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13th Organization Of Islamic Cooperation Summit In Turkey
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"Nenhuma coletividade humana cultiva o ódio tão intensamente quanto os muçulmanos. Eu poderia dizer que é um dos traços principais da sua cultura. A violência política e/ou religiosa é um aspecto marcante em qualquer país onde há presença significativa de muçulmanos. Onde são maioria, mesmo que num subúrbio de Londres ou Paris, não há liberdade religiosa. Odeiam outros muçulmanos - xiitas e sunitas matam-se há 14 séculos disputando a primazia da herança teológica de Maomé. Odeiam o Ocidente e tudo que ele representa em termos de liberdade, civilização, ciência e arte. Imigrantes recebidos de braços e portas abertas, têm sido pródigos em atentados e motins nas cidades europeias num fenômeno que os ocidentais não conseguem e não conseguirão entender enquanto não se derem conta que muçulmanos não se regem pelas formas que consideramos civilizadas e humanistas de convivência e tolerância. Entre muçulmanos proliferam grupos terroristas e indivíduos solitários que praticam terror por conta própria. Estados muçulmanos financiam o terror há décadas e são os únicos que fazem isso desde o fim da URSS. Pretextos não lhes faltam para explodir, atropelar, esfaquear, metralhar, sequestrar. Aliás, nem de motivo real precisam. A criatividade que lhes faltou nos últimos séculos nas artes e na ciência lhes sobra quando se trata de atacar qualquer alvo que lhes interesse.
Mas nenhum ódio é cultivado por eles com tanto afinco quanto o ódio a Israel, que incutem em suas crianças desde o jardim de infância. Só esse ódio tão feroz é capaz de mobilizá-los para uma conferência de cúpula como a que ocorreu esta semana em Istambul, a convite do ditador turco, depois que os EUA reconheceram Jerusalém como capital de Israel. A Europa acovardada, com sua tendência suicida, contribuiu ao deixar os EUA isolados, o que deu força à corja de ditadores para encontrar um discurso unificado tão hiperbólico quanto desprovido de senso e autocrítica. Pareciam tão inebriados pelo próprio ódio que perderam completamente qualquer resquício de vergonha que poderiam ter. Não há um único país democrático em todo o mundo islâmico. Será só coincidência? Mas eles, e especialmente o neo-sultão turco, não se envergonharam em vomitar as mentiras mais cabeludas contra Israel, que seriam verdades absolutas se aplicadas às suas ditaduras e monarquias absolutistas de caráter feudal.
Para espanto de qualquer pessoa com o mínimo de informação, eles afirmaram que a decisão americana seria uma "sabotagem deliberada de todos os esforços visando chegar à paz, uma ação que alimenta o terrorismo e ameaça a paz e a segurança no mundo". Hã???? então admitem que há terrorismo islâmico (o que a Europa apavorada se recusa a dizer com clareza)??? E quem financia e apoia esses terroristas, não são exatamente os mesmos países que estavam na tal conferência, como Irã, Qatar e Turquia? e onde nascem esses terroristas, senão na Arábia Saudita, Líbano, Afeganistão, Paquistão, entre outros antros de proliferação de terror? quem financia as madrassas onde o radicalismo religioso e assassino é incutido nos jovens? e o Hamas, lançando foguetes, por acaso está fazendo "esforços visando chegar à paz" com Israel?
O texto da declaração amalucada dos ditadores afirma que a decisão americana é ilegal e que está encerrada a participação americana como mediadores do conflito árabe-israelense. Como assim, o Congresso americano se submete aos sultões, ditadores, xeques e chefes tribais mais atrasados do planeta? e quem eles pretendem colocar no lugar dos EUA? a ONU, que eles controlam e está totalmente desmoralizada? a última vez que governos árabes falaram em nome dos palestinos foi em 1948. O resto é história. O futuro dirá que sucesso terão.
Dizem ainda que Israel pratica limpeza étnica e apartheid. Nada pode ser mais absurdo, mas essa mentira nem é nova. Só gente muito ignorante ou antissemita militante lhes daria crédito, principalmente se lembrarmos como a Turquia trata os curdos (o mesmo vale para a Síria, Iraque e Irã, onde tb há numerosos curdos).
