrados pelo Hamas ainda
continuam cativos, vivendo em condições sub-humanas e sujeitos a todo tipo de
abusos.
Protesto pró-israelense em Berlim, Alemanha.
Quanto ao norte do país, Israel evacuou 43 cidades perto
da fronteira com o Líbano desde o início da guerra no início de outubro,
levando ao deslocamento de 62.299 israelenses para várias partes do país, de
acordo com dados oficiais israelenses.
Desde então, dezenas de comunidades no norte de Israel
tornaram-se cidades fantasmas.…
Vejamos uma história:
A professora de 36 anos, Yardem Gil, e sua família são procedentes do kibutz Yiftah, a menos de um quilômetro da fronteira com o Líbano, mas agora moram em um quarto de hotel perto da cidade de Tiberíades, às margens do mar da Galileia, a mais de 50 km de casa…
E enquanto Israel se concentra na guerra em Gaza, as dezenas
de milhares de comunidades deslocadas do norte que se abrigam em hotéis querem
apenas voltar para casa…
“O governo de Israel aprovou em maio 2024 uma proposta do primeiro-ministro autorizando o diretor da Autoridade Tekuma (“Reavivamento”), Brigadeiro-General (res.) Moshe Edri, a estender o alojamento temporário dos moradores evacuados de suas casas na Faixa de Gaza. A proposta estende a estadia financiada pelo estado até 15 de agosto. A decisão foi tomada em consideração às hostilidades em andamento.”
E em 17 de abril, o governo israelense revelou um plano
estratégico, não temporário, de cinco anos de 19 bilhões de shekels (~US$ 5
bilhões) para “reconstruir as comunidades no oeste do Negev”.
“Investiremos em moradia, infraestrutura, educação,
emprego, saúde e muito mais”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
“Os terroristas do Hamas tentaram nos desenraizar. Nós os
desenraizaremos e aprofundaremos nossas raízes. Construiremos a Terra de Israel
e protegeremos nosso estado”, acrescentou.
“O plano se estende pelos próximos cinco anos; já nos
próximos anos, começaremos a ver a reconstrução, a reabilitação, o crescimento
e a prosperidade que pretendemos.”
Diretor da Autoridade Tekuma Brig.-General. (Res.) Moshe
Edri acrescenta:
"Hoje é o dia histórico em que iniciamos o plano
estratégico de cinco anos que trará reabilitação, reconstrução, crescimento,
prosperidade e esperança para a região e seus moradores.
Agradeço ao Primeiro-Ministro; aos chefes de conselho da
região; às comunidades e moradores da cidade de Sderot, às comunidades e aos
kibutzim; e aos vários ministérios do governo pelo trabalho conjunto; e pela
confiança que nos foi dada como autoridade para formular um plano que trará
boas notícias à região, aos conselhos, às comunidades, às famílias e aos
cidadãos de todo o Estado de Israel”.
Deserto do Negev |
FONTES:
https://www.pewresearch.org/religion/2024/08/19/jewish-migrants-around-the-world/
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c93p4djjlypo
https://www.jpost.com/israel-news/article-769664
https://www.jns.org/tent-city-for-displaced-israelis-being-built-in-ramat-gan/
https://www.jns.org/israel-oks-hotel-stay-extension-of-evacuated-southern-residents/
https://www.israelnationalnews.com/news/378903
https://www.gov.il/en/pages/spoke-shared170424
https://govextra.gov.il/tkuma/tkuma-eng/home/#scroll-to-top
https://www.folhape.com.br/noticias/norte-israel-deslocados-casas/344308/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Impasse_em_Be%27eri_e_Ofakim
um dos melhores voce sabias Ita!
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