Seguindo na linha das declarações tresloucadas, o déspota turco afirmou que Israel é um país de ocupação e terror, que tortura pessoas desarmadas e como "prova" exibiu na conferência a foto de UM adolescente palestino com olhos fechados, cercado por militares israelenses. A fabricação de fotos propagandísticas forjadas por palestinos já é uma tática manjada, mas eventualmente a foto é verdadeira. Mas é de uma hipocrisia e falta de senso de ridículo ímpar qualquer líder islâmico criticar torturas, algo mais que corriqueiro em países onde direitos humanos, justiça e liberdade são anátemas. Aliás, as prisões turcas, onde o déspota encarcerou mais de 100 mil supostos adversários políticos sem julgamento ou acusação formal, são sucursais do inferno muito bem descritas no filme Expresso da Meia Noite. Um país que tem o histórico genocida da Turquia (e não me refiro apenas aos armênios), apoiou o clandestinamente o Estado Islâmico, apoia o Hamas, e ocupa parte de Chipre há décadas (algo que poucos sabem ou recordam), vem falar em "terror", "ocupação", "tortura"???? Erdogan, cinismo é seu nome.
A fúria do ditador turco lhe embota totalmente as ideias. Ele afirma que "basta dar alguns passos por Jerusalém para perceber que ela é uma cidade ocupada"... a realidade é exatamente o oposto. No período em que esteve sob controle muçulmano, os monumentos religiosos e históricos da Cidade Velha foram depredados e a prática religiosa de não muçulmanos foi drasticamente restringida (como é padrão em todo o mundo islâmico). As sinagogas demolidas ou incendiadas foram 58, e os judeus foram proibidos de rezar no Muro das Lamentações, convertido num depósito de lixo. O mais antigo cemitério judaico do mundo (com 3.000 anos) teve as lápides arrancadas para que servissem de material de construção. Os cristãos também sofreram restrições de acesso aos seus locais sagrados. Hoje Jerusalém está verdadeiramente liberta, onde até os mais fanáticos muçulmanos podem livremente destilar seu ódio contra o país onde gozam de mais liberdade em todo o mundo.
Erdogan acusa Israel de "atirar crianças em prisões".... deve ter esquecido que as "crianças" a que ele se refere são usadas pelas lideranças muçulmanas para se explodir. Já houve casos até de crianças com deficiência mental que foram detidas carregadas de explosivos e que tinham sido convencidas (sabe-se lá como) a levar bombas amarradas ao próprio corpo. Será que ele não sabe que as crianças palestinas e nos países árabes, em geral, são doutrinadas desde a mais tenra infância a odiar Israel e ouvir as mais escabrosas mentiras sobre o "inimigo sionista" que elas precisam destruir? Ele parece não saber também das centenas de crianças feridas na guerra da Síria que Israel ajuda a salvar nos seus hospitais, mesmo sem ter nada a ver com um conflito tão selvagem, onde muçulmanos matam uns aos outros numa insaciável sede de sangue.
Na mesma conferência, aquele que o papa chamou "homem da paz", Mahmoud Abbas, além de pedir sanções econômicas contra os EUA (pasme-se!) disse que a decisão de Trump "estimulará grupos extremistas a transformar um conflito político em religioso". E prosseguiu o "homem de paz": "que assim seja, o mundo sofrerá as consequências e deve assumir a responsabilidade". Assim é o pacifista Abbas: um apelo à paz, à moderação, uma condenação ao extremismo e ao terrorismo? De forma alguma. Cai a máscara do sucessor de Arafat, que ameaça o mundo, dá aval ao terrorismo e já tem pronto o discurso de legitimação dos seus crimes. E esse é o palestino moderado....
Alguém desavisado poderia pensar que todo esse palavrório tão mentiroso quanto agressivo é em solidariedade aos palestinos, aos "irmãos de fé", que se encontrariam oprimidos. Nada mais distante da verdade. Não existe solidariedade ou humanitarismo no mundo islâmico. NENHUM PAÍS muçulmano se dispôs a aceitar refugiados da guerra da Síria como imigrantes. Muito poucos os receberam em campos de refugiados. Há uma minoria muçulmana em Myanmar sendo vítima de tudo de que o manda-chuva turco acusa Israel (limpeza étnica, torturas, expropriações, apartheid), mas NENHUM país islâmico protestou. Quem falou em defesa deles foi o papa, o "idólatra" desprezado pelos muçulmanos. Vejam o vídeo abaixo e observem o silêncio ensurdecedor dos países islâmicos e depois podem se perguntar porque tanto barulho em favor dos palestinos que teriam o seu país e levariam vidas perfeitamente normais se seus dirigentes não trabalhassem há 70 anos para destruir Israel.
Solidariedade com os palestinos? não é com os árabes ou muçulmanos. A ONU tem duas agências para cuidar de refugiados: uma cuida de refugiados de todas as guerras do mundo, exceto uma. Essa exceção é o conflito árabe-israelense, que tem uma agência só para cuidar dos refugiados palestinos, a UNRWA. Quem tiver a curiosidade pode procurar o orçamento dessa agência (que é muito maior que o da outra agência) e descobrirá que ela é praticamente toda financiada pelos EUA e Europa Ocidental. Em todo o mundo islâmico, só o Qatar dá uma contribuição, e pequena. Os países que vociferaram tanto em favor dos palestinos na Turquia lhes oferecem armas, bombas, apoio diplomático e logístico para o terrorismo. Mas doações para educação, saúde e alimentação, os palestinos só recebem dos países governados pelos "infieis" do Ocidente. Permitir a absorção dos palestinos nos países onde ainda há campos de refugiados? Nem pensar.
Alguns se perguntarão se, talvez, o que moveu tantos líderes muçulmanos (mais de 50 - o único país ausente foi o Iêmen, cujo presidente foi assassinado há poucos dias) para a conferência em Istambul não seria o fervor religioso pelo elevado significado que Jerusalém teria para eles? A resposta é não. Durante 19 anos (entre 1948 e 1967) Jerusalém esteve sob controle jordaniano e, com exceção do rei da Jordânia que esteve lá por algumas horas, NENHUM chefe de Estado muçulmano jamais pisou lá.
Por esses fatos, é possível perceber que o que move as lideranças islâmicas não é a defesa dos palestinos ou o fervor religioso por Jerusalém, mas o ódio a Israel, o antissemitismo virulento cultivado há séculos e sintetizado na amizade entre o mufti de Jerusalém (tio de Arafat) e Hitler.
Essa conferência na Turquia teve um ar de deja vu. Há cinquenta anos houve uma conferência semelhante, em Kartoum, logo após a Guerra dos Seis Dias. Lá foi aprovada uma declaração que ficou conhecida como "os Três Nãos": NÃO ao reconhecimento de Israel; NÃO À Paz com Israel e NÃO a negociações com Israel. A grande diferença daquela época é que no governo do Egito havia um protótipo de genocida (Nasser) e a Arábia saudita não se sentia ameaçada pelo Irã. A Turquia e o Irã, que não são países árabes e não participaram da reunião, eram países em busca da modernidade, ao passo que hoje, enquanto ameaçam Israel, encaminham-se para as trevas. De todo modo, a tal conferência não impediu que doze anos depois Israel e Egito firmassem um tratado de paz e quinze anos mais tarde fosse a vez da Jordânia. O Egito foi expulso da Liga Árabe (anos depois retornou) e Sadat pagou com a vida a ousadia de rejeitar o ódio, mas a paz perdura até hoje.
Quem acompanha a história recente do Oriente Médio sabe que os líderes muçulmanos tem o costume de lançar discursos virulentos para insuflar as suas multidões, mas têm tantos problemas reais que não podem se dar ao luxo de tratar dos problemas imaginários. Além disso, entre eles há um grande conjunto de países miseráveis, totalmente alheios ao que se passa no Oriente Médio e cuja contribuição a essa aliança que o tirano turco pretende liderar se resume a votos contra Israel na ONU, coisa que já fazem há décadas, mesmo sem qualquer ter motivo real para isso. Dias se passaram e das profecias apocalípticas nada de prático se concretizou: ninguém rompeu relações ou retirou embaixadores dos EUA; as manifestações nas ruas foram muito tímidas se pensarmos no que a imprensa vaticinou que aconteceria. Aos poucos a vida seguirá, com Israel tendo os inimigos que sempre teve e sobrevivendo a eles como sempre fez. Os países árabes mais importantes para Israel (Egito, Jordânia e Arábia Saudita) ficaram praticamente em silêncio. Os dois primeiros têm acordos de paz e não vão prejudicá-los em nome de palestinos que só lhes trouxeram problemas e a Arábia Saudita, depois que Obama deu o aval e os meios para a bomba nuclear iraniana, sabe que, em poucos anos, pode ter que contar com Israel para defender-se do Irã."
Isaac Averbuch